Ressonância Magnética Nuclear: Ecos, Imagens e Computação Quântica Jair C. C. Freitas Departamento de Física - UFES Sumário ► Fundamentos de RMN Pulsos Ecos Espectroscopia ► Imagens por RMN (MRI) Princípios Métodos de contraste ► Computação Quântica via RMN Fundamentos de computação quântica. Implementações simples Problemas e perspectivas RMN Ecos, Imagens e Computação Quântica 1940 1980 2000 Alguns marcos históricos da RMN Rabi (1937): ressonância em feixes de moléculas de H2. ► Prêmio Nobel de Fí Física - 1944. Bloch (1946): absorção de RF em água. ► Prêmio Nobel de Fí Física - 1952. Purcell (1946): absorção de RF em parafina. ► Prêmio Nobel de Fí Física - 1952. Hahn (1949): ecos de spin. Packard (1951): deslocamento químico em etanol. Andrew, Lowe (1959): RMN no estado sólido. Ernst (1964): RMN com transformada de Fourier. ► Prêmio Nobel de Quí Química - 1991. Wüthrich (1968): RMN aplicada ao estudo de macromoléculas biológicas. ► Prêmio Nobel de Quí Química - 2002. Lauterbur, Mansfeld (1973): imagem por RMN (MRI). ► Prêmio Nobel de Medicina - 2003. Spin nuclear e momento de dipolo magnético nuclear A Ι = ∑ l k + sk k =1 ( O spin nuclear: •Número quântico I. •Inteiro ou semi-inteiro. ) Z A Z µ = (µ N / ) ∑ l k + ∑ g sp s k + ∑ g sn s k k = Z +1 k =1 k =1 I µ// µ efetivo = µ⋅I I ( I + 1) 2 I = γI µ Fator giromagnético Alguns núcleos de interesse para RMN Abundância Natural (%) I 99,99 C 14 15 Nuclídeo Q (múltiplos de µN) (barns) 1/2 2,7928 0 1,11 1/2 0,7024 0 N 99,63 1 0,4036 0,01 N 0,37 1/2 0,2831 0 F 100 1/2 2,6287 0 Al 100 5/2 3,6414 0,150 4,70 1/2 0,5553 0 P 100 1/2 1,1317 0 Mn 100 5/2 3,4680 0,400 100 7/2 4,6490 0,400 1 H 13 19 27 29 Si 31 55 µ 59 Co 155 Gd 14,73 3/2 0,2700 1,300 157 Gd 15,68 3/2 0,3600 1,500 Fundamentos de RMN Núcleo atômico na presença de um campo magnético estático: τ = r × mg mgr ω= L µ = γI τ = µ × B0 ω L = γB0 Paramagnetismo nuclear Nµ 2 B0 M0 = 3kT E = −µ ⋅ B0 = − γmB0 = −mωL n− = e ( − ωL / kT ) n+ Transições de spin nuclear ω Absorção ωL Relaxação Equilíbrio Saturação Equilíbrio 2 2 1 2 Probabilidade de transição: Pm→n = Pn→m ∝ γ B m I x n δ(ω − ωL ) Excitação do sistema de spins B0 ~ 1T ⇒ fL ~ 43 MHz (1H) fL ~ 28 GHz (elétron) Campo de RF: B1 ~ 10G = 10-3T Campo da Terra: BT ~ 10-5T B0 = B0 zˆ B1 = (2 B1 cos ωt ) xˆ Condição de ressonância B1 = (2 B1 cos ωt ) xˆ ω ≅ ωL + B1 = B1 [(cos ωt ) xˆ + (sen ωt ) yˆ ] − B1 = B1 [(cos ωt ) xˆ − (sen ωt ) yˆ ] Efeitos do campo de RF sobre a magnetização Z z M0 M0 υ1 υ0 B1 FIG.4 FIG.3 z Sistema girante de coordenadas: ω = −ω ẑ B0 M0 Direction of rotation of M0 about B 1 y Bef = γ −1 (ωL − ω) zˆ + B1 xˆ B1 FIG.5 x Pulsos de RF a) b) c) z z M0 z M0 90o y B1 Mxy x θ = γ Β1 t y y B1 M0 180o B1 x Mxy x Mxy = M0 Mxy = 0 Mxy < M0 FIG.6 Pulso π/2 Pulso π Duração ( ~ µs) Controle Amplitude ( ~ 102 kHz) Fase Pulso θ Spin ½ em um campo magnético Iz α = + 1 α 2 Iz β = − 1 2 β