Junho 2005 83 EDA Informa Central Termoeléctrica da Graciosa Sumário 2 03 Editorial 04 Em destaque 05 Em destaque 06/07 Um dia com... 08 Em revista 09 Publicidade 10 25 Anos 11 25 Anos 12 Publicidade 13 Em revista 14/15 Quem é Quem 16 Em revista 17 GREDA 18 Reformas 19 Aniversários 17 13 10 6 4 FICHA TÉCNICA Director Emanuel Fernandes Coordenadora Editorial Cláudia Fontes Edição e Design Globaleda (Rui Goulart) Colaboradores Carlos Pires dos Santos • Jorge Macedo • José Egídio Oliveira • José Rodrigues Marques • Luís Borrego • Luís Martins • Vanda Ribeiro • Virgílio Guerra Propriedade Electricidade dos Açores, S.A. Impressão Coingra Tiragem 1400 exemplares 83 EDA Informa Junho 2005 Editorial No passado dia 12 de Maio, o Conselho de Administração aprovou as contas individuais da EDA, relativas ao primeiro trimestre de 2005. O volume de negócios ascendeu a 28, 7 milhões de euros, com o crescimento das vendas a resultar do acréscimo da procura referida ao consumo, cuja taxa se situou, neste período, nos 11,0%. O Resultado Operacional atingiu os 4,1milhões de euros, contra os 3,9 milhões apurados em período homólogo do ano anterior. O resultado líquido do exercício foi de cerca de 3,4 milhões de euros, o que, face ao período homólogo do ano anterior, representa um crescimento de 10%. A actividade do primeiro trimestre confirma assim a capacidade da empresa em gerar resultados, sendo expectável que, no corrente ano, o exercício permita obter lucros suficientes para anular os resultados transitados negativos e que os capitais próprios igualem ou superem o capital social. A dívida bancária ascendeu a 261,3 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 8,7 milhões euros em relação ao montante verificado no final do exercício de 2004. Apesar deste aumento da dívida, foi conseguida uma redução na taxa média de juro, a qual se situou nos 2,86%, tendo os encargos financeiros ascendido a 1,8 milhões de euros, o que representou uma redução de 176 mil euros. Face ao nível de investimento a que a empresa tem estado sujeita, a realização dum aumento de capital afigura-se como uma medida necessária, num futuro próximo, ao reequilíbrio da estrutura financeira da empresa e à satisfação dos legítimos interesses dos accionistas duma adequada política de distribuição de dividendos. Contando a estrutura accionista com um maior peso de capital privado impôe-senos, a partir de agora, níveis de exigência maiores. O GRUPOEDA tem de gerar mais valor acrescentado e resultados. Vamos ter que aprofundar a diversificação de negócios, seja através das empresas que já integram o GRUPO, seja através José Manuel Monteiro da Silva Presidente do C.A. 3 de outras que o passem a integrar ou ainda através do reforço de participações minoritárias em outras empresas. No que respeita ao reforço do GRUPOEDA, e dado que já detínhamos uma participação de 47,5 %, foram já desenvolvidos os processos negociais com vista a termos uma posição maioritária na NORMAAÇORES. Esta empresa, que tem por objecto a consultoria, assessoria e a prestação de serviços nas áreas de: Estudos e Projectos de Arquitectura e Engenharia; Ambiente; Planeamento, Gestão e Fiscalização de Projectos e Obras; Apoio à Gestão Empresarial; Formação Profissional; Estudos Económico-Financeiros; Estudos de Mercado e Sondagens de Opinião, vai proporcionar o reforço de competências do grupo e o crescimento do mesmo. O seu volume de negócios tem-se situado nos 3 milhões de euros, com resultados operacionais e resultados líquidos positivos. O ambiente, duma forma geral, é uma área de negócio em franco crescimento e as empresas eléctricas do grupo cada vez mais se socorrem da prestação de serviços nesta área. Além da Gestão e Fiscalização de Projectos e Obras o ambiente será sem dúvida um mercado a ter em devida atenção, em que a EDA, directamente ou através das associadas, poderá e deverá protagonizar um papel estruturante a nível regional. Estando definida a matriz de negócios para a qual o grupo detém especiais competências e as associadas que neles devem actuar, deveremos ainda alargar o portefólio de negócios a novas áreas para as quais detenhamos alguma vantagem competitiva. Tal deverá ser efectuado através de parcerias estratégicas