Ano vI - Edição 35 - AGOSTO de 2013 - www.psc.org.br redução da maioridade penal Pela segurança das famílias! Acesse: www.psc.org.br COMISSÕES PSC ENTREVISTA PSC EM AÇÃO BANDEIRAS Na gestão Feliciano, Comissão de Direitos Humanos dá voz a diferentes minorias Stefano Aguiar assume vaga na Câmara e fala dos desafios do mandato como deputado federal Comissão aprova projeto de Padovani que cria a Área de Livre Comércio de Foz do Iguaçu PSC comemora aprovação do Estatuto do Nascituro Página 4 Página 5 Página 7 Página 8 E ditorial Ano vI - Edição 35 – AGOSTO de 2013 Câmara dos Deputados Anexo IV - Subsolo - Sala 28 CEP: 70.160-900 / Brasília – DF E-mail: [email protected] Fone: (61) 3215-9761 / 3215-9762 Fax: (61) 3215-9764 / 3215-9770 Mudanças Sede do PSC Nacional SCS Quadra 02 Bloco B, Nº 20 – Sala 1301 Ed. Palácio do Comércio / CEP: 70.318-900 Brasília – DF - Fone (61) 3323-2020 O povo ir às ruas lutar por um país mais justo, igualitário, com menos impostos e mais qualidade de vida é de fundamental importância para o fortalecimento da democracia no Brasil. A população sabe quais são suas verdadeiras necessidades e pode mudar os rumos da administração pública. www.psc.org.br S e n a d o r da R e p ú b l i c a SE Eduardo Amorim Estou feliz e satisfeito em saber que o Partido Social Cristão está no caminho certo ao defender propostas que estão de acordo com as demandas populares. Por meio de nossos representantes no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais, sempre defendemos uma menor carga tributária, melhor distribuição orçamentária priorizando saúde e educação, a aprovação de uma reforma política, maior participação popular nas ações governamentais e, é claro, medidas que aumentem a qualidade de vida da população, já que sempre colocamos o “ser humano em primeiro lugar”. Assessoria Técnica Chefe de Gabinete Amilcar Couto AssESSORes de Plenário Izamara Rocha e Daniel Lemos Foto: Fernando Chaves D e p u ta d o s F e d e r a i s SE André Moura - Líder da bancada AC Antônia Lúcia BA Erivelton Santana ESLauriete MA Costa Ferreira MG Stefano Aguiar PA Zequinha Marinho PB Leonardo Gadelha PR Edmar Arruda Nelson Padovani Professor Sérgio de Oliveira Takayama RJDeley Hugo Leal SP Pastor Marco Feliciano As demandas são legítimas e necessárias, porém muito me preocupam as já! medidas açodadas que o governo federal tomou para acalmar a voz das ruas. Como por exemplo, facilitar a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil com a justificativa de que os brasileiros não querem trabalhar no Sistema Único de Saúde. Seria muito mais fácil e justo valorizar os nossos profissionais aumentando salários e oferecendo melhores condições de trabalho. Ao invés disso, a presidente Dilma Roussef vetou a emenda 29, que define percentuais mínimos de investimento em saúde pela União, Estados e municípios – proposta que o PSC votou a favor. O PSC vem defendendo a aprovação de uma reforma política pelo Congresso Nacional. Mas só agora demonstraram interesse em votá-la de fato. Recentemente, foi criado um grupo de trabalho na Câmara para discutir a proposta, onde temos o deputado Leonardo Gadelha como nosso representante para defender nossas ideias. Entre elas, a PEC 159/2012, de autoria do deputado Filipe Pereira (PSC), que torna o voto facultativo no Brasil. O PSC está empenhado em apresentar uma proposta que prioriza a ética cristã na administração pública. Temos obtido excelentes resultados eleitorais. Hoje, somos o partido que mais cresce no país. Obrigado a todos que contribuem para esse crescimento. Um abraço do amigo, Everaldo Pereira Vice-presidente nacional do PSC AssESSOR de Orçamento Thiago Vesely AssESSORa de Comissões Stefania Serzanink Assessoria de Comunicação Caroline Lara (DRT 7091/DF) Jornalista responsável repórterES Aryana Aragão Claudivan Santiago Priscilla Torres repórter fotográfico Fernando Chaves DESIGNER GRÁFICO Divanir Junior 2 - Agosto de 2013 Duda Mendonça reconhece potencial do PSC para as próximas eleições Um dos maiores publicitários do país, Duda Mendonça concedeu entrevista em junho ao jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo, sobre a pré-candidatura