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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009
“Ver papai
cantar pra ge
nte,
receber seu
carinho, seu a
braço,
ter o aconche
go
de um lar par
a
a família se a
juntar,
é ter o Céu já
aqui,
pertinho, sem
mais
nada desejar
!”
Parabéns,
papai!
Igreja matriz
Nossa Senhora das Mercês
Horários e atendimentos
ENDEREÇO
da paróquia e convento
Av. Manoel Ribas, 966
80810-000 CURITIBA-Pr
Tel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)
Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)
EXPEDIENTE da Secretaria paroquial:
Das 8h até 18h
MISSAS horário
Segunda-feira: 6h30
Terça e quarta-feira: 6h30 e 19h
Quinta-feira: 6h30 e 18h30
Sexta-feira: 6h30, 15h e 19h
Novena: 8h30
Sábado: 6h30, 17h e 19h
Domingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,
12h, 17h e 19h
ENTREAJUDA
Quinta-feira:
9h, 14h30, 16h30, 19h30
e 21h
BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30
e das 14h às 18h
Sábado: das 8h às 11h30
e das 14h às 17h
Telefone para agendar bênçãos: 3335.1606
Encontros de Entreajuda
Depressão, desânimo, obsessões, possessões, somatizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos
falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades conjugais, problemas familiares e outros. Participe desses
Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos
os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja
das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com
direito a um material de relax e programação mental.
Será servido gratuitamente um lanche. Informações na
secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail ovidiozanini@
bol.com.br, celular do Fr Zanini: 9971-8844.
ANIVERSARIANTES
Nossa comunidade felicita os aniversariantes do mês
de agosto, oferecendo a todos a prece comunitária e as
intenções na Santa Missa.
SUGESTÕES
Caro leitor!
Sua opinião e sugestões são muito importantes. Entregueas na secretaria da paróquia ou envie-as para o e-mail
[email protected]. - Se você quiser saber
mais, envie suas perguntas às quais procuraremos responder. Mande seus artigos até o dia 25 de cada mês.
Expediente do Boletim
Pároco: Frei Alvadi P. Marmentini. Vigários paroquiais: Fr.
Pedro Cesário Palma, Fr. Ovídio Zanini e Frei Benedito Felix
da Rocha. Jornalista responsável: Janaina M. Trindade - DRT
nº 6595. Revisor: Frei Dionysio Destéfani. Coordenadoras:
Erotides F. Carvalho, Mayra Cr. Armentano Silvério e Janaina
Martins Trindade. Colaboradores: Irmãs Vicentinas - Lúcia
H. Zouk (Catequese), Rosecler Schmitz, Sueli Rodaski
(OFS), Marcos de Lacerda Pessoa, Welcidino C. da Silva,
Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter Kisielewicz, Rita de C.
Munhoz, Marisa Cremer, Secretárias da Paróquia. Diagramação: Edgar Larsen. Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel.
3331-5106). Tiragem: 6.000 exemplares.
78 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009
Demonstrativo financeiro
JUNHO/2009
RECEITAS
Dízimo paroquial....................................................................................................................... R$ 44.244,00
Ofertas..................................................................................................................................... R$ 13.644,00
Espórtulas/batizados/casamentos............................................................................................. R$ 1.065,00
Total......................................................................................................................................................................R$ 58.953,00
Dizimistas cadastrados............................................................................................................................1.550
Dizimistas que contribuíram.........................................................................................................................805
DESPESAS
Dimensão Religiosa
Salários/enc sociais/vales transp/............................................................................................ R$ 11.038,28
Plano de saúde dos funcionários/farmácia................................................................................. R$
360,92
Salários dos 4 freis que trabalham na paróquia........................................................................... R$ 4.470,00
Despesas da casa paroquial...................................................................................................... R$ 1.476,62
Luz/água/telefone.................................................................................................................... R$ 2.173,51
Despesas com culto/ornamentação........................................................................................... R$
317,00
Despesas com correio...............................................................................................................R$
484,40
Manutenção/combustível/seguro de veículos............................................................................. R$
582,28
Manut/compra/móveis/utensílios/equipamentos....................................................................... R$
73,07
Conservação de imóveis/reforma/pinturas................................................................................. R$ 3.549,25
Material de limpeza/expediente/xerox........................................................................................ R$ 1.302,32
Desp.c/mat.p/bênçãos/água mineral e outros........................................................................... R$ 2.342,95
Revistas/internet/jornal”Ocapuchinho”/ WEB............................................................................. R$ 2.784,14
Serviços de contabilidade.......................................................................................................... R$
81,50
Pagamento da 1ª parcela do som da igreja................................................................................ R$ 22.435,00
Total......................................................................................................................................................................R$ 53.471,24
Dimensão Missionária
Taxa para Arquidiocese.............................................................................................................. R$ 7.133,80
Taxa para a Província freis Capuchinhos...................................................................................... R$ 6.105,90
Material pastoral/catequético.................................................................................................... R$ 1.095,55
Transmissão Cel. Entreajuda Rádio Transamérica........................................................................ R$ 5.000,00
Curso diácono/catequistas........................................................................................................ R$
390,00
Formação/pastoral familiar/jovens............................................................................................. R$ 1.699,75
Total......................................................................................................................................................................R$ 21.425,00
Dimensão Social
Ação Social Vila N. Sra. da Luz................................................................................................... R$ 3.000,00
(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)
Confraternização/café do dízimo................................................................................................ R$
850,00
Homenagens e festividades....................................................................................................... R$
586,00
Total......................................................................................................................................................................R$
4.436,00
TOTAL GERAL.......................................................................................................................................................R$ 79.332,24
“No lugar que Javé, seu Deus, tiver escolhido para fazer habitar o seu nome, aí é que vocês levarão tudo o que
eu lhes ordenei: holocaustos, sacrifícios, dízimos, donativos e todas as ofertas escolhidas que tiverem prometido
como voto a Javé” (Deuteronômio 12,11).
“O zelo de tua casa me consome!” (João 2,17).
Muito obrigado pela sua partilha e doação em nossa comunidade!
Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais-CAEP
Quer ser um frei capuchinho?
Conheça mais sobre os
freis capuchinhos pelo site:
www.capuchinhosprsc.org.br
ORAÇÃO VOCACIONAL
Ó Deus, que não queres a morte do pecador, e sim, que
se converta e viva, nós te suplicamos pela intercessão da
Bem-aventurada sempre Virgem Maria; de São José, seu
esposo e de todos os santos, que nos concedas maior número de operários para a tua Igreja, que trabalhando com
Cristo, se dediquem e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus
Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.
BÊNÇÃO DE
SÃO FRANCISCO
DE ASSIS
“O Senhor te abençoe
e te proteja.
Mostre-te a
sua face e se
compadeça de ti.
Volva a ti o seu
rosto e te dê a paz”
ESTAMOS PERDENDO A SENSIBILIDADE?
Muitos estudiosos cristãos, como os teólogos padre Fr. Claudinei Jair Lopes e Jung Mo Sung, doutores
em teologia, trazem este questionamento para todos
nós cristãos: Estamos nós perdendo a sensibilidade
cristã na convivência com os seres humanos?
Neste inicio de terceiro milênio, vivemos a pior de
todas as guerras: a guerra da pobreza, da miséria e da
exclusão. O rosto humilhado, desfigurado, faminto, excluído e miserável de milhões e milhões de pessoas,
clama ao céu e à terra. Trata-se de apelo à sensibilidade para com a vida e a dignidade humana..
Segundo a ONU, um bilhão de pessoas no mundo
vivem em extrema pobreza e sobrevivem com menos
de um dólar. A diferença entre pobres e ricos é gritante.
Trata-se da idolatria do mercado, da sacralização do
sistema econômico, do individualismo e da lógica do
capitalismo atual. A presença do outro não mais suscita apelo à colaboração. Tornamo-nos uma multidão
anônima e sem rosto.
Falta-nos o espírito solidário e evangélico para renunciar os privilégios e libertar-nos do vírus do egoísmo. Estamos cada vez mais armados e treinados para
sermos insensíveis diante da dor e do sofrimento do
outro. Com isso cria-se o que o próprio Jung Mo Sung
chama de “Cultura da Insensibilidade” que, vergonhosamente, permeia também o cristianismo.
Uma sociedade, baseada na lógica da exclusão,
gera a insensibilidade e por ela é alimentada. O nosso cotidiano está permeado pelo crescimento desta
insensibilidade perante o sofrimento do outro.
Urge nosso entender e um cristianismo sensível,
aquele que, a exemplo de Jesus, demonstra ser sensível ao pobre e ao miserável. Somente esta sensibilidade é que pode levar à conversão e à vida nova.
Não precisamos ir muito longe. Geralmente andamos pelas ruas abarrotadas de pessoas, mas umas
não olham nas outras, e quando o fazem é para tomar
os devidos cuidados com possíveis assaltantes. Quando entramos num elevador ficamos sem jeito, sem palavras, e, geralmente, olhamos para o teto ou para o
chão, com receio de olhar o rosto das pessoas que
dividem conosco aquele pequeno espaço.
O que está acontecendo conosco?
Será que estamos perdendo a humanidade para
nos tornar autômatos? Será que estamos perdendo a
sensibilidade de olhar, sem medo, nos olhos de nosso
semelhante e saudá-lo? Será que não temos mais a
capacidade de desejar um sincero bom dia a alguém?
A sensibilidade é atributo dos seres humanos. A
fraternidade, a solidariedade, o afeto e a ternura são
inerentes à criatura humana.
Diante do sofrimento humano podemos ter duas
atitudes: sentir pena ou sentir compaixão. Muita gente, talvez a maioria das pessoas, confunde compaixão
com pena. Mas uma coisa não tem nada a ver com
outra.
Sentir pena de alguém significa que estamos nos
sentindo numa condição superior a esse alguém, por
não estarmos passando pelo mesmo sofrimento, nos
comovemos, ficamos condoídos, amargurados, nos
aborrecemos, mas não fazemos absolutamente nada
em relação ao nosso semelhante.
Sentir compaixão significa colocar-se incondicionalmente ao lado do outro. Compaixão exige de nós uma
atitude e ação. Exige que estejamos presentes, que
sejamos atuantes e que nos posicionemos, fazendo
alguma coisa para que a situação se resolva.
Era o que fazia Jesus. Diante do sofrimento do povo
que a ele acorria dizia: “Tenho compaixão desse povo”...
e deixava de comer e o seu descanso para atendê-lo
(Mc.6,34).
Lembremo-nos que, no julgamento final de nossa
vida, Jesus vai nos dizer: “Tudo o que deixastes de fazer a um desses... foi a mim que o deixastes de fazer”
(Mt.25,31-46). Se fosse hoje o julgamento, estaríamos
nós preparados?
Frei Alvadi Pedro Marmentini, OFMCap
Pároco
CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DA LUZ – CIC
O Centro social da paróquia nossa Senhora
da Luz, no CIC, em Curitiba, continua com seus
trabalhos de promoção humana.
Diversos cursos são ministrados em todos o
meses, além das ajudas às pessoas carentes.
Estas realizações são possíveis graças a tantas
pessoas e instituições que contribuem conosco.
Dentre estas agradecemos, a Paróquia Nossa Senhora das Mercês, de Curitiba, nos envia 10% do
dízimo de cada mês, além de outros donativos.
No mês de julho tivemos o Curso de Secretariado, que contou com a participação de 25 pessoas
O objetivo desse curso foi proporcionar ferramentas para que o profissional de secretariado redefina
seu papel frente às tendências atuais e torne-se
competente, a fim de atender às exigências do mercado atual. É uma coletânea de artigos, textos, partes de livros dos temas mais discutidos atualmente.
O profissional consciente da importância desses assuntos, garantirá o sucesso em sua carreira.
O Curso foi aberto para várias pessoas da Região, como, Secretárias Executivas e Técnicas, Estudantes de Secretariado, e demais profissionais,
como, Recepcionistas e Auxiliares Administrativos, que precisam ter habilidades secretariais.
Nosso muito obrigado à paróquia Nossa Senhora das Mercês pelo apoio e ajudas que nos dá.
Paz e Bem!
