EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956 www.relatorioreservado.com.br Tel: (21) 2509-5399 r. 238. Email: [email protected] Rio de Janeiro, 13 de Marco de 2013 - Número 4579 Documento gerado por: [email protected] UBS vai com toda sede ao pote do Banco Modal Estava escrito nas estrelas - e no RR (ver edição nº 4.461) - que o UBS aguardava apenas a autorização do BC não só para voltar a atuar como banco no Brasil, mas, sobretudo, para deslanchar seus planos de expansão, leia-se novas aquisições. Dito e feito. Os suíços receberam o nihil obstat e partiram para cima do Banco Modal. De acordo com fontes próximas ao UBS, o grupo estaria disposto a pagar cerca de R$ 400 milhões pelo controle da instituição. O banco suíço enxerga a aquisição do Modal como um movimento estratégico para a remontagem de seus negócios no Brasil. Sua prioridade é dar massa crítica à operação de investment banking. Após fincar bandeira no mercado de capitais com a incorporação da Link, o UBS herdaria uma instituição com razoável presença em outros segmentos-chave, como as áreas de fusão e aquisição e de lançamento de títulos privados - dois dos principais negócios do Modal. Segundo uma das fontes ouvidas pelo RR, o UBS quer repetir o modelo adotado na compra da Link, ou seja, um acordo porteira fechada que lhe permita levar do contínuo ao melhor cliente do Modal, passando por todos os seus gestores. Neste ponto, aliás, há uma questão um tanto quanto delicada. Um dos sócios mais importantes do Banco Modal e comandante da área de investimentos da instituição é Eduardo Centola, que deixou o UBS Brasil há pouco mais de um ano. No banco suíço, há dúvidas quanto à possibilidade de permanência de Centola caso o Modal venha a ser incorporado pelo UBS. Nada a ver com critérios de meritocracia. Muito pelo contrário. Centola é reconhecidamente um dos mais renomados executivos do mercado financeiro. No entanto, o que se diz no UBS é que sua saída do banco teria sido conturbada. No fim de 2011, o Modal esteve praticamente vendido para o Banco Plural, mas o negócio acabou desfeito. Logo depois, em março de 2012, a chegada de Eduardo Centola foi associada ao discurso de que os acionistas estavam comprometidos em permanecer no negócio e pedalar o crescimento do Modal. No ano passado, no entanto, o lucro, de R$ 25 milhões, foi 46% inferior ao de 2011. Por sua vez, a rentabilidade sobre o patrimônio caiu praticamente à metade: de 18% para 9,6%. Procurado pelo RR, o Modal não quis se pronunciar. Já o UBS disse "desconhecer a informação". Sócios deixam o palco da T4F As vozes de Madonna e de Lady Gaga não param de atormentar o empresário Fernando Alterio, presidente da T4F. Suas canções se tornaram a trilha sonora dos percalços financeiros da promotora de espetáculos e dona de casas de show. O mau resultado das turnês das duas cantoras no Brasil em 2012 virou símbolo do momento nada alvissareiro da T4F, às voltas com prejuízos e uma diáspora societária. O primeiro a deixar o palco foi o GIF II Fundo de Investimento em Participações, administrado pelo Gávea, que vendeu sua participação de 6%. A próxima deserção deverá ser protagonizada pelo Stichting Depositary Cyrte, fundo mútuo holandês que detém quase 10% da companhia. Os percentuais podem sugerir que ambos são peixes miúdos no cardume societário do grupo. Talvez o fossem em outra empresa, mas não no caso da T4F. À exceção de Alterio, dono de 25%, os demais acionistas possuem participações inferiores a 10%. Consultada, a T4F não quis comentar o assunto. O movimento migratório dos acionistas está associado aos recentes resultados. No ano passado, a T4F teve prejuízo de R$ 6 milhões, contra um lucro de R$ 60 milhões em 2011. Algumas de suas principais apostas foram decepcionantes, a começar pelos shows de Madonna e Lady Gaga. A bilheteria ficou 40% abaixo das expectativas. Para este ano, o chorinho deve seguir como o gênero mais tocado nos palcos da T4F. A empresa ainda não conseguiu fechar um grande show na temporada. Além disso, no segundo semestre enfrentará a concorrência do Rock In Rio. Eventos desta magnitude costumam monopolizar os gastos dos consumidores e sugar receita de outros espetáculos. Win&P Bons ventos estão trazendo a Win&P para o Brasil. O grupo sul-coreano vai construir uma fábrica de equipamentos para usinas eólicas em Pernambuco. Carrossel Há uma insurreição em marcha no SBT. Três importantes afiliadas da emissora têm cobrado de Silvio Santos apoio financeiro para investimentos em tecnologia de transmissão. O trio ameaça trocar de canal se Silvio não abrir o baú da felicidade. Procurado, o SBT não se pronunciou. Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas. EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956 www.relatorioreservado.com.br Tel: (21) 2509-5399 r. 238. Email: [email protected] Rio de Janeiro, 13 de Marco de 2013 - Número 4579 Documento gerado por: [email protected] Unimed Celso Barros nem tem tido muito tempo para esbravejar contra a má fase do Fluminense. Vem gastando boa parte de seu tempo em complexas cirurgias políticas dentro da Unimed-Rio para aprovar o projeto de expansão da rede própria de hospitais, Há resistências internas ao desembolso de quase R$ 400 milhões que será feito na construção de seis unidades médicas. Petrobras Maria das Graças Foster tem um pré-sal de más notícias para os parceiros internacionais da Petrobras. O primeiro "agraciado" deverá ser a angolana Sonangol. A estatal vai suspender os planos de investimentos conjuntos em exploração e produção na África. Reciclagem O projeto da Crown de instalar uma fábrica de latinhas de alumínio no Pará virou uma dízima periódica. Era para 2011, foi adiado para 2012, postergado para 2013 e, agora, só deve sair em 2014, ou 2015, ou 2016... Energia limpa O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais vai abrir o cofre para financiar projetos de geração renovável. A Omega, que tem entre seus investidores o ex-presidente da Usiminas Wilson Brumer, está na fila do gargarejo. A empresa já participa da construção de diversas PCHs em Minas Gerais. Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas.