CAPÍTULO 1- ÓTIMO DE PARETO ÓTIMO DE PARETO NAS TROCAS Uma alocação é dita Eficiente de Pareto ou um Ótimo de Pareto nas trocas se uma das afirmações abaixo são satisfeitas: i. ii. iii. iv. É impossível melhorar a situação de um agente sem piorar a de outro. Não há como fazer com que todos os agentes envolvidos melhorem. Não existem trocas de bens mutuamente vantajosas para serem efetuadas. Esgotaram-se (foram realizadas) todas as trocas de bens mutuamente vantajosas. v. Todos os ganhos de comércio foram exauridos. vi. Os agentes igualaram suas taxas marginais de substituição entre os bens disponíveis na economia. O 1º TEOREMA DO BEM ESTAR PARA UMA ECONOMIA DE TROCAS O Primeiro Teorema do Bem Estar (1º TBE) para uma economia de trocas afirma que todo equilíbrio Walrasiano (competitivo) é também um equilíbrio de Pareto. Se uma alocação x * é um equilíbrio walrasiano então x * também é um equilíbrio de Pareto, em outras palavras todos os equilíbrios de mercado são eficientes de Pareto. As hipóteses implícitas do 1º TBE numa economia de trocas são: i. Os agentes só se preocupam com o seu consumo de bens, e não com o consumo dos outros agentes, isto é, não existe externalidade no consumo. ii. Os agentes se comportam com numa economia competitiva, isto é, são tomadores de preço, tomam o preço como dado. iii. Supõe a existência real de um equilíbrio competitivo. O 1º TBE numa economia de trocas afirma que existe um mecanismo (a saber, o mecanismo competitivo) que faz com que os recursos sejam alocados de uma maneira eficiente, independente da distribuição dos benefícios econômicos entre os agentes. Note que se no mundo real fossem encontradas as condições para a realização do 1º TBE então não haveria condições para a atuação do Estado visto que o mercado competitivo alocaria os recursos da melhor maneira possível. Porém nas chamadas “falhas de mercado” não se encontram as condições necessárias para a realização do 1º TBE e portanto, em presença dessas falhas de mercado, somente a atuação do Estado pode levar a economia a atingir uma eficiência de Pareto. O 1º MELHOR ÓTIMO. 1 O First Best (o Primeiro Melhor Ótimo) (veja figura 7) é atingido quando as três condições abaixo são satisfeitas ao mesmo tempo. i. Eficiência nas trocas: Os agentes, enquanto consumidores igualam suas taxas marginais de substituição entre os bens (Condição marginal para as trocas) ii. Eficiência na produção: Os agentes, enquanto firmas igualam suas taxas marginais de substituição técnica entre insumos (Condição marginal para substituição de fatores). iii. Eficiência na composição do produto: A taxa marginal de substituição no consumo da economia é igual à taxa marginal de substituição técnica da economia, isto é, o que os agentes produzem enquanto firma é igual ao que querem consumir enquanto consumidores (Condição marginal para a substituição de produções). Basta que uma dessas condições não seja satisfeita para que a economia não atinja o 1º Melhor Ótimo. Uma tributação é dita ótima quando não altera o 1º melhor ótimo. Caso não seja possível incidir um imposto sem alterar o First Best, procura-se então a determinação do Second Best ( Segundo Melhor ótimo), isto é, um imposto que cause a menor distorção possível. O Problema do Segundo Melhor ótimo é um problema de maximização condicionada e, portanto as condições para a realização do 1º melhor ótimo não estão relacionadas com as condições para se atingir o 2º melhor ótimo. MONOPÓLIO E EFICIÊNCIA DE PARETO O monopólio de modo geral não é eficiente no sentido de Pareto. Um monopolista produz menos e mais caro que uma firma competitiva, ou seja a quantidade produzida pelo monopólio é menor do que a quantidade produzida pela firma competitiva e o preço do monopólio é maio do que o preço praticado no mercado competitivo. Porém se o monopolista é um perfeito discriminador de preços então o monopólio é eficiente no sentido de Pareto pois consegue se apoderar de todo o excedente do consumidor. EXCEDENTE DO CONSUMIDOR O excedente do consumidor é o montante máximo (ou o preço máximo) que o consumidor está disposto a pagar além do que normalmente paga para não ser expulso do mercado caso se encontre em uma situação de pressão (ou paga o preço estipulado pelo vendedor ou deixa de comprar o bem). Fixado um determinado preço, o excedente do consumidor pela primeira unidade demandada é a diferença entre o preço que estaria disposto a pagar (dado pela sua demanda) e o preço que realmente paga (o preço inicialmente fixado). Fixado um preço, o excedente do consumidor é a área situada abaixo da demanda e acima desse preço (veja figura 8). O excedente do consumidor é uma medida do seu bem 2 estar. Quanto menor o preço maior o excedente do consumidor. Ceteris Paribus, quanto mais inelástica a demanda, maior será o excedente do consumidor. FIGURA 8 EXCEDENTE DO PRODUTOR O excedente do produtor é o montante mínimo (ou o preço mínimo) que o produtor está disposto a receber para não ser expulso do mercado caso se encontre em uma situação de pressão (ou recebe o preço estipulado pelo comprador ou deixa de vender o bem). Fixado um determinado preço, o excedente do produtor pela primeira unidade ofertada é a diferença entre preço que realmente recebe (o preço inicialmente fixado) e o preço que estaria disposto a receber (dado pela sua oferta). Fixado um preço, o excedente do produtor é a área situada acima da oferta e abaixo desse preço (veja figura 9). O excedente do produtor é uma medida do seu bem estar. Quanto maior o preço maior o excedente do produtor. Ceteris Paribus, quanto mais inelástica a oferta, maior será o excedente do produtor. 3 FIGURA 9 PERDA DE PESO MORTO (EXCESSO DE CARGA FISCAL, EXCESSO DE GRAVAME OU DEADWIEGTH LOSS) A imposição de um imposto causa uma perda de bem estar tanto para os consumidores quanto para os produtores. Parte dessa perda é apropriada pelo Governo, porém uma outra parte é perdida, essa perda de eficiência, medida em termos de bem estar é chamada de perda de peso morto. A perda de peso morto depende da elasticidade. Teoricamente quando um imposto é neutro ele não causa perda de peso morto, pois esse tipo de imposto (a tributação neutra) só possui efeito renda, não possui efeito substituição e portanto não altera os preços relativos. Na prática, todo imposto gera alguma perda de peso morto, de modo que alguns autores definem um imposto neutro como sendo aquele que, na prática, causa a menor distorção possível. Os principais impostos neutros, que, teoricamente, não causam perda de peso morto são: i. Imposto lump-sun ii. Imposto per-capita iii. Imposto geral sobre o consumo iv. Imposto geral sobre a renda 4 CAPÍTULO 2 – BEM PÚBLICO 1. DEFINIÇÃO “Um bem público é um bem não rival e não exclusivo e de consumo não saturado”. NÃO RIVALIDADE: O custo de Inclusão é nulo ou muito baixo, isto é, o consumo por parte de um agente não impede o consumo por parte de outro agente. NÃO EXCLUSIVIDADE: O custo de exclusão é infinito ou muito alto e portanto não existe um mecanismo de exclusão (a catraca) que impeça o problema do Corona (FREE RIDER) e portanto sua provisão privada é ineficiente. BEM PÚBLICO PURO: (i) custo de inclusão zero (ii) custo de exclusão infinito (iii) não rival (iv) não exclusivo (v) indivisível BEM PRIVADO PURO: (1) Rival (2) Exclusivo (3) Divisível BEM MERITÓRIO OU QUASE – PÚBLICO (1) Não Rival e Exclusivo (2) Cuja provisão por parte do Estado não pode ser fornecida em quantidade para todos. (3) De consumo obrigatório e portanto fere o princípio da soberania do consumidor. (4) Indivisível ou divisível com margens externas significativas BEM DEMERiTÓRIO Cujo consumo é desestimulado através de uma carga tributária elevada. BEM DE PROPRIEDADE COMUM: Rival e não Exclusivo OBS. 1: 5 Exclusivo Não Exclusivo Rival Bem Privado Puro Bem de Comum Não Rival Bem Quase - Público Bem Público Puro Propriedade OBS. 2: Características Bem Privado Puro Bem Público Puro Divisibilidade Divisível Indivisível Exclusão Exclusivo Não Exclusivo Consumo Individual Coletivo Rivalidade Rival Não Rival Provisão Privada Pública Financiamento Preço Imposto Privado Dominante Soberania Conformidade Regra Alocatativa 1 voto= 1 U.m. 1 voto= 1 indivíduo CAPÍTULO 3- PRINCÍPIOS TEÓRICOS DA TRIBUTAÇÃO Históricos Benefícios Recebidos Totais Proporcionais Marginais Capacidade de Pagamento Neutralidade Princípios Principais Equidade Vertical Horizontal 6 1 – BENEFÍCIOS RECEBIDOS “O que um cidadão paga de imposto deve estar relacionado com que recebe de benefícios em termos de Serviços Públicos.” O princípio do Benefício vincula o ônus do tributo com o benefício dos gastos públicos Os Benefícios podem ser totais, Proporcionais ou Marginais. (i) Benefícios Totais: O imposto a pagar deve equidar aos benefícios totais que o contribuinte recebe dos gastos públicos.Este princípio é inaplicável pois existe um “excedente do contribuinte”. (ii) Benefícios Proporcionais: A carga tributária deve ser distribuída proporcionalmente ao benefício total recebido, ou seja, a contribuição deve ser proporcional aos benefícios totais recebidos, isto é, o “excedente do contribuinte” deve ser distribuído de forma equivalente às diversas contribuições. (iii) Benefícios Marginais : Os impostos devem ser distribuídos com base nos benefícios marginais recebidos.