Frei Carlos Gonzaga Vieira, OFMCap
Pároco da paróquia N. S. da Luz.
AÇÃO SOCIAL MERCÊS
A Ação Social Mercês recebe mensalmente donativos e os distribui às comunidades carentes. Neste
número, estamos publicando as doações recebidas e
distribuídas nos meses de maio e junho deste ano, e
são as seguintes:
Maio de 2009
- Para Almirante Tamandaré: 1.374 peças de roupa,
103 pares de calçado, 143 diversos (brinquedos para
crianças, eletrodomésticos, etc), 548 quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos): 1620.
- Para o Setor Mercês: 95 peças de roupa, 9 pares
de calçados, 2 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc) 207 quilos de alimento. Soma dos
itens (exceto alimentos): 106.
- Para os pobres da estrada do CERNE: 300 quilos
de alimento.
- Para Vila Verde – CIC: 897 peças de roupa, 112
pares de calçado, 349 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc), 350 quilos de alimento.
Soma dos itens (exceto alimentos): 135.
- Para a Vila Nossa Senhora da Luz (CIC): 1.449
peças de roupa, 148 pares de calçado 219 diversos
(brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc), 565
quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos):
1.816, e mais R$ 3.000,00 (porcentagem do dízimo)
para os trabalhos de promoção humana daquela comunidade.
Junho de 2009
- Para Almirante Tamandaré: 1.452 peças de roupa,
120 pares de calçado, 137 diversos (brinquedos para
crianças, eletrodomésticos, etc), 584 quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos): 1.709;
- Para o Setor Mercês: 3 peças de roupa, 234 quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos):
03.
- Para os pobres da estrada do CERNE: 25 peças
de roupa, 5 pares de calçado, 240 quilos de alimento.
Soma dos itens (exceto alimentos): 30.
- Para Vila Verde, no CIC: 981 peças de roupa, 132
pares de calçado, 306 diversos (brinquedos para crian-
ças, eletrodomésticos, etc), 327 quilos de alimento.
Soma dos itens (exceto alimentos): 1419.
- Para a Vila Nossa Senhora da Luz (CIC): 1.512
peças de roupa, 215 pares de calçado, 183 diversos
(brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc), 610
quilos de alimento. Soma dos itens (exceto alimentos):
1.910, e mais R$ 3.000,00 (porcentagem do dízimo)
para os trabalhos de promoção humana dessa comunidade.
Nossos agradecimentos a todos os que contribuem com nossa Ação Social, da qual tanta gente se
beneficia. Deus abençoe sua generosidade.
Queremos também parabenizar e agradecer a senhora Marise Kosiak Pereira, que aniversariou no dia
10 de junho. Marise presta valioso trabalho voluntário
na organização e distribuição dos donativos de nossa
Ação Social. Deus a abençoe e a conserve com saúde
e paz.
Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.
Coordenador da Ação Social das Mercês
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 79
O CAPUCHINHO CATEQUIZA
O que entendemos
por iniciação cristã?
a
quético pelo qual o cristão se torn
Iniciação cristã é o processo cate
o
mei
Por
Mistério de Cristo e da Igreja.
comprometido e incorporado no
s
ento
ram
de fé e pela recepção dos sac
de aprendizagem global da vida
exis
sua
a
o cristão consagra a Deus
do Batismo, Crisma e Eucaristia,
tência.
são chamados de sacramentos da
O Batismo, a Crisma e a Eucaristia
tram a nossa personalidade cristã.
iniciação porque são os que mos
ramentos acompanham a ordem
Podemos dizer que estes três sac
ismo;
nascemos na vida divina pelo Bat
natural da pessoa: nascimento –
e de
itud
fortalecidos pela Crisma; plen
crescimento – crescemos e somos
a Eucaristia.
vida - chegamos a plenitude com
Batismo
novo nasO Batismo torna visível o nosso
de Jesus
os
irmã
s,
Deu
cimento como filhos de
Batismo
O
to.
San
írito
Cristo, templos do Esp
ramento
sac
Este
s.
nos faz herdeiros de Deu
outros
os
s
todo
de
ta
nos faz ser Igreja; é a por
sacramentos.
ma e da
Os sacramentos do Batismo, da Cris
vida e
na
vez
só
uma
Ordem são ministrados
soa
pes
na
m
rime
imp
não se repetem porque
soa
pes
a
ca
mar
que
l”,
um “caráter sacramenta
por toda a vida.
o, que quer
A palavra “Batismo” vem do greg
a”.
dizer: “mergulhar na águ
ismo são
Os elementos fundamentais do Bat
sacravras
pala
as
e
a
o gesto de derramar a águ
Filho
do
Pai,
do
e
nom
mentais: “Eu te batizo em
e do Espírito Santo”.
nós. Por
Deus sempre quis estar per to de
à terra
veio
que
s
Deu
é
isso, enviou Jesus, que
e aflintos
time
sen
sos
para compar tilhar nos
s que
Deu
rio
próp
O
.
ana
ções, sob a ótica hum
ar de
xim
apro
se
para
se torna pessoa humana
sigisto
que
o
nós: Vocês pensaram bem
nifica?
Mas para que Jesus viesse, o SeJoão
nhor enviou um mensageiro:
o a
últim
(o
eta
Batista, o último prof
aa
tinh
Ele
us).
anunciar a vinda de Jes
para
s
inho
cam
missão de preparar os
sar.
que seu primo Jesus pudesse pas
e
diz-s
s,
içõe
trad
Segundo algumas
erdes
ao
ido
que o menino João, teria
santificar-se
to, levado pelo Espírito Santo, para
alta missão
esta
para
-se
ainda mais e preparar
que Deus lhe dera.
São João,
Os Santos Evangelhos dizem que
pele de
de
es
vest
java
vivendo no deserto, “tra
80 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009
camelo, cingia os rins
com cintura de couro, e
alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.
peniLevava uma vida de oração e de
tência.”
o Batista
Sempre segundo a tradição, Joã
. Percorsão
mis
sua
iou
deixou o deserto e inic
batismo
o
o
and
preg
ão
reu toda a região do Jord
ados, o
pec
dos
o
issã
de penitência, para a rem
s para
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que quer dizer que ele
s. O
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pec
s
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que elas se purificasse
obde
a
form
uma
era
batismo, naquela época,
ter o perdão de Deus.
toda a parVieram, então, de Jerusalém e de
se faziam
os
Tod
as.
turb
te da Judéia, grandes
o os seus
and
fess
con
ão,
batizar por ele no Jord
pecados.
a chance
Deus sendo justo, concebeu assim
da épodo
liza
gina
mar
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para que o povo, pobre
em sar
ece
ofer
para
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ca, que não tinha dinh
cia,
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pen
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crifício animais nos tem
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redi
se
de
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tivesse agora
se
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itên
pen
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faze
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dos pecados,
Ele!
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a
E João disse: “Eu batizo na águ
que
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outr
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é mais poderoso que eu, e de que
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des
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não sou dign
Esdas sandálias; ele vos batizará no
”.
fogo
no
e
pírito Santo
ao
Foi assim que Jesus veio também
apro
viu
o
Joã
o.
zad
bati
Jordão e pediu para ser
de
eiro
Cord
o
“Eis
e:
diss
ximar-se Jesus e logo
o que queDeus que tira os pecados do mundo”,
meio pelo
iro
ade
verd
o
a
ria dizer que Jesus seri
s, não
ado
pec
s
seu
de
ria
qual o mundo se livra
ecer animais
havendo mais necessidade de ofer
.
plos
em sacrifício nos tem
desceu viFoi, então, que o Espírito Santo
to e, ao
Cris
us
Jes
re
sob
sivelmente, pairando
voz:
uma
céu
do
e
iuss
mesmo tempo, se ouv
pus
m
que
em
do,
ama
to
“Este é meu Filho mui
minha complacência”.
quando foi
Assim é o batismo até hoje: você,
o Espírito
us,
Jes
o
com
im
batizado, recebeu, ass
o filho de
com
ento
cim
nas
Santo. É o dia do seu
Deus.
batizado?
Que tal você descobrir o dia em foi
emore
Com
rio!
ersá
aniv
o
Afinal é o seu segund
ê!
voc
para
nte
orta
imp
sempre esta data, tão
ma.
Cris
a
re
sob
os
rem
fala
No próximo mês,
Até lá!!!
TESTEMUNHO DE DIZIMISTA
Participamos desta comunidade desde 2001.
Somos o casal Moacir José Pitrobello e Claudia
Binotto. Temos três filhos: Johnny, Viviane e Maria
Eduarda. Através desse testemunho, gostaríamos
que as pessoas refletissem sobre o dízimo e suas
ofertas.
Fazemos parte da Pastoral do Dízimo e da
Equipe de Liturgia e, desde que nos engajamos
na comunidade, tivemos outra visão do significado do dízimo. Ele não somente é contribuição
financeira das pessoas para a comunidade da
qual participam, mas é um ato de maturidade
espiritual, um reconhecimento de gratidão e corresponsabilidade onde se reparte o que Deus
nos dá.
A partir do momento que atuamos nesta comunidade, ficou clara também a participação e
envolvimento dos filhos interessados em participarem conosco. Participam das missas, contribuem
com a catequese e se envolvem em
eventos promovidos pela nossa paróquia, fortalecendo assim os laços
familiares e encontrando um Deus
generoso que nos criou.
Os cristãos tinham tudo em
comum e dividiam seus bens com
alegria. Deus espera que os bens
de cada um se repartam no diaa-dia.
Com esta afirmação compreendemos que não existe dízimo sem
espírito de comunidade, e comunidade significa vida em comum onde todos são responsáveis. Através do dízimo, a comunidade forma um
caixa comum para sua própria sobrevivência e para
partilhar com aquele que não tem.
Você e sua família sentirão especial paz e
compreenderão que ser dizimista é ser feliz,
porque partilhar é alegria. Jesus não quer que
sejamos tristes, mas que vivamos sempre mais
felizes. Como é bom ter condições de partilhar
com a comunidade o nosso dízimo.
Moacir J. Pitrobello
e Claudia Binotto
preparada para desempenhar tarefas religiosas? E
se eu não concordasse com tudo o que poderia encontrar? E se a minha maneira de ver o mundo não
concordasse com o que eu teria que fazer? Será,
então, que eu estaria realmente disposta?
Mas, quem muito pensa, nada faz!
Um dia cheguei na igreja e vi este aviso: “Precisa-se de catequistas!”. Pensei: Quem sabe se eu
telefonasse e – se fosse para dar certo – alguém
responderia ao meu telefonema.
Então, animei-me e foi a melhor coisa que poderia
ter feito para mim mesma. Aceitei ser catequista da
primeira etapa. Afinal, era eu que estava começando.
E, quando digo isto, falo do crescimento da minha fé.
Como falar às crianças sobre a religião sem eu
mesma estar empolgada e repleta do Espírito Santo? Como motivá-las a serem católicas se eu mesma não estivesse feliz e em paz com Deus?
A catequese, hoje, não é mais decorar apenas
conceitos, mas sim viver a fé.
Quando a gente quer alguma coisa, sempre se
encontra o tempo e tudo é realizado com mais carinho. O que eu aprendi com as crianças – neste ano
e meio que sou catequista – fez com que eu me
lembrasse do desejo genuíno da infância, isto é,
falar aos corações abertos sobre um reino de amor,
muito mais valioso que os tesouros da terra, e que
deve ser partilhado.
Em uma semana com 168 horas, temos períodos para trabalhar para a família, para cuidar do
corpo e da morte. É preciso gerenciar melhor o
tempo para saber cuidar também do espírito.
Às vezes, descobrir a vocação é bem mais simples do que parece. E fazer o bem, através do trabalho voluntário, dá muito mais sentido à nossa
vida cristã.
Sempre começo a semana ansiosa, esperando
por mais um encontro com meus catequizandos.
São eles que me ensinam muitas coisas.
Glória Bertin
O CHAMADO
Quando era criança escutava muitas histórias
sobre padres e freiras que iam pelo mundo levando
a Palavra de Cristo. E sempre pensava: “Quando
eu crescer, farei o mesmo. Vou ser missionária!”
