UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ PÓS-GRADUAÇÃO EM EQUOTERAPIA MÁRCIA SIMONE PESCH CONTRIBUIÇÕES DA EQUOTERAPIA NA TERCEIRA IDADE CURITIBA 2015 MÁRCIA SIMONE PESCH CONTRIBUIÇÕES DA EQUOTERAPIA NA TERCEIRA IDADE Artigo apresentado à Pós-Graduação de Equoterapia da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito à obtenção do título de Especialista. Orientadora: Profa Fabiana Riskalla Co-orientadora: Profa Cyntia Galvão Cayres Minardi. CURITIBA 2015 "Desejo que você, sendo jovem, não amadureça sendo depressa maduro, não demais insista e, em rejuvenescer, e que sendo velho, não se dedique ao desespero. Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso que eles escorram entre nós" Victor Hugo (1802-1885) 4 CONTRIBUIÇÕES DA EQUOTERAPIA NA TERCEIRA IDADE. Márcia Simone Pesch 1 Professora Orientadora: Fabiana Teixeira Riskala Professora Co-orientadora: Professora Cyntia Galvão Cayres Minardi 2 3 RESUMO: Este artigo teve como objetivo verificar quais contribuições gerais que a Equoterapia pode proporcionar no atendimento as pessoas na terceira idade. Através de de revisão de literatura, realizada nas principais bases de dados como: Lilac, Medline, Sage, SciELO e Scholar Google, o levantamento foi realizado no periodo de março de 2013 até dezembro 2014 A prática da equoterapia é pouco desenvolvida e divulgada entre idoso, oferecendo oportunidades limitada, esta falta de conhecimento do uso da equoterapia como intervenção terapêutica faz com que a sociedade e os profissionais de saúde não compreendam os inúmeros beneficios associados a este método, e que, a pessoa idosa também pode se beneficiar desta técnica. Esta pesquisa sugere que a equoterapia pode contribuir com esta população, com expectativa de vida que vem aumentando rapidamente (IBGE, 2012), como também difundir seu uso com idosos mostrando seus beneficios, motivo que despertou o interesse deste trabalho. A Equoterapia pode contribuir para o desenvolvimento da força muscular, melhorar a coordenação motora e equilíbrio. O convivio com o cavalo pode proporcionar novas formas de socialização, autoestima e autoconfiança. PALAVRAS-CHAVE: Equoterapia; Terceira Idade; Idosos; 5 ABSTRACT: This article aimed to verify which general contributions that Equinotherapy can provide in attendance of the people in the third age. Through a review of the literature, performed in major databases such as: Lilac, Medline, Sage, SciELO and Google Scholar, the survey was conducted during the period March 2013 until December 2014. The practice of equine therapy is little developed and disseminated among the elderly, offering limited opportunities, this lack of knowledge of the use of repercussion as a therapeutic intervention makes the society and health professionals do not understand the numerous benefits associated with this method, and that, the elderly person can also benefit from this technique. This research suggests that equine therapy can contribute to this population, life expectancy has been increasing rapidly (IBGE, 2012), as also spread its use with elderly showing its benefits, why has awakened the interest of this article. The equoterapia can contribute to the development of muscle strength, improve motor coordination and balance. Live around horses can provide new forms of socialization, self-esteem and self-confidence. KEY-WORDS: Hippotherapy. Equine Therapy. Elderly. 1 Márcia Simone Pesch, Terapeuta Ocupacional graduada pela Universidade Tuiuti do Paraná, e pós graduanda em Equoterapia pela UTP em Curitiba (PR). 2 Fabiana Teixeira Riskala, Fisioterapeuta graduada pela UTP, especialista em Educação Inclusiva PUC-PR e Equoterapia, Psicomotrista Relacional. 