do vice-presidente do PSC, Everaldo Pereira, à Presidência da República em 2014 e sobre o crescimento do PSC. Para ele, os cristãos e Everaldo terão influência na eleição de 2014. “Os cristãos são hoje uma força, e uma força coesa. Eles (o PSC) vêm crescendo a cada ano que passa. A bancada que eles têm hoje de deputados, de vereadores, é muito grande, ainda não chegaram na majoritária, mas eles vêm crescendo”, disse. Duda Mendonça afirmou que Everaldo tem potencial de alcançar no mínimo 5% dos votos. “Acho que ele terá uma influência na eleição. Num segundo turno vai ser extremamente procurado”. O vídeo com a entrevista foi exibido pelo Portal UOL em 15 de junho e está disponível em nosso site www.psc.org.br Foto: Fernando Chaves CAPA “Diminuir a impunidade é aumentar a segurança da família” PEC de autoria do líder do PSC na Câmara reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal no Brasil Deputado André Moura Jornal , 05/07/13: Adolescente confessa ter torturado, matado com golpes de pedra e estuprado menino de 9 no Rio de Janeiro. Portal , 09/07/13: Idoso é morto a tiros por menores durante assalto na zona Sul de Teresina. Menores fugiram no carro do pai de um deles. Portal , 19/06/13: Menina de 12 anos morre baleada e menor é suspeito do crime no Espírito Santo. De acordo com o pai da vítima, um adolescente efetuou o disparo e disse que estava brincando de roleta russa. Crimes envolvendo menores de idade acontecem cada dia com mais frequência no Brasil. Dados oficiais obtidos com os governos de oito Estados de diferentes regiões do país revelam que em 2012 houve um aumento, em relação a 2011, de 14,3% no número de apreensões de crianças e adolescentes por crimes como vandalismo, desacato, tráfico, lesão corporal, furto, roubo, estupro e homicídio. No mesmo período, a elevação no número de jovens e adultos que foram presos por crimes em geral foi bem menor: de 5,8%. Preocupado com o aumento astronômico desses números, o líder do PSC, deputado André Moura (SE), apresentou na Câmara a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 57/11, que propõe a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, e o PDC (Projeto de Decreto Legislativo) 494/11, que sugere a realização de um plebiscito para que a população decida sobre a proposta de redução através de votação direta nas urnas. “Reduzir a maioridade penal é aumentar a segurança da família. Nós precisamos acabar com esse tipo de impunidade no país. São crimes bárbaros que simplesmente não são julgados e ninguém paga por isso. O diferencial da PEC 57 para outras que já tramitaram aqui na Casa é que a nossa não propõe simplesmente pegar o menor infrator, puni-lo pelo que está previsto no Código de Processo Penal e jogá-lo em uma penitenciária. Nossa PEC propõe uma comissão, formada por psicólogos e assistentes sociais, para que possamos, nos casos que envolvem menores infratores, fazer uma avaliação da vida pregressa, social e da infância e adolescência desse menor, para avaliarmos os fatores que o levaram a chegar à criminalidade”, informou Moura. De acordo com o texto da PEC, nos casos mais graves e violentos, os menores serão julgados segundo o discernimento e experiência do juiz, que deverá julgar a pena apropriada para cada caso. Crimes hediondos, assassinatos, estupros e latrocínios, por exemplo, serão julgados pelo que está previsto no Código de Processo Penal. “Nos casos mais brandos, ele terá uma pena mais branda, mas não será considerado mais um réu primário, como acontece hoje, que os menores já saem dos centros de reabilitação com a ficha limpa. É uma injustiça, por exemplo, um menor infrator tirar a vida de um pai de família trabalhador, cumprir apenas uma pena socioeducativa, determinada pelo ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) e depois voltar ao convívio da sociedade como se fosse um anjo e não tivesse feito nada”, avaliou o líder do PSC. Segundo André Moura, depoimentos de vários secretários de segurança pública do país revelam que hoje os crimes mais bárbaros e mais violentos estão sendo praticados por menores. Para o sergipano, isso acontece porque esses infratores têm a convicção de que