Alguns vetores de estado Pulsos de RF: matrizes de rotação Solução da equação de Shrödinger no sistema girante de coordenadas: θ = γ B1t P (ângulo de nutação) ωnut = γ B1 (freqüência de nutação) ψ 2 = RφP (θ ) ψ cos 12 θ RφP (θ ) = − iφ P 1 θ − i sen e 2 1 −isen 12 θ e −iφP cos 12 θ Pulsos de RF: matrizes de rotação cos 12 θ Rx (θ ) = 1 −isen 2 θ −isen 12 θ cos 12 θ θ = γ B1t P (ângulo de nutação) 1 1 −i 1 1 1 −iπ / 4 Rx (π / 2) α = −y = =e 2 −i 1 0 2 −i Exemplo 1: Pulso π/2 na direção x atuando sobre estado inicial com spin na direção z: Pulsos de RF: matrizes de rotação cos 12 θ Rx (θ ) = 1 −isen 2 θ −isen 12 θ cos 12 θ θ = γ B1t P (ângulo de nutação) 0 −i 1 0 Rx (π ) α = = −i = −i β − i 0 0 1 Exemplo 2: Pulso π na direção x atuando sobre estado inicial com spin na direção z: Outros exemplos “Ensemble” de spins ½ Estado de um spin: cα ψ = cβ Matriz densidade para um spin: cα cα* ψ ψ = * c c β α cα cβ* * cβ cβ “Ensemble” de spins ½ Matriz densidade para o ensemble: ρ αα ρ= ρβα Cálculos de valores médios para o ensemble: ρ αβ cα cα* = * ρββ c c β α A =Tr {ρA} cα cβ* cβ cβ* Populações e coerências ρ αα ρ= ρβα ρ αβ ρ α = ρββ ρ − ρ+ ρβ Populações: ρα ρβ ρ α +ρ β = 1 Coerências: ρ+ ρ− ρ + =ρ − * Interpretação física das populações 1 0 α α = 0 0 0 0 β β = 0 1 Interpretação física das coerências 1 1 1 x x = 2 1 1 1 1 i y y = 2 −i 1 Equilíbrio térmico e − H / kT ρ eq = Z 1 1 H ρ eq ≅ − Z Z kT 1 1 1 Uρ eqU ≅ − UHU † Z Z kT † Desvio 12 + 14 ε ρ eq = 0 1 1 = + 1 2 4 Iz 1 1 2 − 4 ε 0 γ B0 ε= ≈ 10−4 kT ρ α = 12 + 14 ε M z ρ β = 12 − 14 ε M z ρ + = 14 ε(M x − iM y ) ρ − = 14 ε(M x + iM y ) Magnetização: Atuação de pulsos de RF 12 + 14 ε ρ1 = 0 1 1 − 2 4 ε 0 (π / 2) x 12 − 41i ε ρ2 = 1 1 ε 2 4i Atuação de pulsos de RF 12 + 14 ε ρ1 = 0 1 1 − 2 4 ε 0 (π ) x 12 − 14 ε ρ2 = 0 1 1 + 2 4 ε 0 Detecção do sinal de RMN FID = decaimeno livre de indução ωL fL Transformada de Fourier (FT) fL FID Espectro Um experimento simples de RMN (1D) Experimento de pulso simples ou decaimento de Bloch: Sinal detectado com frequência: ∆f = fL – fRF (áudio) Sinal em ressonância: ∆f = 0 fL FID Espectro Método da transformada de Fourier Espectros de RMN de 1H - etanol CH3CH2OH Packard et al. (1951) Deslocamento químico: ~ Bloc = (1 − σ) B0 f obs = γBloc = f L (1 − σiso ) 2π δ= f obs − f ref f ref Valores típicos (1H): fref ∼ 400MHz (TMS) fobs − νref ∼ 400-4000 Hz δ ∼ 10-6 : partes por milhão (ppm) Interações de spin nuclear fL f L = γB0 / 2π • Núcleo atômico isolado: medida de fL fornece B0 ou γ. • Núcleo atômico na matéria: espectros de RMN (contendo vários valores ou distribuições de fL) fornecem informações sobre a estrutura da matéria. Interações de spin nuclear Materiais isolantes e diamagnéticos: Deslocamento químico: Termo isotrópico + parte anisotrópica Interação dipolar direta: Homonuclear ou heteronuclear. Acoplamento escalar (J): Termo isotrópico. Interação quadrupolar: I > 1/2. Deslocamento químico (“chemical shift”) Em líquidos: ω = γBloc = γ(1 − σiso ) B0 δ = ( f obs − f ref ) / f ref ppm TMS Interação dipolar internuclear B ( loc ) z µ = 3 (3 cos 2 θ − 1) rij Interação através do espaço Acoplamento escalar ou indireto (J ) Interação através de ligações químicas Acoplamento escalar ou indireto (J ) H ≅ ω1 I1z + ω2 I 2 z + 2π JI1z I 2 z • Termo isotrópico. • Importante principalmente em líquidos. Interação quadrupolar elétrica Núcleos quadrupolares (I > ½): 2H, 23Na, 25Mg, 27Al, 35Cl, 55Mn, ... z θ z′ +q -q (0,0,d) -q -q (0,d,0) -q (d,0,0) x +q EQ = (eqQ/ d3)(3cos2 θ −1) y Interações de spin nuclear: resumo Espectrômetro de RMN Espectrômetro de RMN RMN no estado sólido: probes e rotores • Rotores menores: Frequências de MAS maiores. 7mm: fMAS < 8 kHz. 2,5mm: fMAS < 35 kHz. Menor sensibilidade. Relaxação do sistema de spins Mz = M0 Mz = 0 ωL x y y x Mz < M0 x Mx, My = 0 y x Mz = M0 y x y Relaxação do sistema de spins Relaxação longitudinal (T1): • Trocas de energia entre spins e “rede”. • Existência de campos flutuantes com freqüências ~ ωL. • Restauração do equilíbrio térmico. Relaxação transversal (T2): • Perda de coerência entre os spins no plano transversal. • Distribuições de freqüências de precessão. • Interações entre os spins. FIG.24 Magnetization M0 Líquidos: T1 ≈ T2 Sólidos: T1 >> T2 Longitudinal relaxation M z = M 0 ( 1 - e - t / T1 ) 0.63 M 0 T1 ≥ T2 0.37 M 0 Transverse relaxation M = M e - t / T2 y 90 o pulse T1 = T 2 0 t Técnica dos ecos de spin (“spin-echoes”) Hahn (1950) Formação dos ecos de spin http://www.chem.queensu.ca/FACILITIES/NMR/nmr/webcourse/list.htm Formação de imagens por RMN (MRI) Utilização de gradientes de campo magnético: Discriminação espacial de freqüências. Distribuição de densidade de prótons. Excitação seletiva Seleção de planos - tomografia (a) seleção de um plano Gz Seqüência de pulsos – TF 2D Técnicas de contraste Contraste pela densidade de prótons. Contraste por T1 (relaxação longitudinal). Contraste por T2 (relaxação transversal). T1 (s) Tumoral T1 (s) Normal Tórax 1,08 0,37 Pele 1,05 0,62 Fígado 0,83 0,57 Pulmão 1,11 0,79 Próstata 1,11 0,80 Ossos 1,03 0,55 Contraste por T1 Métodos: saturação/recuperação; inversão/recuperação; spin-eco Exemplo de contraste por T1 http://mri.if.sc.usp.br Exemplo de contraste por T1 http://mri.if.sc.usp.br Exemplo de contraste por T2 AVC (corte transversal) http://mri.if.sc.usp.br Princípios de Informação Quântica Feynman (1980): • Dificuldade de simular sistemas quânticos em computadores clássicos. • Grupo com N spins 1/2 ⇒ O(2N). • Sistemas quânticos “controlados” podem ser usados nas simulações de outros sistemas quânticos. • Computadores quânticos “analógicos”. Lei de Moore: limites da computação clássica http://barrett-group.mcgill.ca/teaching/nanotechnology/nano03.htm Algoritmos quânticos Algoritmo de Deutsch (1986): • Avaliação