COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MÉDICOS, PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE, PROFESSORES, CONTABILISTAS E EMPRESÁRIOS DA GRANDE FLORIANÓPOLIS LTDA. UNICRED FLORIANÓPOLIS CNPJ n.º 74.064.502/0001-12 EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA O Diretor-Presidente da Cooperativa de Crédito dos Médicos, Profissionais da Área da Saúde, Professores, Contabilistas e Empresários da Grande Florianópolis Ltda. – UNICRED, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 31, do Estatuto Social, convoca os associados, que nesta data são em número de 10.326 (dez mil, trezentos e vinte seis), em condições de votar, para se reunirem em ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, a ser realizada no dia 13 de março de 2013, às 18 (dezoito) horas, na Associação Catarinense de Medicina, localizada à Rodovia Virgilio Varzea - SC 401, Km 4, nº 3854, Saco Grande, nesta cidade, em primeira convocação, às 18 horas, com a presença de 2/3 (dois terços) dos associados; em segunda convocação, às 19 (dezenove) horas, com a presença da metade dos associados mais um, ou em terceira e última convocação, às 20 (vinte) horas, com a presença de, no mínimo, 10 (dez) associados, para deliberar sobre os seguintes assuntos, que compõem a ordem do dia: ORDEM DO DIA: 1. Prestação de contas do exercício de 2012, compreendendo: a) relatório da gestão; b) Balanço; c) demonstrativo das sobras; d) parecer do Conselho Fiscal. 2. Destinação das sobras. 3. Fixação do valor dos honorários, gratificações e cédulas de presença, para os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal. 4. Outros assuntos de interesse do quadro social (caráter não deliberatório). Florianópolis, 01 de março de 2013. Remaclo Fischer Júnior Diretor-Presidente OBS.: A Assembleia não se realizará na sede social por falta de acomodações. Cooperativa de Crédito dos Médicos, Profissionais da Área da Saúde, Professores, Contabilistas e Empresários da Grande Florianópolis Ltda. - Unicred Florianópolis Rua Tenente Silveira, 315 – Centro – CEP.: 88010-301 – Florianópolis - SC - CNPJ 74.064.502/0001-12 Telefone: (48) 3221-5900 – Fax: (48) 3221-5926 COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MÉDICOS, PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE, PROFESSORES, CONTABILISTAS E EMPRESÁRIOS DA GRANDE FLORIANÓPOLIS LTDA. UNICRED FLORIANÓPOLIS - CNPJ 74.064.502/0001-12 DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS (valores em R$ 1) BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DEZEMBRO DE 2012 (Valores em R$ 1) ATIVO NOTA 31/12/2012 31/12/2011 PASSIVO NOTA CIRCULANTE 257.751.653 230.116.429 CIRCULANTE DISPONIBILIDADES 1.397.627 710.657 DEPÓSITOS 11 Caixa 814.434 523.428 Depósitos à vista Depósitos Bancários 583.193 187.229 Depósitos sob aviso RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 5 118.456.617 154.824.127 Depósitos à prazo Unicred Central SC 118.436.972 154.824.127 Cheques e Outros Papéis 19.645 - OUTRAS OBRIGAÇÕES 12 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 6 136.930.467 73.344.605 Sociais e Estatutárias 143.333.624 78.798.169 Fiscais e Previdenciárias Empréstimos e Financiamentos Rendas a apropriar (353.506) (164.301) Diversas Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (6.049.651) (5.289.263) OUTROS CRÉDITOS 7 841.732 1.095.599 NÃO CIRCULANTE 13 Rendas a Receber 36.084 - OUTRAS OBRIGAÇÕES Diversos 805.648 1.095.599 Provisão p/ Contingências OUTROS VALORES E BENS 8 125.210 141.441 14 Almoxarifado 24.177 27.621 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Despesas Antecipadas 101.033 113.820 Capital de Domiciliados no País NÃO CIRCULANTE 257.105.156 173.594.611 Capital a Realizar OPERAÇÕES DE CRÉDITO 6 240.666.596 162.743.633 Reservas de Sobras Empréstimos e Financiamentos 240.666.596 162.743.633 Sobras Acumuladas OUTROS CRÉDITOS 7 744.232 692.998 Depósito Judicial 744.232 692.998 PERMANENTE 15.694.327 10.157.980 Investimentos 11.594.544 6.608.176 9 Imobilizado de Uso 4.098.419 3.547.987 10 Diferido 1.364 1.817 514.856.808 403.711.040 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL DO ATIVO As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 31/12/2012 31/12/2011 401.096.577 310.108.424 395.400.633 306.754.289 55.165.529 44.439.183 2.127.767 2.925.048 