a legislação os protege e são imaturos. “Hoje, já está virando corriqueiro ver nos noticiários crimes cometidos por menores. A sociedade se assusta com a forma do crime, com a violência, mas não se assusta mais em saber que tem um menor envolvido”, disse. Para Moura, a PEC 57 não é a solução para a segurança pública do país, mas ela será importante para dar parâmetro e limites a esses jovens infratores. “Não podemos mais nos omitir, deixar de cumprir o nosso papel de legislar. Estamos ouvindo a voz que está vindo através das manifestações nas ruas, reivindicando melhores condições de saúde, educação, mobilidade urbana, segurança pública, e em muitos manifestos pedindo a redução da maioridade penal. E o parlamento não pode se esquivar disso”, defendeu o líder do PSC. Plebiscito Pesquisas de opinião pública revelam que se houvesse um plebiscito para discutir a redução da maioridade penal hoje, mais de 92% da população brasileira seria favorável. Essa é uma opinião também do PSC, discutida pela Executiva Nacional, pelos diretórios nacionais e com a bancada do partido. “Não estamos aqui querendo prejudicar nem penalizar nenhum adolescente ou jovem, o PSC luta por politicas públicas que valorizem a juventude. Tivemos um papel fundamental através dos nossos membros na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário na questão da meia-entrada nas atividades esportivas e culturais para os jovens. Também defendemos que os royalties sejam revertidos para a educação e para a saúde de forma imediata. Nós temos compromisso com a educação e os jovens do nosso país, pois esse é o futuro do Brasil. Mas não podemos deixar de discutir uma matéria importante como essa, porque queremos fazer justiça e penalizar os que realmente cometem crimes bárbaros. Nossa PEC privilegia os adolescentes e jovens que querem vencer na vida de maneira correta, através do estudo, e não pelos caminhos tortuosos da criminalidade”, concluiu o líder do partido. 3 - Agosto de 2013 SENADO FEDERAL COMISSÕES Comissão de Direitos Humanos dá voz a diferentes minorias A favor do protesto dos médicos Remuneração de forma justa aos profissionais A menos de 6 meses na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) provou ser capaz de fazer um trabalho diferenciado em prol das minorias que haviam sido esquecidas por seus antecessores. No primeiro semestre, a comissão realizou audiências públicas para discutir o direito dos quilombolas, o assassinato de índios em operações da Polícia Federal, o sistema socioeducativo para menores infratores, a violação dos direitos do nascituro (bebê na barriga da mãe), e a importância da valorização da família. Além das audiências públicas, a CDHM ainda aprovou o PDC 234/2011, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), que susta o parágrafo único do art. 3º e o art. 4º da Resolução do Conse- lho Federal de Psicologia nº 1/99, que restringe a atuação de psicólogos em relação à questão da orientação sexual, apelidado pejorativamente de “cura gay”. Porém, a proposta foi arquivada pelo Plenário da Câmara. No entanto, para Marco Feliciano, a decisão não significa o fim do PDC. “A proposta voltará na próxima legislatura, pois teremos um número maior de deputados evangélicos”, previu. Índios O senador Eduardo Amorim (PSC-SE), um dos médicos no Parlamento brasileiro, é favorável aos protestos realizados pelos profissionais médicos em todo o país. Segundo Amorim, a decisão foi apoiada por lideranças médicas nacionais e estaduais, representando as áreas associativa, sindical, conselhos, sociedades médicas de especialidade, residentes e estudantes de medicina. “Reivindicamos a criação de carreira de estado para médicos, visando a interiorização de profissionais, remuneração de forma justa aos profissionais, atuação contra a importação de médicos estrangeiros sem a revalidação de seus diplomas; melhor financiamento para a saúde; melhoria nas estruturas de atendimento à população; reestruturação do decreto presidencial 7562, que alterou a Comissão Nacional de Residência Médica”, informou Amorim. Segundo a Associação Médica Brasileira, as decisões anunciadas pelo governo que afetam a saúde