È o melhor entre os três concertos de benefícios recebidos. OBS. 1: O Princípio do Benefício recebido, seja total, Proporcional ou Marginal não são aplicados (operacionalizados) devido ao “excedente do contribuinte”, isto é, não fornecer uma base para o cálculo de um imposto. OBS 2: O Princípio do Benefício se aplica melhor à uma contribuição de Melhoria. OBS. 3: Caso se se implementa o princípio do benefício, isso afetaria as funções distributivas e estabilizadores das políticas públicas (Via Tributação ou Gastos). 2 – PRINCÍPIO DA CAPACIDADE DO PAGAMENTO “Paga mais imposto quem é mais capaz” O princípio da Capacidade de Pagamento fornece a base para a incidência dos impostos, pois surge a pergunta natural, quem é mais capaz? Resposta: Quem possui a maior renda, o maior patrimônio riqueza ou quem consome mais. Base Dos Tributos (1) Diretos Renda Patrimônio (Riqueza) Base dos Tributos (2) Indiretos: Consumo 7 OBS. 1: Impostos Diretos : São aqueles nos quais o ônus da tributação recai sobre quem deve pagar o imposto.São impostos que incidem sobre a Renda e o Patrimônio.As contribuições Parafiscais (CPF), tais como,Previdência – Social, PIS – PASEP, salário família, etc estão incluídas nos impostos diretos.Exemplos : IRPF, IRPJ, IPTU,IPVA. OBS. 2: Impostos Indiretos: São aqueles nos quais não necessariamente o ônus da tributação recai sobre quem deve pagar o imposto, ou seja, é possível uma transferência da carga tributária ( paga mais imposto quem é mais inelástico – Tributação do Inelástico). A base dos impostos indiretos é o consumo e a venda de bens e serviços. Os impostos indiretos são em geral regressivos.Exemplos: ISS, ICMS. 3 – PRINCÍPIO DA EQUIDADE “O ônus da tributação deve ser igualmente repartido entre os contribuintes”. A equidade pode ser horizontal ou vertical. Equidade Horizontal :Tratar igualmente os iguais. Equidade Vertical: Tratar diferentemente os desiguais. OBS: O princípio da Equidade pode implementado pelos princípio da capacidade de pagamento e do benefício recebido. 4 – PRINCÍPIO DA NEUTRALIDADE “Um tributo é dito neutro quando não interfere na tomada de decisão dos agentes econômicos em relação à alocação dos recursos, ou seja, não altera os preços relativos e conseqüentemente não possui efeito substituição (só possui efeito renda) e, portanto não causa excesso de carga,não causa perda de peso morto).Na prática a tributação neutra é aquela que ao ser implementada causa a menor distorção possível.Exemplos teóricos:Imposto lump- sum, imposto percapita, imposto geral sobre o consumo e imposto geral sobre a renda. OBS.1 : O imposto seletivo sobre um bem não é neutro, pois altera os preços relativos e, portanto possui efeito substituição. OBS 2: Imposto Lump- Sum : Podemos definir um imposto lum-sum como: (i) que só incide sobre os agentes que possuem certa idiossincrasia (característica) (ii) Não depende do comportamento dos agentes (iii) Não depende da quantidade produzida (iv) Percapita 5 – PRINCÍPIO DA RENTABILIDADE A arrecadação não deve ser nem menor e nem muito maior do que os gastos do governo. 6 – PRINCÍPIO DA ELASTICIDADE 8 Os incrementos (aumentos) na arrecadação deve ser ligeiramente maiores do que o crescimento nos gastos públicos, ou seja, a elasticidade da arrecadação tributária deve ser um pouco maior que a unidade. 7 – PRINCÍPIO DA ECONOMICIDADE “O volume arrecadado não pode ser comprometido pelo custo da arrecadação.” 8 – PRINCÍPIO DA SIMPLICIDADE “A Legislação Tributária deve ser a mais simples”. 9 – ELASTICIDADE DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA OU ELASTICIDADE TRIBUTO – RENDA (E) “É a sensibilidade na Receita Tributária devido à uma variação na renda (PIB)”. ε = ΔR% = ΔR ⋅ Y ΔY % ΔY R R = Receita Tributária ou Arrecadação do Governo Υ = Renda, produto (PIB) CAPÍTULO 4- TIPOS DE IMPOSTOS (a) Impostos Progressivos na Renda (ε>1) (b) Imposto Regressivo na Renda ((ε<1) 9 10 (C) Imposto Proporcional ou “neutro” ((ε=1). OBS.1: Os impostos indiretos são em geral regressivos Obs.2: A tributação progressiva é usada como estabilizado automático contra a inflação. CAPÍTULO 5- TEORIA DA ESCOLHA PÚBLICA:“Como o Governo Decide” 1 – Jogo Político “OS Políticos se comportam de modo a maximizar a probabilidade da sua eleição”. 