3 Cyntia UTP-PR Galvão Cayres Minardi. Fonoaudióloga graduada pela USP, Especialista em Equoterapia, 6 1 INTRODUÇÃO Todos queremos viver muito tempo, mas ninguém quer envelhecer (ou ser velho), frase escrita por Benjamin Franklin (1705-1790) e, quase 200 anos depois, muitas pessoas ainda pensam assim. Este receio de envelhecer deve-se ao fato das manifestações físicas e psicológicas que ocorrem com o envelhecimento, pois estamos numa sociedade que valoriza a beleza e a juventude, não levando em consideração a experiência adquirida no decorrer dos anos vividos (NETO, 2010). O envelhecimento é um processo biológico natural no ser humano, onde o corpo sofre alterações gradativas diminuindo as capacidades funcionais, associados as limitações fisica podem estar os fatores relacionados ao emocional. A idéia sobre o envelhecimento muda segundo a sociedade e dentro dela o individuo faz a sua própria interpretação, mas muitos não aceitam estas mudanças, levando-os a depressão, isolamento, baixo auto estima, e sentimento de auto desvalorização. Não há necessidade de ter medo de envelhecer, pois em todas etapas da vida existem desafios, é necessário adaptar-se a cada fase ( MORAES, 2002); (SANCHES, s.n). Esta pesquisa foi realizada através de revisões bibliográficas, com metodologia qualitativa, com o objetivo de verificar as contribuições que o método terapêutico da Equoterapia pode oferecer a população da terceira idade, que com o passar do anos muda a rotina diária devido alterações fisiológicas, diminuindo a autonomia. Há uma necessidade de desenvolver pesquisas com o intuito de expandir cada vez mais este método terapêutico, pois esta é uma comunidade que esta aumentando a cada ano que passa, o que motivou este artigo. Como resultado, o presente estudo, sugeriu que a equoterapia melhora força muscular, resistência, equilibrio e flexibilidade, como também pode oferecer influência positiva nos batimentos cardíacos e pressão arterial, diminuindo os níveis de stress e ansiedade, podendo contribuir desta forma para amenizar os processos de envelhecimento, promovendo bem estar e proporcionando qualidade de vida (MORRISON, 2007); (WILEY, 2010); (BASS, 2009). 7 2 DESENVOLVIMENTO Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002), pessoa considerada de terceira idade, idoso é uma com mais de 65 anos em países desenvolvidos e mais de 60 anos em países em desenvolvimento. Qualquer que seja a idade definida dentro de contextos diferentes, é importante reconhecer que a idade cronológica não é um marcador preciso para as mudanças que acompanham o envelhecimento. Existem variações significativas relacionadas ao estado de saúde, participação e níveis de independência entre pessoas mais velhas que possuem a mesma idade. (WORLD HEALTH ORGANIZATION WHO, 2002) No Brasil em 1º de outubro de 2003, foi criado o instituído pela Lei nº 10.741, implementando uma Estatuto do Idoso e proposta de atenção diferenciada para o idoso brasileiro, passando a tratá-lo como sujeito de direitos e não mais como objeto de atenção. Já em 19 de Outubro de 2006, foi estabelecida pela Portaria nº 2.528, como principal objetivo da Política de Atenção Integral à Saúde do Idoso garantir atenção integral à Saúde da população idosa, enfatizando o envelhecimento saudável e ativo, mantendo a capacidade funcional e a autonomia. “A abordagem do envelhecimento ativo baseia-se no reconhecimento dos direitos das pessoas idosas e nos princípios de independência, participação, dignidade, assistência e autorealização determinados pela Organização das Nações Unidas” (WHO, 2002). Os fatores relacionados a este acelerado ritmo de crescimento da população idosa mundial, com o aumento da expectativa de vida, são a redução nas taxas de natalidade (grande fato se deve ao ingresso das mulheres no mercado de trabalho, que passaram a ter o primeiro filho em média aos 27 anos), e a taxa de fecundidade estar abaixo do que se considera necessário para reposição natural da população, taxa 1,81 por mulher, sendo a ideal 2,1 (IBGE, 2012). Outro fator é a diminuição da mortalidade infantil, educação, influenciado por medidas de prevenção, melhorias na sobre cuidados com a saúde e nutrição na infância, melhoria nas 8 condições de saneamento básico, além destes avanços nas pesquisas e os progressos da medicina geriátrica (IBGE; BBC, 2012). De acordo com a ORGANIZAÇÃO NAÇÕES UNIDAS (ONU, 2003) existem hoje cerca de 