pública brasileira demonstram a incompreensão das autoridades ao apelo manifestado nas ruas. A vinda de médicos estrangeiros e a abertura de mais vagas em escolas médicas são medidas irresponsáveis, por expor a parcela mais carente e vulnerável da nossa população a profissionais mal formados e desqualificados. “A reação das entidades médicas simboliza a resistência dos profissionais e dos cidadãos ao estado de total abandono que afeta a rede pública. Não é possível acreditar que medidas midiáticas dessa ordem resolverão o acesso e a qualidade do atendimento nos serviços de saúde”, disse Amorim. Para ele, não se trata de ação corporativista, mas corporativa, no sentido de unir a força das entidades em prol do bem comum e da vida dos brasileiros. 4 - Agosto de 2013 Em abril, a comissão realizou audiência pública para discutir a ação da Polícia Federal na Operação Eldorado, em novembro de 2012, na aldeia Teles Pires, que acarretou na morte do índio Adenilson Munduruku. O objetivo da ação era combater uma rede de exploração de garimpeiros ilegais de ouro na região Norte do país, mas, segundo imagens gravadas pelos índios, agentes da Polícia Federal entraram atirando e ferindo mais seis pessoas. Em 19 de junho, os índios voltaram à comissão. Representantes da comunidade quilombola brasileira reclamaram da falta de assistência por parte do governo federal aos integrantes da comissão. Segundo eles, os programas sociais não chegam até as comunidades, que sofrem com a falta de energia elétrica, saúde e educação deficientes. A favor da família Ainda em junho, a comissão debateu ações e propostas da iniciativa privada e políticas públicas para a valorização e proteção da família. De acordo com o autor da audiência, deputado Costa Ferreira (PSC-MA), o evento foi inspirado no Dia Nacional de Valorização da Família, comemorado em 21 de outubro. “Um Estado que dignifica a família coopera para o seu próprio crescimento”, ressaltou o maranhense. Contra o aborto A luta contra o aborto tem sido uma das principais bandeiras do partido. “O PSC coloca o ser humano em primeiro lugar e essa bandeira é inegável. Somos contra o aborto e essa comissão, que é presidida por um deputado do PSC, não poderia deixar de falar sobre esse assunto”, ressaltou Feliciano. Em defesa da vida, a CDHM realizou audiência pública que discutiu a violação dos direitos humanos do nascituro. O debate girou em torno principalmente da polêmica aprovação no início de julho, pelo Senado, do PLC 03/013. A proposta, na prática, legaliza o aborto no Brasil. Deputados do PSC pediram o veto do projeto. Menores infratores Levando em consideração o tema da redução da maioridade penal na pauta das redes sociais e manifestações, a CDHM realizou em 3 de julho uma audiência pública para discutir as condições do sistema socioeducativo, responsável pela punição e reeducação de menores em conflito com a lei. Feliciano ressaltou a necessidade de aprofundamento do tema no Congresso Nacional em busca de soluções. Em agosto, a CDHM realiza um Seminário sobre a Redução da Maioridade Penal para debater a situação do sistema prisional e das propostas já existentes no Legislativo sobre o tema. PSC Entrevista Foto: Fernando Chaves Deputado Stefano Aguiar (PSC-MG) Em julho, Stefano Aguiar (PSC-MG) assumiu o cargo de deputado federal como titular na vaga de Mário de Oliveira (PSC-MG), que renunciou ao mandato por problemas de saúde. Nesta legislatura, Aguiar já esteve na Câmara dos Deputados por outras vezes como suplente. Natural de Belo Horizonte, o mais novo deputado é formado em administração de empresas e foi assessor especial do Governo de Minas Gerais entre 2005 e 2010. Na Câmara, já apresentou 27 proposições. Nesta entrevista, ele fala das expectativas e projetos para o segundo semestre de 2013 e para o ano de 2014. De volta à Câmara dos Deputados PSC Nacional - O senhor acaba de assumir definitivamente a cadeira deixada pelo deputado Mário de Oliveira. Quais as expectativas para este período de legislatura? Deputado Stefano Aguiar - Com certeza, minhas expectativas são as melhores, de muito trabalho e realizações. Quero honrar os votos que me foram confiados, sempre