2 – MECANISMO DE ESCOLHA 1 voto= 1 pessoa “A escolha Pública é o processo pelo qual as preferências individuais são conjugadas nas decisões coletivas.” 3 – RESULTADOS DA ESCOLHA PÚBLICA A LÓGICA DA AÇÃO COLETIVA 11 – RESULTADOS DA AÇÃO COLETIVA (1) Prejudiciais (2) Redistributiva (3) Eficiente MELHORIA DE PARETO “Melhora situação de pelo menos um agente sem piorar a dos demais.” Obs: Na escolha Pública não existem regras infalíveis que melhorem a situação de todos. 12 5 – REGRAS DE DECISÕES COLETIVAS (a) unanimidade (b) regra da maioria 13 6 – TEORIA DA IMPOSSIBILIDADE DE ARROW “Nenhuma regra de votação por maioria garante a eficiência, respeita as preferências individuais e é independente da agenda”. OBS1: As preferências coletivas não são transitivas. OBS2: Somente um ditador obtém transitividade das preferências 7 – FALHAS DE GOVERNO “As ações do Governo não conduzem à melhoria da eficiência econômica ou quando redistribui a renda de forma injusta”. As causas das falhas de Governo são: (i) Imperativo Burocrático (ii) Horizontes de curto - prazo CAPÍTULO 6- IMPOSTO INFLACIONÁRIO, SENHORIAGEM, CURVA DE LAFER E EFEITO TANZI. 1 - IMPOSTO INFLACIONÁRIO (II) É a perda de poder aquisitivo da moeda durante a inflação. O imposto inflacionário é o juro real negativo pago pela base monetária.O imposto inflacionário representa uma transferência de renda da economia para o Banco Central. O imposto inflacionário é dado pela incidência da taxa de inflação sobre os encaixes monetários reais. ⎛Μ⎞ II = π ⋅ ⎜ ⎟ ⎝Ρ⎠ π – taxa de inflação Μ – oferta nominal de moeda ou encaixe monetário nominal Ρ – nível de Preço Μ = oferta de moeda ou encaixes monetários reais. Ρ 2 – TRANSFERÊNCIA INFLACIONÁRIA (II) É a perda de poder aquisitivo da moeda escritural durante a inflação pelo fato dos depósitos à vista não renderam juros. A Transferência Inflacionária é uma transferência de renda da economia para os bancos comerciais. 3 – TRANFERÊNCIAS INFLACIONÁRIAS TOTAIS (TIT) É a Soma do Imposto Inflacionário com a Transferência Inflacionária. TIT = II + TI OBS a) Imposto Regressivo :são aqueles Impostos nos quais quanto maior a renda menos se paga proporcionalmente. Os impostos indiretos são em geral regressivos 14 b) O Imposto Inflacionário é regressivo, isto é, afeta mais as pessoas de menor renda. c) O imposto Inflacionário é uma maneira de se financiar o déficit público. 4 – CURVA DE LAFFER 4.1 – Imposto Inflacionário x taxa de inflação Pelo formato da curva acima podemos notar que: (i) A medida que a taxa de inflação aumenta, o Imposto Inflacionário inicialmente cresce, atinge um máximo e depois decresce. (ii) Para taxas de inflação baixa, o Imposto Inflacionário e a taxa de inflação são diretamente proporcionais isto é, um aumento da taxa de inflação causa um aumento do Imposto Inflacionário e vice-versa. (iii) Para taxas de inflação alta, o Imposto Inflacionário e a taxa de Inflação são inversamente proporcionais, isto é, um aumento da taxa de inflação causa uma redução do Imposto Inflacionário. (iv) Existe uma taxa ótima de inflação para a qual o Imposto Inflacionário é máximo. (v) O mesmo nível de Imposto Inflacionário pode ser obtido por duas taxas de Inflação diferentes. (vi) Existe uma taxa de inflação, diferente de zero, para a qual o Imposto Inflacionário se anula. 15 4.2 – ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA REAL X ALÍQUOTA Pelo formato da curva acima notamos que: (i) À medida que a alíquota aumenta, a Receita Tributária inicialmente aumenta, atinge um máximo e depois decresce. (ii) Para alíquotas baixas, um aumento dessa alíquota causa um aumento da Arrecadação Tributária. (iii) Para alíquotas elevadas, um aumento dessa alíquota causa uma redução de Receita Tributária, ou seja, pode-se obter um aumento da Arrecadação Tributária com um corte nos impostos. (iv) Existe uma alíquota ótima para a qual a Receita Tributária é máxima. (v) É possível obter a mesma Arrecadação Tributária com duas alíquotas diferentes. 