e participações minoritárias da EDA. Nesta situação encontra-se o aproveitamento do recurso geotérmico para fins turísticos e a exploração multiusos do recurso hídrico. Vamos por mãos à obra! Façamos do GRUPOEDA uma referência incontornável de crescimento sustentado e de desenvolvimento no tecido económico açoriano. Junho 2005 EDA Informa 83 4 Em Destaque Central Termoeléctrica da Graciosa A crescente evolução da procura de consumo de electricidade na ilha da Graciosa, Açores, e a necessidade de garantir disponibilidade e fiabilidade de fornecimento de energia eléctrica, bem como procurar resolver questões ambientais e de localização da antiga Central da Barra, determinaram a decisão da Empresa de Electricidade dos Açores, EDA S.A., de proceder ao aumento da capacidade de produção de energia eléctrica e construção da Central Termoeléctrica da Graciosa, com a instalação, em 2004, de 2 novos grupos geradores de 810 kW cada e a transferência dos 3 grupos geradores existentes na Central da Barra de 600 kW cada. Actualmente, a Central Termoeléctrica da Graciosa, principal centro produtor da ilha da Graciosa, possui uma potência instalada de 3,42 MW, composta por 5 grupos geradores consumindo gasóleo. Rrepresenta cerca de 81% da potência total instalada na ilha Graciosa. Este investimento permitiu a introdução de melhorias substanciais na qualidade 83 EDA Informa do fornecimento de energia deste sistema electroprodutor, e a melhoria das sua condições de exploração com a introdução de um complexo sistema de automatização, permitindo que os equipamentos da central sejam geridos através de software aplicacional totalmente gráfico, grupos, e 2 de alimentação dos auxiliares; • Edifício da subestação de 15 kV; • Edifício da central de incêndio; • Parque de Combustíveis; • Zona de tratamento de efluentes líquidos (efluentes domésticos e efluentes oleosos). DESCRIÇÃO DA NOVA CENTRAL Os motores diesel da Central são refrigerados a água, em circuito fechado não originando efluentes líquidos, através de um sistema de condicionamento químico. Toda a instalação foi dimensionada para um regime de funcionamento em contínuo, e para condições adversas de operação. No âmbito deste projecto, foram criadas as seguintes infra-estruturas: • Edifício principal, constituído por uma sala de máquinas para 6 grupos geradores, uma zona de gabinetes, instalações sanitárias e salas de quadros eléctricos de comando e distribuição, e uma oficina mecânica de suporte à operação; • Parque de transformadores de potência, sendo 5 de elevação dos Junho 2005 ASPECTOS AMBIENTAIS Relativamente à emissão de efluentes líquidos, a nova Central foi instalada com um sistema de recolha, separação e tratamento de resíduos oleosos e domésticos. Por forma a minimizar o ambiente acústico, foram incluídas diversas soluções de insonorização e minimização de ruído, com respeito pelos limites legais. José Manuel Rodrigues Marques Em Destaque 5 Inauguração do Parque Eólico Terras do Canto Foi inaugurado, no passado dia 23 de Maio, o Parque Eólico Terras do Canto, no Pico. Apesar das condições climatéricas, todos os presentes aplaudiram o descerrar da placa que assinala a data. Este projecto da EEG - Empresa de Electricidade e Gaz, Lda., empresa do Grupo EDA, representou um investimento na ordem dos 2,9 milhões de euros, o qual compreende seis novos aerogeradores com potências unitárias de 300 kW, totalizando 1800 kW. A produção estimada para estes aerogeradores permite economias significativas, não só pela poupança de combustível como também pela redução de emissão de gases de escape, o que Luís Borrego/Cláudia Fontes Fotos: Mário Nelson constitui um significativo contributo face ao estipulado no Protocolo de Quioto. Em 2004 a produção de energia eléctrica com origem eólica atingiu cerca de 1,8% do total regional, valor que, nas ilhas onde estão implementados os parques eólicos, sobe para penetrações anuais na ordem dos 6 a 18%. Estima-se que a produção anual de energia eléctrica com origem eólica atinja 5 GWh na ilha do Pico, o que, face à produção registada em 2004 de 39,1 GWh, representará cerca de 13 %. A essa produção eólica corresponde uma poupança no consumo de fuel óleo de 1144 toneladas, de 44.000 litros