338.107.337 259.390.058 5.695.944 1.525.013 1.253.278 2.917.653 3.354.135 1.471.211 352.537 1.530.387 761.077 761.077 761.077 692.998 692.998 692.998 112.999.154 92.909.618 81.905.517 60.375.143 (3.123.918) (2.347.807) 20.986.403 18.629.316 13.231.152 16.252.966 514.856.808 403.711.040 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Valores em R$ 1) Capital Social Saldo no início do período 01/01/2011 Integralização de Capital Baixa de Capital Distribuição Sobras Desbloqueio Judicial Sobras do Exercício 2011 Destinação para o FATES - Passivo Destinação para Reserva Legal Realocação para Reserva Legal Destinações assistenciais conforme AGO Ajuste Destinação Indevida em 30/06/2011 Reservas para Expansão Saldo no fim do período em 31/12/2011 Mutação do Período Saldo no início do período 01/01/2012 Integralização de Capital Baixa de Capital Distribuição Sobras Destinações assistenciais conforme AGO Reversão de Reservas para Expansão Sobras do Exercício 2012 Destinação para Reserva Legal FATES Juros sobre o Capital Próprio Saldo no fim do período em 31/12/2012 Mutação do Período Saldo no início do período 01/07/2012 Integralização de Capital Baixa de Capital Reversão de Reservas para Expansão Sobras do Semestre Destinação para Reserva Legal FATES Juros sobre o Capital Próprio Saldo no fim do período em 31/12/2012 Mutação do Período 47.600.069 2.205.044 (2.467.484) 10.684.187 5.520 Reserva de Sobras Reserva Legal Reserva para Expansão 8.172.995 19.483.088 (10.684.187) 1.910.817 6.045.505 58.027.336 10.427.267 58.027.336 3.654.000 (2.069.530) 14.375.331 Sobras Acumuladas 16.129.317 7.956.322 16.129.317 2.500.000 2.500.000 2.500.000 2.500.000 1.624.194 19.108.170 (1.360.149) (1.910.817) (6.045.505) (242.375) 404.740 (2.500.000) 16.252.966 (3.230.123) 16.252.966 (15.999.525) (242.421) (838.073) 1.570.965 4.794.462 78.781.599 20.754.263 73.412.817 2.268.311 (1.693.991) 19.324.476 3.195.159 17.753.511 1.661.927 (838.073) 1.774.948 21.356.732 (1.570.965) (925.614) (5.640.021) 13.231.152 (3.021.814) 7.755.986 (113.022) 1.570.965 4.794.462 19.324.476 78.781.599 1.661.927 1.570.965 5.368.782 (113.022) As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 11.462.760 (1.570.965) (749.374) (3.667.255) 13.231.152 5.475.166 Patrimônio Líquido 75.256.152 2.205.044 (2.467.484) 5.520 19.108.170 (1.360.149) (242.375) 404.740 92.909.618 17.653.466 92.909.618 3.654.000 (2.069.530) (242.421) (838.073) 21.356.732 (925.614) (845.559) 112.999.154 20.089.535 100.697.262 2.268.311 (1.693.991) (113.022) 11.462.760 (749.374) 1.127.207 112.999.154 12.301.891 NOTA 01/07/12 à 31/12/12 31/12/2012 31/12/2011 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 32.793.412 64.117.056 28.178.978 Operações de Crédito 52.772.203 17 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 4.614.434 11.344.853 DESPESA DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (12.084.448) (24.175.105) (10.573.165) Operações de Captação no Mercado (21.863.181) Provisão Para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.511.283) (2.311.924) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 20.708.964 39.941.951 OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (9.206.515) (18.530.595) Receita de Prestação de Serviços 914.920 1.550.858 Despesa de Pessoal (5.838.842) (11.507.165) 18 (4.202.314) Outras Despesas Administrativas (8.487.699) 19 Despesas Tributárias (37.771) (82.728) Outras Receitas/ Despesas Operacionais (42.508) (3.861) 20 RESULTADO OPERACIONAL 11.502.449 21.411.356 19.787 RESULTADO NÃO OPERACIONAL 34.320 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO 11.522.236 21.445.676 (59.475) Imposto de Renda e Contribuição Social (88.944) RESULTADO ANTES DAS DESTINAÇÕES 14 11.462.760 21.356.732 Reserva Legal (1.570.965) Destinação Fates (925.614) Juros sobre o capital próprio (5.640.021) SOBRAS LÍQUIDAS 11.462.760 13.220.132 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 60.266.263 43.877.740 16.388.523 (26.309.421) (23.877.540) (2.431.881) 33.956.842 (14.857.890) 673.867 (8.962.919) (7.723.796) (93.563) 1.248.521 19.098.952 9.218 19.108.170 19.108.170 19.108.170 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (Valores em R$ 1) NOTA RESULTADO DO PERÍODO AJUSTADO Resultado do Período AJUSTES AO RESULTADO DO PERÍODO Depreciação Amortização Aumento/redução