5 – SENHORIAGEM (SE) A Senhoriagem é o poder de compra da expansão monetária feita pelo Banco Central.A senhoriagem é uma Receita do Bacen decorrente de uma expansão monetária.Teoricamente a senhoriagem são os bens e serviços que o BACEN pode adquirir pelo tato de ter o monopólio da emissão de papel – moeda.A senhoriagem é dada pela razão entre a expansão monetária e o nível de preços.A senhoriagem é dada pela incidência da taxa de expansão monetária sobre os encaixes monetários reais. OBS 1 ⎛Μ⎞ SE = μ ⋅ ⎜ ⎟ ⎝Ρ⎠ μ = Taxa de expansão monetária ou taxa de crescimento da moeda ou a velocidade com que a moeda cresce. Μ = Oferta nominal de moeda ou encaixes monetários nominais Ρ = Nível de preços. Μ =Oferta de moeda ou encaixes monetários reais. Ρ OBS.2 16 ΔΜ Onde: SE = Ρ ΔΜ = Expansão Monetária Nominal Ρ = Nível de preço OBS3 : A Senhoriagem e o Imposto Inflacionário são conceitos deferentes, porém podem ser iguais quando: (i) A taxa de expansão monetária é igual à taxa de inflação, isto é, o BACEN emite moeda na mesma velocidade com que os preços crescem. (ii) Os encaixes monetários reais são constantes (iii) A elasticidade da moeda é unitária OBS4: A variação dos encaixes monetários reais é igual ao excesso da Senhoriagem sobre o Imposto Inflacionário. OBS4: A Senhoriagem é igual ao Imposto Inflacionário acrescido da variação dos encaixes monetários reais. OBS5: Só existe Imposto Inflacionário em presença de Inflação enquanto que qualquer emissão de moeda por parte do Banco Central possui poder de compra e portanto existe Senhoriagem. OBS6: Senhoriagem x taxa de expansão monetária OBS.7: Tanto o Imposto Inflacionário quanto a Senhoriagem podem ser utilizados para financiar o défict público. REGRA X DISCRIÇÃO Regra: É uma meta, geralmente de longo prazo, anunciado pelo Governo. 17 Discrição: É uma política realizada no curto prazo com o objetivo de estabilizar as flutuações do produto. OBS 1: Quanto maior a diferença entre o que o Governo anuncia (Regra) e o que realmente faz (discrição) menor será a credibilidade do Governo, afetando a Consistência Temporal de Regra. OBS.2: A regra é melhor que a Discrição. GASTOS GOVERNO: (i) Gastos Permanentes (ii) Gastos Temporários CAPÍTULO 7-PAPEL DOS GASTOS PÚBLICOS (FUNÇÕES DO ESTADO) • Alocativa: Nem sempre o mercado aloca recursos de maneira eficiente, nessas situações (chamadas de falhas de mercado) cabe ao estado realizar uma alocação eficiente dos recursos. • Distributiva: Nem sempre o mercado distribui renda de maneira equânime, cabendo, portanto ao Estado a função de distribuir a renda de maneira mais igualitária através de políticas distributivas. • Estabilizadora: Cabe ao Estado estabilizar o nível do produto e dos preços. Estabilizando o produto através de políticas (monetária ou fiscal) expansionistas combatendo a recessão. Estabilizando os preços através de políticas (monetária ou fiscal) contracionistas (restritivas) combatendo a inflação. Capítulo 8-MODELO MACROECONÔMICO DE GASTOS PÚBLICOS 8.1.Lei de Wagner sobre a expansão das atividades do Estado. “Os gastos do governo crescem mais rapidamente do que a renda nacional em qualquer Estado Progressista”. OBS: A Lei de Wagner é uma constatação empírica sobre o comportamento dos gastos públicos na Alemanha, Estados Unidos, Japão e outros países da Europa. 8.2.ESTUDO DE PEACOCK – WISEMAN:(EFEITO DESLOCAMENTO OU TRANSLAÇÃO) “Os Gastos Públicos aumentam nos períodos de Guerra (Efeito Deslocamento)”. OBS1: O efeito Deslocamento é uma constatação empírica sobre o crescimento dos gastos públicos no Reino Unido no período de 1890 à 1955. OBS.2: O efeito deslocamento (efeito translação) é explicado por uma maior tolerância à uma elevação da carga tributária nos períodos de instabilidade externa ou interna. OBS.3: Uma maior tolerância à carga tributária durante períodos de paz pode ser explicada pelos efeitos imposição e inspeção: 18 Efeitos imposição: Representa uma maior tolerância à carga tributária por motivos de “igualdade” e “coletivismo”. Efeito Inspeção: Representa uma maior tolerância à carga tributária motivada por uma melhoria nos serviços públicos. 8.3MODELOS DE DESONVOLVIMENTO E CRESCIMENTO DOS GASTOS PÚBLICOS (MUSGRAVE, ROSTOW E HEBER). “Os gastos públicos aumentam nos períodos pré – industriais, mantém-se constante nos períodos de industrialização e tornam a crescer nos períodos pósindustriais”. Capítulo 9- EFEITO TANZI OU OLIVEIRA- TANZI “É a corrosão da Arrecadação Real durante um processo inflacionário”. A redução do poder de compra da arrecadação do governo é devido à : (i) Corrosão de base do tributo (ii) À defasagem entre o fato gerador e lançamento do tributo (iii) À defasagem entre o lançamento e o recolhimento do imposto Capítulo 10 – EQUIVALÊNCIA RICARDIANA “Um corte temporário nos impostos não aumenta o consumo presente, isto é um corte nos impostos financiados com a dívida pública (sem redução dos gastos do Governo) fere a restrição intertemporal do Governo e portanto os agentes não aumentam o consumo futuro pois os agentes vão poupar a renda adicional para financiar o aumento futuro dos impostos”. Capítulo 11 - CURVA DE PHILLPS NO CURTO PRAZO Mostra um trade-of entre a taxa de inflação e a taxa de desemprego, ou seja, para diminuir a taxa de inflação é preciso aumentar a taxa de desemprego. A equação da Curva de Phillips é: ) π = π e − ϕ.