gasóleo e de 15.000 litros de óleo lubrificante, no valor equivalente a 340.000 euros. Junho 2005 EDA Informa 83 Um Dia Com... 6 Equipa de Operadores de Quadro e A equipa dos Operadores de Quadro e Maquinistas da Central do Caldeirão, no presente momento, é constituída por 4 elementos e nem todos têm o mesmo perfil. Esta equipa é constituída por um encarregado de turno que coordena as actividades de todo o turno, durante 24 horas. Durante o dia, a equipa de apoio é orientada pelo Chefe da Central, seu responsável máximo, em consonância com todos os operadores em serviço e a Equipa de Intervenção. Durante os turnos das 00h00 às 08h00 e 16h00 às 24h00, os serviços são assegurados por 4 elementos, sendo o encarregado de turno, o coordenador de equipa. A equipa é responsável pela condução da Central, que passa por paragens e arranques de grupos e manobras preparatórias para arranque dos mesmos. Fazem também manobras, quer à distância, quer no local, na subestação, sempre em coordenação com o Despacho, dado que são estes que têm a visão global da rede. O contacto entre a Central e o Despacho é efectuado via rádio ou via telefone. Compete ao Despacho, com antecedência prévia, a ordem de execução dos arranques ou paragem dos grupos, dado que são eles que têm presente o diagrama de cartas de orientação. Durante o período de actividade normal dos grupos, os operadores coordenam toda a operacionalidade da instalação. Neste momento, com a nova ampliação da Central, toda a informação se encontra disponibilizada nos painéis PLC ou computadores. Compete ainda a estes verificar todos os parâmetros de funcionamento das máquinas, executar pequenas intervenções nas chamadas de nível 1, pequenos planos de lubrificação e reparação de pequenas avarias. Não menos importante é a vigilância constante dos grupos, dado que são máquinas muito caras, exigindo consequentemente uma vigilância permanente a toda a instalação, ou à distância, ou “in loco”, aos mecanismos de suporte e alimentação dos grupos, electricidade e combustíveis. Na ausência do chefe da Central, o encarregado de turno passa a Coordenador Geral da Central, garantindo o seu regular funcionamento e na orientação aos operadores que lhe estão afectos. Falem-nos um pouco do vosso percurso individual na empresa. Alexandre Costa Medeiros – Ingressei na EDA em Outubro de 2003 para o desempenho das funções de Operador de Central. Alexandre Costa Medeiros – Tendo em conta a evolução da tecnologia de ponta, deparamo-nos com uma Central totalmente automatizada e virada para o futuro, o que se torna bastante aliciante para nós. Em termos de dificuldade, saliento todo o ruído e também o factor surpresa. Luís A. Fontes Sousa – Ingressei na EDA a 3 de Novembro de 1986, para as funções de Operador de Quadro, categoria profissional que mantenho até hoje, tendo trabalhado durante alguns anos na Central Térmica do Aeroporto de Santa Maria. Luís A. Fontes Sousa – Os desafios inerentes à evolução da tecnologia, nomeadamente aqui no Caldeirão, onde é notória. No que diz respeito ao controlo de produção de energia eléctrica, ela é feita na sua maioria por sistemas informáticos. Dificuldades…, trabalhos por turnos. José C. Morgado Medeiros – Entrei para a EDA em Fevereiro de 1992 para um curso de Maquinistas de Central. Acabado o curso, fui integrado numa Equipa de Condução como maquinista, onde me mantenho até hoje Como encaram o vosso trabalho? Repetitivo, desgastante, ou nem tanto? Que desafios, ou dificuldades, enfrentam no dia-a-dia? 83 EDA Informa Junho 2005 Alexandre Costa Medeiros – Como estou cá há pouco tempo, ainda considero o meu trabalho bastante entusiasmante porque todos os dias surgem coisas novas. Um Dia Com... 7 Maquinistas da Central do Caldeirão O novo milénio certamente exigirá maior dinâmica empresarial. Como encara o futuro da EDA face ao fluxo constante da procura de energia em S. Miguel? Alexandre Costa Medeiros – É normal que, com o crescimento da região a todos os níveis, a empresa tenha sempre que investir no seu crescimento, por isso acho que é uma empresa sempre em constante evolução. De realçar todas as medidas ao nível da formação técnica, e outras inerentes às funções desempenhadas por nós, (Maquinistas e