700 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Este número dobrará até 2025, chegando a dois bilhões em 2050, quando os idosos serão 20% da população global. No Brasil, já são 26,1 milhões de idosos, 13 % da população. Além disso o número de centenários, aumentou ao redor do mundo. Somente no Brasil, o CENSO de 2010 contou com aproximada mente 30 mil centenários. “A cada dia aumenta o número de cidadãos preocupados com a saúde física, mental e cultural do idoso [...], as transformações advindas do avanço tecnológico trouxeram uma expectativa de vida superior áquela esperada por muitos” (LIMA, s/d). E, com o aumento na proporção de idosos, tem se estudado mais sobre o envelhecimento humano, visto a necessidade de melhorar a qualidade de vida, que passou a ter grande importância nas últimas décadas. As alterações anatômicas são as mais visíveis e manifestam-se em primeiro lugar, com o passar dos anos aparecem alterações visiveis no corpo, como rugas, cabelos brancos. Pode ocorrer também diminuição na visão e audição, assim como as limitações físicas, com alteração no equilibrio, diminuição de força entre outras. O idoso perde gradualmente a capacidade funcional, surgem as dificuldades ou incapacidades em executar funções e atividades de vida diária, necessárias para uma vida com independência e autonomia, trazendo consequências negativas e comprometendo diretamente na sua qualidade de vida e de seus familiares e amigos. A dependência do outro, pode gerar frustração e até desenvolver um certo nivel de depressão. Doenças comuns que podemos encontrar nos idosos são: alzheirmer, acidente vascular cerebral (AVC), diabetes, parkinson, doença cardiaca hipertensiva, lombalgia, doenças pulmonares crônicas, problemas reumáticos, doenças osteoarticulares, demências e catarata (FONTENELLE, 2010); (MOTTI; MARCHI, 2004). Cada sujeito envelhece a seu modo, com as singularidades que carrega e que acabam ficando mais marcantes com o transcurso do tempo ( ALBINO, 2014). 9 A qualidade de vida e a satisfação na velhice têm sido muitas vezes associada a questões de dependência-autonomia, sendo importante distinguir os “efeitos da idade”. Algumas pessoas apresentam declínio no estado de saúde e nas competências cognitivas precocemente, enquanto outras vivem saudáveis até idades muito avançadas (JOIA, 2007). Bem-estar e funcionalidade são equivalentes. Representam a presença de autonomia (capacidade individual de decisão e comando sobre as ações, estabelecendo e seguindo as próprias regras) e independência (capacidade de realizar algo com os próprios meios), permitindo que o individuo cuide de si e de sua vida (MORAES, 2012). Segundo Minayo (2002), os “idosos são visto como um peso, pelos cuidados que requerem em termos de alimentação, higiene, atenção médica, prevenção de acidentes, entre outros; e que a presença do idoso na casa é apontado como fonte de dificuldades relacionais” [...], a discussão sobre a forma de educação dos filhos com os netos, como também o conflito de gerações alterando a dinâmica familiar, ressaltando que esses “conflitos e brigas podem levar à rejeição, ao isolamento do idoso, inviabilizando uma convivência saudável. Segundo Marchi (2004), Devido às influências multifatoriais do envelhecimento, ocorrem no idoso alterações nos reflexos de proteção e no controle do equilíbrio, prejudicando-se assim a mobilidade corporal. As ocorrências mais comuns de fraturas na terceira idade são aquelas ligadas a falta de equilíbrio e às quedas. “As quedas são classificadas em: intrínsecos, ou seja, decorrentes de alterações fisiológicas relacionadas ao envelhecimento, a doenças e efeitos causados por uso de fármacos, e como extrínsecos, fatores que dependem de circunstâncias sociais e ambientais que criam desafios ao idoso” (FABRICIO, 2004). A intervenção com a equoterapia para os idosos pode abranger vários benefícios como o desenvolvimento do equilíbrio, tônus, força muscular, a conscientização do próprio corpo, o aperfeiçoamento de coordenação motora, autoconfiança e autoestima. Estimula