O tempo foi passando e os projetos, como este,
foram ficando esquecidos. Afinal, como dar conta
da casa, do marido, filhos e do trabalho, se mal e
mal sobrava tempo para ir à Missa?
A correria do mundo me fez ver a fé como mais
uma das obrigações a serem desempenhadas, e
tudo o que se torna obrigação perde toda a graça.
Deus ficava de lado. Somente era lembrado nas
emergências ou quando havia problema de difícil
resolução. Dai, então, rezava.
No fim de contas, dei-me conta que não é preciso atravessar o mundo para fazer alguma coisa.
Talvez pertinho de minha casa ou na minha paróquia, alguém precisava de minha ajuda. Mas, como
encontrar o tempo para esses trabalhos? E mais
uma dúvida: Será que eu estava suficientemente
UNIDADE DE
SAÚDE 24h
Por iniciativa e esforço de Benedito Graciano
Colombo foram colhidas, de 18 a 26 de fevereiro
de 2009, 858 assinaturas, como abaixo-assinado, para a construção de Unidade de Saúde SUS
24 horas para o bairro MERCÊS, com 40.000
habitantes. O povo do bairro deseja e quer a implantação dessa unidade de saúde.
Este abaixo-assinado foi entregue na Secretaria Municipal da Saúde e devidamente protocolado em 5 de março de 2009.
Benedito Graciano Colombo
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 81
DIA DOS PAIS
Comemora-se, no segundo domingo de agosto
(dia 9) o Dia dos Pais.
Veio a modernidade, e com ela, muitas mudanças sociais.
Em algumas nações, há ainda rigidez de costumes. Estamos vendo na Novela das Oito, os costumes indianos, onde ainda há o respeito e atenção
aos ensinamentos dos mais velhos. Em contrapartida, vemos, também, um pai apoiando as falcatruas de seu filho.
Sabemos que as comunicações estão aproximando os povos. As distâncias estão ficando curtas. A propagação das idéias é instantânea. O que
acontece agora no outro lado do mundo, nós ficamos sabendo no mesmo instante aqui deste lado.
Fruto da tecnologia e da inteligência do homem!
Mas não precisamos ir muito longe. É suficiente
nos lembrarmos dos Mandamentos da Lei de Deus
onde, no 4º Mandamento, encontramos: “Honrar
pai e mãe”, mandamento este, voltado mais aos
filhos.
O que significa “Honrar pai e mãe?” Significa, para
os filhos, seguir os ensinamentos dos pais, obedecendo-lhes, respeitando-os, sempre que possível.
E qual a missão de pais? Alicerça-se em fazer
tudo de tal maneira que possamos ser imitados e
copiados.
Infelizmente nem sempre isto acontece. Temos
informações, vemos nos noticiários pais que não
merecem ser amados, ser imitados, serem copiados. Mães que “vendem” suas filhas para angariar
meios de vida. Pais que não servem de exemplo
aos filhos.
Cabe aos pais dar educação, ensinar os bons
princípios e transmitir as boas maneiras. A educação dos filhos já sofreu mudanças: Matriarcado
(mães), quando o comando dos filhos era de competência das mães, enquanto os pais se dedicavam à guerra. Hoje, temos o predomínio do ambiarcado, isto é, pai e mãe juntos, somando esforços
para bem educarem seus filhos.
‘Veio a lei do divórcio. Casamentos, com juras
de amor, transformam-se em demandas judiciais.
Compreendemos que nem sempre dá certo. Contudo, no caso de separações, sejam, dentro do possível, amigáveis, pois nos casos de divórcio, quem
sofre mais são os filhos.
Mesmo nas boas famílias há pais que se ausentem. É o modernismo que deixa a educação fica a
cargo de um dos pais, geralmente à esposa. Por
vezes, atualmente, as mães também vão ao trabalho, relegando a educação às babás.
Estamos em época difícil. Filhos que não obedecem aos pais! Professores que, além de mal pagos
e mal preparados, recebem os jovens estudantes,
dos quais muitos não procuram conhecimentos,
mas vão à escola porque mandados pelos pais.
Há crianças que vão à escola porque lá encontram
diversão, preenchendo o tempo ocioso e não se
interessam com o aprendizado e a educação.
Não interessa se somos brancos, morenos ou
pardos, ricos ou pobres. O importante é que sejamos pais conscientes e que tudo façamos para
bem educar os próprios descendentes.
Somos – pelo menos eu fui – do tempo em que
o professor era autoridade na sala e fora dela.
Hoje, vemos os jovens desrespeitando pais e professores. Realmente, não conheço o rumo para
onde a educação está indo. Sabemos que muitos
professores se despiram do papel de educadores.
Querem um emprego. Precisam ganhar salário.
Estes não são educadores. São mercenários. O
professor, como outros profissionais também, tem
que ter vocação.
Um dois maiores inimigos da família, nos tempos presentes, é a ilusão das drogas. Famílias excelentes não conseguem educar seus filhos. O domínio das drogas fala mais alto. Há pais que, com
medo da sociedade, ocultam estes descalabros
familiares, causados pelas drogas. Não podemos
sempre “passar a mão na cabeça de um filho” que
esteja neste caminho. A mídia está aí, repleta de
fatos horríveis.
Nós, pais, temos que dar o melhor de nós mesmos porque, muitas vezes, os filhos querem se
espelhar em nós. No entanto, se dado momento,
percebermos que nossas habilidades retrocedem,
peçamos a Deus a força e a ajuda para readquirirmos as condições com o objetivo de conduzirmos
bem nossos filhos.
Deus nos deu o dom de multiplicar: “Crescei
e multiplicai e povoai a face da terra”. Não basta
colocarmos filhos neste mundo. Os vegetais e animais também se multiplicam. Cabe-nos crescer em
nossa consciência que devemos dar aos filhos condições de boa formação. Os presentes possuem
seu aspecto positivo, mas o maior presente para
os pais é perceber que os filhos estão vendo e imitando os bons exemplos que lhes estão dando.
Temos que ser conscientes, dando-lhes condições de boa formação. Não basta nesta data esperarmos presentes, mas sermos espelhos, nos
quais nossos filhos possam se espelhar para melhor agir.
Não sei o que pensa o caro leitor, mas, para
mim, não vejo de bons olhos as comemorações do
Dia das Mães, do Dia da criança, do dia disto e daquilo! Por que? Porque sabemos que, hoje, tudo isto
tem grande fundo e é uma onda de consumismo!
Estas datas deveriam, antes de tudo, orientar-nos
para o dever e nossos compromissos pessoais, comunitários e sociais.
Seja como for, temos que nos conscientizamos
de que somos pais. Pusemos alguém no mundo.
Cabe a nós sermos participativos, também na educação e na formação...
Esta tarefa formativa não deve ficar somente a
cargo da escola, mas seja compartilhada com os
pais. O jovem traz do berço a educação. Na escola,
apenas é aprimorada.
Na hora em que um filho nos entregar um presente, seria salutar, dizer-lhe que o melhor presente é o seu comportamento, o bom resultado das
notas na escola ou a preparação séria para a vida.
Temos, ainda, graças a Deus, famílias bem
constituídas, pais conscientes e comprometidos
com seus deveres.
Há também casos de sofrimento dos pais. Nenhuma família fica incólume. Se tivermos sofrimentos
com este ou aquele filho, saibamos elevar a Deus
tal sacrifício e assumamos mais ainda nossa missão
de orientar e estar perto de nossos filhos para que
encontrem o rumo certo na vida. Deus ajuda a todos,
mas quer que cada um de nós faça sua parte.
Welcidino Cândido da Silva
O QUE É YÔGA E QUAIS SEUS BENEFÍCIOS
“Yôga” é palavra da antiga língua chamada
Sânscrito e, em português, significa UNIÃO. Na
Índia, onde começou a prática de Yôga, o homem
é visto como um todo: corpo, mente e espírito.
No Yôga, o propósito não é malhar, mas
aquietar a mente para despertar a consciência
do corpo como uma unidade. Trata-se, portanto,
de prática psicofísica.
Yôga é ensinamento prático e científico que
82 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009
inclui um sistema de exercícios, visando controlar o físico e a mente, para proporcionar bemestar à pessoa e realizar a união do espírito humano com o Espírito Universal.
Trata-se de uma tradição indiana, mais ou menos, baseada na filosofia hindu, mas que não pertence a nenhuma religião ou região em particular.
Seu benefício é modelar a mente e afinar o
espírito. No tempo em que vivemos, de valoriza-
ção do corpo, as posturas e exercícios de Yôga
vão muito além da vaidade. Eles estimulam o
equilíbrio, a força, os bons hábitos e os pensamentos do bem.
A Academia vo2sports oferece aulas de Yoga.
Ela se situa na Rua Jacarezinho, 45, Bairro Mercês, Curitiba, PR. Fone 041 33397554. www.
vo2sports.com.br
Rodrigo Foltran
SER VOLUNTÁRIO: AÇÃO DO CRISTÃO LEIGO
Dia do voluntário
No dia 28 de agosto comemora-se o dia do voluntário.
- Por que ser voluntário?
- Para participar da vida comunitária; para ser
agente transformador da realidade; para praticar a
solidariedade e comprometer-se com a sociedade;
para fazer parte da história fazendo o bem!
Muitas podem ser as motivações de quem se
dedica a ações voluntárias, mas o compromisso
que cada voluntário assume é um
só: Contribuir, na medida de suas
possibilidades, com o que sabe,
pode e quer fazer, em favor de
vida mais digna e de um mundo
melhor para o presente e para as
futuras gerações.
É com este espírito que atuam
milhares de pessoas voluntárias,
ativos e aposentados, ricos e pobres, sábios e aprendizes, brasileiros e estrangeiros, cristãos e
ateus, mas todos solidários para
fazer o bem e se sentir bem!
Estas ações voluntárias surgem em todos os cantos do país,
desde alfabetização, recreação,
reforço escolar, capacitação em
atividades de geração de trabalho
e renda, atendimento aos anciãos
doentes (pastoral do idoso), às
gestantes e crianças (pastoral da
criança), aos portadores da Aids
(pastoral da Aids) e entre tantas ações outras possibilidades
de contribuir com “um tijolo” na
construção de melhor realidade.
Desejo destacar o belo exemplo de testemunho da nossa paróquia, com a contribuição financeira de você, caro irmão dizimista:
Todos o meses visitamos a Comunidade da Vila Verde, nossa assistida. Levamos donativos: alimentos, roupas e outras doações. Os
alimentos são destinados aos carentes devidamente cadastrados
e visitados pela comunidade. As
outras doações são selecionadas
e vendidas a preços simbólicos e
irrisórios no bazar. A renda é destinada ao pagamento das contas de luz, água e à
padaria comunitária do Centro Social Comunitário.
As Irmãs da Divina Providência coordenam o centro.
Em maio a abnegada Irmã Isolde Bittencourt
nos mostrou as obras da construção do Centro
Social: são dois pavimentos. O andar térreo será
destinado às atividades sociais, a padaria comunitária, encontros, cursos e reuniões. Este setor está
funcionando ainda que precariamente.
Nas janelas, havia vidros apenas no lado es-
querdo. A Irmã nos relatou como são desconfortáveis os eventos, porque o frio se torna mais intenso
sem os vidros do outro lado.
Relatamos o fato ao nosso pároco, frei Alvadi
Marmentini, que se comoveu e, com o Caep, autorizou a doação de R$ 1.500,00, provenientes do
nosso dízimo paroquial, para a colocação do restante dos vidros.
Não há necessidade de falar na comoção, na
alegria das Irmãs e das pessoas que sempre nos
acolhem. Ficaram muitíssimo agradecidos.
A parte superior da construção será destinada
às funções religiosas da Capela N. Sra. de Fátima.
Acredito que é um ato que emociona a todos nós!
Que bom podermos colaborar!
Caro leitor, sabemos que muitas são as responsabilidades do governo, que não as cumpre e não cumpre sua
parte: Faz belos discursos, as bolsas destinadas aos carentes, também necessárias, são “poupança eleitoreira”;
Projetos de desenvolvimento, como estradas, incentivos
para a agricultura, geração de empregos e renda estão
longe de atingir grande parte dos cidadãos brasileiros.