Operadores de Quadro). Se pudesse mudar alguma coisa para melhorar a performance produtiva e de segurança que medida tomaria? Luís A. Fontes Sousa – Mais e melhor formação na área técnica. Como consideram o grupo. São uma equipa coesa? Alexandre Costa Medeiros – Somos como uma família. Luís A. Fontes Sousa – Camaradagem, entreajuda e coesão são factores importantes neste tipo de trabalho, porque se trata de um trabalho de equipa. José C. Morgado Medeiros – Sim. Porque trabalhamos em equipa de 4 elementos e temos que ser unidos. Luís A. Fontes Sousa – Desgastante por se tratar de um trabalho por turnos e, por vezes, algo monótono “no meu caso”, pelo facto de ser repetitivo. José C. Morgado Medeiros – É um trabalho repetitivo e muito desgastante porque trabalhamos por turnos. Sentem-se a altura dos novos desafios? Alexandre Costa Medeiros – Como sou jovem, estou sempre disposto a novos desafios. Luís A. Fontes Sousa – Fazemos os possíveis para nos mantermos à altura dos novos desafios, contribuindo e muito para isso alguma formação que nos é dada periodicamente. José C. Morgado Medeiros – Sim. Com muito optimismo. Virgílio Guerra Fotos: Virgílio Guerra Acha que a EDA tem contribuído positivamente para o engrandecimento do tecido Empresarial dos Açores e se isso tem algum reflexo na sua actividade? Alexandre Costa Medeiros – Em termos económicos e sociais considero a EDA uma das empresas mais importantes para a Região, tendo em conta a política de diversificação de negócios praticada pela EDA. Das transformações ocorridas na empresa o que considera mais significativo? Luís A. Fontes Sousa – Melhoria ao nível das condições de trabalho, nomeadamente no que respeita a higiene e segurança, e formação, etc. A vossa actividade certamente comporta alguns riscos. Que medidas toma no desempenho das tarefas diárias? Luís A. Fontes Sousa – Uso de equipamento individual e colectivo de segurança e o cumprimento de todas as regras preestabelecidas. Junho 2005 EDA Informa 83 8 Em revista Central Térmica do Caldeirão Plano de Emergência Interno A prevenção e segurança nas instalações industriais têm vindo a evoluir com o esforço conjugado entre os responsáveis das empresas ou administrações e as autoridades locais da Protecção Civil. A segurança dessas mesmas instalações muitas das vezes, envolvem cuidados especiais, dado que os riscos potenciais existentes, põem em causa a segurança dos seus trabalhadores, populações locais e toda a zona envolvente. • Garantir a evacuação rápida e segura de todos os ocupantes das instalações; • Facilitar a rápida intervenção dos meios externos (Bombeiros, Protecção Civil, Polícia de Segurança Pública, etc.); • Permitir criar as condições necessárias e suficientes para poder retomar o funcionamento normal o mais rapidamente possível e com menor dano material. Os objectivos que estão por base na elaboração de um plano de emergência, são: Na Central Térmica do Caldeirão já foi elaborado o Plano de Emergência Interno, tendo sido objecto de aprovação pelo Conselho de Administração da EDA. Com a participação conjunta da Direcção de Produção e Gestão de Recursos Humanos, foram desenvolvidas várias actividades destinadas a proceder à sua implementação, nomeadamente: •Definir as acções a desenvolver em situações de emergência possíveis de ocorrerem durante o período normal de trabalho, ou após este ou quando qualquer funcionário esteja em serviço nas instalações; •Garantir que todos os intervenientes tomem conhecimento antecipado dos: o Riscos existentes na instalação; o Procedimentos a tomarem em caso de sinistro; o Sistemas adequados de intervenção para cada caso especifico; o Equipamentos existentes de intervenção para combate à emergência. • Estabelecer e nomear: o A estrutura hierárquica e organigrama funcional; o As equipas de intervenção de forma a mantê-las permanentemente operacionais. • Definir e referenciar as actuações e tarefas específicas de todas as equipas intervenientes; • Definir as vias de circulação, evacuação e ponto de reunião; 83 EDA Informa Junho 2005 • Melhorias efectuadas ao nível das infra-estruturas da Central; • Colocação de sinalética; • Formação em Combate a Incêndios e 1ºs Socorros; • Apresentação do Plano de Emergência