também os aspectos cognitivos que nessa fase da velhice são comprometidos como a atenção, concentração, memória dentre 10 outros que podem ser trabalhados, através de atividades que possam auxiliar os idosos no treino e no reaprender dessas habilidades cognitivas, benefícios esses que podem ser aplicados à diversas faixas etárias e contribuir para a diminuição do impacto de diversas patologias que decorrem no processo do envelhecimento SANTOS, 2014). O uso da equoterapia como recurso terapêutico para melhora do equilibrio estático em individuos da terceira idade. A equoterapia é capaz de melhorar o equilibrio estático e, consequentemente, diminuir a possibilidade de queda (TOIGO, 2008). A equoterapia “pode ser um efetivo método para melhorar o equilibrio e assim prevenir quedas entre idosos. É uma atividade segura para idosos com déficit de equilibrio, percebe-se melhora no equilibrio e qualidade de vida (KIM, 2013). “Com a manutenção da boa forma e com uma alimentação ponderada, muitos idosos não passarão pelos efeitos secundários do envelhecimento” (TRENTINI, 2004). Melhorando a capacidade fisica, resistência cardiovascular, força, flexibilidade, agilidade, equilibrio, que consequentemente o risco de quedas e de fraturas. Dentro de possibilidades de tratamento, que visam o bem estar do idoso, a equoterapia tem sido uma aliada importante, sobretudo porque nela estão associadas as demais terapias, profissionais envolvidos com o mesmo objetivo visando a qualidade de vida do idoso. Na equoterapia utiliza-se o cavalo com o intuito de promover melhoras no sistema nervoso e estimular o fortalecimento muscular. É também uma forma inconsciente de exercitar-se pois recebe os estimulos necessários ao cérebro a fim de que faça os ajustes tônicos necessários para manter seu equilibrio sobre o cavalo (QUEIROZ; OLIVEIRA, 2010). Além de todas consequências fisicas, psicológicas, motoras e sociais, um outro motivo que também preocupa o idoso são as mudanças na vida decorrente a aposentadoria, pois para muitos individuos, sentimento de inutilidade pode desencadear o isolamento e até depressão. A aposentaria é vista como “marca social para a entrada na velhice”[...] “No sistema capitalista, embora o poder de consumo seja uma das formas de se manter engajado e visível pelo sistema, os processos de produção adquirem um grande valor social e quem está afastado 11 desse meio é desqualificado” (BOTH, 2005). Quando trata-se do indivíduo na terceira idade, relaciona-se ao mesmo fatores como a incapacidade, a invalidez, ou seja, distanciando os mesmos de função social (SANTOS, 2014). O ato de aposentar-se impõe conflitos permeados pelo papel central do trabalho no processo de constituição identitária dos sujeitos, especialmente na sociedade atual que preceitua a supervalorização da produtividade e do capital. De forma simplista, o homem aposentado está na contramão do projeto social de sujeito trabalhador ao qual se condicionou durante a maior parte da vida (SOARES, 2007). O envelhecimento ainda gera muito preconceito, sendo definido pelo que foi perdido durante os anos que se passaram sem se preocupar com sentimentos, esquecendo que este também pode ser um periodo de realizações. Lembrando também que o preconceito pode gerar barreiras e os idosos tem muito a contribuir à sociedade (ALVES, 2010). Numa sociedade onde se é valorizado pelo que faz, ou seja, a profissão, o afastamento do trabalho pode representar uma desorganização do dia-a-dia, sem um propósito e papéis sociais (PAULIN E OLIVEIRA, 2008). Este pode ser um dos fatores a desencadear a depressão, outro fator bem comum entre os idosos, “não é apenas uma tristeza passageira, diante de um fato adverso da vida. A pessoa apresenta uma tristeza profunda e duradoura, acompanhada de desânimo, apatia, desinteresse, impossibilidade de desfrutar dos prazeres da vida” (LOUZÃ NETO, 2010). Os fatores etiológicos da depressão no idoso podem ser divididos em biológicos e psicossociais. O primeiro refere-se à perda neuronal e diminuição de neurotransmissores; o