Missão do
cristão leigo
No quarto domingo de agosto celebraremos:
“A missão do cristão leigo”. A renovação eclesial,
após o Concílio Vaticano II, abriu as portas de novas formas de apostolado laical. Em toda parte, os
leigos são convocados a participar na missão da
Igreja para levar a mensagem do Evangelho de Cristo, que se torna fonte de esperança para o homem
e de renovação para a sociedade.
Poderíamos simplesmente
pensar que o trabalho dos leigos na Igreja é restrito aos que
atuam nas diversas pastorais e
movimentos. No entanto, o campo das atividades laicais é vasto porque abrange as realidades
temporais, isto é, a vida cotidiana
no mundo, no campo da política e
da realidade social, no trabalho e
na economia, na cultura e ciência,
nos meios de comunicação e nas
atividades abertas à Evangelização. Essas atividades locais estendem-se também à vida familiar
e ao amor, à educação das crianças, dos adolescentes e jovens, à
ajuda aos idosos e à assistência
aos doentes e a muitas outras.
Ser voluntário ou exercer atividade “como leigo na Igreja” é:
- ter a coragem de tirar o pijama;
- sair do altar e estar engajado
na enorme tarefa de todos;
- lutar pela democratização, pelos direitos de ter vida digna aplicando os recursos financeiros, que
em nosso país estão fadados a
financiar com grande parte de nossa riqueza, a corrupção praticada
pelos políticos.
Enquanto uma imensa multidão de irmãos nossos, carentes,
estão privados das necessidades
mais básicas para ter uma vida
digna.
Parabéns, a você voluntário
que acredita e luta, que tem esperança e a consciência tranquila de
ajudar o irmão necessitado. Vivendo e lutando por
esta grande mensagem evangélica, você receberá a
recompensa, prometida por Jesus Cristo:
“Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado, porque tive fome e me
destes de comer; tive sede e me destes de beber,
era peregrino e me acolhestes: nu e me vestistes:
enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes
a mim”! (Mateus 25,34-36)
Erotides Floriani Carvalho
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 83
HOMENAGEM AOS VOCACIONADOS DO MÊS DE AGOSTO
“O Capuchinho” homenageia a todos os que, neste mês, tem
o seu domingo especial dentro da liturgia para refletir sobre sua
missão, segundo o próprio carisma.
1º domingo: DIA DO PADRE
É interessante imaginar que no mundo atual – tão cheio de
atrativos, profissões que oferecem sucesso, carreira, status,
possuir bens materiais, mulher atraente – alguém escolha ser
Padre. Simplesmente seguir o chamado Evangélico: “Segui-me
e eu farei de vós pescadores de homens!” (Marcos 1,17)
2º domingo – DIA DOS PAIS
Ser pai e, com a mãe, gerar um filho e, ao mesmo tempo,
constituir uma família feliz é o desejo de quem escolheu viver
a vida a dois, no matrimônio. Não há como separar pai e mãe.
Não há nada mais bonito do que ter uma família! “O que Deus
uniu, o homem não separe!” (Mateus 19,6)
3º domingo – DIA DO(A) RELIGIOSO(A)
São as pessoas que deixaram a família e consagraram a
vida, servindo Jesus Cristo, na pessoa dos irmãos. Vivem em
comunidade, junto ao povo; fazem e vivem os votos de pobreza, obediência e castidade. Podem exercer as mais variadas
profissões, mas o principal é dar testemunho de “Ser sal e luz
no mundo!”( Mateus 5,13)
4º domingo – DIA DOS CRISTÃOS LEIGOS
Todos os cristãos católicos são os cristãos leigos. Pelo Batismo, fazemos parte do sacerdócio de Cristo e evangelizamos.
A missão do cristão leigo é estar no mundo testemunhando Jesus Cristo, seja servindo a Igreja participando de uma pastoral
ou movimento religioso, ou ser cristão que dá testemunho pela
sua conduta exemplar onde trabalha, na família e na sociedade,
tendo como lema o que diz o apóstolo Paulo: “Ai de mim se não
Evangelizar!” (1 Cor 9,16).
5º domingo – DIA DO(A) CATEQUISTA
São os que – seguindo a vocação e o carisma – atuam
diretamente na formação da Fé. Educam as crianças e adolescentes na iniciação cristã, preparando-os para receberem
os sacramentos da Eucaristia, Reconciliação e Crisma. Os
catequistas são pessoas abnegadas e dedicadas que, com
amor e carinho, prestam maravilhoso serviço, exercendo o
Ministério da Catequese na Igreja.
A todos os vocacionados, no exercício e na vivência de sua
vocação específica, a cada um deles os parabéns pela ousadia
em avançar, pela coragem profética em testemunhar e ser presença do Amor de Deus junto ao povo, às comunidades e pela
alegria em seguir Jesus Cristo como discípulos e missionários.
Todos irmanados numa só Fé temos muitas razões para
celebrar e comemorar o mês de agosto, o mês vocacional e
ouvir as palavras do evangelho:
“Não fostes vós que me escolhestes, fui eu que vos escolhi!” (João 15,16)
PARABÉNS!
Coordenação do O Capuchinho
84 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009
Sinto-me feliz e realizado
Entrevista com o Cônego Genivaldo Ximendes da Silva, Vigário Geral da Arquidiocese de
Curitiba e pároco da Catedral Basílica Menor
N. Sra. da Luz dos Pinhais.
No dia 28 de julho do corrente ano, fui procurado pela senhora Erotides Carvalho – uma
das colaboradoras do Jornal O Capuchinho e
grande amiga desde os tempos idos de 1997,
quando trabalhamos juntos na Paróquia São
Judas Tadeu – Hauer –, que me pediu para
que, dentro do mês vocacional, escrevesse algumas palavras sobre minha vida, dando meu
testemunho.
Confesso que não é muito fácil dar testemunho, pois tudo é de grande responsabilidade.
Depois, como vocacionado à vida sacerdotal, não é o padre que deveria agir, mas o Cristo, como bem nos afirma São Paulo e, como
nos diz o próprio Mestre, depois de tudo feito
deveríamos nos considerar servos inúteis.
Mas uma vez interpelado, eis a resposta
que dou a algumas perguntas que ela, em
nome do jornal, me fez:
Jornal: Côn. Genivaldo faça um breve relato de
sua biografia.
Côn. Genivaldo: Sou humano como todo mundo. Sexto filho do casal Olivino José da Silva (in memoriam) e Maria Ximendes da Silva, nascido aos 05.06.1961. Fui chamado à
vida cristã pelo sacramento do Batismo, aos
06.01.1963, na Igreja Nossa Senhora da
Conceição, em Correntes – Pernambuco.
Em 1964, migramos para Curitiba e nos instalamos no Bairro de Órleans, donde nunca
mais saímos. Aqui fiz todos meus estudos.
Aos 3 de dezembro de 1972, na Igreja Santo
Antônio de Orleans, recebi a Primeira Eucaristia. No Seminário Menor São José, onde
ingressei no dia 28.02.1974, recebi o Sacramento da Crisma aos 30.11.1974.
Para cursar o ensino superior de filosofia, na
PUC e Teologia, no Studium Theologicum, no
início de 1980, passei a residir no Seminário
Rainha dos Apóstolos.
Em 1984, no mesmo Seminário, recebi, pelas
mãos de Dom Pedro Fedalto, as Ordens Menores. No dia 08.06.1986, na Capela Santa
Catarina Labouré, recebi, pelas mãos de Dom
Albano Cavallin, a Ordem do Diaconato e aos
08.02.1987, na Paróquia Santo Antônio de
Órleans, recebi o Presbiterado, pelas mãos
do então Arcebispo Dom Pedro Fedalto.
J: Como foi o despertar de sua vocação?
G: Sou de família muito humilde e muito religiosa. Papai e mamãe incutiram em mim, com
testemunho próprio, valores humanos e cristãos imprescindíveis. O terço e a missa eram
obrigatórios. Ambos sempre foram de muita
oração. Meu discernimento vocacional iniciou
quando entrei no Seminário, embora não saiba quando iniciou minha vocação, pois, sempre desejei ser padre. Quando ia à Missa imitava os gestos do Padre no altar.
J: Por que escolheu ser padre diocesano?
G: Não escolhi! Queria ser padre! Até então
não sabia a diferença entre padres religiosos
e diocesanos. Minha paróquia era conduzida
por padres vicentinos e perto da casa dos
pais havia o Seminário São José, dos padres
diocesanos. Fui diocesano por vontade de
Deus e hoje percebo que sou muito feliz por
isso.
J: Fale de sua formação.
G: Melhor impossível. Tive obstáculos, mas
se precisasse passar, passaria por tudo de
novo para ser padre e padre diocesano.
J: Como foi sua vida como padre nas paróquias e suas funções na Arquidiocese?
G: Minha experiência como padre foi muito
diversificada. Vivi em muitas Paróquias, a saber: Santo Antônio da Lapa, como diácono;
Nossa Senhora da Conceição, em Palmeira,
como Vigário Paroquial; como pároco servi nas Paróquias de N. Sra. das Dores, em
Tijucas do Sul; Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro, em Corumbiara-Rondônia; Santo Antônio, no Bairro Uberaba; São Judas Tadeu, no
Hauer; N. Sra. da Piedade, em Campo Largo e
agora, Catedral Basílica Menor N. Sra. da Luz,
em Curitiba.
Em todas elas procurei servir com amor, fa-
zendo de cada
uma minha família, meu rebanho, meu povo.
Graças a Deus
me dei bem, fiz
muitos amigos
e todas me fizeram amadurecer
na missão de
ser Pastor. Com
o coração humilde procurei servir a Arquidiocese.
Ocupei muitas funções ao longo de meu sacerdócio. Fui coordenador de Setor, coordenador de área (hoje, regiões episcopais), coordenador geral do clero, diretor espiritual do
Apostolado da Oração, participante do Conselho Presbiteral, do Colégio de Consultores,
fui Vigário Episcopal e atualmente sou Vigário
Geral da Arquidiocese. Não me orgulho de
tudo o que fiz, acho que é minha contribuição
para o crescimento do Reino em nossa querida Arquidiocese.
J: Como foi sua experiência missionária em
Rondônia?
G: Para falar desta experiência precisaria de
páginas e páginas. Posso dizer que ela foi
fundamental em meu ministério. Lá senti o
quanto Deus é providente e previdente. Foi
experiência ímpar do Deus que não abandona
àqueles que Ele chama e que tem coragem
de se colocar a serviço do Reino. Minha experiência foi indescritível, maravilhosa... divina.
J: Você é feliz por ser padre?
G: Muito... Muito... Muito... Sinto-me um homem plenamente feliz e realizado, como homem, como cristão, como padre. Vocação à
vida sacerdotal é vocação à felicidade, à plenitude de vida. Por isso, conclamo os jovens:
Abram-se! Pensem nessa possibilidade! Deus
os ama, por isso os chama e os escolhe, não
apenas para servirem, mas para ser LUZ DAS
NAÇÕES. Abracem essa vocação com humildade e deixem que Deus lhes proporcionará
toda a felicidade que almejam.
Cônego Genivaldo Ximendes da Silva
DIA DO RELIGIOSO
Celebrado no 3º Domingo de agosto
Conforme o costume da Igreja do Brasil, o mês de agosto é dedicado à oração, reflexão e ação nas comunidades
sobre o tema das vocações, ou seja, o Mês Vocacional. Portanto, lembremo-nos:
1º domingo – vocação para o ministério ordenado: diáconos, sacerdotes e bispos;
2º domingo – vocação para a vida em família (atenção
especial aos pais);
3º domingo – vocação para a vida consagrada:
religiosos(as) e consagrados(as) seculares;
4º domingo – vocação para os ministérios e serviços na
comunidade (leigos).
5º domingo – este ano, foi dedicado à Catequese.
Vamos neste artigo nos ater sobre os Religiosos. Afinal,
quem são eles? Qual é o seu papel na Igreja? Como se
classificam os Religiosos? Quais são os sinais de vocação
para a Vida Religiosa?
Os Religiosos ou Consagrados são pessoas que respondem a este chamado de Deus: “Se quer ser perfeito, vá,
venda tudo o que tem, e dê o dinheiro aos pobres e assim
você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga” (Mt 19,
21).