de funções binárias em apenas uma iteração. Algoritmo de Shor (1994): • Fatoração de números grandes (milhares de dígitos) em tempo polinomial. • N dígitos ⇒ O(N2) quântico × O(10N/2) clássico. • Implicação em criptografia de sistemas de segurança. Algoritmo de Grover (1997): • Busca de itens em uma lista desordenada. • N itens ⇒ O(N1/2) quântico × O(N/2) clássico. Base computacional Bits “clássicos” 0 1 0 1 Estados da base Bits “quânticos” (q-bits) ψ = α 0 +β 1 Informação “oculta”. Evolução de estados coerentes. Paralelismo quântico. Possibilidade de emaranhamento (“entanglement”). Colapso do estado ao se efetuar uma medida. Superposição coerente Algumas portas lógicas 00 → 00 01 → 01 10 → 11 11 → 10 Estados emaranhados (estados de Bell) O emaranhamento e seus “mistérios” Implementações de q-bits Sistema de dois níveis: Spin nuclear em um campo magnético. Spin eletrônico em um campo magnético. Polarizações de um fóton. Estados eletrônicos em um átomo. B0 S=1/2 “0” “1” Características de um computador quântico Superposição de estados. Operações reversíveis. Conservação do número de q-bits. Portas lógicas ⇒ operadores unitários. Requisitos de um “candidato” a computador quântico Sistema de dois níveis (no mínimo) para cada q-bit. Atuação sobre os q-bits individualmente. Criação de estados puros e de superposições. Operações lógicas condicionais. Isolamento de interações com o ambiente. Comparação entre candidatos à implementação de q-bits Tempo de Tempo de Número máximo descoerência (s) operação (s) de operações Spin nuclear 10-2 – 108 10-3 – 10-6 105 – 1014 Spin eletrônico 10-3 10-7 104 Armadilha iônica (In+) 10-1 10-14 1013 Elétron – Au 10-8 10-14 106 Elétron – GaAs 10-10 10-13 103 Ponto quântico 10-6 10-9 103 Cavidade ótica 10-5 10-14 109 Cavidade de microondas 100 10-4 104 Sistema Implementação experimental: armadilha iônica Computação quântica via RMN Gershenfeld & Chuang (1997): • RMN em amostras líquidas macroscópicas. • Moléculas contendo N núcleos (I = 1/2) acoplados. • O(1020) “computadores” em paralelo com N q-bits. • Operações unitárias sobre o ensemble. • Preparação de estados pseudo-puros. • Resultado das operações: espectro com amplitudes e fases relacionadas aos estados de saída. Descrição com matriz densidade e − H / kT ρ eq = Z 1 1 H ρ eq ≅ − Z Z kT 1 1 1 Uρ eqU ≅ − UHU † Z Z kT † Desvio Exemplo para N = 2: Equilíbrio térmico Estado pseudo-puro 1 1 0 ρeq ≅ 4 0 0 0 0 0 0 0 0 −0, 75 1 0 0 10−4 0 −0, 25 0 0 + 0 1 0 0 0, 25 0 4 0 0 0 1 0 0 0 0, 75 1 0 1 ρeq ≅ − 0, 75 ×10−4 4 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 + 10−4 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Implementação de algoritmos via RMN Preparação do estado inicial. Realização de operações unitárias (portas lógicas). Leitura do resultado final (espectro de RMN). Operadores unitários Operadores de rotação (campos de RF seletivos ou