genético; a doença física e as medicações. Já os fatores psicossociais caracterizam-se pela diminuição de renda, as modificações no papel social, o luto/perdas e a doença física incapacitante e ou/dolorosa (MELO, 2013). Alguns sintomas de depressão podem ser interpretados pela familia e até para alguns profissionais de saúde como parte do envelhecimento. Além da apatia e pouca motivação, que é comum entre a terceira idade, muitas vezes é interpretado pela familia como hipocondria ou psicosomático. O Ministério de Saúde 12 (2007) afirma que a depressão é uma doença que deve ser tratada. Entre as pessoas idosas, a depressão talvez seja o exemplo mais comum de uma doença com apresentação clínica inespecífica e atípica. Por este motivo a importância de um profissional qualificado para o diagnóstico clinico e este tratamento pode ser associado ao uso da equoterapia. A equoterapia apresenta-se, assim, como a possibilidade de um trabalho compromissado, de fortalecimento da auto-estima, que leva a pessoa a se motivar e a participar mais efetivamente do processo terapêutico. Pode-se afirmar que os resultados do trabalho com o cavalo vão além do movimento tridimensional, repercutindo também no desenvolvimento das funções psicológicas e cognitivas (STORER, 2003). Para individuos com dificuldades emocionais, o relacionamento com o cavalo pode melhorar sua confiança, paciência e autoestima (PATH Intl. 2013). “É um método singular que permite cliente (praticante) aprender sobre ele mesmo, sobre o outro, aprendendo sobre seus sentimentos, comportamento e padrões” (TRASK, 2010). A equoterapia favorece uma relação de afeto pelo animal, num ambiente natural, e com estimulos auditivos e estimulos olfativos podendo-se trabalhar o alívio de stress, diminuição da depressão e ansiedade ganhando autoconfiança e segurança (ANDE; SANTOS, 2000). A equoterapia pode influenciar de forma positiva diminuindo os sintomas de ansiedade, depressão e proporcionando a sensação de bem-estar. No Brasil, é muito comum a prática da equoterapia para dificuldades motoras, e pouco exploradas quanto ao social, dependência quimica, comportamental/emocional e saúde mental, entre outros. Nos Estados Unidos esta modalidade é chamada Psicoterapia com cavalos (Equine Assisted PsychotherapyEAP), que utiliza o cavalo para saúde mental e comportamental como também para desenvolvimento pessoal, em pós trauma, veteranos de guerra, amputados, sindrome do pânico, disturbios alimentares, ansiedade, stress, depressão e problemas de comunicação. 13 Marins afirma que os movimentos serão percebidos pelo paciente montado sobre o animal através de seus receptores sensoriais (proprioceptivos, vestibular, tátil) que chegarão ao sistema nervoso central através da medula espinhal pelas vias aferentes (input) onde ocorrerá a codificação das informações sensitivas e, retornando (output) através das vias eferentes (motoras) havendo a promoção de novos ajustes posturais como a tomada e retomada do equilíbrio. O passo é andadura mais favorável para estabelecer uma linguagem convencional entre o cavaleiro e o cavalo, pois oferece fracas reações no assento. O sistema nervoso do cavalo está pouco excitado com sua musculatura pouco tensa, o que proporciona um bom estado de receptividade (TORRES, 1998), oferecendo certa segurança ao idoso em querer subir ao cavalo. A equoterapia utiliza o cavalo como mediador terapêutico, trazendo diversos benefícios aos praticantes. Dentre eles podemos citar os benefícios físicos: regula o tônus muscular, melhora equilibrio e postura, consequentemente a marcha; melhora amplitude do movimento articular e força muscular, estabelece pressão arterial. Os benefícios cognitivos: promove comunicação verbal, melhora concentração e memória, motiva para definir, elaborar, planejar e atingir objetivos, promove organização de pensamento e raciocínio lógico. Benefícios emocionais e comportamentais: Aumento da autoconfiança através do desenvolvimento da autoestima, da determinação e da autonomia, desenvolve afetividade e socialização, canaliza