A PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS COMO PARÂMETRO DE QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Andreia do Carmo [email protected] Joice Jacques da Costa Pereira [email protected] Marlise Oestreich [email protected] Política e Gestão da Educação Básica Falar em participação das famílias pressupõe a Gestão Democrática, propagada nas legislações, como a Constituição Federal de 1988. No seu artigo 206, inciso VI, esta indica a Gestão Democrática como sendo um dos princípios do ensino publico, “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;”. Citamos também a Lei de Diretrizes e Bases da Educação da Educação Nacional (LDB), Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: [...] VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; [...] Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do Ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. 2 Neste aspecto, vimos buscando ações que aproximem as famílias, estabelecendo o compartilhamento na educação das crianças de 0 a 5 anos 1. Passando então a ser um objetivo perseguido exaustivamente nesta instituição de Educação Infantil. Tendo isto presente, buscamos um percurso visando à aproximação com as famílias e educadoras, no anseio de como tornar estas famílias protagonistas no processo educacional, e quais as possibilidades de participação. Um dos autores que vem nos auxiliando, é Paro (2000,16), que chama a atenção ao conceito de participação, pois, “[...] aceitando-se que a gestão democrática deve implicar necessariamente a participação da comunidade, parece faltar ainda uma maior precisão do conceito dessa participação”. De fato, pensar o conceito de participação tornou-se a tônica deste trabalho. Considerando então este desafio, pensamos nos procedimentos didáticos, e ao longo de três anos vimos aperfeiçoando a aplicação de questionários e a tabulação dos dados e suas análises. Estas provocações são frutos igualmente do assessoramento por parte da Diretoria de Educação Infantil (DEI) da Secretaria Municipal de Educação (SME). Neste assessoramento, através de grupo de estudos, tivemos contato com os Indicadores de Qualidade, discussões acerca da gestão democrática, o educar e cuidar, a função social da Educação, dentre outros. Ao longo deste processo também fomos estabelecendo contato e troca de experiências com outras unidades educativas da Rede Municipal de Ensino (RME) da Educação Infantil. Desse modo, podemos afirmar que a participação das famílias na instituição implica numa mudança de postura. Segundo Paro é preciso buscar um dialogo, uma convivência afinada na educação das crianças que lá estão, enfim, [...] a questão da participação da população na escola, pois dificilmente será conseguida alguma mudança se não se partir de uma postura positiva da instituição com relação aos usuários, em especial pais e responsáveis pelos estudantes, oferecendo ocasiões de diálogo, de convivência verdadeiramente humana, numa palavra, de participação na vida da escola. (PARO, 2007, p.16) Retomando o instrumento ao qual denominamos de questionário, este nos serviu como uma das primeiras estratégias de aproximação, de diálogo com as famílias. Os resultados deste trabalho, ao longo do tempo vêm subsidiando nossas ações para o 1 LBD - Art. 29. 3 planejamento. Já de antemão podemos destacar a nossa inquietude em relação ao conceito de participação destas famílias. Algumas questões foram nos acompanhando, tais como: o que seria esta participação? Quais são os limites e possibilidades? Qual a responsabilidade das profissionais2 da educação e das famílias? Como “afinar” este diálogo? Palavra-chaves: família – participação – qualidade. O NEI DRA ZILDA ARNS NEUMANN Situada no bairro Carianos, a Rua Arco Íris, s/n, o Núcleo de Educação Infantil (NEI) Dra Zilda Arns Neumann é uma das três Unidades de Educação Infantil do bairro. A maioria das crianças que frequentam o NEI é moradora do bairro. Porém fazem parte do bairro empresas como, o Correio, o Aeroporto e a Base Aérea, e considerando este aspecto, acabamos atendendo também demandas de outros bairros, cujas famílias trabalham nestas empresas. Na sua maioria, são famílias de classe média, onde muitos são funcionários das empresas citadas, totalizando uma média de 160 famílias. Esta Unidade Educativa (UE) foi construída com uma parceria entre Ministério da Educação – MEC - e Prefeitura Municipal de Florianópolis - PMF. Sendo este, o projeto estrutural do Pró Infância, e o primeiro prédio nestes moldes construído em Florianópolis. Possuímos um quadro funcional em média de 50 funcionários, entre diretora, supervisora, professoras regentes e readaptadas, professora de Educação Física, professoras auxiliares e readaptadas, auxiliares de sala e auxiliares readaptadas, cozinheiras, serviços gerais e vigilante. Atualmente atendemos 150 crianças, em período integral, distribuídas em 8 grupos. UM POUCO DO NOSSO PERCURSO No ano de 2012 estabelecemos como meta a Avaliação Institucional e a pesquisa com as famílias. Neste sentido distribuímos um questionário e depois, diante dos 2 Utilizamos as profissionais, por se tratar de um universo feminino. 