TEORIA DA VINCULAÇÃO  A teoria da vinculação é um trabalho conjunto de Bowlby e Ainsworth. (Bretherton, 1992) VÍDEO - VINCULAÇÃO  Características da Relação de Vinculação  Bowlby- delinquência juvenil; Filme de Robertson/hospital  Psicanálise/Etologia  Situação Estranha – Ainsworth  Tipos de vinculação  Diferenças nos cuidados parentais/ tipos de vinculação  Modelo Interno Dinâmico VÍDEO - VINCULAÇÃO  Que consequências no desenvolvimento posterior?  Que impacto das experiências de vinculação na geração seguinte (transgeracionalidade)?  Intervenção?  Questões em aberto …  METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DOS COMPORTAMETOS DE BASE SEGURA  Situação Estranha – Ainsworth et al. (1978)  Attachment Behavior Q-Set (AQS) – Waters (1987) SITUAÇÃO ESTRANHA – AINSWORTH ET AL. (1978)  Observação e codificação do equilíbrio entre os comportamentos de vinculação e de exploração, sob condições de níveis baixos e elevados de stress.  Procedimento standartizado, realizado em laboratório, constituído por 8 episódios, cada um com uma duração fixa.  Crianças com 12 meses  Sistema de classificação da situação estranha:  Inseguras evitantes – A  Seguras – B  Inseguras ambivalentes – C (Ainsworth et al, 1978) TIPOS DE VINCULAÇÃO: Vinculação Segura:  As crianças utilizam a mãe como base segura a partir da qual exploram o meio.  Nos momentos de separação demonstram sinais de perturbação, especialmente durante a segunda separação. Não são reconfortadas pelo estranho.  Nos momentos de reunião, saúdam activamente a mãe com um sorriso, vocalização ou gestos. Sinalizam ou procuram contacto com a mãe.  Uma vez reconfortadas, regressam à exploração.  Equilibrio entre os comportamentos de vinculação e de exploração. Vinculação Insegura – Ambivalente: C  Permanecem junto da mãe e aparentam alguma ansiedade, mesmo quando se encontram na sua proximidade.  Nos momentos de separação demonstram grande perturbação.  Nos momentos de reunião podem alternar tentativas e contacto com sinais de rejeição, zanga ou fúrias ou podem demonstrar passividade ou demasiada perturbação para sinalizar ou procurar contacto com a mãe. Não conseguem confortar-se com a mãe.  Não retomam a brincadeira quando a mãe regressa, em vez disso ficam vigilantes.  Os comportamentos vinculativos predominam face aos exploratórios. Vinculação Insegura – Evitante; A  Permanecem mais ou menos indiferentes face à localização da mãe, explorando de imediatamente o meio.  Podem ou não chorar quando as mães saem da sala. Se ficam perturbadas é provável que o estranho as consiga reconfortar.  Nos momentos de reunião, desviam o olhar da mãe e evitam o contacto com ela.  Comportamentos exploratórios prevalecem face aos comportamentos de vinculação. Vinculação Desorganizada/desorientada: D (Main et al, 1990)  O comportamento das crianças parece não ter um objectivo claro, intenção ou explicação.  São observadas sequências contraditórias de comportamentos; movimentos incompletos ou interrompidos; estereotipias; paragens; indicações directas de medo dos pais; confusão ou desorientação. ATTACHMENT BEHAVIOUR Q-SET (WATERS, 1987)  Avalia a qualidade do comportamento de base segura da criança, face à mãe ou a outras figuras, em contexto ecologicamente válido.  No AQS o “comportamento de base segura” é definido como a organização suave e o balanço adequado entre a procura de proximidade e a exploração do meio (Posada, Goa et al., 1995).  Idades – 12 meses aos 5 anos  Validade do AQS observadores: Meta-análise, van IJzendoorn et al (2004). 90 itens que constituem afirmações individuais descritivas do comportamento da criança, que reflectem dimensões do comportamento de base segura, ou comportamentos associados a este.  AQS é preenchido através da atribuição de itens a categorias, utilizando uma distribuição fixa.  Esta distribuição deve ser realizada tendo em consideração a sua saliência ou relevância para a criança a ser descrita.  9 - 7: itens que são mais característicos da criança  3 -1: itens menos característicos  6 – 4: itens que não são nem característicos, nem incaracterísticos e/ou os itens que não foram observados.  Waters (1987) fornece critérios para o constructo da “Segurança” e da “Dependência”.  Na construção de um critério score é pedido aos especialistas na área que distribuam os itens de modo a descreverem a criança “idealmente segura”.