imbuído de um sentimento de responsabilidade e compromisso com o povo mineiro e nossa nação. O senhor chega à Câmara com quais bandeiras de luta? Na verdade, continuo defendendo a bandeira da família, a vida e o meio ambiente, lutando pelos direitos dos cidadãos e, principalmente, cumprindo meu compromisso firmado com Deus e com o povo de Deus, que foram os responsáveis por eu estar aqui hoje. Quais são os maiores desafios do seu Estado e o que o povo mineiro pode esperar do senhor neste período? Continuarei lutando, juntamente com a bancada mineira, pela duplicação da BR-381, que hoje é palco de tragédias terríveis, com famílias sendo dilaceradas com as mortes ali ocorridas diariamente. Nossas emendas parlamentares serão direcionadas, em grande parte, para a saúde, especialmente, projetos sociais e de infraestrutura. O povo mineiro pode esperar, sem sombra de dúvida, Continuarei na defesa da família, da vida e do meio ambiente, lutando pelos direitos dos cidadãos.” um deputado seriamente compromissado com as causas populares. Durante o período que o senhor esteve na Câmara dos Deputados como suplente, foram apresentadas 27 proposições de sua autoria. Quais delas pretende ver aprovadas antes do final desta legislatura, em 2014? Em 2011, apresentei um projeto de lei que exigia do SUS a distribuição de vacina contra o HPV para meninas de 10 e 11 anos de idade. Hoje, vejo-me feliz em ver o governo fazendo isso. O meu projeto não foi aprovado, mas o governo viu sua importância e passou a realizar a vacinação. Sei da dificuldade de se aprovar um projeto na Câmara em curto espaço de tempo, mas outros projetos que considero importantes estão em tramitação e espero que, nas comissões, eles tenham celeridade para o bem do povo. O país viveu e vive, agora em menor grau, uma onda de manifestações. Em Minas Gerais, especialmente, os protestos foram bastante intensos. Qual a sua avaliação sobre as vozes que estão vindo das ruas? As vozes das ruas são legítimas e defendo sua liberdade, sem violência e sem influência da imprensa contra esse ou aquele governante ou parlamentar. O povo tem o poder, e essa é a força da democracia. O povo deve se expressar e exigir dos seus governantes. Há dois anos, venho dizendo que é um absurdo ver hospitais caindo aos pedaços, profissionais da saúde mal remunerados e nosso governo reformando e construindo estádios, gastando quantias absurdas, que seriam muito melhores se fossem investidas para mudar a cara do Brasil: de país do futebol para país da saúde e da educação. Para o senhor, quais serão os grandes debates travados no Congresso Nacional neste segundo semestre? Serão inúmeros, mas gostaria de destacar os royaltes do petróleo para a educação, o marco regulatório da mineração e o grupo de estudos sobre reforma política. 5 - Agosto de 2013 PSC EM AÇÃO Foto: Fernando Chaves Em junho, a Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro realizou, na Câmara dos Deputados, um debate entre parlamentares, especialistas e sociedade civil sobre os cinco anos da Lei Seca, que proibiu os motoristas brasileiros de dirigirem após ingestão de álcool. Para o autor da Lei, deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), que abriu o evento, os resultados são animadores. “Foi preciso uma legislação rigorosa, com reflexos no bolso do motorista, para conscientizar a população a respeito da tragédia diária ocorrida nas vias do nosso país”, concluiu o parlamentar. Na oportunidade, Leal destacou a redução do número de mortes no período, especialmente no Rio de Janeiro. Ele citou os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), que mostram uma queda de 32,5% no número de vítimas fatais no município do Rio, nos primeiros quatro meses deste ano. Foram 149 mortes de janeiro a abril, contra 221 no mesmo período de 2012. No Estado inteiro, a queda foi de 13%. “A Lei Seca deixou claro que o ato de beber e dirigir é mais que uma irresponsabilidade, é um crime, um atentado contra a vida”, declarou Leal. O parlamentar apontou como uma boa mudança na cultura do motorista o surgimento da figura do “amigo da vez” ou “anjo”, quando aquele que não bebe assume o volante para garantir a segurança dos amigos que beberam. “Essa é uma atitude que deve ser cada vez mais estimulada”, finalizou. Foto: Fernando Chaves Deputado Hugo Leal (PSC-RJ) 6 - Agosto de 2013 A Câmara dos Deputados divulgou na última semana de julho o grupo de trabalho que terá a tarefa de elaborar, em 90 dias, uma proposta de reforma política, composto por 14 parlamentares. O paraibano Leonardo Gadelha (PSC-PB) foi indicado pelo partido e fará parte dos trabalhos. “Me sinto honrado. Sou o único nome da bancada da Paraíba e do partido a compor esta equipe, destinada a estudar e elaborar propostas referentes à reforma política e à consulta popular sobre o tema”, disse o deputado. O grupo de trabalho vai receber sugestões e formular uma proposta que englobe todos os temas relativos à reforma política, que será levada a plenário. Segundo o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, não serão feitos projetos com alterações isoladas, mas sim uma reforma global da legislação eleitoral e política. “As ações desse grupo precisam ter como objetivo tornar as eleições mais justas, reduzindo o impacto do dinheiro Defesa da elaboração de um novo pacto federativo Durante a realização da Copa das Confederações no Brasil, uma multidão tomou conta das ruas manifestando insatisfação com os rumos tomados pelo país. O deputado federal Deley (PSC-RJ) fez uma avaliação dos protestos: “As ruas chamaram a atenção dos governos e do Congresso Nacional para temas importantes. Porém uma discussão imprescindível para o país ficou de fora: um novo pacto federativo”, afirmou o parlamentar. O pacto federativo define as funções de cada ente federado – União, Estados e municípios. Em 1988, a União repassava a Estados e municípios 88% de tudo o que arrecadava. Hoje, repassa apenas 36%. Como consequência, atualmente, os Estados estão endividados e os municípios vivendo de emendas parlamentares e Deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB) nas decisões do eleitorado. Temos que começar os trabalhos pelas propostas com mais chances de consenso e sugiro também que a PEC 276/13, de minha autoria, que propõe uma miniconstituinte para a reforma política e, em seguida, um referendo, seja levada em consideração pelos colegas”, defendeu Gadelha. O que pensa o PSC O partido deliberou, em reunião de bancada, sobre alguns dos tópicos que serão abordados pelo grupo de trabalho da reforma política. Dos pontos mais polêmicos, o PSC é favorável à manutenção da reeleição; ao fim da figura do suplente de senador; ao voto facultativo; à manutenção das coligações proporcionais, pois o partido entende que sem a adoção das coligações raramente os grupos minoritários terão acesso ao parlamento; e ao atual sistema de financiamento das campanhas, mas adotando controles mais rígidos, para que o peso do dinheiro não seja fundamental e determinante para o resultado das eleições. favores políticos, segundo Deley. “Estamos deixando a grande discussão de lado, cuidando dos efeitos e abandonando as causas”, alertou. Para o parlamentar, a população tem razão em ir às ruas, pois os serviços no Brasil são precários e, cada vez menos, existem pessoas com coragem para elegerem-se prefeitos. “Exceto as grandes capitais, os municípios do nosso país estão todos quebrados, endividados e cheios de obrigações. Os professores e os médicos batem na porta das prefeituras e não da Presidência. E o ‘saquinho de bondades’ da presidente para os municípios, raramente, chega ao destino final”, desabafou o deputado do PSC. Foto: Fernando Chaves Lei Seca: há cinco anos salvando vidas Deputado do PSC participa de grupo que debaterá reforma política Deputado Deley (PSC-RJ) PSC EM AÇÃO Foto: Fernando Chaves Deputado Nelson Padovani (PSC-PR) F oi aprovado em junho, na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA), o Projeto de Lei 944/11, de autoria do deputado Nelson Padovani (PSC-PR), que cria a Área de Livre Comércio de Foz do Iguaçu, no Estado do Paraná. A matéria segue agora para a Comissão de Finanças e Tributação e tem como relator o deputado André Moura (PSC-SE). Padovani acompanhou atentamente a discussão e votação da matéria, e, após sua aprovação