a todos os trabalhadores do estabelecimento, acção que está em curso. Após a conclusão da apresentação do Plano de Emergência a todos os colaboradores, será efectuado um simulacro de modo a testar a operacionalidade das equipas de intervenção, assim como testar o próprio o plano de emergência. Realça-se o elevado empenho demonstrado por todos os intervenientes no processo e em especial todos os colaboradores que frequentaram as diversas actividades já desenvolvidas. José Egídio Oliveira / Carlos Pires dos Santos Ramal MT - Parque Eólico Terras do Canto I.E.I - INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS INDUSTRIAIS, LDA. Há 15 anos que fazemos parte da vida dos Açorianos. Nas instalações eléctricas mais emblemáticas dos Açores. Há 15 anos que estamos cá! A eficácia da qualidade Sede: Rua Eng.º José Cordeiro 10 9501 – 903 Ponta Delgada Tel. 296 30 23 30 10 Ilha do Pico A Sociedade Filarmónica União e Progresso Madalense, foi o cenário escolhido para a comemoração do 25º Aniversário da EDA, na ilha do Pico. O jantar, que contou com a presença dos membros do Conselho de Administração da EDA, do Governo Regional, entidades e clientes da ilha, assim como dos colaboradores do Grupo EDA, foi precedido da entrega de uma peça aos trabalhadores que, mantendo-se ao serviço em 2005, corporizaram o início de actividade da EDA. Todo o serão foi animado pelo jovem mágico Mário Daniel. No final, a EDA e a EEG ofereceram uma lembrança a todos os presentes. Ao José António Amaral, um profundo agradecimento pelo seu excelente contributo na organização da festa. 83 EDA Informa Junho 2005 11 Ilha do Faial Cerca de 70 pessoas estiveram presentes na comemoração do 25º Aniversário da EDA no Faial. O restaurante O Barão acolheu esta festa que, como habitual, teve início com a entrega dos troféus aos colaboradores mais antigos. Durante o jantar, uma vez mais, o Mário entreteve todos os presentes, com os seus truques de magia. Houve quem ficasse estupefacto, houve mesmo quem ficasse reticente, mas a boa disposição foi uma constante até ao final. Na hora da despedida, a entrega de uma lembrança, oferta da EDA e da EEG. Ao Roberto Serpa, um sincero Obrigada! Foi incansável e deu uma ajuda preciosa. CláudiaFontes Fotos: Mário Nelson / Direitos Reservados Junho 2005 EDA Informa 83 INFORMAÇÃO DE ÚLTIMA HORA A TUI PORTUGAL INFORMA QUE NA COMPRA DE UM PACOTE DE VALOR IGUAL OU SUPERIOR A 500€ POR PESSOA, A PASSAGEM AÉREA AÇORES / LISBOA / AÇORES, COM PARTIDA DE PONTA DELGADA, TERCEIRA OU HORTA, É OFERECIDA. NÃO PERCA ESTA OPORTUNIDADE DE VIAJAR MAIS BARATO E CONTACTE A TUI PORTUGAL PARA MAIS PORMENORES 13 SGP – Sistema de Gestão por Processos Sustentar a “Melhoria Contínua” A decisão estratégica Baseada na nossa cultura, valores e conhecimento, a EDA definiu, no final de 2002, como opção estratégica a “Gestão por Processos”. Esta decisão surge na sequência da reestruturação empreendida, e pretendeu garantir a valorização do “know –how” por via da identificação, mapeamento e documentação dos Processos prioritários da empresa. O objectivo é afinal transformar “conhecimento individual” em “conhecimento colectivo”, sistematizando boas práticas, eliminando actividades redundantes sem valor acrescentado e implementando deste modo a “melhoria contínua” dos processos. “Conhecer” os processos prioritários, documentá-los e implementa-los no terreno, agiliza a organização, e num quadro de referências, que elege os recursos humanos como verdadeiros activos da empresa, garante a adopção das melhores soluções para cumprimento da “Missão”. NLBT - Processo Piloto Intransigente ao princípio de que o cliente é a “razão” desta empresa, as Novas Ligações de Baixa Tensão (NLBT) foi o “processo piloto” trabalhado em 2003 para “vulgarizar” a metodologia da Gestão por Processos (SGP). O processo NLBT será agora absorvido pelo Sistema de Gestão da Qualidade da Direcção Comercial, o qual será brevemente objecto de certificação pela Norma NP EN ISO 9001-2000 Aprovisionamentos e Manutenção da Distribuição Depois de em 2004 terem sido “trabalhados” os Processos “Indicadores de Gestão” e “Despacho Central”, chegou agora a vez dos Processos “Aprovisionamentos” e “Manutenção da Distribuição”. Definidos como