ansiedade e frustrações, promove sensação geral de bem estar e reduz niveis de stress e ansiedade (WALTER; MARINS; ANDE,1999) Na equoterapia vivencia-se muitos acontecimentos ao mesmo tempo, são inúmeros os estimulos (motores, sensoriais, emocionais e cognitivos) que acontecem ao seu redor. Estando em cima de um cavalo o praticante terá uma visão mais ampla, diferente de quando está no solo, possibilitando de ver o mundo de cima para baixo, aumentando sua amplitude de visão. Somando a tudo isto o prazer e a sensação de poder, estimulando a autoconfiança e autoestima, proporcionando um sentimento de liberdade, pois é desafiado a dominar um animal maior que ele. Sempre deverá ser planejado de acordo com cada idoso (principalmente para evitar os fatores de risco) estimulando a participação, levando em conta o nivel de dificuldade, limitações e ritmo do idoso, valorizando suas 14 possibilidades e explorando seus potenciais e sempre que possivel adequando seus interesses (JUNQUEIRA, 2012; MARINS; ANDE). 3 MÉTODOS O tema foi definido tendo como foco principal as contribuições que a Equoterapia pode oferecer na terceira idade, considerando uma sociedade que cresce o número de idosos, visando qualidade de vida. O levantamento foi realizado no periodo de março de 2013 até dezembro 2014, nas principais bases de dados como Lilac, Medline, Sage, SciELO e Scholar Google, bem como revistas e periódicos na área de reabilitação, jornais, além de livros específicos sobre o assunto. Como critério de inclusão foram estabelecidos estudos originais publicados nos últimos cinco anos, desde 2010, relacionados à equoterapia e terceira idade (idosos) que visam benefícios físicos, sociais e emocionais. As palavras chaves utilizadas para a pesquisa foram: equoterapia na terceira idade, equoterapia com idosos, hippotherapy and elderly; seniors, equine therapy in old age, e com palavras isoladas: equoterapia, hippotherapy, horseback riding, equine therapy, equine assisted therapy. Os critérios de exclusão foram os artigos restritos, teses mestrado/doutorado e artigos com mais de 5 anos. Foram desenvolvidas duas tabelas, a primeira mostrando a quantidade de artigos encontradas, já na segunda tabela os artigos selecionados na inclusão. 4 RESULTADOS Na base de dados Scholar Google foram encontradas 5 publicações, Medline foram encontradas 4 publicações, na Lilacs utilizando os descritores selecionados, foram encontradas 2 publicações, no SciELO foram encontrados 1 publicação, e por fim na base de dados Sage foi encontrada apenas 1 publicação. Apenas quatro artigos foram selecionados, os demais foram excluidos. 15 Na tabela abaixo foram alteradas cores para facilitar a visualização de artigos semelhantes. Foram utilizadas cores semelhantes para os mesmo artigos encontrados em diferentes bases de dados. Assim pode-se visualizar os resultados: 12 artigos no total, resumindo em 6 artigos. Base de dados Medline Scielo Lilacs Sage Scholar Google Artigo The effects of hippotherapy on elderly persons’ static balance and gait. Kim S. G ; Lee CW (2014) Effect of therapeutic horseback riding on balance in communitydwelling older adults with balance deficits. Homnick DN. Henning KM, Swain CV, Homnick TD (2013) Effects of hippotherapy on mobility, strength and balance in elderly. Thais B. Araujo; Oliveira;Martins; Moura; Copetti; Marisete P.Safons (2013). Effect of equine-assisted therapy on the postural balance of the elderly. Efeito da equoterapia no equilibrio postural de idosos. Thais B. Araujo; Nélida A. Silva; Juliana N. Costa; Marcio M. Pereira; Marisete P. Safons (2011) Effect of equine-assisted therapy on the postural balance of the elderly. Efeitos da equoterapia no equilibrio do idoso. Thais B. Araujo; Nélida A. Silva; Juliana N. Costa; Marcio M. Pereira; Marisete P. Safons (2011) Effect of equine-assisted therapy on the postural balance of the elderly. Efeito da equoterapia no equilibrio postural de idosos. Thais B. Araujo; Nelida A. Silva; Juliana N. Costa; Marcio M. Pereira; Marisete P. Safons (2011) O uso da equoterapia