Prof. Roginei Paiva Prova semanal – Bloco IV – 05/07/13 – 3º. Ano – Valor: 3 pontos Faça a redação na folha gabarito. Não se esqueça de colocar o nome no gabarito. Não precisa devolver a proposta, entregue apenas o gabarito a tinta. Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema SISTEMA DE COTAS: O CAMINHO PARA A INCLUSÃO SOCIAL? apresentando proposta de ação social ou experiência que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Negros ampliam o acesso à faculdade 125 anos após a Lei Áurea, o governo institui a reserva de vagas nas universidades federais para os descendentes dos escravos africanos. Em agosto de 2012, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que estabelece que todas as universidades federais reservem, até 2016, ao menos 50% de suas vagas a estudantes que cursaram o ensino médio em escola pública. Metade dessa reserva destina a alunos pobres, cuja família tem renda inferior a 1.5 salário mínimo,; outra metade, aos índios, pretos e pardos (esses últimos considerados aqui como negros). A proporção que cabe a cada grupo racial será definida pelos dados demográficos estaduais apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a mediada, o governo federal institui uma política mista de cotas sociais e raciais. (...) Críticas às cotas Na prática, o modelo de cotas nas universidades federais brasileiras implica um sistema em que os estudantes selecionados para cada cota não concorrem com os demais no vestibular tradicional, mas apenas entre si. O sistema recebeu muitas críticas. Uma delas é que a reserva de vagas contornaria o verdadeiro problema, que á baixa qualidade da educação fundamental e do ensino médio nas escolas públicas brasileiras. Ou seja, se a qualidade fosse boa, os alunos teriam plenas condições de concorrer. Outra crítica é que as cotas aumentariam o número de alunos mal preparados no ensino superior, e resultariam em uma queda no rendimento universitário e na qualidade do ensino. Mas não é isso o que as pesquisas estão mostrando. Segundo um levantamento feito em 59 instituições de ensino superior pelo Ministério da Educação (MEC), em 2009, os cotistas até começam com desempenho abaixo dos demais estudantes. Mas, no decorrer do curso, o rendimento torna-se igual ou até melhor que o dos não cotistas, e os alunos cotistas ainda registram uma taxa de evasão menor. Revista Atualidade vestibular+enem – guia do estudante 2013 1º. Semestre.