prioritários, a sua implementação irá permitir a definição de procedimentos e metodologias que garantam a gestão, o registo e o controlo deste processos, cujos indicadores constituirão boas ferramentas de apoio à decisão. O trabalho já desenvolvido permite afirmar que, há semelhança dos processos já implementados, estes constituirão instrumentos de trabalho “alavancadores” do seu potencial de melhoria. O “potencial de melhoria” existe sempre e nas das organizações representa um activo importante que é obrigatório potenciar. Jorge Macedo Fotos: Virgílio Guerra Junho 2005 EDA Informa 83 14 Quem é Quem Onde nasceu e cresceu? Nasci na freguesia de Santa Cruz da Graciosa e cresci no orfanato João Baptista Machado, em Angra do Heroísmo. Sou casado, tenho a minha casa e a minha família. Tenho três filhos e trabalho desde 1971. Qual foi a sua primeira experiência profissional? A minha primeira experiência profissional foi através de um balcão de estabelecimento comercial. Como surgiu a possibilidade de entrar para a EDA? Ou foi transferido de outra área de serviço? Em 1975 entrei para a Câmara Municipal, para trabalhar como ajudante de electricista, e em 1980 fui transferido para a EDA. Em que área trabalha e a que direcção pertence? Pertenço à Área de Electricista de Exploração e Distribuição. Ocupou sempre as mesmas funções? Qual delas é que se sentiu mais realizado? Desempenho várias funções. A bem dizer sou polivalente. A ilha é pequena, não tem clientes para uma só função, portanto a minha realização depende das circunstâncias e do desempenho que é dado no momento pedido. A entrevista deste mês é com o Sr. Herculano Manuel Chaves, funcionário desta empresa na ilha Graciosa. Já possuía conhecimentos técnicos ou toda a sua formação profissional deve-a à empresa? Todos os meus conhecimentos técnicos devo - os à Empresa. O que acha que tem melhorado nestes últimos anos? Qual o seu melhor período na EDA? Tudo tem vindo a melhorar. No início foi o melhor período, porque havia mais tempo para nos conhecermos. Na a época actual, dá melhor resposta às necessidades do cliente. Tem algum episódio engraçado, passado na sua vida profissional, que queira partilhar connosco? Um dia fui fazer um corte de luz a um cliente nunca dizendo o que estava a fazer. Depois de ter descido a escada e estar no chão é que ele percebeu o que tinha estado a fazer. Indignado ele respondeu-me: Se sabia que era para cortar a luz, tinha-lhe tirado a escada e o senhor tinha subido o poste a punho. Decerto que a sua equipa tem vindo a alterar-se ao longo dos tempos. O que encontra de bom e de menos bom nas novas oportunidades? 83 EDA Informa Junho 2005 Quem é Quem 15 O bom tem sido a evolução técnica ao longo dos anos. O menos bom é andar sozinho a trabalhar porque têm vindo a diminuir os trabalhadores cá na ilha. Tem família constituída? O que gostaria de ver realizado nos seus filhos (se os tem) que não pode realizar na sua juventude? A minha família está felizmente a caminhar. Dos três, o mais novo, com 15 anos, ainda está a estudar. Tenho dado o que eu não tive na minha juventude. O que mais o preocupa na sociedade actual? É optimista? Sou previdente e preocupado. Acho que o futuro não está a ser nada risonho. Em que ocupa os seus tempos livres? O que mais lhe agrada na vida? Gosto muito de estar com a família, especialmente de gozar os meus netos. Tenho dois, um do meu filho mais velho e o outro do filho do meio. Acho que dão alegria à vida. Agrada-me ver os meus filhos felizes com os seus empregos e bem com eles e com a vida. Acha que pode ainda contribuir para a evolução da empresa? Ainda tenho muito para dar e para fazer e evoluir na Empresa. O que gostaria de ver realizado ainda enquanto funcionário desta casa? O que já vi ser realizado foi a Central Nova. Pensava que nunca mais era feita. Quais os seus desejos para uma Empresa – sua também - que comemora este ano 25 anos de existência? Para mim e família saúde e paz, para a EDA e Grupo EDA desejo muito sucesso e muitos anos de prosperidade e muitos lucros. São os meus votos. Do outro lado da ilha Graciosa veio o testemunho de mais um colaborador que foi apostando no crescimento e que já viu um sonho a concretizar-se: A construção da nova