(μ − μ) + ~ε onde: π é a taxa de inflação π e é a taxa de inflação esperada μ é a taxa de desemprego ) μ é a taxa natural de desemprego ε~ é o choque de oferta Tipos de expectativas: Expectativa Adaptativa: a inflação esperada para um período é igual à taxa de inflação do período anterior: π te = π t −1 Expectativa Racional: Os agentes econômicos sempre acertam a inflação na média: E (π te ) = π t Curva de Phillps e expectativas: 19 A curva de Phillips com expectativas adaptativas gera a chamada espiral inflacionária ou a versão acelaricionista da curva de Phillips. A curva de Phillips com expectativas racionais gera torna-se vertical e, portanto as políticas econômicas anunciadas (antecipadas) tornam-se inócuas (não afetam o produto), pois os agentes econômicos racionalmente tomam atitudes que anulam as ações do governo. Somente políticas não antecipadas (não anunciadas) são eficientes, isto é, afetam o produto. Capítulo 12- INCIDENCIA TRIBUTÁRIA 12.1 PRINCÍPIOS DA TRIBUTAÇÃO DO INELÁTICO PARA IMPOSTOS INDIRETOS Paga mais imposto que é mais inelástico (menos elástico), isto é, paga mais imposto quem tem menor elasticidade. Os consumidores pagam integralmente o imposto quando: (i) a demanda é perfeitamente inelástica(demanda vertical) ou (ii) a oferta é perfeitamente elástica (oferta horizontal). Os produtores pagam integralmente o imposto quando: (i) a oferta é perfeitamente inelástica(oferta vertical) ou (ii) a demanda é perfeitamente elástica (demanda horizontal). 12.2 Carga tributária do consumidor (CTC) CTC % = ηS ηd + ηS Carga tributária do produtor (CTP) CTP % = ηd ηd + ηS onde: η d é a elasticidade-preço da demanda η S é a elasticidade-preço da oferta OBS: Se η d < η S então os consumidores pagam mais imposto do que os produtores. Se η d > η S então os produtores pagam mais imposto do que os consumidores. 12.3 TIPOS DE IMPOSTOS Imposto específico (e): é um valor constante adicionado ao preço. A imposição de um imposto específico retrai paralelamente a oferta, isto é, causa um deslocamento paralelo da curva de oferta para trás. Imposto ad-valorem(t): é uma alíquota constante que incide sobre o preço. A imposição de um imposto ad-valorem gira a oferta para trás, isto é, causa uma rotação da curva de oferta para trás. 20 12.4 SUBSÍDIOS: Se por um lado paga mais imposto que é mais inelástico, por sua vez, recebe mais um benefício de um subsídio, também quem é mais inelástico. CAPÍTULO 13- O DÉFICIT PÚBLICO E SEU FINANCIAMENTO 13.1. OS VÁRIOS CONCEITOS DE DÉFICIT. DÉFICIT PRIMÁRIO OU RESULTADO PRIMÁRIO DEFICITÁRIO O Déficit Primário é definido como o excesso das despesas sobre as receitas não financeiras, isto é, que não estão relacionadas com o serviço (juros) da dívida pública. DÉFICIT NOMINAL OU RESULTADO NOMINAL DEFICITÁRIO O déficit nominal é definido como a soma do déficit primário com os juros nominais da dívida, isto é, o déficit nominal é igual ao déficit primário acrescido dos juros nominais do estoque da dívida pública. O déficit nominal inclui todas as receitas e despesas e é muito distorcido pela inflação. DÉFICIT OPERACIONAL OU RESULTADO OPERACIONAL DEFICITÁRIO O déficit operacional é obtido pela retirando-se do déficit nominal a correção monetária e cambial da dívida, ou seja, o déficit operacional é igual ao déficit nominal menos a correção monetária e cambial do estoque da dívida pública. Portanto a correção monetária e cambial da dívida não está incluída no déficit operacional. O conceito de déficit operacional foi criado par se ter uma medida de déficit público menos influenciado pela inflação do que o déficit nominal. O déficit operacional também pode ser definido como a soma do déficit primário com os juros reais (juros nominais menos correção monetária) do estoque da dívida pública. 13.2. FORMAS DE FINANCIAMENTO DO DÉFICIT PÚBLICO. 