JANAINA SILVA SOUZA
JÉSSICA MAYUMI HAYASHIDA
JÉSSICA FERREIRA GIANCATERINO
TATIANE GRAZIELE SOUZA
RABYBE MELO NÓBREGA
VIVIANE APARECIDA PIRES
 Capital
de terceiros, como o nome já diz, é o
capital de outros. No balanço o capital de
terceiros é a soma do passivo circulante e do
passivo exigível em longo prazo. O capital de
terceiros inclui qualquer tipo de fundos em
longo prazo obtidos via empréstimo.
 Segundo
Sanvicente, 1979, o capital de
terceiros compreende, como dissemos, todas
as exigibilidades da empresa; em particular,
estamos referindo-nos a empréstimos,
debêntures e ações preferenciais (de
participações limitadas nos lucros e ativos da
empresa).
 Usualmente,
uma empresa não é financiada
somente por capital próprio, mas também
através de endividamento, ou seja, capital
de
terceiros.
Esse
capital
não
necessariamente possui o mesmo risco do
capital próprio e, por conseguinte, sua
remuneração deve ser também estimada.
ATIVO
PASSIVO
BENS
PASSIVO EXIGÍVEL
MÁQUINAS
FORNECEDORES
VEÍCULOS
SALÁRIOS A PAGAR
ESTOQUE
EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
CAIXA
IMPOSTOS A PAGAR
DIREITOS
TÍTULOS A RECEBER
DEPÓSITOS BANCÁRIOS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
 Segundo
Marion, 2008, p. 58 “O passivo
exigível é conhecido no mercado financeiro
como dividas com terceiros, ou recursos
(dinheiro) de terceiros, ou capital de
terceiros.
A
palavra terceiros abrange o conjunto de
pessoas físicas e jurídicas com quem a
empresa tem dívidas: fornecedores (de
mercadorias), funcionários (salário), governo
(impostos), bancos (empréstimos bancários),
encargos sociais (FGTS, previdência social),
encargos financeiros (financiamentos) etc.
 Em
todos estes casos a empresa recebe certo
montante (principalmente no caso de
empréstimos, e valor subscrito nos demais)
para aplicar como for mais conveniente, e
em contrapartida uma série de pagamentos
correspondente a juros e outras despesas, e
devolve o principal (ou o valor de resgate, no
caso das debêntures) corrigido em função de
índices utilizados para refletir a perda de
poder aquisitivo da moeda (correção da
monetária).
 Portanto
o custo de capital de terceiros é a
“a taxa efetiva de juros”: o retorno que deve
ser obtido em aplicações financiadas com
recursos desse tipo, para que os lucros
disponíveis aos acionistas ordinários não
sejam alterados. O que foi obtido em excesso
pertencerá integralmente a esse acionista.
Tabela 2: Custo de Capital de Terceiros. (em %)
 Componentes
 Valor
 Risco país
 8,32
 Taxa livre de risco
 5,35
 Risco de crédito
 3,25
 Custo de capital de terceiros nominal
 16,92
 Inflação americana
 2,55
 Custo de capital de terceiros real
 14,01
 Elaboração: Bragança, Rocha e Camacho (2006).
O
custo do capital de terceiros é
consideravelmente menor do que o custo de
quaisquer outras formas de financiamento
em longo prazo.
A
modicidade do capital de terceiros deve
ser atribuído basicamente ao fato de que
como os credores, os possuidores de tal
obrigação são os menos arriscados dos
fornecedores de capital ao longo prazo.
 1º
eles têm direito prioritário sobre os lucros
ou ativos existentes para pagamento; 2º eles
têm direito legal bem mais forte que dos
acionistas preferenciais sobre a empresa; 3º
o tratamento de pagamento de juros como
despesas dedutivas para fins de imposto de
renda reduz o custo substancialmente.
O
capital de terceiros é bom para empresa
quando tem por objetivo aumentar a receita,
a produção ou serviços prestados pela
empresa.
 Jamais deve ser utilizado para aumentar o
patrimônio pessoal do administrador ou
proprietário da empresa.
 Entretanto, deve ser adquirido com bom
senso e com planejamento de curto e longo
prazo.
 Lawrence,
J. G. (1984). Princípios da
Administração Financeira. Harper do Row do
Brasil Ltda.
 Marion, J. C. (2008). Contabilidade Básica.
São Paulo: Atlas.
 Sanvicente, A. Z. (1979). Administração
financeira. São Paulo: Atlas.
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Capital de terceiros / custo de capital de terceiros