não): R (θ ) = e − iθI ± x , ± y Operadores de evolução temporal: T (t , H int ) = e − iH int t Implementação com 2 núcleos (I = 1/2) acoplados H int ≅ ω1 I1z + ω2 I 2 z + 2π JI1z I 2 z Exemplo de criação de estados pseudo-puros Estados pseudo-puros Exemplo de sistema com 2 núcleos (I = 1/2) acoplados 13C Molécula de clorofórmio: 13C 1H 1H Cl ω1C Cl 13C ω2C 1H Cl H ≅ ωC I Cz + ω H I Hz + 2π J CH I Cz I Hz ω1C = ωC + π J CH ω2C = ωC − π J CH B0 = 11,8 T 2π ω H ≅ 500 MHz 2π ωC ≅ 125 MHz J CH ≅ 215 Hz T1C ≅ 25 s T1H ≅ 18 s T2C ≅ 300 ms T2 H ≅ 7 s 1/ 2 J CH ≅ 2,3 ms Implementação com 2 núcleos (I = 1/2) acoplados Porta Não-controlado (CNOT) ou Ou-Exclusivo (XOR): ω1C = ωC + π J CH 00 → 00 ω2C = ωC − π J CH 01 → 01 Sistema girante: 10 → 11 ∆ω1C = +π J CH 11 → 10 13C ωC T (1/ 2 J CH ) Rx (π / 2) Ry (π / 2) 1H ∆ω2C = −π J CH 13C 1H Implementação com 2 núcleos (I = 1/2) acoplados ∆ω1C = +π J CH ∆ω2C = −π J CH 13C 1H 13C 1H Rx (π / 2) T (1/ 2 J CH ) Ry (π / 2) Inversão condicional do spin do núcleo 13C Exemplo de implementação da porta CNOT Porta CNOT (ou XOR): 00 → 00 01 → 01 10 → 11 11 → 10 Uso de núcleos quadrupolares (I > 1/2) RMN de 23Na (I = 3/2) em cristal líquido Sistema com 2 q-bits por núcleo Experimentos em computação quântica via RMN Algoritmo de Grover: Chuang et al., Phys. Rev. Lett. (1998). 2 q-bits (molécula de clorofórmio, 1H e 13C). Algoritmo de Shor: 15 = 3 × 5 Vandersypen et al., Nature (2001). 7 q-bits (1H e 13C). Teleporte quântico: Nielsen et al., Nature (1998). 3 q-bits (1H e 13C). Implementação experimental com 12 q-bits Proposta experimental: dispositivos microeletrônicos Proposta experimental: dispositivos microeletrônicos Proposta experimental: dispositivos microeletrônicos Proposta experimental: detecção por MRFM Proposta experimental: detecção por MRFM Computação quântica via RMN Vantagens e Perspectivas Manipulação de q-bits com técnicas bem estabelecidas. Implementação com sucesso de algoritmos em sistemas simples (única!!). Simulação bem sucedida de sistemas quânticos. É possível aumentar o número de q-bits... Limitações ...número máximo de q-bits limitado. Tempos de coerência curtos (relaxação). É possível criar emaranhamento (“entanglement”) em estados pseudo-puros?? Computadores do futuro = Espectrômetros de RMN? Sci. Amer., Junho 1998 Bibliografia recomendada Fundamentos de RMN: “Spin Dynamics”, M. H. Levitt, John Wiley & Sons, 2002. (Excelentes figuras!!!) “Principles of Magnetic Resonance”, C. P. Slichter, Springer, 1990. Imagens por RMN: “Novas Imagens do Corpo”, H. Panepucci et al. Ciência Hoje, 4, 46-56, 1985. Computação Quântica: “Computação Quântica e Informação Quântica”, M. A. Nielsen, I. L. Chuang Bookman. 2005. “NMR Quantum Information Processing", I. S. Oliveira, T. J. Bonagamba, R. S. Sarthour, J. C. C. Freitas, E. R. de Azevedo. Elsevier, 2007. Contato: http://www.cce.ufes.br/jair [email protected]