4 resultados, procedemos algumas análises. Este questionário envolveu perguntas elaboradas de acordo com situações vivenciadas pela nossa UE, divididas em seis eixos: A criança em foco; Acolhimento às famílias; Prática Pedagógica (planejamento, eventos, e outros); Espaço Físico; Alimentação; Avaliação dos segmentos. Neste momento, as questões foram permeadas por perguntas iniciais, tais como: se a família se sentia bem atendida pela direção, supervisão, secretaria e pelas professoras e auxiliares de sala do grupo da sua criança. Ou ainda, se a família conhecia a proposta pedagógica do grupo onde a criança estava inserida. Nesta fase distribuímos 160 questionários, onde tivemos o retorno de 80 questionários, representando assim, 50% das respostas. Após a análise das respostas, ficou evidenciado o conhecimento por parte das famílias em questões que diziam respeito a estrutura física, os momentos de alimentação e higiene. Esta constatação nos fez perceber então a necessidade de dar mais visibilidade as propostas estabelecidas neste espaço, visto ser um espaço educativopedagógico. Portanto a necessidade de legitimar nossa prática através da documentação pedagógica, compartilhada com as famílias, norteou nossa caminhada. Desse modo foi fundamental darmos a devida visibilidade as nossas propostas pedagógicas. Afinal a documentação torna visíveis as pessoas, a UE, a equipe, seus participantes e autores, assim como a qualidade de seus processos. Torna visível o caminho de cada educadora, das crianças e das famílias em sua passagem por esta instituição. Ainda neste momento, desdobrando-se nos anos seguintes, planejamos alguns grupos de estudos tendo como partícipes as educadoras e as famílias. Estes grupos de estudos foram organizados com temas de interesse comum, tais como: como lidar com as mordidas, a Educação dos filhos no Mundo Moderno, Primeiros Socorros, a implicação do mundo capitalista na Educação das crianças, dentre outros. De modo geral, ainda em 2012 e adentrando 2013 nos ocupamos de questões como: qual o papel da documentação pedagógica? Qual o papel da Educação Infantil para as famílias? Dando continuidade e fruto destas reflexões, estabelecemos outras ações, como a organização de painéis para socialização das experiências e o envio de informativos às famílias de cada grupo. Em linhas gerais, buscamos investir ainda mais na visibilidade da nossa proposta pedagógica. Com o passar do tempo, diante de algumas novas observações, outros questionamentos em relação a documentação pedagógica surgiram, como por exemplo: que creche queremos? É uma creche em movimento, em processo ativo, contínuo, 5 significativo? Nossa proposta de trabalho estaria focada num produto pronto, acabado e engessado? Tendo isto presente, em 2013, no segundo semestre, entramos em contato com o livro Participação e Qualidade em Educação da Infância – Percursos de compartilhamento reflexivo em contextos educativos – organizado por Anna Bondioli e Donatella Savio, uma publicação da editora da Universidade Federal do Paraná – UFPR. A leitura deste livro nos inspirou na persistência dos nossos objetivos acerca da participação das famílias. Nesse processo, nos ocupamos na análise do entorno para elaboração de um plano de ação, onde o percurso tivesse como protagonistas as famílias e as profissionais da Educação. No ano de 2014 continuamos a investir no Informativo Mensal, no intuito de socializar e compartilhar as experiências vivenciadas pelas professoras e crianças. Este informativo é organizado mensalmente pelas professoras3 do grupo, com a orientação da supervisora. Cada grupo tem o desafio de compartilhar momentos vivenciados, onde ao findar do mês, cada família recebe três informativos, sendo um das professoras regentes4, um da professora auxiliar e outro da professora de Educação Física. Dando continuidade, acabamos por lidar com alguns outros questionamentos por parte das profissionais, como por exemplo: por que algumas famílias não valorizam os Informativos Mensais? O que é participação? Que participação estabelecemos com estas famílias? Afinal, do que realmente se trata esta participação das famílias? No segundo semestre de 2014, após uma demanda extensa de organização de vários materiais pela Direção e Supervisão, apresentamos em reunião pedagógica o livro inspirador: Participação e Qualidade em Educação da Infância - Anna Bondioli e Donatella Savio, e discutimos o que é participação? De acordo com as autoras, utilizamos um pouco desta discussão para o nosso coletivo de trabalho, Em um ensaio dedicado a esse tema (McWillian; McMillen B. J.; SLOPER, McMillen, J.S., 1997) são apresentados quatro modos de conceber o papel das famílias nas instituições educativas. As famílias como vitimas. Uma primeira concepção vê as famílias substancialmente como “vítimas”, vítimas da pobreza e da ignorância, incapazes de crias adequadamente os próprios filhos sem a assistência de especialistas que os ajudem a reconhecer as necessidades 3 Estamos usando a palavra professora no feminino, pois em nossa Unidade Educativa, todas as profissionais são mulheres. 