CONDIÇÕES DVOCAIS E DE TRABALHO EM PROFESSORES DE ESCOLAS
PÚBLICAS E PARTICULARES
Autores: CÍNTIA NAIARA JANUÁRIO DE FREITAS, DANILO AUGUSTO DE
HOLANDA FERREIRA, ANNA ALICE ALMEIDA, VANDERSSOM CORREIA
LIMA, LEIR ALVES DE SOUZA NETA, SUELY MARIA ALVES DE SOUZA,
MARIA FABIANA BONFIM DE LIMA,
PALAVRAS-CHAVE: distúrbios da voz, docentes e condições de trabalho
INTRODUÇÃO
Dentre os trabalhadores que utilizam a voz profissionalmente, o professor tem se
destacado como a categoria em potencial a desenvolver distúrbio de voz relacionado ao
trabalho - DVRT, devido à multifatoriedade característica do seu contexto de trabalho.
O adoecimento vocal, principalmente da categoria docente, é destacado em
pesquisas nacionais1-6 e internacionais7-13 como resultante de dois fatores, que seriam as
condições ambientais desfavoráveis das escolas com relação aos níveis de ruídos, estado
de limpeza, ventilação, iluminação e temperatura, somadas à organização de trabalho
insatisfatória, com excesso de atividades, ausência de momentos de descanso e
fiscalização excessiva13-18.
Tais fatores prejudicam a saúde física e mental dos
professores, além de, em conjunto, contribuírem para o desencadeamento de provável
distúrbio de voz19-20.
Pesquisas nacionais referem à precariedade das condições de trabalho das escolas
públicas, o que resulta em deficiências na estrutura física, nos equipamentos, no material
didático, na política salarial e na carreira profissional21-23. Autores24, ao investigar
professores da rede particular, encontraram relação entre a condição de trabalho e a saúde
desses trabalhadores.
Em um estudo realizado25 em escolas do ensino fundamental da rede pública e
particular de Campinas (São Paulo) não foram encontradas diferenças significativas entre
os professores das duas escolas. Dessa forma, os dois grupos (docentes de escola pública
e da particular) apresentaram alta prevalência de distúrbio de voz. Tal fato pode ser
justificado pela multifatoriedade existente no contexto de trabalho do docente.
Dessa forma, a literatura26-28 aponta que os sintomas vocais mais encontrados nesta
categoria são: rouquidão, fadiga vocal, voz fraca, falha na voz, dor ou desconforto ao
falar, garganta seca, pigarro, tosse persistente, dificuldade de projetar a voz. Esses
sintomas podem levar o profissional a situações de afastamento ou readaptação, uma vez
que se encontram impossibilitados de realizar suas funções com excelência. Dessa forma,
os sintomas vocais ligados às condições de trabalho desfavoráveis permitem considerar
os professores como grupo de risco para os distúrbios de voz29.
Levando em consideração que as condições de trabalho desfavoráveis dos
professores podem resultar no desenvolvimento de um distúrbio de voz neste profissional,
originou-se a seguinte questão: será que os professores de escolas públicas tem as
condições de trabalho e de saúde vocal semelhantes aos professores da rede particular?
OBJETIVO
Identificar se existe correlação entre as condições de voz e de trabalho de
professores das escolas públicas e particulares, e compará-las entre os professores da duas
rede de ensino.
MÉTODOS
O presente estudo se caracterizou por ser do tipo observacional, descritivo,
transversal e de caráter quantitativo. O mesmo foi aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa com Seres Humanos da instituição de origem, sob processo de número 091/13,
para que haja um respaldo ético perante os participantes da pesquisa.
Após a aceitação da direção dessas escolas, todos os professores foram convidados
a participar da pesquisa. Fizeram parte deste estudo 183 docentes pertencentes
equitativamente às cinco escolas, pública e particular. Antes do início dos procedimentos,
todos os professores assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
A pesquisa constou da aplicação do questionário de autopercepção, denominado
Condição de Produção Vocal do Professor (CPV–P)26. O questionário CPV-P é composto
por 81 questões relativas aos seguintes aspectos: identificação do questionário;
identificação do entrevistado; situação funcional; aspectos gerais de saúde; hábitos vocais
e aspectos vocais. Todas as questões desse instrumento foram documentadas, porém, para
esta pesquisa, foram utilizados os dados referentes às variáveis: sociodemográficas
(idade, gênero, escolaridade, estado civil, e carga horária de trabalho); a autorreferência
de queixa vocal (presença de distúrbio de voz no passado ou presente); os sintomas vocais
(rouquidão, falha na voz, perda de voz, falta de ar, voz fina, voz grossa, voz variando
grossa/ fina, voz fraca); e as sensações laringofaríngeas (garganta seca, tosse seca,
pigarro, cansaço ao falar, esforço ao falar, ardor na garganta, tosse com catarro, secreção
na garganta, picada na garganta, dor ao falar, dor ao engolir, bola na garganta, areia na
garganta, dificuldade de engolir).