A Vida Religiosa surgiu na Igreja desde seu início e os
Religiosos se propõem seguir o Cristo pobre, casto e obediente.
Existem os Religiosos de Ordens e Congregações de vida
contemplativa: são aqueles que se dedicam mais especificamente ao trabalho e à oração, e os Religiosos de vida ativa: se dedicam também ao apostolado externo, conforme
o carisma do seu fundador: à educação, à catequese, aos
pobres, aos doentes, à promoção humana, à evangelização
pelos meios de comunicação, aos imigrantes, etc.
Durante muito tempo e, sobretudo no final do século XIX
e início do século XX, praticamente eram os Religiosos que
atendiam os doentes nos hospitais e cuidavam dos asilos
e orfanatos. Fundavam e dirigiam colégios, onde trabalhavam na formação das crianças e dos jovens. Normalmente
as religiosas atendiam a ala feminina e os religiosos a ala
masculina.
Muitas ordens e congregações masculinas são denominadas também mistas, ou seja, composta por Religiosos
Sacerdotes e Religiosos Irmãos: assim somos nós, os capuchinhos; há outras Congregações compostas somente
de Religiosos Irmãos: são os Maristas, os Lassalistas e
outras.
Os Religiosos/as vivem em comunidade, tendo direitos
e deveres em comum. Eles seguem Cristo, através dos vo-
tos de castidade, pobreza e obediência.
Pela castidade eles imitam
Jesus Cristo (Mt 19,11-12).
Não se casam para viver integralmente a Deus e dedicar-se
generosamente ao apostolado.
Pela Castidade, eles seguem o
Cristo com o coração indiviso e
transparente.
Pela Pobreza imitam Jesus Cristo (Mt 8,19-20), que sendo rico se fez pobre (Lc 9,57). Jesus não tinha onde reclinar
sua cabeça e, na cruz, até sua túnica foi sorteada. Vazios
de si para servir o povo de Deus, os Religiosos vão para
lugares pobres, sem nenhuma pretensão senão a serviço
deles.
Pela Obediência eles seguem Cristo obediente até a
morte, como espírito de fé e amor (Mt 20, 28), colocandose nas mãos e no coração de Deus.
Estes votos religiosos não diminuem suas potencialidades como pessoa humana, mas as dinamizam e assim
denunciam os três grandes males do mundo: o abuso do
ter (pobreza), o abuso do poder (obediência) e o abuso do
prazer (castidade).
A Vida Religiosa é a busca antecipada da vida futura
no céu. O Religioso coloca em primeiro lugar Deus em sua
vida. Por isso, ao lado do trabalho apostólico dedica tempo
para meditação da Palavra de Deus, pratica exercícios de
piedade cristã e coloca a Eucaristia como centro de sua
vida. E este seguimento a Cristo o faz vivendo em fraternidade.
Para se saber que alguma pessoa é chamada à Vida
Religiosa existem alguns aspectos que confirmam esta vocação: gosto pela vida espiritual através da oração pessoal
e litúrgica, gosto pela vida comunitária e atração pelo apostolado próprio da congregação que ele quer abraçar.
Todas as Ordens e Congregações Religiosas têm seus
animadores vocacionais que acolhem e orientam aqueles
que desejam abraçar esta forma de vida tão querida e abençoada pela Igreja. E ela se realiza de forma progressiva nos
que são chamados para este tipo de vida: na formação inicial sob a orientação dos formadores, conhecidos também
como facilitadores do processo formativo nas diversas etapas: aspirantado, postulantado, noviciado e pós-noviciado
e na formação permanente, a partir da profissão perpétua
(por toda a vida).
Frei Juarez De Bona, OFMCap
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 85
SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA
A Semana Nacional da Família é evento anual
da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que faz parte do calendário de todas as paróquias do Brasil.
Criada em 1992, nasceu com o objetivo de se
fazer algo em defesa e promoção da família, segundo a CNBB. Escolheu-se, para isso, a semana seguinte ao Dia dos Pais, no mês de agosto, por ser o
mês vocacional. Neste ano, a Semana Nacional da
Família será celebrada de 9 a 15 de agosto.
Para 2009, a cartilha Hora da Família, principal
instrumento de orientação para a semana, traz
como tema “Família, Igreja doméstica, caminho para
o discipulado”.
“Quando uma família transmite a religião aos filhos, está cumprindo sua missão de Igreja doméstica”, disse o presidente da Comissão Episcopal
para a Vida e da Família da CNBB, dom Orlando
Brandes, em ocasião da apresentação da cartilha.
O tema deste ano caminha em conjunto com
o do Ano Catequético, “Catequese, caminho para o
discipulado”.
De acordo com a CNBB, pretende-se com a Semana Nacional, “uma vez mais, salientar a importância da família, que, talvez mais que outras instituições, tem sido posta em questão pelas amplas,
profundas e rápidas transformações da sociedade e
da cultura. Por isso, é fundamental um olhar atento,
dirigido com carinho, afeto e atenção à família, patrimônio da humanidade e tesouro dos povos”, aponta
o assessor da Comissão para a Vida e Família da
CNBB, padre Luiz Antônio Bento.
Os Bispos do Brasil, reunidos na 47ª Assembleia Geral da CNBB, em Itaici, Indaiatuba (SP),
de 22 de abril a 1º de maio de 2009, divulgaram
o “Manifesto em favor da Família” no qual reafirmam que “Deus criou o ser humano à sua imagem
e semelhança, homem e mulher ele os criou (cf. Gn
1,27), destinando-os à plena realização na comunhão de vida, de amor e de trabalho. Por essa razão,
o matrimônio e a família constituem um bem para
os esposos e a sociedade. O amor conjugal aberto à
geração e educação dos filhos proporciona a experiência de paternidade e maternidade através das
quais os pais se tornam colaboradores do Criador”.
A CNBB, por meio da Igreja no Brasil, conclama
a todos para que prossigam no objetivo pastoral de
Evangelizar pela Família e para a Vida, continuando
com o empenho sócio-evangelizador pela promoção da vida, do matrimônio e da família, lembrando
sempre o importante e insubstituível papel subsidiário da família cidadã para o bem da sociedade.
Para isso, a instituição considera fundamental
que “os meios de comunicação, os poderes públicos,
os profissionais de saúde, as universidades, o sistema educacional, as empresas, as instituições e os
organismos não-governamentais e todas as igrejas
sejam conclamados a promover os valores da família e agirem como seus amigos”.
O padre Luiz Antônio Bento, em nome da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família
e da Comissão Nacional da Pastoral Familiar, pediu
“que as comunidades espalhadas por todo país e,
também, as comunidades que estão além fronteiras,
86 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009
em outros países se unam em
sintonia com as famílias no Brasil para celebrar a Semana Nacional da Família, um abençoado
e profícuo apostolado junto às
famílias por meio da oração, encontros, reflexões, espiritualidade
e confraternização. Igualmente,
imploramos à Sagrada Família de
Nazaré para que acompanhe os
trabalhos das Comissões e Equipes Regionais, Diocesanas e Paroquiais da Pastoral Familiar no
Brasil”.
Fonte: www.cnbb.org.br
Janaína M. Trindade de Castro
O VERDADEIRO AMIGO
Registro, 18 de julho de 2009
Aos amigos (as)
DO JORNAL O CAPUCHINHO
CURITIBA – PR
Como dia 20 de julho é considerado o DIA DA AMIZADE, não poderia deixar passar esta data
despercebida, sem escrever a todos que fazem amigos através dos Meios de Comunicação e, ao
mesmo tempo, com sincero propósito de continuar cultivando essa amizade a cada dia.
Refletindo sobre a importância de ter um verdadeiro amigo, a gente se questiona o que é a amizade verdadeira? Isso existe em nosso tempo? Ou podemos dizer que o verdadeiro amigo é uma
raça em extinção?
Amizade é o sentimento fiel de afeto, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente
não são ligadas por laços de família.
Amigos não nascem em árvores, nem aparecem num passe de mágica. Boas amizades crescem
ao longo do tempo e são resultados de investimentos que fazemos em nossos relacionamentos.
Uma amizade pode ter início com simples sorriso, num aperto de mão, numa sala de espera de
um consultório, em celebração religiosa, assistindo partidas de futebol! A verdadeira amizade independe de nacionalidade, de religião, de sexo, de parentesco ou de classe social; basta que seja
benevolente, afetiva e acolhedora, envolvente, companheirismo, lealdade e respeito.
Vivenciar a amizade é fundamental para a nossa vida. È algo próprio e pertence à natureza do
homem enquanto ser social, um dom criado por DEUS, principalmente àqueles que alimentam bondade, sinceridade e simplicidade de coração.
O verdadeiro amigo está sempre presente nos momentos mais desconfortáveis de nossa existência. E é nessas horas difíceis que provamos quem é nosso amigo.
No DIA DA AMIZADE, podemos até questionar sobre o tipo de amigo que somos ou temos e,
ao mesmo tempo, expressar nosso reconhecimento e gratidão a DEUS, pelas nossas amizades e
pelos amigos que fazem parte de nossa caminhada e por vocês: “Os apóstolos da Comunicação”
que, através desses meios, contribuem para que as pessoas cultivem a verdadeira amizade.
Aquele abraço do amigo de vocês.
Benedito Aparecido de Pontes
Paróquia São Francisco Xavier
Registro SP
CAROS AMIGOS
Aproveito desta oportunidade para agradecer, de coração, a bondade de vocês, o envio desse
grande veículo de comunicação da Igreja. Gosto muito de lê-lo pela riqueza de conteúdo de formação,
informação e da mensagem cristã. Ao mesmo tempo, gostaria de pedir orações, sejam elas através
da celebração da Eucaristia, terços, hora santa, por mim, pelos meus irmãos, pelos meus familiares
e amigos. Antecipadamente, o meu Deus lhes pague pela atenção e pelas orações dos amigos aos
meus pedidos.
Benedito Aparecido de Pontes
QUEM É O PSICÓLOGO?
No dia 27 de agosto comemora-se o “Dia do
Psicólogo”.
Psicologia é profissão regulamentada por lei. O
leque de atuação do psicólogo é grande, e o Conselho Federal de Psicologia disponibiliza a titulação
em diferentes especialidades além da Psicologia
Clínica.
A profissão de psicólogo, além do curso superior de graduação, requer o registro no Conselho
Regional de Psicologia.
O psicólogo clínico, no exercício da função:
• atua utilizando-se de seus conhecimentos
científicos, teóricos e técnicos, considerando
a história de vida de cada pessoa individualmente;
• pode auxiliar a pessoa a viver melhor, fazendo-a praticar o autoconhecimento;
• trabalha os vínculos, as emoções, os afetos
do homem no seu contexto biopsíquico, sociocultural e espiritual, também entendidos
como atividades do inconsciente e do consciente• acolhe a pessoa em sofrimento e faz uma escuta diferenciada;
• não dá conselho, não julga se a pessoa está
certa ou errada, porém ele auxilia a pessoa
se ajudar, resgatando sua autoestima e o
seu amor próprio.
Quando alguém fala que procurou um psicólogo,
surgem as perguntas: Por quê? Para quê? Quem
precisa de psicólogo?
Na verdade, o psicólogo pode ajudar
muito a pessoa:
• que se sente fracassada em suas relações
afetivas;
• quando tem dificuldade de dizer não, mesmo detestando atender ao pedido;
• que manifesta irritabilidade exarcebada
quando alguém de seu convívio troca em assunto do qual não gostaria falar
• que arruma uma desculpa quando precisa
ser verdadeira;
• quando o sentimento de culpa está sempre
presente;
• quanto tem dificuldades de lidar com escolhas e se haver com seu desejo.
A ajuda do psicólogo é de muita valia
após grande frustração amorosa:
• quando a pessoa teme experimentar novo
sentimento de abandono;
• quando sofre antecipadamente por dificuldade mais que outra pessoa sofreria se estivesse na mesma situação;
• quando ela tem dificuldade de lidar com as
frustrações e decepções, pois estas lhe enfraquece e o imobiliza por muito tempo.
A atuação do psicólogo vale também para a pessoa que está sempre querendo agradar aos outros,
deixando de cuidar de si mesma.