4 Compreendemos o termo “professoras regentes” para as profissionais que atuam em sala de aula com um grupo de crianças específico, e “professoras auxiliares”, para as profissionais que substituem as professoras regentes, prioritariamente, durante a Hora Atividade. 6 educativas dos pais derivam praticas paternalistas em relação as famílias, por parte dos profissionais – educadores e professores – que se propõem como os únicos “especialistas” em âmbito educativo e côo educadores dos próprios pais. Com base em tal concepção, a participação dos pais na instituição é de tipo subalterno e as iniciativas em relação as famílias são do tipo “de cima para baixo”. As famílias como mal necessário. Quando a instituição é pensada segundo um modelo tipicamente escolástico, com objetivos de instrução definidos, com um modelo pedagógico forte, às famílias é atribuído o papel de cuidar da criança, às instituições, o de educá-la. Essa concepção é frequentemente própria da realidade cujo modelo pedagógico é centrado “na criança”. As famílias são destinatárias de informações acerca do que a criança faz na escola, mas não são consideradas como parceiras na elaboração do currículo e do projeto pedagógico. As famílias como consumidores. Também a concepção que vê as famílias principalmente como usuários (consumers) da instituição não atribui aos pais um papel ativo na educação da criança, mesmo invertendo totalmente as prioridades atribuídas ao currículo no caso da concepção precedente. As necessidades das famílias estão em primeiro lugar, necessidades não somente e não sempre de caráter educativo. A sua satisfação é o critério ultimo sobre o qual basear a qualidade da instituição. Tal concepção nem sempre assegura uma boa qualidade, principalmente nos casos em que as famílias tem poucas informações acerca das alternativas possíveis, e quando a demanda de serviços supera em muito a oferta. As famílias como parceiras. Esta concepção considera os pais como efetivos coatores na educação infantil. A relação entre educadores e famílias é de tipo não hierárquico; as decisões são tomadas de maneira compartilhada. Os educadores são considerados especialistas nos processos de aprendizagem e os pais considerados capazes de apoiar o desenvolvimento dos filhos. (2013. p. 31 – 32. Grifos nossos). Considerando o exposto acima, onde o enunciado nos proporciona quatro modos – vítimas, consumidores, mal necessário, parceiras - que a UE pode conceber o papel das famílias, fomos dando o “ponta pé” inicial de discussões mais embasadas teoricamente acerca da participação. Prosseguimos nesta discussão, mostrando ainda as educadoras, os questionários dos educadores5 e das famílias sobre “Participação”, divulgado pelas autoras, que abarcam uma gama de questões, como por exemplo: Os pais foram informados das oportunidades sobre de participação mediante estes canais de comunicação: os representantes dos pais no conselho de gestão, outros pais, as educadoras. (BONDIOLI, DONATELLA, 2013. p. 227) 5 Estamos utilizando “os educadores” respeitando a nomenclatura utilizada no livro. 7 A tabela se organiza através das seguintes opções para serem assinaladas: sempre, algumas vezes, nunca. Já no questionário destinado as famílias, as questões se organizam desta maneira: Os canais de comunicação através dos quais você recebeu informações relativas as oportunidades de participação foram: os representantes dos pais no conselho de gestão, outros pais, as educadoras. (BONDIOLI, DONATELLA, 2013. p. 233) Aqui novamente as opções de resposta se repetem, ou seja, a família pode assinalar em: sempre, algumas vezes, nunca. Cabe destacar a possibilidade de diálogo e percepções entre estes dois segmentos: educadoras e famílias. Vejam a riqueza de possibilidades no entrecruzamento destas respostas para que a UE possa repensar estas relações estabelecidas. Ainda apresentando um pouco mais de detalhes, o questionário para as educadoras, divide-se em três áreas: 1- As comunicações e a rede de informações entre creche e pais; 2 – a participação dos pais na vida da creche; 3- a vida na creche: o ambiente e as relações. (p. 227 – 232). Concomitantemente o questionário para os pais se apresenta igualmente em três áreas, a saber: 1 – as comunicações e a rede de informações entre pais e creche; 2 – a participação dos pais na vida da creche; 3 - a vida na creche: o ambiente e as relações. (p. 233 – 238). Ambos os questionários – educadores e famílias – dividem-se ainda em subáreas. Dando continuidade, discutimos a importância do envolvimento de todos neste trabalho. O debate entre as educadoras, os diversos pontos de vista sobre participação, sobre o quanto e como ela deve ser considerada no âmbito das relações educativas, geraram a necessidade de muitos estudos e em maior profundidade. E assim