8 Consumidor O Estado do Maranhão - São Luís, 30 de maio de 2014 - sexta-feira Arquivo Famílias mostraram mais cautela com relação ao endividamento em maio Número de endividados em maio em relação ao mês passado aumentou; porém, alta do custo do crédito causou retração na comparação anual, segundo a Peic Arquivo S ÃO PAULO - O número de famílias endividadas aumentou em maio, atingindo 62,7% dos brasileiros, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou ontem. Apesar da alta, este número é inferior aos 64,3% registrados em maio do ano passado. Segundo a economista Marianne Hanson, os brasileiros estão mais cautelosos na hora de contratar ou renovar empréstimos e financiamentos, devido à alta do custo do crédito. "Juros mais altos e ganhos de renda mais modestos levam a condições menos favoráveis para o endividamento", afirmou Marianne Hanson. Os níveis de inadimplência também apresentaram queda em maio. O percentual de famílias com dívidas atrasadas teve uma leve queda tanto na comparação mensal (-0,1%) quanto na anual (-0,7%). Também houve redução no número de famílias que não terão condições de pagar as suas dívidas e que, portanto, permaneceriam inadimplentes. Este índice alcançou 6,8% em maio de 2014, Jovens na direção implicam em seguro mais caro, aponta levantamento Jovens pagam cerca de 90% a mais de seguro Rio de Janeiro e São Paulo lideram as capitais com o valor mais alto, enquanto Fortaleza aparece com o menor preço Pagamento de dívidas já contraídas freou um pouco o consumo dos brasileiros neste mês, mostra pesquisa Mais - A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) é apurada mensalmente pela CNC desde 2010. - Os dados são coletados em todas as capitais dos estados e no Distrito Federal com cerca de 18 mil consumidores. contra 6,9% em abril de 2014 e 7,5% em maio de 2013. Percepção - Sobre a percepção das famílias acerca do seu nível de endividamento, somente a proporção das que se declararam muito endividadas aumentou entre os meses de abril e maio de 2014, passando de 11,8% para 12,2% do total de famílias. Na comparação anual, houve redução nesse indicador. Ainda na comparação entre maio de 2013 e maio de 2014, a parcela que declarou estar mais ou menos endividada passou de 23,4% para 23,5%, e o número dos que se percebem pouco endividados passou de 28,4% para 27% do total dos endividados. SÃO PAULO - Apesar de ser considerado um símbolo de liberdade e um dos grandes objetos de desejo dos jovens entre 18 e 25 anos, ter um automóvel pode custar caro para os motoristas que estão começando a enfrentar o trânsito caótico das grandes cidades. Um levantamento realizado pela corretora on-line de seguros Minuto Seguros mostra que, independente do veículo e do sexo, os jovens de 23 anos pagam, em média, 29% a mais do que os adultos de 35 anos. A diferença de preço chega a 86% quando se trata do modelo Gol no Rio de Janeiro para mulheres com 23 anos (R$ 2.639,00), em comparação com mulheres de 35 (R$ 1.415,00). Além disso, as cidades do Rio e São Paulo lideram as capitais com o valor mais alto, enquanto Fortaleza aparece com o menor preço. Metodologia - No levantamento, foram realizados diversos cálculos que compararam as diferenças dos preços para homens e mulheres entre 23 e 35 anos. Além do gênero e da idade, a pesquisa levou em consideração os valores em diferentes capitais brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. A cotação foi feita com 13 diferentes seguradoras e, para título de comparação, utilizou os três carros mais emplacados no Brasil até abril de 2014, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave): Volkswagen Gol, Fiat Palio e Fiat Strada.