Portanto, está equivocada a pessoa que nega
precisar de auxílio psicológico com a justificativa de
que “tenho problemas como todo mundo”.
Através de profissional capacitado, a pessoa
pode entrar em contato consigo mesma, descobrindo e enfrentando traumas, organizando-se enquanto ser humano, e aceitando-se. O psicólogo clínico
trabalha as limitações humanas, seus medos, ansiedades, sentimentos de abandono e rejeição.
O psicólogo está onde as pessoas estão. Ele
pode auxiliar você a viver melhor.
Rosecler Schmitz
Psicóloga Clínica
CRP-08/10 728
Cel.: (41) 9601 6045
LABIRINTITE:
Tratamento Fisioterapêutico
Tonturas ou vertigem são queixas freqüentes
em consultórios e clínicas de Fisioterapia. Estes
sinais e sintomas muitas vezes limitam a capacidade de trabalho e interferem no dia-a-dia de
boa parcela da população.
Costumeiramente chamada de Labirintite a
Vertigem Postural Paroxística Benigna (VPPB)
é caracterizada por episódios, que se repetem
muitas vezes, de tonturas rotatórias, com diminuição do equilíbrio, percebido quando são realizados determinados movimentos da cabeça:
Deitar, levantar da cama, virar de lado quando
deitado, movimentar a cabeça
para olhar para cima ou para os
lados são movimentos que desencadeiam episódios súbitos de
tontura vertiginosa, algumas vezes
severa, de curta duração.
O equilíbrio é a habilidade do
sistema nervoso em detectar tanto antecipada como momentaneamente a instabilidade. Essa habilidade gera respostas coordenadas
que trazem de volta para a base de
suporte o “centro de massa corporal”, evitando a queda.
As queixas mais freqüentes relacionadas ao equilíbrio corporal
são tontura e vertigem. A vertigem
é a tontura de caráter rotatório,
isto é, a pessoa tem a sensação
que seu corpo ou os objetos ao seu redor estão
girando. A tontura é a sensação de alteração do
equilíbrio corporal, mas os objetos ao seu redor
não giram.
O tratamento por fisioterapia visa proporcionar redução das sensações de tontura que tanto
incomodam. Após avaliação é traçado um programa de tratamento que consiste da realização
de exercícios terapêuticos e manobras de reposicionamento.
Esta forma de tratamento vem, cada vez
mais, ganhando espaço em relação às demais.
Isso se deve à sua praticidade, facilidade na realização, associada a altos índices de sucesso.
O programa básico tem duração de sete semanas com dois atendimentos semanais, onde
também são dados exercícios que os pacientes
devem realizar em casa.
Recomenda-se ao paciente que durante 48
horas evite deitar com a cabeça baixa, na mesma altura do corpo, e que procure repousar meio
sentado. Ele deve evitar também movimentos
bruscos com a cabeça, para frente e para trás.
Tanto os exercícios quanto as manobras são
realizados por fisioterapeuta especialmente treinado. Estes programas também beneficiam idosos.
Alterações do sistema labiríntico,
causadas pelo envelhecimento,
resultam em alterações no equilíbrio e aumento na possibilidade de
queda.
A aplicação dos exercícios especiais gera aprendizado motor
e contribuem para a melhora do
equilíbrio e a conseqüente diminuição na possibilidade de queda
em idosos, reduzindo os riscos de
fraturas e complicações.
Rita de Cássia Munhoz
Fisioterapeuta
Crefito 13.495-F
Tel: 92052778
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 87
A ORAÇÃO HUMILDE E PERSISTENTE
As Sagradas Escrituras nos ensinam que Deus
resiste aos soberbos e dá a sua graça aos humildes
(Tg 4,6; 1 Pe 5,5).
A humildade é o fundamento do nosso relacionamento com Deus. O Senhor deseja que oremos
como filhos pobres e sempre necessitados da sua
misericórdia, e que fujamos da auto-suficiência,
como também das atitudes negativas e pessimistas, que refletem falta de confiança na Sua graça
e que, freqüentemente, são manifestações de soberba oculta. Por outro lado, a oração humilde é
sempre tempo de alegria, de confiança e de paz.
Deus gosta – ensina Santo Afonso Maria de Ligório – de que trateis familiarmente com Ele. Tratai
com Ele dos vossos assuntos, dos vossos projetos,
dos vossos trabalhos, dos vossos temores e de tudo
o que vos interesse. Fazei-o com confiança e com o
coração aberto, porque Deus não costuma falar à
alma que não lhe fala. Mas falemos-lhe com a simplicidade da humildade.
Como nos diz Santa Tereza de Jesus, é necessário que preparemos com especial esmero os tempos que dedicamos à oração, estando a sós com
quem sabemos que nos ama, pois dela tiraremos
forças para santificar os nossos afazeres diários,
para converter em graça as contrariedades e para
vencer todas as dificuldades.
A nossa fortaleza está na proporção do nosso
relacionamento com o Senhor.
Antes de começarmos a orar, é necessário que
preparemos o coração para esse santo exercício,
que é como quem afina seu instrumento musical
para então tocá-lo.
Nesta preparação, ajuda-nos fazermos um “ato
de presença de Deus”, que melhore nosso recolhimento e nos introduza no diálogo com o Senhor.
Pode, por exemplo, ser muito útil recitarmos devagar palavras como estas: Meu Senhor e meu Deus,
creio firmemente que estás aqui, que me vês, que
me ouves. Adoro-te com profunda reverência, peçote perdão dos meus pecados e graça para fazer com
fruto este tempo de oração.
E este “sentirmo-nos juntos” do Senhor já é oração!
Não deixemos nunca a oração, clama Santa Teresa. Alguns abandonam esse diálogo diário com
Ele porque pensam que não tiram fruto algum,
considerando mais importantes outras coisas, até
mesmo tarefas apostólicas, quando nada é mais
importante do que esse encontro diário em que Jesus nos espera.
Também não devemos preocupar-nos se não
estamos experimentando qualquer sentimento
especial na oração. Ainda que achemos que nos
encontramos como num deserto, diz-nos São João
da Cruz, é necessário termos a consciência de que
o Senhor sempre nos recompensa com sua paz e
suas forças, para empreendermos as batalhas que
tenhamos pela frente.
A oração nunca é desperdiçada!
Ao contrário, não existe tempo melhor empregado do que aquele que passarmos junto do Senhor.
Façamos, pois, o propósito de não cometermos
a tolice de abandonar a oração, e de não consentirmos em distrações, posto que o Senhor sempre
nos olha e nos escuta com infinita solicitude!
“De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te
abandonarei” (Hebreus 13,5).
Marcos de Lacerda Pessoa
PEDRO, TU ÉS PEDRA!
“Tu és o Cristo!... Tu és Pedro!” (Mt 16,16.18)
Alguns dias atrás, enquanto fazia minha caminhada encontrei dois crentes que queriam me ensinar a Bíblia. Falei que eu tinha minha Igreja e que
estava feliz. Mas não concordaram quando disse
que era a Igreja Católica. “É a Igreja do Diabo!” falou o mais novo. “É só ver na Bíblia!” completou o
outro. E abrindo a sua Bíblia me mostrou uma frase
marcada “Afasta-te de mim Satanás!” (Mt 16,23).
Este é o perigo da leitura fundamentalista da
Bíblia, isto é, quando se lê uma frase isolada e de
imediato se tiram conclusões. Uma leitura errada
da Bíblia leva a pessoa a tirar conclusões falsas,
a agir erradamente e ainda querer se fundamentar
na Palavra de Deus.
Para entender bem a frase que ele utilizou acima, é preciso ver todo o contexto em que ela foi escrita, isto é, o que veio antes e o que vem depois.
Vamos olhar atentamente:
- Em Mt 16,13, Jesus pergunta: “Quem dizem
os homens ser o Filho do Homem?” As respostas
não são boas: uns dizem que Jesus é João Batista,
outros que é Elias, outros que é Jeremias ou um
dos profetas. Há confusão e as respostas estão
erradas...
- Logo em seguida, Jesus se dirige aos Doze e
pergunta: “E vós quem dizeis que eu sou?” É Pedro,
o líder do grupo, responde acertadamente: “Tu és
o Cristo, o filho de Deus vivo!” (Mt 16,16). Jesus
informa que esta revelação só pode ter vindo do
Pai dos céus.
- Uma vez que Pedro acertou ao dizer quem é
88 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009
Jesus, agora é Jesus que se volta e diz quem é
Pedro: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei
a minha Igreja” (Mt 16,18). Em hebraico “Pedro”
de fato quer dizer “pedra, rocha”. Com isso, Jesus
confirma que Pedro é o líder do grupo e que será
o guia da Igreja que está fundando, e que Pedro é
“pedra de construção”.
- Seguindo mais adiante, Jesus começa a falar, pela primeira vez, sobre sua paixão, que devia
acontecer em Jerusalém. Até este momento, Jesus apenas tinha se revelado como o Messias que
anunciava o Reino, ensinava a Boa Notícia e realizava milagres e sinais. Não havia falado da cruz.
O anúncio da paixão e da morte fez Pedro tremer e responder de maneira humana que “Deus
não o permita, Senhor! Isso jamais te acontecerá!”
(Mt 16,22). Pedro queria o bem de Jesus e, por
isso, quis defendê-lo. Porém, não percebeu que,
agindo assim, estaria se colocando na frente de
Jesus.
- É aqui que Jesus diz: “Afasta-te de mim, Satanás! Tu me serves de pedra de tropeço”. Algumas
Bíblias traduzem “vá para trás de mim”, o que é
mais correto, pois Pedro é a pedra de construção
da Igreja. A Igreja não pode ir à frente de Jesus,
mas deve vir depois dele, em seu seguimento.
- Mais adiante, Jesus diz aos seus discípulos:
“Se alguém quiser vir depois de mim, renuncie a si
mesmo, tome a sua cruz e siga-me!” (Mt 16,24).
Portanto, todos os que quiserem assumir o projeto de Jesus devem tomar a cruz como Jesus. No
entanto, não podem ir à frente de Jesus, pois não
sabem o caminho e poderão ser pedras onde Jesus vai tropeçar. Ao contrário, devem seguir Jesus,
ser pedras de construção da sua Igreja, que vem
atrás dele.
- Por fim, na Transfiguração, é o Pai que confirma quem é o Filho “Este é o meu Filho amado,
em quem me comprazo, ouvi-o!” (Mt 17,5). Com
isso, encerra-se o bloco das afirmações de “quem
é quem”: quem é Jesus, quem é Pedro, quem é a
Igreja e quem devem ser os seguidores.
Portanto, Jesus é a pedra fundamental desta
Igreja, construída sobre Pedro e da qual nós devemos ser pedras. A Igreja deve vir atrás, seguir
Jesus. Pedro nos ensina que devemos aprender
com Jesus e que ser discípulo é fazer caminho.
Pedro ainda vai negar Jesus mais adiante, mas foi
aprendendo a carregar sua cruz e seguindo os passos de Jesus que ele guiou o grupo dos Doze e
que, com a ajuda do Espírito Santo, levaram a Boa
notícia de Jesus a todos os cantos do mundo.
À noite, na TV, um pastor de uma “igreja” citava
um versículo da Bíblia pedindo dinheiro para sua
“obra”. E dizia: “Se você der a sua oferta, Jesus é
obrigado a te ajudar”. Estes sim é que querem “ir
na frente de Jesus”, abrindo caminho e se tornando pedras que fazem Jesus tropeçar. O melhor é
aprender, como Pedro, e “ir para trás”, seguindo os
passos de Jesus!
Frei Ildo Perondi, OFMCap
[email protected]
NOSSA DEVOÇÃO À MÃE DE JESUS
Mais que a todos os santos, temos devoção
especial à Maria de Nazaré, mãe de Jesus. Ela intercede por nós junto a Deus com, em e por Jesus,
seu Filho. Até mesmo outros grupos religiosos cultivam esta admiração. Porém, alguns não-católicos
criticam fortemente este nosso afeto por Maria.
Leia este trecho da carta que um cristão evangélico escreveu para o padre Zezinho:
“Maria não pode nada. Menos ainda as imagens
dela que vocês adoram. Sua Igreja continua idólatra.