das Provisões de Crédito VARIAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS (Aumento)/Redução das Operações de Crédito a Curto Prazo (Aumento)/Redução das Operações de Crédito a Longo Prazo (Aumento)/Redução de Outros Créditos a Curto Prazo (Aumento)/Redução de Outros Créditos a Longo Prazo (Aumento)/Redução de Outros Valores e Bens Aumento/(Redução) dos Depósitos à vista Aumento/(Redução) dos Depósitos à prazo Aumento/(Redução) Relação interfinanceira Aumento/(Redução) de Outras Obrigações a Curto Prazo Aumento/(Redução) de Outras Obrigações a Longo Prazo ATIVIDADES OPERACIONAIS- Caixa Líquido Proveniente/ (aplicado) (Aumento)/Redução de Investimentos em Ações e Cotas (Aumento)/Redução de Imobilizado (Aumento)/Redução do Diferido ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS- Caixa Líquido Proveniente/ (aplicado) Aumento de Capital Social Destinações conforme AGO Devolução de Capital Destinação para o FATES Juros sobre o capital próprio Bloqueio Judicial Reserva Expansão ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO- Caixa Líquido Proveniente/ (aplicado) AUMENTO/ DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (+) Saldo Inicial de Disponibilidades (=) Saldo Final de Disponibilidades 01/07/12 à 31/12/12 4 13.321.467 11.462.760 1.858.707 347.194 230 1.511.283 (27.650.688) (40.288.408) (50.391.488) 672.503 (8.581) 126.342 11.671.513 52.133.963 (1.887.087) 305.684 14.871 (14.472.460) (347.043) (347.043) 7.062.772 (1.693.991) (749.374) (3.667.255) (113.022) 839.130 (13.837.133) 133.691.377 119.854.244 31/12/2012 31/12/2011 24.325.850 21.356.732 2.969.118 656.740 454 2.311.924 (52.545.652) (65.897.786) (77.922.963) 253.867 (51.234) 16.232 10.726.346 77.919.998 2.358.654 51.234 (28.219.802) (4.986.368) (1.207.173) (6.193.541) 8.448.462 (242.421) (2.069.530) (925.614) (5.640.021) (838.073) (1.267.197) (35.680.540) 155.534.784 119.854.244 21.484.591 19.108.170 2.376.421 413.275 33.795 1.929.351 6.652.641 (14.106.587) (43.354.005) (306.985) (19.070) (72.375) 9.330.046 54.501.437 661.110 19.070 28.137.232 (3.096.176) (575.413) (2.268) (3.673.857) 2.205.044 (242.375) (2.467.484) (955.409) 5.522 (1.454.702) 23.008.673 132.526.111 155.534.784 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Valores em R$ 1) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Cooperativa de Crédito dos Médicos, Profissionais da Área da Saúde, Professores, Contabilistas e Empresários da Grande Florianópolis Ltda. - UNICRED FLORIANÓPOLIS, foi constituída em 18 de janeiro de 1994. É uma instituição financeira cooperativa filiada à Cooperativa Central de Economia e Crédito Mútuo das Unicred's de Santa Catarina Ltda. - Unicred Central SC e componente do Sistema UNICRED. Tem por objetivo a educação financeira e cooperativista dos seus associados, através da mutualidade, assistência financeira e uso adequado do crédito e a prática, nos termos dos normativos vigentes, das seguintes operações: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas e serão apresentadas de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, observando os conceitos contidos na Lei 6.404/76, ressalvadas as modificações introduzidas através das Leis 11.638/07 e 11.941/09, em observância à legislação específica do Sistema Cooperativista (Lei 5.764/71) e normas regulamentares emanadas do Banco Central do Brasil. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiu pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade, porém nem todos foram homologados pelo Banco Central do Brasil. Portanto, na elaboração destas demonstrações contábeis, foram adotados os seguintes pronunciamentos: CPC 01 Redução ao Valor Recuperável do Ativo; CPC 03 Fluxo de Caixa; CPC 05 Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 24 Eventos Subsequentes e CPC 25 Provisão, Passivo Contingências Passivas e Ativas. Em 14 de janeiro de 2013, as demonstrações contábeis foram aprovadas. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Resultado: é apurado pelo regime contábil de competência mensal. b) Operações ativas e passivas: As operações com encargos pré e pós-fixados são registradas pelo valor principal, com acréscimo dos respectivos encargos incorridos, inclusive nas operações ativas com atualização monetária, observada a periodicidade da capitalização contratual. As operações de crédito estão classificadas de acordo com o risco apresentado, amparadas por informações internas e externas em relação ao devedor e seus garantidores, e em relação à operação, levando-se em conta, ainda, as situações de renda e patrimônio, bem como outras informações cadastrais do devedor, conforme Resoluções emanadas pelo BACEN. c) Relações interfinanceiras: Os recursos captados pela Cooperativa, não investidos em suas atividades, são centralizados através de repasses interfinanceiros para a Cooperativa Central, os quais são aplicados no mercado financeiro. d) Operações de crédito e provisão para crédito de liquidação duvidosa: As operações de crédito são demonstradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos. As rendas de operações de crédito vencidas a mais de 60 dias, independente do seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As provisões para risco em operações de crédito foram constituídas atendendo os normativos do Banco Central do Brasil, de acordo com as Resoluções 2.682/99 e 2.697/00, bem como aos critérios da política de crédito recomendados pelo Sistema Unicred, classificando as operações por faixas de riscos. e) Investimento: Representa a participação societária na Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo das Unicred's de Santa Catarina Ltda., está demonstrado pelo custo de aquisição. f) Imobilizado: é registrado pelo custo de aquisição, deduzidos da respectiva depreciação ou amortização acumulada, calculadas pelo método linear de acordo com a as taxas mencionadas na nota 10, que levam em consideração a vida útil econômica estimada dos bens. g) Redução ao valor recuperável do ativo: A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. h) Depósitos: Os depósitos estão atualizados até a data do balanço pelos encargos exigíveis. i) Imposto de renda e contribuição social: O Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o lucro são calculados às alíquotas vigentes sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isenta de tributação. j) Provisões: As provisões para despesas e encargos trabalhistas, conhecidos e/ou passíveis de apuração, estão sendo contabilizadas de acordo com a Carta Circular 2.294/92 do Banco Central do Brasil. k) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais: As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais estão consubstanciadas na Resolução nº 3.535/08 do Banco Central do Brasil (BACEN) e são as seguintes: · Ativos contingentes: são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; · Passivos contingentes: são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são divulgados, e aqueles não mensuráveis com suficiente segurança e como de perdas remotas não são provisionados e/ou divulgados; · Obrigações legais: são registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito. Existem situações em que a Cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. l) Estimativas contábeis: As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamento. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para créditos de liquidação duvidosa, as provisões para perdas, as provisões para contingências, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar quando da sua realização, em valores divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido às imprecisões existentes ao processo de estimativas contábeis. A Instituição revisa suas estimativas e premissas em bases mensais. 4. COMPONENTE DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, foram considerados como caixa e equivalentes de caixa os seguintes ativos: Inicial Final Caixa e equivalente de caixa Variação 31/12/2011 31/12/2012 Caixa 523.428 814.434 291.006 Bancos conta movimento 187.229 583.193 395.965 Relações Interfinanceiras 154.824.127 118.456.617 (36.367.510) Total de Caixa e equivalente de caixa 155.534.784 119.854.244 (35.680.540) Inicial Final Caixa e equivalente de caixa Variação 31/12/2010 31/12/2011 Caixa 407.801 523.428 115.627 Bancos conta movimento 127.714 187.229 59.515 Relações Interfinanceiras 131.990.596 154.824.127 22.833.531 Total de Caixa e equivalente de caixa 132.526.111 155.534.784 23.008.673 Caixa e equivalente de caixa, conforme Resolução 3.604/08, do Conselho Monetário Nacional – CMN incluem caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. 5. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS: ATIVO a) Centralização financeira: Contempla o saldo depositado na Unicred Central SC, referente à centralização financeira, conforme determinado no artigo 33 da Resolução 3.859/10 do CMN, com remuneração atrelada ao retorno obtido com a carteira das aplicações (Títulos Públicos 48%, Letras Financeiras 26%, CDB/CDI/COB 7%, FI Renda Fixa 8%, FI Referenciado DI 4%, DPGE 3% e Outras 4%) visando um retorno acima do CDI – Certificado de Depósito Interbancário. b) Cheques e outros papéis: Cheque de outras instituições depositados em conta de cooperados, a serem repassados através do serviço de compensação de cheques e outros papéis. 6. OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA a) Composição por tipo de operação, classificação por nível de risco e de acordo com a Resolução 2.682/99: Percentual Operação de Provisão Operações de Provisão Nível Situação de Risco Crédito 31/12/2012 31/12/2012 Crédito 31/12/2011 31/12/2011 A 0,50% Normal 215.520.934 1.077.605 113.503.084 567.515 B 1% Normal 153.720.141 1.537.201 109.180.499 1.091.805 B 1% Vencida 1.052.978 10.530 295.518 2.955 C 3% Normal 4.287.359 128.621 11.380.116 341.404 C 3% Vencida 2.676.097 80.283 656.114 19.683 10% 1.063.984 106.398 192.421 D Normal 1.924.213 D 10% Vencida 986.212 98.621 868.266 86.827 E 30% Normal 442.553 132.766 448.197 134.459 E 30% Vencida 1.009.626 302.888 75.485 22.646 F 50% Normal 267.411 133.705 109.191 54.596 F 50% Vencida 17.161 8.581 138.233 69.117 G 70% Normal 157.579 110.306 289.704 202.793 G 70% Vencida 408.442 285.910 19.461 13.623 H 100% Normal 1.131.537 1.131.537 1.559.482 1.559.482 H 100% Vencida 904.700 904.700 929.938 929.938 Total Normal 376.591.499 4.358.139 238.394.486 4.144.474 7.055.216 2.983.015 Total Vencido 1.691.512 1.144.788 383.646.714 241.377.501 Total Geral 6.049.651 5.289.263 142.980.118 78.633.868 Circulante 6.049.651 5.289.263 240.666.596 162.743.633 Não Circulante b) Créditos baixados como prejuízo: 31/12/2012 31/12/2011 Saldo inicial do Exercício 1.934.025 2.162.626 Valor das operações transferidas no período 2.271.066 20.030.880 (807.498) (20.259.481) 3.397.593 1.934.025 Valor das parcelas recuperadas no período Total 7. OUTROS CRÉDITOS: DIVERSOS 31/12/2012 31/12/2011 Serviços Prestados a Receber 36.084 - Adiantamentos e Antecipações Salariais 58.424 37.880 Adiantamentos para Imobilização 32.658 504.154 4.332 5.018 Devedores Diversos País (a) 710.234 548.546 Total Circulante 841.732 1.095.599 Depósitos Judiciais 744.232 692.998 Total Não Circulante 744.232 692.998 Impostos e Contribuições a recuperar (a) Devedores Diversos: Saldo constituído de valores a regularizar com cartão de crédito, correspondente bancário, compensação própria, depósitos não processados e/ou bloqueados. Os quais serão regularizados no decorrer de 2013. Continua continuação 8. OUTROS VALORES E BENS Almoxarifado Despesas antecipadas (a) Total 31/12/2012 24.177 101.033 125.210 31/12/2011 27.621 113.820 141.441 (a) O saldo das despesas antecipadas refere-se às contas de Seguro de Automóveis, Seguro Patrimonial, IPVA e Licenciamento, Contribuição Sindical, IPTU e Alvará, Assinaturas, Uniformes e Contribuição à Organização de Cooperativas Brasileiras referente a valores que serão apropriados ao resultado no decorrer de 2013. 9. INVESTIMENTO Representa o saldo das cotas partes do capital social junto a Unicred Central SC. Em 31 de dezembro sua participação é de 33,30% em 2012 e 33,49% em 2011. 10. IMOBILIZADO DE USO 31/12/2012 31/12/2011 Taxa Terrenos 615.307 615.307 Edificações 1.827.698 1.632.698 4% Instalações 647.161 603.778 33% Móveis e Equipamentos 1.964.904 1.452.839 10% Sistemas de comunicação 154.986 138.013 10% Direitos de Uso 58.442 36.931 10% Sistema de Proc. Dados - Equipamentos 1.315.240 1.056.664 20% Sistema de segurança 267.554 167.511 10% Veículos 288.274 228.653 20% Subtotal 7.139.566 5.932.393 Depreciação Acumulada (3.041.147) (2.384.406) Total 4.098.419 3.547.987 11. DEPÓSITOS Os depósitos a prazo são as aplicações financeiras dos cooperados e possuem remuneração. Os depósitos à vista são os saldos disponíveis em conta corrente, não remunerados. O Sistema Unicred, possui o Fundo Garantidor de Depósitos FGD, que é uma reserva financeira com prazo indeterminado e com a finalidade de dar garantia de crédito aos associados depositantes das Cooperativas, limitado a R$ 60.000 por CPF/CNPJ. As taxas de contribuições e o valor da garantia de liquidez são revistos periodicamente pela Diretoria Colegiada da UNICRED DO BRASIL. O cálculo da contribuição para o fundo é mensal, é aplicado percentual sobre o total dos depósitos conforme o nível de risco apurado pelo Rating. 