21 O déficit público pode ser financiado por: i. Aumento da base monetária (emissão de moeda); ii. Aumento do estoque da dívida líquida (emissão de títulos) iii. Imposto inflacionário iv. Senhoriagem v. Aumento das operações ativas do Banco Central; vi. Diminuição do Passivo do Banco central vii. Reservas internacionais viii. Crédito Interno Líquido. NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO (NFSP) É o conceito de déficit que inclui as despesas do Governo nas três esferas (federal, estadual e municipal) e também as despesas das empresas estatais. O conceito de NFSP foi introduzido no Brasil para atender os critérios do FMI de avaliação do setor público. A NFSP pode ser calculada nos conceitos primário, nominal ou operacional. 13.3. METODOLOGIAS DE APURAÇÃO. O déficit público pode ser calculado: i. Acima da linha: ótica das receitas e das despesas (feita pela STN) Abaixo da linha: ótica do financiamento (feita pelo BACEN) ii. 13.4. IMPACTOS DAS POLÍTICAS MACROECONOMICAS SOBRE OS DEFICITS Políticas expansionistas aumentam tanto o déficit interno quanto o déficit externo. 13.5. OS DÉFICIS INTERNO E EXTERNO. A igualdade entre a soma das injeções e a soma dos vazamentos. Em uma economia a soma das INJEÇÕES (Investimento, Gastos do Governo e Exportações) é igual a soma dos VAZAMENTOS (Poupança, Tributação e Importações): I + G + X = S + T + M. 13.6 Os déficit gêmeos. 22 DÉFICITS GEMEOS O déficit externo ( M – X ) é acompanhado do déficit do Governo ( G –T). Em outras palavras quando um país incorre em um déficit externo é porque está incorrendo em um déficit do Governo ( o Governo mais gasta do que arrecada). Tal relação só é valida quando a Poupança e o Investimento são iguais. 13.7 A DIFERENÇA ENTRE DÍVIDA E DÉFICIT . Os conceitos de dívida e déficit são diferentes, pois: Dívida pública: É total das obrigações acumuladas do Governo. Déficit Público: É o excesso dos gastos sobre a receita do governo O déficit é um fluxo enquanto que a dívida é um estoque. Fluxo é uma variável medida por unidade de tempo. Estoque é uma variável medida em um ponto do tempo. O estoque é formado pelos fluxos acumulados enquanto que fluxo é a variação do estoque, ou seja, a dívida é formada pelos déficits acumulados enquanto que o déficit é a variação do estoque da dívida. EXERCÍCIOS (AFTN 89) Supondo que a economia se encontre a pleno emprego: (a) um aumento nos gastos do governo, tudo mais constante, provocaria aumento do produto real e redução do nível geral de preços (b) uma redução nos tributos, tudo mais constante, levaria a uma redução no produto real da economia (c) uma expansão dos meios de pagamento, tudo mais constante, provocaria inflação de oferta (d) um aumento nos níveis de investimento, tudo mais constante, provocaria inflação de oferta (e) um aumento nos níveis de investimento, tudo mais constante, provocaria inflação de demanda. 2. (AFTN 91) De acordo com o modelo estático de equilíbrio, se um excesso de demanda agregada em relação à oferta agregada provocar elevação do nível geral de preços: (a) esse aumento de preços persistirá se o governo não permitir a expansão dos meios de pagamento (b) a taxa de juros aumentará e o nível de emprego cairá se o governo permitir a adequada expansão dos meios de pagamento 23 (c) uma adequada expansão dos meios de pagamento reduzirá o custo do dinheiro e, com isso, serão reduzidos os preços na economia (d) esse aumento de preços será eliminado em conseqüência do reequilíbrio entre demanda e oferta agregados se, tudo mais constante, o governo não permitir a expansão dos meios de pagamento (e) do desequilíbrio será necessariamente auto-agravante, ou seja, aumentos de preço serão repassados aos salários e estes, de novo, aos preços, e assim por diante 3. (AFTN 96) O efeito Tanzi demonstra: (a) corrosão do valor real dos impostos (b) desaquecimento da atividade econômica (c) menor eficiência da máquina arrecadadora (d) redução do esforço de combate à sonegação (e) aumento da despesa fiscal 4. (AFTN 96) A curva de Laffer mostra que: (a) as receitas correntes do Governo crescem à medida que a taxa marginal de juros cresce, atingem um ponto máximo e, a partir daí, declinam com outros incrementos na taxa marginal de juros (b) as receitas tributárias reais inicialmente crescem à medida que a taxa marginal de tributação cresce, alcançam um ponto máximo e, subseqüentemente, declinam com outros incrementos na taxa marginal de tributação (c) as despesas governamentais em termos reais se elevam à medida que a taxa de juros cresce, atingem um ponto máximo e declinam com os outros acréscimos na taxa de juros (d) as despesas de capital do Governo se elevam à medida que a taxa de juros cresce, atingem um ponto máximo e decrescem com outros acréscimos na taxa de juros (e) as receitas governamentais se elevam à medida que a taxa de câmbio se acelera 5. (BACEN 94) O “imposto inflacionário” incide sobre o(s): (a) estoque de ações negociadas em bolsa; (b) contratos de salário; (c) contratos de câmbio; (d) lucros brutos das empresas; (e) saldos monetários em poder do público. 