como recurso terapêutico para a melhora do equilibrio estático em individuos de terceira idade. Tiago Toigo; Ernesto Cesar Leal Pinto Junior; Simone Nunes Avila (2008.) Effect of therapeutic horseback riding on balance in communitydwelling older adults with balance deficits. Homnick DN. Henning KM, Swain CV, Homnick TD (2013) O uso da equoterapia como recurso terapêutico para a melhora do equilibrio estático em individuos de terceira idade. Tiago Toigo; Ernesto Cesar Leal Pinto Junior; Simone Nunes Avila (2008). Effect of equine-assisted therapy on the postural balance of the elderly. Efeitos da equoterapia no equilibrio do idoso. Thais B. Araujo; Nélida A. Silva; Juliana N. Costa; Marcio M. Pereira; Marisete P. Safons (2011). A equoterapia como recurso terapêutico no equilíbrio do idoso, Michele Marinho da Silveira; Lia Mara Wibelinger (2011). Equoterapia: qualidade de vida para o idoso sobre o cavalo. Michele Marinho da Silveira; Lia Mara Wibelinger (2011). 16 Com base nestes, quatro artigos cumpriram os critérios de inclusão para esta revisão e uma tabela foi desenvolvida para sintetizar os dados. Equoterapia: qualidade de vida para o idoso sobre o cavalo Efeito da equoterapia no equilibrio postural de idosos. A equoterapia como recurso terapêutico no equilibrio do idoso. The effects of hippotherapy on Elderly Persons’ static balance and gait. Autores Michele M. da Silveira Lia Mara Wibelinger Michele M. da Silveira Lia Mara Wibelinger Seong Gil Kim Chae-Woo Lee Ano Metodologia 2011 Revisão de literatura Thais B. Araujo, Nelida A. Silva, Juliana N. Costa, Marcio M. Pereira e Marisete P. Safons 2011 Estudo experimental controlado 2010 Revisão de literatura Resultados Concluiu que é um recurso terapêutico eficaz na melhora da qualidade de vida do idoso. No teste TUG (Timed “ Up and Go”), utilizado para avaliar riscos de quedas em idosos, demonstrou uma melhora no equilibrio postural, uma vez Concluiu que é um recurso terapêutico eficaz no treinamento do equilibrio do idoso, pois a biomecânica do cavalo auxilia no ritmo e na continuidade de estímulos aos SN, reeducando a postura, auxiliando na autoestima e na autoconfiança do praticante. 2014 Estudo Experimental Controlado O resultado indica que a equoterapia pode melhorar no equilibrio e na marcha do idoso, considerável melhora em relação ao grupo testado somente na esteira. Titulo mostrou diminuição significativa do tempo necessário para executá-lo. 5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Na equoterapia, o cavalo que é o motivador, podem ser explorados em muitos aspectos, podendo trabalhar não apenas o motor, mas desde a interação com o cavalo, pois somente a presença do cavalo, já é onsiderada terapêutica, baixando o nivel de ansiedade e aumentando os niveis de serotonina e dopamina. "São liberados hormônios de bem-estar que equilibram os batimentos cardíacos", (que estimulam o relaxamento), nas atividades em solo, no manejo com os cavalos, e por fim o próprio ato de montá-lo (CURI; JUNQUEIRA, 2012). A relação desenvolvida entre o idoso e o cavalo pode abrir novas oportunidades, dando um novo senso de identidade e propósito, contribuindo na reabilitação, possibilitando a prevenção de limitações decorrentes do processo de 17 envelhecimento, proporcionando uma vida saúdavel e melhorando a qualidade de vida. Os resultados no equilibrio podem ser alcançado através de respostas mais rápidas do que em uma clinica, e também um fator importante seria o próprio ambiente equoterápico. O movimento ritmico do cavalo transmite informações sensoriais ao praticante, de uma maneira que não podem ser imitados por máquina ou qualquer recurso em terapias convencionais. A equoterapia encoraja a desenvolver paciência, autocontrole emocional, auto disciplina. Encoraja os praticante a tentar novas experiências aumentando interesse ao redor. Oferece oportunidade de melhorar planejamento motor, como também percepção espaço visual e coordenação visomotora (ROGERS, s/n). Neste contexto, percebe-se também a ação do cavalo, motivando a