12. OUTRAS OBRIGAÇÕES 31/12/2012 31/12/2011 FATES Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social 1.002.426 1.105.372 FATES Atos com não associados 505.840 365.839 Cotas de capital a pagar 16.747 Total Sociais e Estatutárias 1.525.013 1.471.211 Impostos e Contrib. s/ Lucros a Pagar 27.484 7.535 Impostos e Contrib.a Recolher s/ Serv. de terceiros 13.570 22.797 Impostos e Contribuições sobre Salários 243.913 226.098 Impostos e Contribuições a Recolher 968.310 96.107 Total Fiscais e Previdenciárias 1.253.278 352.537 Credores Diversos (a) 1.205.493 250.054 Provisão para Despesa com Pessoal 1.244.373 915.079 Provisão para Despesas Administrativas 113.363 256.285 Cheques Administrativos 354.425 108.969 Total Diversas 2.917.653 1.530.387 Total Outras Obrigações 5.695.944 3.354.135 (a) Credores Diversos: Saldo constituído de sobras de caixa, depósitos não identificados, convênios, cartão de crédito e compensação própria. Os quais serão regularizados no decorrer de 2013. 13. CONTINGÊNCIAS A Cooperativa possui ações judiciais e administrativas de natureza cível e tributária, decorrentes das atividades normais de seus negócios. Com base na opinião de seus assessores jurídicos, a Administração da Cooperativa mantém provisão para contingências em montantes considerados suficientes para fazer face a eventuais perdas que possam advir de desfechos desfavoráveis, conforme demonstrado a seguir: Natureza da contingência 31/12/2011 31/12/2012 Provisão p/ contingência fiscal (a) 692.998 744.232 Provisão p/ outras contingências 16.845 Total Outras Obrigações 692.998 761.077 (a) O valor provisionado , refere-se a um processo na justiça em que a Cooperativa figura como ré, referente à obrigações tributárias de COFINS e PIS sobre faturamento, para o qual está depositado judicialmente. Contingências possíveis: As causas consideradas como perda possível não estão provisionadas nas demonstrações contábeis tendo em vista dos seus assessores jurídicos entenderem que o desfecho de tais processos não ocasionará perdas relevantes para a Cooperativa, conforme demonstramos a seguir: Natureza da contingência Cível Tributária Total 31/12/2012 274.991 259.327 534.318 14. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social O Capital Social está representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito a um voto, independente do número de suas cotas-partes. O Capital Social e número de cooperados está assim composto: 31/12/2012 31/12/2011 Capital de Domiciliados no País 81.905.517 60.375.143 (Capital a Realizar) (3.123.918) (2.347.807) Capital Social 78.781.599 58.027.336 Número de Cooperados 10.539 9.079 b) Destinações Estatutárias De acordo com o Estatuto Social da Cooperativa e Lei 5.764/71, as sobras líquidas do período terão a seguinte destinação: Resultado do Exercício Reserva Legal Destinação FATES Ato Cooperativo Destinação FATES Ato Não Cooperativo Juros sobre o capital próprio Resultado do Exercício Ajustadas 31/12/2012 21.356.732 (1.570.965) (785.483) (140.131) (5.640.021) 13.220.132 31/12/2011 19.108.170 (1.910.817) (955.408) 16.241.945 De acordo com Estatuto Social da Cooperativa e Lei nº 5.764/71 determinam que das sobras líquidas apuradas após as destinações estatutárias para o Fundo de Reserva Legal e FATES Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social será distribuído aos Associados na proporção de suas operações com a Cooperativa, após aprovação dos critérios de distribuição pela Assembléia Geral Ordinária. Em 2012 a Unicred Florianópolis remunerou o Capital integralizado de seus cooperados. O indexador utilizado para remuneração foi 100% (cem por cento) do CDI acumulado do período. No dia 31 de Dezembro de 2012, o valor distribuído de Juros sobre o Capital Próprio foi de R$ 5.640.021 a uma taxa de 8,37% do CDI acumulado de 2012, gerando um aumento líquido de R$ 4.794.462 no Capital da Cooperativa. 