outras novas questões foram nos norteando, afinal o que significa participação do ponto de vista das famílias e das profissionais? De que modo as famílias e as profissionais deveriam e poderiam compartilhar a educação das crianças? Partimos para uma nova empreitada, a distribuição dos questionários para as famílias e para as educadoras. Neste contexto foi distribuído um total de 190 questionários. No segmento das educadoras tivemos o retorno de 24, num universo de 30 questionários distribuídos, representando 80% de retorno. Já no segmento das 8 famílias houve o retorno de 125 questionários, num universo de 160, o que reflete 78% de retorno. Neste sentido estes percentuais são extremamente significativos para nossa análise, despontando para um equilíbrio entre os segmentos das profissionais e famílias, e também o destaque para o amadurecimento das profissionais, no que se refere à importância da participação das famílias nestas questões. Ao final agora já do ano letivo de 2014 nos ocupamos com a coleta de dados, e sua organização em dados, tabelas, e gráficos, cujas análises serão realizadas em 2015. Porém, num rápido “passar de olhos” nos questionários, o que já se evidenciou foi o distanciamento entre o que as educadoras entendem por participação e o que as famílias entendem por participação. Dentre estas implicações certamente surgirão alguns questionamentos, como por exemplo, porque em algumas propostas que a UE proporciona como as festividades, há a adesão de um grande percentual por parte das famílias, enquanto em outras atividades, como reuniões, estudos, a adesão fica extremamente reduzida? Quais seriam então as estratégias necessárias para nós profissionais provocarmos nas famílias a necessidade de se sentirem partícipes nestes espaços de discussão? Estes resultados e análises mais aprofundadas encontram-se ainda em fase de organização e servirão para o inicio do ano letivo de 2015. Já temos planejado o retorno destes resultados, tanto para as profissionais quanto para as famílias, buscando então um aprofundamento nestas configurações entre famílias e profissionais no que tange a participação. Em linhas gerais já estreitamos relações com a Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC6-, que em 2014 desenvolveram uma pesquisa de nível nacional, acerca da qualidade na Educação Infantil nesta UE. Cogitamos ainda um contato com a UFPR7, visto a importância destas discussões acerca da qualidade e da participação das famílias. Elencamos igualmente uma formação com as profissionais e famílias sobre “Participação”, assim como a organização dos dados, análise, reflexões e planejamento de ações. AS NOSSAS CONSIDERAÇÕES Ao longo destes três anos, este percurso no NEI Dra Zilda Arns Neumann, permitiu aos poucos, o encontro de diferentes protagonistas, durante as chegadas 6 7 Professoras Geysa Spitz Alcoforado de Abreu e Julice Dias. Professora Angela Coutinho. 9 e partidas de ideias, pistas e caminhos que foram atribuindo sentido e “participação” deste compartilhamento. Estes encontros de protagonistas, potencializados pelo sentimento de “pertencimento” da história de um percurso, construído na coletividade, tem por objetivo reconhecer as profissionais, as crianças e em especial, as famílias como protagonistas, qualificando a nossa escuta, para cumprir com o preceito da qualidade de nossa prática pedagógica. A ideia de participação apresentada vai além da simples representação dos segmentos – profissionais e famílias - o que implica num compartilhamento de valores, objetivos e práticas entre todos no NEI. A participação aqui passa a ser compreendida como um processo de negociação, de reflexão e da ação, que parte da tomada de consciência da existência de pontos de vista nem sempre coincidentes, e visa ao compartilhamento, à sinergia, à elaboração de formas cada vez mais conscientes e de valor politico de cidadania, qualificando a Educação Infantil. E por fim, enquanto qualidade da Educação Infantil, este trabalho vem a dar a devida visibilidade a este segmento das famílias, geralmente excluídas do processo educacional de seus filhos. AS REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Presidência da República, Casa Civil, 1988. Acesso em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 20/08/2014. ______. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 23 de dez. 1996. ______. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil / Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2009. BONDIOLI, Anna. DONATELLA, Savio. Participação e Qualidade em Educação e Infância: percursos de compartilhamento reflexivo em contextos educativos. Editora UFPR, 2013. 10 FLORIANÓPOLIS. Projeto Político Pedagógico. NEI Dra Zilda Arns Neumann, 2014. PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. 3ª edição. São Paulo:Ática. 2000. PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. 3ª edição. São Paulo: Ática. 2000. PARO, Vitor Henrique. Qualidade do ensino: a contribuição dos pais. 3ª edição. São Paulo: Xamã, 2007.