B A Diagnóstico do AVEi através de RMN aliada a quimiometria Angelita Nepel (PIBIC/CNPq) Andersson Barison/Caroline Werner P. S. Grandizoli Introdução: A doença encefálica (DVE), Segundo o Ministério da Saúde, é a maior causadora de mortes e sequelas no Brasil [1]. Dos dois tipos de DVE existentes (isquêmico e hemorrágico), 80-85% são de origem isquêmica (AVEi) [2]. A identificação de biomarcadores possui valioso potencial para auxiliar os exames clínicos e de imagem. A análise de biofluidos pela RMN aliada a quimiometria pode atuar na identificação de biomarcadores, que geram perfis metabólitos característicos da patologia [3]. Objetivo: Desenvolver estratégias metabonômicas através da RMN aliada a quimiometria para serem empregadas no diagnóstico do AVEi. 0.20 A 1.20 B 0.50 3.67 3.65 0.10 -0.050 0.25 0.000 0.00 1.30 -1.00 0.00 1.00 2.00 -0.10 0.00 2.06 3.72 3.71 1.18 2.05 3.89 3.85 3.74 3.73 2.07 3.76 2.09 2.08 3.900.100 2.10 0.050 3.92 0.150 0.200 2.112.04 1.38 2.12 1.39 3.26 1.59 1.58 1.60 1.40 1.61 1.66 2.13 1.65 1.63 1.71 1.57 1.70 1.74 1.62 1.67 1.68 1.41 1.63 2.16 1.69 1.73 2.13 1.42 1.72 1.77 1.75 1.43 2.03 1.561.19 1.79 1.78 2.24 2.15 2.14 1.88 1.81 1.87 1.44 1.86 1.82 1.80 1.85 1.83 1.84 1.90 1.45 1.91 1.92 1.46 1.55 1.94 1.95 1.47 1.93 1.54 0.90 1.48 0.91 1.96 2.02 1.53 1.04 1.97 1.17 1.03 1.52 1.05 1.06 1.21 0.89 1.15 1.14 1.01 1.98 1.13 1.28 2.01 1.02 0.93 1.16 0.92 1.12 1.99 0.76 2.00 1.11 1.07 1.10 0.95 1.50 1.08 1.09 0.94 0.96 0.97 0.77 1.50 1.22 0.99 0.98 0.78 1.49 1.00 0.79 3.21 0.80 0.81 0.88 1.27 0.82 3.24 3.22 0.83 0.87 -0.20 0.84 -0.25 -0.30 1.230.85 1.26 0.86 1.241.25 Métodologia: Amostras de plasma sanguíneo de pacientes maiores de 18 anos de ambos os sexos com diagnóstico de AVEi e de um grupo de controle, formado por indivíduos saudáveis, sem fatores de risco cardiovasculares e sem prévia história de AVEi, foram coletados e submetidos a analise por RMN de 1H. Os espectros de RMN de 1H adquiridos foram submetidos à análise quimiométrica pelos métodos de análise por componentes principais (PCA) e por análise discriminante com calibração multivariada por mínimos quadrados parciais (PLSDA) com auxílio do programa computacional AMIX®. [1] STEDMAN. Dicionário médico. 27ª Ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2003. p.1522-1523. [2] RAFFIN, C. N.; GAGLIARDI, R. J.; MASSARO, A. R.; e col. Primeiro consenso brasileiro para trombólise no acidente vascular cerebral isquêmico agudo. Arq. Neuropsiquiatr., v. 60, p. 675-680, 2002. [3] GINSBURG, G. S.; DONAHUE, M. P.; MEWBY, L. K. Prospect for personalized cardiovascular medicine: The impact of genomics. J. Am. Coll. Cardiol., v. 46, p. 1615-1627, 2005. -0.40 Figura 1. (A) Gráfico de escores de PC1 (91,2%) versus PC2 (3,0%) discriminado os espectros de RMN de 1H adquiridos com a sequência de pulso noesypr1d considerando a região de δ 0,4-9,0 das amostras de pacientes trombólise (preto) e não-trombólise (azul) que sofreram óbito e dos pacientes de controle (verde). (B) Gráfico de X-loadings. A presença da doença pode ser percebida pela discriminação parcial entre os espectros de RMN de 1H entre as amostras dos pacientes de AVEi que sofreram óbito e as amostras dos pacientes de controle, sendo que os sinais estatisticamente significantes foram referentes ao 3-hidroxibutirato ou etanol, acetoacetato, piruvato e a açúcares. Em geral os resultados das análises das amostras de plasma foram pouco satisfatórios, pois a presença de sinais devido ao EDTA nas amostras cria a necessidade de exclusão de muitas regiões significativas nos espectros para as análises quimiométricas.. As análises das amostras de plasma não obtiveram discriminação para a grande maioria das análises testadas para discriminação de grupos.