15. PARTES RELACIONADAS a) Pessoas Físicas: As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica, entre elas, o Art. 2º, §3º da Lei Complementar 130/2009. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da Cooperativa e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. b) Unicred Central SC: A Unicred Florianópolis possui uma relação de filiação com a Unicred Central SC. Desta relação possui obrigação de subscrever e realizar cotas partes do capital social da Unicred Central SC, bem como atender os compromissos financeiros da mesma. c) Tecnocred: A Unicred Florianópolis possui uma relação de dependência tecnológica com a Tecnocred Soluções Tecnológicas Ltda., empresa que desenvolve o sistema S.A.U. (Sistema de Automação Unicred) utilizado pelas cooperativas filiadas à Unicred Central SC. Em 31 de dezembro, a Unicred Central SC participava de 20% do Capital Social da Tecnocred. 16. COBERTURA DE SEGUROS A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 17. RENDAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA: OPERAÇÕES DE CRÉDITO A Gestão de Risco atualmente contempla a seguinte estrutura: · Diretor Responsável nomeado perante órgão regulador; · Política, Manual e Sistema de mensuração de riscos; · Comitê de Gestão de Riscos. As descrições das estruturas estão evidenciadas no site da Unicred Florianópolis, e podem ser acessadas através do endereço eletrônico: www.unicred-florianopolis.com.br, assim como a Política, os Manuais e os Relatórios de Risco estão disponíveis na sede da instituição. Além da apuração gerencial do risco de crédito é realizada também a apuração mensal da parcela referente ao risco de crédito (Pspr), parcela que compõe o PRE (Patrimônio de Referência Exigido), em atendimento à Resolução do CMN nº 3.490/07. 23. OUVIDORIA A Resolução CMN n. 3.849/10 permite que as cooperativas de crédito instituam um componente organizacional de Ouvidoria próprio. A Ouvidoria do Sistema Unicred criada em 2012 e centralizada na Confederação, tem como propósito fortalecer a imagem e cultura do Sistema interna e externamente, atender às resoluções dos órgãos reguladores, aprimorar estratégias de melhoria contínua, promover a cidadania e atingir o mais elevado nível de excelência de seus serviços e produtos. A Ouvidoria é gerenciada pelo Diretor Responsável: Dr. José Luís Barreto Alves e a Ouvidora Sra. Renata Amarante de Jesus. 31/12/2012 17.012.849 719.733 34.265.593 774.028 52.772.203 31/12/2011 7.883.667 413.052 34.848.160 732.861 43.877.740 31/12/2012 5.986.414 2.116.231 2.360.065 880.115 164.339 11.507.165 31/12/2011 4.598.941 1.628.724 1.701.930 839.236 194.087 8.962.919 O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito dos Médicos, Profissionais da Área da Saúde, Professores, Contabilistas e Empresários da Grande Florianópolis Ltda. – UNICRED FLORIANÓPOLIS, cumprindo o que determina o Estatuto Social e a legislação vigente, examinou as demonstrações financeiras referente ao exercício de 2012, compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado, Demonstrações de Fluxo de Caixa, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Notas Explicativas. Nos referidos exames, levaram-se em consideração as análises realizadas nos livros, os documentos, atas e Parecer da Auditoria, bem como os critérios e procedimentos contábeis, tudo em consonância com a legislação vigente. O Conselho Fiscal conclui que as referidas demonstrações refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Cooperativa, pelo que são de parecer favorável que a Assembleia Geral convocada para tal fim deva aprovar os aludidos documentos. 31/12/2012 476.552 280.607 593.940 540.386 1.031.016 840.614 911.159 1.326.916 439.790 334.843 322.794 131.758 1.257.325 8.487.699 31/12/2011 371.537 268.151 569.158 365.984 915.853 1.168.683 696.017 2.090.920 190.171 311.034 297.277 90.773 388.239 7.723.796 31/12/2012 558.363 97.166 655.529 (303.706) (355.683) (659.389) (3.861) 31/12/2011 1.530.790 184.016 1.714.806 (272.502) (193.784) (466.286) 1.248.521 Rendas de Financiamento Rendas de Empréstimos Rendas de Títulos Descontados Rendas de Adiantamento a Depositantes Total 18. DESPESAS DE PESSOAL Despesas com Proventos Encargos sociais Benefícios a Funcionários Despesas de Honorários Outros Total 19. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS Aluguéis Despesas de comunicação Depreciação e amortização Despesas de manutenção Despesas de processamento Despesas de serviços Despesas prestadores de serviço Serviços técnicos especializado Despesas de propaganda e publicidade Despesas de uso e consumo Despesas de transporte e viagens Despesas de seguro Outras Despesas Total 20. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS Receitas de créditos baixados Outros Total Outras Receitas Operacionais Fundo Garantidor de depósitos Outras Total Outras Despesas Operacionais Total 21. ÍNDICE DA BASILÉIA As Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, valor de Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos da Resoluções nº 3.444 (CMN) de 28 de fevereiro de 2007 e nº 3.490 (CVM) de 29 de agosto de 2007, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo o cálculo dos limites: Limites operacionais Patrimônio de referência (PR) Patrimônio de referência exigido Limite do PR (sobra ou insuficiência) Índice de Basiléia (mínimo 13 %) Imobilizado para cálculo do limite Índice de imobilização (limite 50%) 31/12/2012 112.999.154 55.018.608 57.980.546 26,70% 4.098.419 3,62% 31/12/2011 92.909.618 36.958.032 55.951.586 32,68% 3.547.987 3,82% 22. GERENCIAMENTO DE RISCO A Gestão de Risco é considerada um instrumento essencial para otimização do uso do capital e para a seleção das melhores oportunidades de negócios, visando a obter a melhor relação Risco e Retorno para os nossos associados. a) Risco Operacional: Em cumprimento à Resolução do CMN nº 3.380/06, esta instituição implantou estrutura de gerenciamento de Risco Operacional compatível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas da instituição, e que tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos associados a falhas, deficiências ou inadequações de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. b) Risco de Mercado: Em cumprimento à Resolução do CMN nº 3.464/07, esta instituição implantou estrutura de gerenciamento de Risco de Mercado compatível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas da instituição, e que tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos associados a perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela instituição. c) Risco de Crédito: Em cumprimento à Resolução do CMN nº 3.721/09, esta instituição implantou estrutura de gerenciamento de Risco de Crédito compatível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas da instituição, e que tem por objetivo identificar, mensurar, controlar e mitigar os riscos de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Florianópolis (SC), 31 de dezembro de 2012. Júlio César Gonçalves Diretor Administrativo Remaclo Fischer Junior Diretor Presidente Irineu May Brodbeck Diretor Financeiro Luis Augusto Soares Schuler Contador - CRC RS-063850/0-0 T-SC PARECER DO CONSELHO FISCAL Florianópolis, 27 de Fevereiro de 2013. Diógenes Lemos Porto Conselheiro Fiscal Efetivo Antônio Gonçalves Filho Conselheiro Fiscal Efetivo Hamilton Rogério Sanford de Vasconcellos Conselheiro Fiscal Efetivo RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Administradores e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MÉDICOS, PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE, PROFESSORES, CONTABILISTAS E EMPRESÁRIOS DA GRANDE FLORIANÓPOLIS LTDA - UNICRED DE FLORIANÓPOLIS Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito dos Médicos, Profissionais da Área da Saúde, Professores, Contabilistas e Empresários da Grande Florianópolis Ltda. - Unicred de Florianópolis, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações das sobras, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas acima apresentam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito dos Médicos, Profissionais da Área da Saúde, Professores, Contabilistas e Empresários da Grande Florianópolis Ltda. - Unicred de Florianópolis em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN. Outros Assuntos As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, apresentadas para fins comparativos, foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram em 30 de janeiro de 2012, parecer sem ressalva. Porto Alegre 01 de fevereiro de 2013. Marcelo de Vargas Gais Sócio - CO CRC-RS 51.308 “S” SC Rokembach + Lahm, Villanova, Gais & Cia Auditores CRC- RS 3.663 “S” SC