Central Termoeléctrica da Graciosa. Anos de profissionalismo de mais um funcionário que faz da Central a sua outra casa. Lugar onde a energia se transforma em força, vida, crescimento, evolução e muito trabalho. O EDA Informa deseja que continue a dar o seu melhor e a evoluir em todos os parâmetros. Vanda Ribeiro Foto da Graciosa: Mário Nelson Junho 2005 EDA Informa 83 16 Em revista Projecto de Melhoria do Sistema de Arquivo da EDA Na sequência das novas soluções informáticas implantadas no Grupo EDA, (SAP) e do RCD, como modelos de vanguarda para um escritório electrónico, no imediato surgiu a necessidade de se actualizar métodos ao nível do trabalho administrativo, há muito desajustado da nova realidade orgânico-funcional da empresa, muito mais ainda a partir do aparecimento e consolidação do Grupo EDA. Por forma a rentabilizar as ferramentas electrónicas, entretanto disponibilizadas a praticamente todos os funcionários administrativos e quadros superiores das empresas que o constituem, urge organizar os processos por forma a garantir uma optimização ao nível da uniformidade de procedimentos, abreviando tempos, e poupando, significativamente, nos custos de papel, pastas, estantes, bem como na racionalização de espaços cada vez mais dispendiosos para as organizações. Com vista a alcançar estes objectivos, que constituem ao mesmo tempo um desafio para todos os funcionários administrativos do grupo, o Conselho de Administração aprovou, encontrandose desde Janeiro p.p. em curso, o Projecto de Melhoria do Sistema de Arquivo do Grupo EDA, constituindo para o efeito uma comissão composta por elementos do SADMI e dos Sistemas Informáticos. Se por um lado, a EDA, encontra-se na 1ª linha, ao nível informático, fazendo parte de um restrito número de empresas portuguesas que se podem orgulhar de tal facto, por outro lado, pode e deve fazer um esforço ao nível da organização e 83 EDA Informa Junho 2005 métodos, com claros benefícios para todos. Como consequência do trabalho, entretanto desenvolvido, surgiu a necessidade de se contactar um especialista na área arquivística, visando, essencialmente, a feitura de dois documentos, considerados essenciais, para que uma eficaz gestão da informação. Para o efeito, foi contactado um dos maiores especialistas portugueses em arquivos empresariais, com vastíssima participação em conferências nacionais e internacionais na matéria, o Senhor Eduardo Camacho, curiosamente um açoriano, natural da ilha do Faial, há muito radicado no Continente (e por coincidência cunhado da nossa colega D. Graça Camacho, funcionária na ilha das Flores), durante 11 anos responsável pelo Serviço de Gestão de Documentos de Arquivo do Grupo Espírito Santo, que ajudou a criar e organizar, sendo actualmente considerado um modelo de arquivo empresarial no país e na Península Ibérica. Eduardo Camacho tinha à sua responsabilidade um arquivo constituído por um quadro de pessoal composto por cerca de 60 funcionários, tendo a seu cargo, para além da centralização dos documentos de arquivo produzidos ou recebidos, a respectiva classificação, ordenação, conservação e comunicação (disponibilização) da informação e/ou da documentação arquivística, pela transferência de suporte papel para microfilme ou óptico, através de meios técnicos específicos que permitia tanto uma economia de espaços de arquivo como um mais atempado e eficaz acesso à informação e aos documentos. Luís Miguel Martins Greda 17 À Descoberta dos Túneis Realizou-se, no passado dia 4 de Junho, em São Miguel, a actividade À Descoberta dos Túneis. Esta iniciativa do GREDA, inserida no programa Primavera – Verão, contou com uma adesão significativa de associados, colaboradores do Grupo EDA, familiares e amigos. A Central dos Túneis foi o local escolhido para este convívio, que envolveu churrasco, música, boa disposição e brincadeira. O GREDA deixa aqui um especial agradecimento aos colaboradores da EEG que deram uma preciosa ajuda. Para o próximo dia 18 de Junho está agendada a Pesca Desportiva para crianças, em São Miguel Inscreva o seu filho. Cláudia Fontes Fotos: Cláudia Fontes / Solange Vieira Junho 2005 EDA Informa 83 Reformas 18 Reforma Em 01/04/1974, admitido com Contrato de Prestação de Trabalho