Já fui católico e hoje sou feliz porque só creio em Jesus. Você, com suas canções é o maior propagador
da idolatria mariana. Converta-se enquanto é tempo,
senão você vai para o inferno com suas canções
idólatras” (Paulo Souza, cristão evangélico de São
Paulo-SP).
A ADMIRÁVEL RESPOSTA
DO PADRE ZEZINHO
Paulo, paz no Cristo que você acha que
achou! Sua carta chega a ser cruel. Em quatro páginas você consegue mostrar o que um
verdadeiro evangélico não deve ser.
Seus irmãos mais instruídos na fé sentiriam vergonha de ler o que você disse em sua
carta contra nós católicos e contra Maria.
O irônico de tudo isso é que enquanto
você vai para lá agredindo a Mãe de Jesus
e diminuindo o papel dela no cristianismo,
um número enorme de evangélicos fala dela,
hoje, com o maior carinho e começa a compreender a devoção dos católicos por ela.
Você pegou o bonde atrasado e na hora
errada e deve ter ouvido pastores errados, porque, entre os evangélicos, tanto como entre
nós católicos, Maria é vista como a primeira
cristã e a figura mais expressiva da evangelização depois de Jesus. Eles sabem da presença
firme e fiel de Maria ao lado do Filho Divino.
Evangélico hoje, meu caro, é alguém que
pautou sua vida pelos evangelhos e por isso
respeita os outros e não nega Maria. Pode
haver diferenças, mas para ser um bom evangélico não precisa agredir nem os católicos
nem a Mãe de Jesus.
Você é muito mais antimariano do que
cristão ou evangélico. Seu negócio é agredir
Maria e os católicos. Nem os bons evangélicos querem gente como você no meio deles.
Quanto ao que você afirma que nós adoramos Maria, sinto pena de você.
Enquanto católico, segundo você mesmo
afirma, já não sabia quase nada de Bíblia por
culpa da nossa Igreja, agora que virou evangélico parece que sabe menos ainda de Bíblia, de Jesus, de Deus e do reino dos Céus.
Você está confundindo culto de veneração
com culto de adoração, está caluniando que
tem imagens de Maria em casa ao acusá-los
de idólatras.
Ora, Paulo, há milhões de católicos que
usam das imagens e sinais do catolicismo de
maneira serena e inteligente. Se você usava
errado teria que aprender.
Ao invés disso foi para outra Igreja aprender a decidir quem vai para o céu e quem
vai para o inferno. Tornou-se juiz da fé dos
outros. Deu um salto gigantesco em seis meses, de católico tornou-se evangélico, pregador da sua Igreja e já se coloca como a quarta
pessoa da Santíssima Trindade, porque está
decidindo quem vai para o céu e quem vai
para o inferno. Mais uns dois anos e talvez,
de lá do alto de sua sabedoria eterna, talvez
dê um golpe de Estado no céu e se torne a
primeira pessoa. Então talvez, mande Deus
vir avisar quem você vai pôr no céu ou no inferno.
Sua carta é pretensiosa. Sugiro que estude mais evangelismo e, em poucos anos,
estará escrevendo cartas bem mais fraternas
e bem mais serenas do que esta.
Desejo de todo coração que você encontre
bons pastores evangélicos.
Há muitíssimos homens de Deus nas Igrejas evangélicas que ensinarão a você como
ser um bom cristão e como respeitar a religião dos outros. Isso você parece que perdeu
quando deixou de ser católico.
Era um direito que você tinha: procurar sua
paz. Mas parece que não a encontrou ainda,
a julgar pela agressividade de suas palavras.
Quanto a Maria, nenhum problema: é
excelente caminho para Jesus. Até porque,
quem está perto de Maria, nunca está longe
de Jesus. Ela nunca se afastou. Tire isso por
você mesmo.
Se você se deu ao trabalho de me escrever uma carta para me levar a Jesus, e se
acha capaz disso, imagine o poder da Mãe
de Deus! De Jesus ela entende mais do que
você. Ou, inebriado com a nova fé, você se
acha mais capaz do que ela?
Se pode sair por aí escrevendo cartas
para aproximar as pessoas de Jesus, Maria
pode milhões de vezes mais com sua prece
de Mãe.
A Virgem Maria já está no céu e você ainda está por aqui apontando o dedo contra os
outros e decidindo quem vai ou quem não vai
para lá.
Grato por sua carta. Mostrou-me porque
devo lutar pela compreensão entre as Igrejas.
É por causa de gente como você.
Pe. Zezinho, scj
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 89
O QUE DIZ A LEI
O AVISO PRÉVIO
Nesta edição será abordada a questão do aviso
prévio nas relações de emprego.
O contrato de trabalho é um acordo de vontades, pactuado entre patrão e empregado, onde
este cede sua força de trabalho em troca de remuneração, paga por aquele. Na constância da
relação empregatícia há direitos e deveres, como
qualquer outro contrato.
Como os contratos não são eternos, existe a
possibilidade de um dia terem seu término, por força de ruptura contratual advinda da iniciativa de
uma das partes. Falemos, então, da resilição contratual em contratos sem prazo determinado, termo jurídico a indicar a terminação do contrato de
trabalho sob a modalidade de despedida sem justa
causa, de demissão ou saída espontânea do empregado. Neste caso, subsiste, em qualquer destas hipóteses, a figura do aviso prévio, cujo tópico,
passada a fase introdutória, passo a abordar.
Em 1943, com a superveniência do Decreto-Lei
5.452/1.943 (também chamada de “Consolidação
das Leis do Trabalho” ou, simplesmente, mais conhecida como “CLT”), o instituto passou a ter tratamento abrangente e a especificar o dever, não
só do empregado mas também do empregador, de
pré-avisar.
Com efeito, o instituto vem delineado nos Artigos 487 a 491 do regramento celetista. Cito alguns Artigos, abaixo:
CLT. “Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a
parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a
antecedência mínima de:
I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena
ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de
serviço na empresa;”
Interessante notar que, na redação original da
“CLT”, o aviso prévio seria de 3 dias, caso o empregado recebesse diariamente
o seu salário. Este inciso foi
implicitamente revogado pela
Lei nº 1.530/1.951, que manteve o octídio para casos em
que o salário fosse pago na
semana ou menos (aí, inclusive, a questão diária) e inseriu
o prazo do trintídio (30 dias)
para os empregados que recebem por quinzena ou por mês.
É nesta hipótese que limitarei,
vez mais, o estudo.
Relata Alice Monteiro de
Barros, conceituada Desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho Mineiro, que
“a finalidade do aviso prévio é
impedir que as partes sejam
pegas de surpresa com a ruptura brusca do contrato inde-
90 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009
terminado”. Com efeito, “o período a ele alusivo
propicia ao empregado pré-avisado a possibilidade
de buscar nova ocupação, para prover sua subsistência e, no que tange ao empregador pré-avisado,
a substituição do empregado que pretende desligar-se, evitando o decréscimo da produção.”
Então, se o empregado recebe por mês ou por
quinzena e mantém vigente um contrato de trabalho, em desejando pôr fim ao mesmo, deverá préavisar o patrão de que, dali a 30 dias, não mais lhe
disponibilizará sua força de trabalho. Caso assim
não proceda, desejando não mais trabalhar logo no
dia seguinte ao do pré-aviso (que neste caso, perde
força na expressão, já que se trata, em verdade, de
um aviso imediato), o empregado deverá indenizar
ao patrão o período correspondente. Incide à hipótese o Art. 487, § 2ºda CLT, como segue:
CLT. “Art. 487: ...
§ 2º A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os
salários correspondentes ao prazo respectivo.”
Em linhas gerais e objetivas, o valor (que corresponde a um salário do mês) virá descontado dos
créditos trabalhistas do ex-empregado, no termo de
rescisão do contrato de trabalho.
Situação outra ocorre se o aviso prévio parte
do patrão, que deseja dispensar o empregado sem
justo motivo: se não conceder 30 dias de aviso prévio (que é o prazo mínimo, estipulado pela Constituição Federal em seu Art. 7º, inciso XXI) ao empregado, deverá indenizá-lo, em valor correspondente
ao salário do período do aviso, mais a incidência
dos recolhimentos para o fundo de garantia (FGTS).
Quanto a indenização, assim impõe o Art. 487, § 1º
da CLT, como segue:
CLT. “Art. 487: ...
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a
integração desse período no seu tempo de serviço.”
Quanto à incidência dos recolhimentos fundiários sobre o período do aviso prévio, o entendimento emana do C. Tribunal Superior do Trabalho, por
meio da Súmula 305, a seguir transcrita:
TST. “Súmula 305. O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito
à contribuição para o FGTS.”
Também pode ocorrer que o empregado seja
dispensado (sem motivo) e o patrão deseje que o
empregado cumpra o período de aviso prévio (30
dias seguintes à concessão) trabalhando na empresa. Apesar da triste comunicação (a encerrar
muitas vezes uma relação que dura anos), para
o empregado, a condição de cumprimento nesta
modalidade não lhe deixa de ser benéfica, porque
permite optar por uma de duas hipóteses que a lei
confere (sem prejuízo do salário integral), segundo
o Art. 488 e seu parágrafo único, ambos da CLT:
CLT. “ Art. 488. O horário normal de trabalho do
empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão
tiver sido promovida pelo empregador será reduzido
de duas horas diárias sem prejuízo do salário integral.
Parágrafo único. É facultado ao empregado trabalhar sem redução das 2 (duas) horas diárias previstas
neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço
sem prejuízo do salário integral, por (um) dia, na hipótese do inciso I, e por 7 (sete) dias corridos na hipótese do inciso II, do Art. 487 desta Consolidação.
Isto significa que, uma vez dispensado pela empresa, porém cumprindo o aviso prévio, o empregado poderá escolher entre ter a redução da jornada
diária em 2 horas, naqueles próximos 30 dias de
cumprimento do aviso prévio ou, então, poderá faltar ao serviço nos últimos 7 dias do prazo do aviso
prévio - e isto sem que haja desconto algum dos
seus valores salariais.
Creia o leitor, se trabalhador, que, na incerteza da vida que nos rodeia, todos os empregados,
por melhores que sejam, estão sujeitos a amanhã
terem emitido contra sua pessoa, um aviso prévio, passado
pelo empregador, a romper o
contrato de trabalho.
“Mas, a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder
de serem feitos filhos de Deus,
aos que crêem no seu nome”
Bíblia, João 1:12.
É isso, caro leitor, legal e
objetivamente falando (e semeando). Siga o seu caminho
na paz do Senhor Jesus Cristo!
Colaboração do
Dr. Ernani Kavalkievicz
Júnior, advogado.
Valter Kisielewicz
Advogado e vice-presidente
do CAEP.
PROFISSÃO E VOCAÇÃO
Ao iniciar este texto, faço a mim e a todos os
leitores as inúmeras perguntas que costumeiramente se fazem: O que significa mesmo a palavra
VOCAÇÃO?
Ouve-se muito dizer: “A minha vocação é ser advogado! Quero ser engenheiro. Acho que ser médico é melhor”... e a lista é grande, às vezes chega
a ser incalculável porque não se compreende, na
verdade, o termo vocação.
Com certeza, a vocação não é desejo mórbido
para ser determinado profissional. Mas, será que
a vocação vem com o estado ansioso de ter uma
profissão que dê bom retorno econômico? Afinal,
o que é vocação? Não é apenas uma aptidão? Ou,
será que tem algo a mais?
É justamente este ponto que se quer abordar
neste pequeno artigo, fazendo conexão com as
profissões das quais as pessoas se ocupam, tentando verificar a correlação existente entre estas
duas palavras tão usadas na atualidade: profissão
e vocação.
Os especialistas na área tentam ajudar as pessoas a descobrirem suas vocações através de testes, entrevistas e outros meios. Sem sombra de
dúvida, em alguns casos, têm dado certo, porém,
em outros, os resultados não foram satisfatórios.
Eu mesmo tive oportunidade de realizar testes
e entrevistas com vários jovens, os quais saíram
insatisfeitos com os resultados. São observações
e mais observações que são levadas em conta desde o ensino fundamental, no sentido de perceber
qual a habilidade a que o aluno se acha mais propenso, onde é mais abundante a sua facilidade em
termos de trabalhar melhor.
