INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO Dr. Paulo Sérgio 2012 Introdução LOCAL DA OPERAÇÃO INCISÃO ÓRGÃO ESPAÇO MANIPULADO 15% - INFECÇÕES - ASSISTÊNCIA À SAÚDE 37% - INFECÇÕES HOSPITALARES 2/3 – INSICIONAIS / ESPAÇO ORGÂNICO OCIDENTE – INCIDÊNCIA 2-15% AUMENTO MÉDIO – INTERNAMENTO: 4-7 DIAS 2 X: CHANCES DE ÓBITO 2X: PERMANÊNCIA EM UTI 5X: READMISSÃO HOSPITALAR CUSTO: EUA – US$ 1,6 – 3 BILHÕES/ANO PATOGÊNESE X MICROBIOLOGIA TECIDO NECRÓTICO RESIDUAL SUTURAS MATERIAL ESTRANHO PRESENÇA DE DRENOS 105 MICRORGANISMOS/g de tecido MATERIAL ESTRANHO – 100 Staphylococci / g de tecido PATOGÊNESE X MICROBIOLOGIA FONTE DOS PATÓGENOS PELE MEMBRANAS MUCOSAS VISCERAS OCAS PELE – coccus aeróbios Gram-positivos (Staphylococci) Períneo ou virilha bactérias anaeróbicas e aeróbios Gram-negativos ORGÃO GASTROINTESTINAL bacilo Gram-negativos (Escherichia coli) microrganismo Gram-positivo (enterococci) anaeróbios (Bacteriodes fragilis) PATOGÊNESE X MICROBIOLOGIA FONTES EXÓGENAS ar da sala operatória intrumentos próteses outros implantes equipe cirúrgica Aeróbios Gram-positivos (staphylococci e Streptococci) DEFINIÇÕES DAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO VIGILÂNCIA DAS INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO COLEÇÃO CONTÍNUA E SISTEMÁTICA ANÁLISE AVALIAÇÃO DISSEMINAÇÃO DE DADOS PACIENTE INTERNADO OBSERVAÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO MÉTODOS INDIRETOS PÓS-ALTA 96% - DENTRO DE 28 DIAS 30 DIAS – EXAME DIRETO, TELEFONEMAS, E-MAIL, ETC. FATORES DE RISCO CARACTERÍSTICAS E CO-MORBIDADES DO PACIENTE FATORES TRANSOPERATÓRIO INTERNAMENTO PROLONGADO REMOÇÃO DE PELOS DURAÇÃO DA OPERAÇÃO E TÉCNICA CIRÚRGICA ASSÉPTICA GLICOSE SANGUÍNEA E RISCO DE INFECÇÃO (2-3X) TENSÃO DE OXIGÊNIO E NORMOTERMIA ANTI-SEPSIA PRÉ-OPERATÓRIA DA PELE FDA ESCOVAÇÃO-PINTURA LIMPAR A PELE (banho pré-operatório) USAR PRESSÃO (fricção) ANTI-SEPSIA PRÉ-OPERATÓRIA DA PELE COMPOSTOS ALCOÓLICOS ETANOL ISOPROPANOL CLOREXIDINA (digluconato de clorexidina) IODÓFOROS POLIVINILPIRROLIDONA (povidine) DETERGENTE NÃO IÔNICO ETOXILADO (poxâmeros) TRICLOSAN PARA-CLOROMETAXILENOL OCTENIDINA PROFILAXIA ANTIMICROBIANA TEMPO ENTRE A ADMINISTRAÇÃO E A INCISÃO 20 – 30 MINUTOS DOSE IDEAL DE ANTIMICROBIANO PROFILÁTICO OBESOS MÓRB IDOS – cefazolina 1g para 2 g CIRURGIA CARDÍACA – nível ao final da cirurgia “NÍVEL SÉRICO AO LONGO DO TEMPO DE FERIDA ABERTA” USO PROLONGADO CATÉTERES E DRENOS BACTÉRIAS MAIS RESISTENTES “60 MINUTOS ANTES DA INCISÃO - 24 HORAS” CEFALOSPORINA 1º GERAÇÃO – SEM ANAERÓBIO CEFALOSPORINA 2º GERAÇÃO - COM ANAERÓBIO TGI INF. – COBERTURA PARA ANAERÓBIO TGI SUP. – COCOS GRAM-POSITIVOS E MICRORGANISMO GRAM –NEGATIVO SEM PENETRAÇÃO DO TGI E TGU – COCOS GRAM POSITIVO MINIMIZANDO A CONTAMINHAÇÃO DESINFECÇÃO DAS SUPERFÍCIES UNIFORME CIRÚRGICO MÁSCARAS GORRO CAPOTE LUVAS PROPÉS ESTERILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTAIS LIMPEZA E REMOÇÃO MECÂNICAS DOS CONTAMINANTES INSPEÇÃO E MONTAGEM EMPACOTAMENTO ESTERILIZAÇÃO ARMAZENAMENTO TRANSPORTE E ENTREGA CERTIFICAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO INDICADORES : BIOLÓGICOS X QUÍMICO RECOMENDAÇÕES - OMS ANTIBIOTICOPROFILAXIA – USADO EM CIRURGIAS LIMPOS-CONTAMINADAS CONSIDERADA NO CASO DE CIRURGIAS LIMPAS 1 HORA ANTES DA INCISÃO REPETIR - DURAÇÃO > 4 HORAS OU SANGRAMENTO EXCESSIVO INTERROPIDO DENTRE DE 24 HORAS PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - MÉTODOS DE VERIFICAÇÃO NÃO REMOVER PELOS (A NÃO SER QUE INTERFIRA NA CIRURGIA) TRICOTOMIA 2 HORAS ANTES DA CIRURGIA NÃO REALIZAR RASPAGEM OFERTA DE O2 NO PERIOPERATÓRIO MANUTENÇÃO DA NORMOTERMIA PREPARAÇÃO DA PELE COM AGENTE ANTIMICROBIANO ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA DA S MÃOS (FRICCIONADOS POR 2-5 MINUTOS) EQUIPE CIRÚRGICA – COBRIR CABELOS, USAR CAPOTES E LUVAS ESTÉREIS USO DE MÁSCARA CIRÚRGICA PELA EQUIPE CIRÚRGICA CURATIVO ESTÉRIL POR 24-48 HORAS VIGILÂNCIA ATIVA DAS INFECÇÕES DE SÍTIOS CIRÚRGICOS DIVULGAR AS TAXAS DE INFECÇÃO Paulo Sérgio Vieira de Melo E-mail: [email protected]