a Prazo, com a categoria de Dactilógrafa na Secção de Secretaria. Em 04/05/1975, integrado quadro permanente como Dactilógrafa. Em 09/09/1975, passou para Escriturária. Em 01/01/1982, responsável expediente geral. Em 01/03/1985, passou para Técnica Administrativa I. Em 18/05/1987, nomeada para Chefe Secção Secretariado. Nº Trabalhador: 306 Nome: Eduarda Margarida Tavares Viveiros Pereira Estrutura Orgânica: GRHUM/ GRHUM Em 01/06/1992, passou para Técnica Administrativa II. Em 23/04/1993, nomeada para Chefe Secção Administrativa e de Contabilidade até 05/03/1998. Em 01/01/2002 e com a entrada do novo Acordo da Empresa, passou para Técnica Gestão Administrativa, categoria que manteve até á situação de reformada. Reforma Em 12/02/1978, admitido com Contrato de Prestação de Trabalho a Prazo, com a categoria de Pedreiro. Em 12/08/1980, passou para Trabalhador Indiferenciado. Em 01/06/1982, integrado no Quadro Permanente com a categoria de Pedreiro Canteiro. Nº Trabalhador: 453 Nome: António Manuel Barbosa Couto Estrutura Orgânica: DISTR/ SMGDI 83 EDA Informa Em 01/01/2002 e com a entrada do novo Acordo da Empresa, passou para Electricista, categoria que manteve até á situação de reformado. Junho 2005 Informações 19 Aniversários Mês de Julho 2005 Virgílio Aristides Guerra 01 José António Tavares Sousa 16 Emanuel Santos Amaral 01 Marco César Maciel Rosa Paço 16 Maria Conceição Silva Serpa Silveira 01 Manuel Vieira Rocha 17 Francisco José Machado Pereira 01 André Manuel Soares Silva 17 Dimas Gabriel Silva Matos 02 José Manuel Rodrigues Marques 18 Lina Cristina Soares Azevedo 02 Victor Manuel Araújo Rodrigues 18 José Dinis Melo Cabral 02 Natércia Conceição Moniz Carvalho Nunes 18 Luís Fernando Sousa Vieira 02 Rui Jorge Vieira Correia 18 Rui Pedro Lavrador Cabeças 02 Hugo Jorge Vasconcelos Fontes 18 César António Borges Rocha Fainha 03 Orlando Paulo Sousa Costa 19 Diane Pacheco 03 António Manuel Cabral Pereira 19 Luís António Morais Salvador 04 Marco André Ferreira Tavares 19 José António Gouveia Fernandes 05 Manuel Romano Brum Vieira 20 Roberto Carlos Viveiros Soares 05 Guilherme Henrique Aguiar Pacheco 20 Carlos Alberto Ferreira Lopes 05 Avelino Manuel Oliveira 20 Ana Rosa Pimentel Regalo 06 Maria Conceição Rodrigues Sousa Ponte 21 Pedro Filipe Carvalho Morisson Oliveira 06 Lélia Sizalda Mendonça Furtado 21 Paulo Daniel da Silva Conde Veiga 06 Paulo Jorge Moitoso de Vargas 21 Carlos Manuel Pereira Medeiros 07 Lino Henrique Picanço Bettencourt 22 Luís Paulo Bettencourt Oliveira 07 Jorge Manuel Guerreiro Martins Barriga 22 Roberto Manuel Oliveira Araújo 08 Manuel Lizuarte Sousa Brasil 23 Paulo Henrique Parece Baptista 08 Rui Miguel Branco Cordeiro Medeiros 23 João Luís Machado Medeiros 08 Francisco Godinho Santos 24 Marco Paulo Leonardo Toste 08 Alexandre Henrique Moules Gonçalves 24 Luís Gonzaga Braga Bento Sampaio 09 Paula Cristina Morgado Gonçalves Soares 24 Danny Furtado Pacheco 09 Tiago Tavares Pereira 24 António Manuel Costa Faria Silva 09 Ricardo António Guedes Mourão 24 José Alberto Vieira Silva 09 Francisco Luís Vieira Toste 25 José Luís Vieira Toste 10 Horácio Ferreira Silva 25 Laudalino Remigio Medeiros Pacheco 10 Maria Carolina Pacheco Martins 25 Ilídio Fernando Paiva Cunha 10 José Jonas Sousa Pacheco 26 Marco Filipe Freitas França Mota 10 Paulo Henrique Filipe Silva 26 Aires Miguel de Sousa Ferreira 10 José Manuel Viveiros Raposo 27 André Paulo Ferreira Rego 10 Hernâni Jorge Corvelo Freitas 27 Norberto Tavares Luz 13 Carlos António Lima Medina 27 Hélio José de Sousa Freitas 13 Rui Manuel da Conceição Goulart 27 Maria Eduarda Botelho V. Silva Lemos 14 Liliana Isabel Monteiro Ramos Melo Maciel 27 Luís Paulo Melo Paz 14 José Luís Vieira Morais 28 José Mário Medeiros Lopes 15 José Sérgio Évora Rodrigues 28 Eulália Maria Vicente Carreiro Silva 15 Eusébio Soares Carreiro 28 Luís Roberto Sousa Freitas Mota 15 João Manuel Sousa Rego 28 Ruben Rogério Ferreira Silva 15 João Augusto Sousa Lima 29 Tiago André Regalo da Silva 15 António Resendes Vieira 30 Carlos Alberto Raposo Bicudo Ponte 15 António Vieira Magalhães Sousa 30 Cláudia Maria Pereira de Sousa 15 Fábio Alexandre Costa 30 Inácio Alberto Nunes Pimentel 16 Tibério Santos Silva 31 Junho 2005 EDA Informa 83