na CINDRA, afirmou que o relator fez muito bem ao reconhecer a necessidade de criação da área de livre comércio no oeste paranaense. Segundo ele, “há um esvaziamento contínuo” do comércio de Foz do Iguaçu devido à concorrência desigual exercida pelos free-shops em Puerto Iguazu, na Argentina e, principalmente em Ciudad Del Este, no Paraguai. Comissão aprova criação da Área de Livre Comércio de Foz do Iguaçu Ainda de acordo com o deputado do PSC, a estimativa é de que sejam gerados cerca de 100 mil empregos com a criação da Área de Livre Comércio de Foz do Iguaçu. “O Brasil perde hoje mais de R$ 10 bilhões por ano em impostos, devido ao contrabando via Foz do Iguaçu. Por isso esse projeto é tão importante, pois é uma realidade que precisa mudar com urgência. Esses 10 bilhões poderiam ser investidos em saúde, educação, portos, aeroportos e em outras áreas e projetos estratégicos, por exemplo. Na verdade, estamos defendendo o Brasil”, concluiu o paranaense. Ao tornar o “Fé na Prevenção” em iniciativa de Estado, evita-se que, ao mudar o governo, o projeto Foto: Fernando Chaves Deputado Erivelton Santana (PSC-BA) Já não é de hoje que o deputado Professor Sérgio de Oliveira (PSC-PR) luta, na Câmara Federal, pelo desenvolvimento do município de Foz do Iguaçu, no Paraná. No último dia 13 de junho, na cidade das cataratas, o parlamentar participou do I Seminário Latino Americano de Turismo de Fronteira. Na ocasião foi apresentada a CARTA IGUASSU. Entre as reivindicações citadas no documento está a regulamentação da Lei 12.723/12, aprovada recentemente pela Câmara, que autoriza a instalação de free-shops em faixas de fronteira. Para isso, Oliveira pediu que seja realizada pela Comissão de Turismo e Desporto uma audiência pública com a presença de várias autoridades. De acordo com o deputado do PSC, a regulamentação da Lei 12.723/12 é de extrema importância principalmente para Foz do Iguaçu, já que a cidade faz fronteira com a Ciudad del Este, no Paraguai, e Puerto Iguazu, na Argentina. “Essa lei vem estimular o consumo de produtos nacionais pelos turistas estrangeiros e de mercadorias importadas, que também poderão ser compradas nesses estabelecimentos, com a suspensão dos tributos de importação. Ela atende principalmente a minha querida Foz, o que possibilitará que 1,4 milhão de turistas que visitam nossa cidade por ano possam fazer suas compras também em free-shops, já que Ciudad del Este tem muitos atrativos no comércio e o duty-free da Argentina também atrai muitos compradores”, explicou o paranaense. Prevenção e combate ao uso de drogas É de autoria do deputado federal Erivelton Santana (PSC-BA) o Projeto de Lei 5618/2013, que transforma o projeto Fé na Prevenção - curso que capacita lideranças religiosas de diferentes doutrinas e movimentos afins para trabalhar em ações de prevenção ao uso de drogas e outros comportamentos de risco - em programa de Estado. Lei que regulamenta free-shops em cidades brasileiras será tema de audiência pública seja finalizado. Santana destaca que essa é uma iniciativa que dá resultados e merece ser efetivada. “Preciso destacar aqui que a participação das instituições religiosas no enfrentamento ao uso indevido de drogas é fundamental para o sucesso da política nacional no setor”, afirmou. Atualmente, o curso é de extensão universitária, oferecido gratuitamente e à distância. O projeto de Santana possibilita parcerias e convênios entre instituições sem fins lucrativos e estabelecimentos de ensino para oferta dos cursos e treinamentos, com a devida certificação, sem qualquer ônus para o Estado. Em uma iniciativa junto ao ministério da Justiça, Santana colocou uma emenda parlamentar de R$ 300 mil para que ele seja oferecido, na Bahia, também na modalidade presencial. Para a audiência, prevista para agosto, foram convidados os ministros da Fazenda; da Integração Nacional; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; o secretário da Receita Federal; representantes de organizações representativas do turismo e comércio; os presidentes do Sindilojas de Foz do Iguaçu e da Fecomércio/PR; e políticos locais. Foto: Fernando Chaves Deputado Professor Sérgio de Oliveira (PSC-PR) 7 - Agosto de 2013 BANDEIRAS A favor da vida PSC comemora aprovação do Estatuto do Nascituro, que garante direitos ao bebê em gestação A aprovação do Estatuto do Nascituro pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara foi comemorada pelo PSC, que acredita que a vida começa desde sua concepção. A proposta garante direitos ao bebê em gestação. O ser humano concebido, mas ainda não nascido, de acordo com o texto, terá assegurado o direito à vida, à saúde e a políticas públicas que garantam o seu desenvolvimento. “Visto que os princípios do PSC são a defesa da vida e da família, entendemos esse projeto como um verdadeiro avanço”, avaliou o líder do PSC, deputado federal André Moura (SE). Pela proposta, que segue agora para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça, o nascituro concebido a partir de estupro terá direito à assistência pré-natal e, se a gestante não tiver condições econômicas para cuidar da criança, receberá uma pensão até que o estuprador seja identificado e responsabilizado pelo pagamento. A criança também poderá ser adotada, caso seja desejo da mãe. “Agora, vamos entrar na luta pela aprovação da proposta na CCJ. Somos totalmente favoráveis ao Estatuto, pois ele veio para proteger, apoiar as mulheres vítimas de estupro e, consequentemente, coibir o aborto mesmo nesses casos”, afirmou Moura. A matéria precisa também ser apreciada pelo Plenário. Como representante da Região Sul na Frente Parlamentar em Defesa da Vida e Contra o Aborto, o deputado federal Nelson Padovani (PSC-PR) falou da importância de uma legislação que dê suporte à mulher vítima de estupro. “Precisamos preservar a vida em qualquer caso, a mãe não é dona do filho que carrega em seu ventre, portanto não pode, simplesmente, decidir matá-lo”, disse o parlamentar paranaense. EXECUTIVA NACIONAL Em visita a diretórios regionais, Everaldo Pereira organiza o partido para eleições de 2014 O vice-presidente nacional do PSC, de reunião com dirigentes regionais. Everaldo Pereira, tem viajado pelos Na Bahia, ele defendeu o fim do fator Estados visitando diretórios regionais previdenciário e discutiu metas para o a fim de organizar o partido e traçar partido no Estado. Em Rio Branco, no metas de crescimento para as eleições Acre, Everaldo e a presidente regional de 2014. Desde que seu nome foi indi- do PSC, deputada federal Antônia Lúcia, cado pela Executiva Nacional do PSC participaram de uma série de reuniões para ser o pré-candidato do partido à de trabalho com a Executiva Regional Presidência da República em 2014, ele do PSC e presidentes municipais do busca informações que vão ajudar a partido no Estado do Acre. montar o plano de governo do partido. Everaldo faz questão de conversar com No Estado de São Paulo, no fim de os dirigentes pessoalmente e conhecer junho, ele e o presidente estadual do as necessidades de cada região a fim de PSC, Gilberto Nascimento, debateram elaborar um documento que atenda às com dirigentes e aliados os desafios urbanos de cada região a fim de consolidar reais demandas da população. as perspectivas do partido no Estado, Em julho, o vice-presidente este- preparando-o para as eleições de 2014. ve em Pernambuco, onde participou Em Ribeirão Pires, Pereira e Nascimen- 8 - Agosto de 2013 Everaldo Pereira rodeado de crianças atendidas pela Apraespi, em Ribeirão Pires to visitaram a Apraespi, o maior centro de reabilitação do grande ABC. Ao lado da vice-prefeita do PSC, Leonice Moura, que também é secretária de Educação, Inclusão e Tecnologia do município, eles conheceram o importante trabalho que a Associação realiza com crianças portadoras de necessidades especiais. “O Partido Social Cristão está num processo de crescimento e contribuindo para consolidar a democracia brasileira. E para isso precisamos de um partido forte, organizado, com coerência, com discurso. Nós acreditamos que o PSC tem uma excelente proposta para a sociedade brasileira. Defendemos a vida do ser humano, desde a sua fecundação, e o meio ambiente. Defendemos a família, como está na Constituição brasileira, homem e mulher. Respeitando a todos, sem discriminar ninguém”, disse o vice-presidente.