Uma coisa é certa: a vocação não se desperta somente com os desejos por profissões que os
pais gostariam de ter e que, por quaisquer motivos,
não conseguiram transmitir essa tendência para os
filhos, que são estudantes. Além do mais, devido à
conjuntura política e econômica porque passamos
nos últimos tempos, a tendência maior é procurar
uma profissão rentável, mesmo que essa não seja
sua vocação.
Por isso, é comum os filhos crescerem ouvindo os pais dizerem: “Alegria não enche barriga”,
“a vocação nem sempre dá status”. Então o jovem
precisa optar pela “barriga cheia”, nem que isso
lhe custe a alegria de viver e a utilidade.
Assim podemos dizer que essa palavra pode
ser discorrida no aspecto psicológico e também teológico. Mas para entender melhor vamos defini-la
primeiro no sentido geral do termo.
Vocação: seu sentido geral
O termo vocação vem do latim, vocare, que quer
dizer “chamar”. Assim, vocação é um chamado íntimo de amor. Amor e prazer por fazer algo que traz
alegria e satisfação.
No sentido geral, entendemos, por vocação, a
inclinação inata da criatura humana para determinada profissão, carreira ou estado de vida. Por
isso, costumamos dizer que alguns têm vocação de
educador, outros de artista, outros ainda de advo-
gado. E essa é de fato verdade profunda.
Assim como todo chamamento supõe uma
personalidade que emita esse chamado, assim a
vocação do ser humano para determinado estado
de vida ou para determinada profissão supõe uma
personalidade que a profira; ora tal personalidade
só pode ser o Autor de tudo, que é Deus.
Podemos dizer, então, que a vocação é o eco de
Deus na alma humana. Está claro que Deus, tendo
criado o homem e a mulher, assinalou a cada um,
desde a eternidade, uma tarefa própria a desempenhar no conjunto do universo. E quis que a essa
tarefa correspondesse uma inclinação espontânea
na pessoa, para que, assim como Ele tudo fez por
amor, assim também o homem e a mulher realizem,
com amor, o que devem realizar. Isto se aplica a
qualquer profissão que seja digna do ser humano a
que se sentiu inclinado a realizá-la.
Quem atende a esse chamado íntimo certamente desempenhará suas atividades vocacionais com
bom ânimo e disposição, não apenas pela remuneração, mas pelo prazer de fazer o que gosta.
Sentido teológico da vocação
A estas considerações acrescenta-se agora o
sentido teológico: o ser humano não tem apenas
seu destino natural. Foi elevado à ordem sobrenatural, isto é, chamado pelo Criador para participar
(além de qualquer exigência de sua natureza) da
filiação divina, o que implica «ver a Deus face a face
na eternidade»: eis a principal vocação do ser humano. É, portanto, neste plano sobrenatural que o
conceito de vocação toma seu sentido pleno.
A vocação por excelência vem a ser o chamado misterioso pelo qual Deus se digna atrair o
homem à intimidade consigo mesmo como a seu
Último Fim. O Catecismo da Igreja Católica diz que
Deus chama o ser humano e ajuda-o a procurá-lo,
a conhecê-lo e a amá-lo com todas as suas forças
(1045).
É aqui, na terra, que esse chamado se concretiza. Por isso falamos de vocação sacerdotal, vocação religiosa, a vocação conjugal (o matrimônio é,
sim, uma tarefa santa e sobrenatural), modalidades estas que, em última análise, convergem para
a união consumada da criatura com o Criador ou,
em outros termos, para a santidade. Não vamos,
porém, discorrer sobre essas vocações específicas
porque outros articulistas do nosso jornal já estão
fazendo.
A cada uma dessas vocações o Senhor anexou
os auxílios necessários ao bom desempenho da
mesma e à santificação do indivíduo. É somente na
sua vocação própria que a pessoa humana encontra as graças divinas de que precisa para chegar à
consumação: fora da sua vocação, o homem perde
tempo e esforços; vão, pois, seria tentar tarefa que
o Senhor não tivesse assinalado, por mais sedutora que fosse tal incumbência.
Daí decorre a importância de conhecer exatamente a própria vocação e segui-la com fidelidade,
sem perder passos fora da via que lhe é traçada.
Há pessoas que gastam muita energia no sen-
tido de manter sua vocação ou profissão, quando
seriam muito mais felizes se descobrissem e seguissem aquela vocação ou profissão para a qual
tem mais aptidão, para a qual foram chamadas.
Vocação e profissão
Se quisermos entender melhor a diferença entre vocação e profissão, podemos dizer que, na vocação, a pessoa encontra a felicidade na própria
ação e, na profissão, o prazer se encontra não na
ação, mas no ganho que dela deriva.
O profissional, somente profissional, executa
seu “fazer” não por amor a ele, mas por amor a
algo fora dele: o salário, o ganho, o lucro, a vantagem. A pessoa movida pela vocação é apaixonado
pelo seu “fazer”, e faz até de graça, apenas por
satisfação.
Vejamos, por exemplo, um político por profissão
e um político por vocação. Político por vocação é
aquele que cuida da polis, ou seja, da cidade. É
aquele que quer ver a cidade limpa, o bem estar da
população e as pessoas felizes.
Político por profissão é aquele que usa o que
é de todos para construir seu próprio castelo, seu
próprio bem estar, a própria polis, ou a própria cidade.
Essa comparação pode ser estendida a todas
as outras profissões e vocações. No caso da medicina temos os médicos por profissão simplesmente
e os médicos por vocação. O médico por vocação
é aquele que mesmo sem fazer juramento está
sempre disposto a salvar vidas e preveni-las contra qualquer mal. Por outro lado, o médico que só
trabalha como profissional, mesmo sendo juramentado, quer saber antes quanto vai ganhar, ou quem
vai pagar a conta para depois executar o serviço.
Ao lado desses exemplos, podemos colocar
também o padre e o religioso. Embora não sendo
uma profissão, mesmo assim podemos encontrar
padres e religiosos que só executam determinados
serviços quando sabem o quanto vão ganhar por
isso ou que tipo de vantagens terão. O que deve
ser ressaltado aqui é a necessidade de se ouvir a
voz interior, a tendência íntima, a vocação.
Não queremos dizer que não se deva receber
para executar sua vocação. O que dizemos é que,
no caso da vocação, o dinheiro deixa de ser o principal objetivo para ser consequência natural de atividade prazerosa.
Pensemos nisso. Quando se trabalha só pela
recompensa exterior, a atividade se torna fardo pesado demais. Quando se gosta do que faz, o desgaste físico e psicológico é menor.
Você que lê esse artigo e é cristão, pense que
vale a pena ouvir o chamado íntimo e segui-lo.
Obs.: Fontes consultadas:
Catecismo da Igreja Católica;
WWW. Rubedo.psc.br: Marie-Louise Von Franz;
Dicionário Aurélio, Rio de Janeiro,
Editora Nacional, 1976.
Fr. Benedito Félix da Rocha, OFMCap
[email protected]
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 91
FATOS DA VIDA PAROQUIAL
parem do 11º encontro de Casais Com Cristo
(ECC), que será nos dias 28, 29 e 30 de agosto.
Sem dúvida, está é maravilhosa oportunidade
para fortalecer a vida a dois e com a família.
Informações com o casal Marcelinho e Luciana
pelo telefone (41)-3329-7084 e 9963-8413.
Horário de Expediente da Secretaria Paroquial
- De segunda à sexta-feira das 8h às 12h e
das 13h às 18h;
- no sábado das 9h às 12h.
Aniversário de Fr. Pedro Cesário Palma
O vigário paroquial, frei Pedro Cesário Palma,
estará completando mais uma primavera no dia
15 de agosto. Toda a comunidade paroquial lhe
deseja muita saúde e paz. Parabéns! Felicidades!
Pia União de Santo Antônio
Às 15h de 21 de julho, terça-feira, foi celebrada missa em ação de graças pelos 53 anos de
fundação da Pia União de Santo Antônio. Após a
missa, no salão paroquial foi realizada bela confraternização.
Oficina de Oração
Como ocorre anualmente, a paróquia Nossa Senhora das Mercês promove a Oficina de
Oração. O Início será terça-feira, 11 de agosto,
em dois horários 14h30 e 20h e também sextafeira, 14 de agosto, às 19h45. Não perca esta
oportunidade e venha participar! Inscrições na
secretaria da paróquia pelo telefone 3335-5752.
Encontro de Casais com Cristo (ECC)
O ECC convida todos os casais para partici-
IGNÁCIO LARRAÑAGA
AO ENCONTRO CONTIGO
Na comemoração dos 25 anos de fundação
das Oficinas de Oração e Vida, seu fundador frei
Ignácio Larrañaga Orbegozo, sacerdote franciscano capuchinho, está fazendo um giro mundial,
levando suas mensagens em palestras e conferências que influem positivamente na vida de
milhões de pessoas.
Ele estará no Brasil no período de 15 de setembro a 15 de outubro de 2009; em Curitiba
nos dias 25 e 26 de setembro.
Solicite mais informações sobre este giro
mundial que frei Ignácio realiza, recorrendo aos
Guias de Oficinas de Oração e Vida pelos telefones: 3233-0478 (Maria Augusta) ou 3224-2561
(Regina) e acompanhe seu giro mundial pelo
site: www.tovpil.org
A oportunidade de um Encontro, que pode ser
muito importante em sua vida, está ao seu alcance em um momento onde a crise, a angústia,
o estresse e a solidão parecem ser companheiros inseparáveis do homem contemporâneo.
Vanda Maria Hansen
GRUPO DE ESTUDOS E
TERAPIA PARA SENSITIVOS
A partir do dia 13 de agosto, reiniciaremos
a Terapia de Grupo para pessoas sensitivas ou
paranormais.
O grupo se reunirá às 17h30, após a Celebração de Entreajuda, sob a orientação da Parapsicóloga Nelly Kirsten.
Não é necessário fazer inscrição. Os interessados em participar deverão reunir-se na Sala da
Torre. Nesse grupo, serão estudados os diferen-
92 - Ano X - n.° 98 - Julho de 2009
tes fenômenos paranormais e suas manifestações, com orientação específica para cada participante, conforme a necessidade de cada um.
Você também pode participar!
Venha! Você vai se harmonizar e aprender a
direcionar sua energia extra, em benefício da humanidade
Nelly Kirsten
Fone: 3024-8513 - e-mail: [email protected]
Entreajuda e Televisão
Pela primeira vez na história da paróquia,
no dia 31 de julho, a TV Transamérica gravou
toda a celebração de Entreajuda das 19h30,
presidida por frei Ovídio Zanini. A celebração
será transmitida no sábado (1º de agosto)
das 9h às 10h pelo canal 20 da Net e no
domingo (2 de agosto), das 12h às 13h pelo
canal 59 UHF da Transamérica. As transmissões televisivas continuarão nas próximas
semanas, sempre nos mesmos horários, aqui
indicados. Agradecemos a todos os que participarem desta nova modalidade de conhecer
a si mesmo e de sintonizar-se com todas as
pessoas.
Secretárias da paróquia
CURSO DE
PARAPSICOLOGIA
A partir da primeira terça-feira de agosto, dia
4, reiniciaremos o Cursinho de Parapsicologia na
Igreja das Mercês.
O Curso é dado em quatro etapas, ou seja,
em todas as terças-feiras de cada mês, das 15
às 16,30 horas, na Sala da Torre. Não precisa
fazer inscrição
A quem se destina: aos pais, mães (sobretudo gestantes) e todas as pessoas que desejam
se conhecer melhor, para ter vida mais harmoniosa e feliz.
O Curso trata dos seguintes temas:
• A Mente humana: consciente e subconsciente;
• Os conflitos mentais e suas origens;
• Métodos e técnicas de programação e reprogramação mental;
• As programações de Vida Intra-Uterina;
• O processo de nascimento;
• As características de personalidade:
pragmáticos e idealistas.
Custo: Um quilo de alimento não perecível
Parapsicólogas responsáveis:
Ana Maria F. Arana e Nelly Kirsten
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Jornal "O Capuchinho"