6. (BACEN 94) Inflação inercial é aquela alimentada por: 24 (a) expectativas de aceleração inflacionária; (b) pressões por aumentos de salários; (c) excesso de emissão de moeda; (d) déficits públicos; (e) mecanismos de indexação. 7. (BACEN 98) Considerando as características de uma economia com forte endividamento público, pode-se afirmar que: (a) não existe qualquer possibilidade de relação entre dívida pública e inflação, já que a dívida pública sempre poderá ser financiada com a cobrança de impostos, mesmo sendo elevada e explosiva; (b) uma dívida elevada e em trajetória explosiva poderá levar os agentes a anteciparem, para o futuro, uma elevação no nível de emprego ou uma redução na inflação; (c) uma dívida elevada e em trajetória explosiva poderá levar os agentes a anteciparem, para o futuro, ou uma elevação da inflação ou uma queda do nível de atividade; (d) uma dívida elevada e explosiva não altera as expectativas dos agentes com relação ao comportamento da economia no futuro; (e) teoricamente, não é possível a existência de uma economia com dívida elevada e em trajetória explosiva. 8. (BACEN 98) Na teoria econômica, muitas vezes é oportuno classificar as variáveis como sendo do tipo "estoque" ou "fluxo". Tomando como base os conceitos de dívida e déficit público, pode-se dizer que: (a) a dívida pública pode ser considerada como uma variável do tipo "fluxo", enquanto o déficit público pode ser considerado uma variável do tipo "estoque"; (b) a dívida pública pode ser considerada como uma variável do tipo "estoque", enquanto o déficit público pode ser considerado como uma variável do tipo "fluxo"; (c) tanto a dívida pública quanto o déficit público são variáveis "fluxo"; (d) tanto a dívida pública quanto o déficit público são variáveis do tipo "estoque"; (e) dependendo do enfoque, tanto o déficit quanto a dívida pública podem ser considerados variáveis "estoque" ou variáveis "fluxo". 25 9. (ANALISTA DE ORÇAMENTO 97) Um título perpétuo da dívida pública paga R$ 200 por ano. Se a taxa de juros de mercado for de 10% ao ano, o valor de mercado deste título será de R$ (A) 1 000 (B) 2 000 (C) 3 000 (D) 4 000 (E) 5 000 10. (GESTOR 97) Com relação aos conceitos de variável estoque e variável fluxo, pode-se afirmar que (A) o déficit público é necessariamente uma variável fluxo, ao passo que a dívida pública é necessariamente uma variável estoque. (B) o déficit público é uma variável fluxo e nada se pode afirmar quanto a dívida pública. (C) o déficit público, por ser independente da variável tempo, é necessariamente uma variável estoque. (D) dependendo do modelo, a classificação do déficit e dívida pública nos conceitos de variável estoque e fluxo podem ser alteradas. (E) as variáveis déficit e dívida pública, só podem ser classificadas num único conceito: ou ambas são variáveis estoque ou ambas são variáveis fluxo. 11. (GESTOR 97) Considerando que a relação entre receita tributária e taxa de impostos se comporta de acordo com a Curva de Laffer, pode-se afirmar que (A) não existe taxa de impostos que torna máxima a receita tributária. (B) a receita tributária é sempre crescente em relação a taxa de impostos. (C) não é possível ter uma mesma receita tributária para duas taxas de impostos diferentes. (D) é impossível elevar a receita tributária reduzindo a taxa de impostos. (E) seu formato depende em grande parte da opção entre renda e lazer dos contribuintes. 12. (GESTOR 97) Pode-se afirmar que o déficit público no Brasil é determinado (A) pelo investimento privado menos o déficit do balanço de pagamentos total. 26 (B) pela poupança bruta do setor privado menos o investimento privado mais o déficit do balanço de pagamentos em transações correntes. (C) pela poupança bruta do setor privado menos o investimento privado. (D) pela poupança bruta do setor privado menos a depreciação. (E) pela poupança bruta do setor privado mais as importações menos o investimento privado. 27 GABARITO 01-E 02-D 03-A 04-B 05-E 06-E 07-C 08-B 09-B 10-A 11-E 12-B 28