comunicação, reduzindo o sentimento de insegurança e medo, aumentando a confiança no dia-a-dia, ajudando a comprender e valorizar esta nova fase da vida, podendo aprender sobre eles mesmos, social com familia e amigos. influenciando e melhorando convívio “Envelhecer bem é continuar a viver, é circular por todas as possibilidades, adaptando-se às mudanças trazidas pelo tempo” (DEUSIVANIA, 2006). É fundamental nas avaliações e intervenções contar com profissionais qualificados para atender à pessoa idosa em todas as suas dimensões, conhecendo todos aspectos que envolvem a saúde do idoso e os processos de envelhecimento sejam eles fisico, psicológico, emocional e mental, como também a relação que o idoso mantém com seu corpo e suas implicações. Os benefícios psicossociais proporcionados pela Equoterapia são adquiridos por motivação que impulsiona o indivíduo pelo desejo e prazer, conseguindo atrair a atenção e com isso aumentar o grau de concentração, de iniciativa, autoestima, autocontrole, autoconfiança, gerando liberdade e independência para maior interação social (MEDEIRO E DIAS, 2002) 18 O envelhecimento com qualidade é uma busca constante, onde o indivíduo se propõe a querer procurar e realizar ações, que venham beneficiar a chegada da velhice (SANTOS, 2014). Nos dois artigos selecionados de estudo experimental controlado, no primeiro, realizado por Araujo/Silva, através do teste TUG (Timed “ Up and Go”), bastante utilizado para avaliar riscos de quedas em idosos, demonstrou uma melhora no equilibrio postural, e no segundo, realizado por Kim/Lee o resultado indica melhorar na marcha e equilibrio. Já na revisão de Silveira/Wilbelinger concluem que a equoterapia melhora o equilibrio, influenciando na autoestima e autoconfiança, melhorando a qualidade de vida do idoso. A partir deste estudo, pode-se verificar os beneficios fisicos, cognitivos, emocionais e comportamentais que a equoterapia pode oferecer a população de terceira idade, promovendo uma melhora no aspecto motor, consequentemente favorecendo um aumento na autoconfiança e autoestima, e assim diminuir os quadros de ansiedade e depressão, melhorando interação social. Estes fatores podem contribuir para uma vida mais equilibrada e influenciar positivamente na qualidade de vida. 6 CONCLUSÃO Com base na análise das referencias bibliográficas e estudos observados nesta pesquisa, foi possível concluir que a equoterapia é um recurso terapêutico eficaz na melhora da qualidade de vida dos idosos pois podem ocorrer melhoras quanto ao equilíbrio,coordenação motora e fortalecimento corporal e deste modo elevar a autoestima e promover melhor bem estar global. Contudo, este estudo mostra que são necessárias mais pesquisas para elucidar os benefícios da equoterapia para as pessoas na terceira idade, a fim de aprofundar o conhecimento e reconhecer todo o potencial, ante as necessidades verificadas com este estudo. Importante ressaltar a escassez de referências bibliográficas para que melhor fundamentem o assunto, encontrou-se muitos estudos voltados a determinadas patologias e voltada as crianças, e poucos voltados para o adulto em geral. Sugere- 19 se que mais pesquisas, também de maneira quantitativa, com critério avaliativo, para ampliar o conhecimento e reconhecer todo o potencial terapêutico acerca do tema, principalmente nas funções psicossociais, que são as funções mais abrangentes do cotidiano, não se limitando somente as habilidades motoras, mas também a linguagem, socialização comportamento e cognição, explorando principalmente na área psicossocial. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: Apostila da Associação Nacional de Equoterapia – ANDE – Brasil ALBINO, Helena, M, G. Aspectos emocionais do envelhecimento, Amigos do Freud Blog, (2014) http://amigosdofreud.blogspot.com.br/2007/05/aspectos-emocionaisdo-envelhecimento.html#.VT1HnmB0y1s ALVES, Cintia M., ALVES Shyrllen C.A. Aposentei e agora: Um estudo acerda dos aspectos psicossociais da aposentadoria na Terceira Idade. 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