A análise estatística foi realizada com o apoio do Software Statistical Package for
Social Sciences (SPSS), versão 20.0. Foi realizada a análise descritiva dos dados pessoais
(idade/gênero/escolaridade), características das condições de trabalho (escola ruidosa,
ruído forte, ruído desagradável, acústica da sala satisfatória, eco, poeira, fumaça,
umidade, temperatura, ambiente calmo, ritmo estressante, local de descanso, estresse
presente no seu trabalho, fatores do ambiente interferem na sua vida pessoal ou em sua
saúde), características físicas do local de trabalho (acústica, eco, ruído, poeira, fumaça,
umidade, temperatura) e as características de condição vocal (autorreferência de queixa
vocal, presença de sintomas vocais e de sensações laringofaríngeas).
Quanto à condição vocal, dos 21 sintomas/sensações, foram selecionados 14
sintomas/sensações (rouquidão, perda da voz, quebras na voz, voz grossa, garganta seca,
tosse seca, pigarro, cansaço ao falar, tosse com catarro, secreção na garganta, dor ao falar,
dor ao engolir) baseado em um estudo30, que classificou o risco para distúrbio da voz por
meio do cálculo do Índice de Triagem para o Distúrbio de Voz - ITDV.
Tanto as questões que abordavam as condições de trabalho quanto as que
retratavam a condição vocal foram pontuadas com escores. Para as questões com
respostas dicotômicas os escores foram de 0 (pior condição) e 100 (melhor condição), já
para as perguntas com respostas em escala (por exemplo: nunca, raramente, às vezes e
sempre) pontuou-se com valores gradativos também variando de 0 (pior condição) à 100
(melhor condição). Em seguida, foi feita uma média das pontuações tanto das questões
referentes às condições de trabalho, quanto das de condição vocal.
Em seguida foram aplicados os testes estatísticos. O teste de normalidade
Kolmogorov-Smirnov foi realizado para verificar a distribuição dos dados quanto aos
valores obtidos quanto às condições de trabalho e ITDV. Foram efetuadas análises de
correlação por meio do teste de correlação de Pearson. O teste de associação Quiquadrado
para relacionar a autorreferência de alteração vocal e os tipos de escolas. O teste t não
pareado foi utilizado para comparar as duas variáveis quanto ao tipo de escola. O teste
ANOVA a um fator foi realizado para comparar as médias da variável ITDV quanto à
carga horária semanal. O nível de significância utilizado nesse estudo foi de 5% e o
intervalo de confiança de 95%. Por fim, para comparar a distribuição da pontuação do
ITDV de cada grupo foi utilizado o Test Many-whitney.
RESULTADOS
Participaram deste estudo 183 professores, sendo 122 pertencentes a escola pública
e 61 a escola particular. As mulheres foram maioria (73,2%), tanto nas escolas públicas
(76,2%) quanto na particular (67,2%). A média de idade dos professores foi de 42 anos
(DP=10,01), possuindo os de escola pública, em média, 42,03 anos (DP=10,77) e os de
escola particular 41,98 anos (DP=8,39).
Quanto ao tempo de magistério, os docentes atuavam em sala de aula, em média,
há 16,68 anos (DP=9,88), sendo que os da escola particular, em média, há 19,39 anos
(DP=8,60), e os de escola pública há 15,07 anos (DP=10,52). Essa diferença de tempo de
atuação na profissão foi estatisticamente significante (p=0,006).
A maioria dos professores das escolas públicas apresentou carga horária semanal
entre 10 e 20 horas (32%), enquanto que os de escola particular entre 20 e 30 horas
(29,5%), conforme Tabela 1.
Tabela 1 – Distribuição dos professores quanto à carga horária semanal de sala de aula,
de acordo com o tipo de escola.
Carga horária semanal
Tipo de
escola
n
Pública
%
n
Particular
%
Menos de Entre 10h e E ntre 20h e
ntre 30h
Mais de
10h
20h
E
e 40h
40h
Total
30h
13
39 32,0%
35 28,7%
27 22,1%
8 6,6% 122
10,7%
100,0%
8
13,1%
16 26,2%
18 29,5%
14 23,0%
5 8,2%
61
100,0%
Como mostra as Tabelas 2 e 3, respectivamente, os principais sintomas vocais
relatados foram rouquidão, falha na voz e voz grossa, já as sensações foram de garganta
seca, tosse seca e pigarro.
Tabela 2 - Distribuição numérica (n) e percentual (%) dos sintomas vocais
autorreferidos pelos professores
Variável
n
%
Rouquidão
145 79,2%
Falha na voz
110 60,1%
Voz grossa
93 50,8%
Falta de ar
82 44,8%
Perda de voz
82 44,8%
SINTOMAS VOCAIS
Voz fraca
79 43,2%
Voz grossa/fina
60 32,8%
Voz fina
43 23,5%
Outros
15
Total de participantes
8,2%
183 100%
Tabela 3 - Distribuição numérica (n) e percentual (%) das sensações vocais
autorreferidas pelos professores
Variável
n
%
Garganta seca
137
74,9%
Tosse seca
130
71,0%
Pigarro
121
66,1%
Cansaço ao falar
120
65,6%
Esforço ao falar
110
60,1%
Ardor na garganta
105
57,4%
Tosse com catarro
103
56,3%
Secreção
na
99
54,1%
garganta
SENSAÇÕES
Picada na garganta
81
44,3%
LARINGOFARÍNGEAS
Dor ao falar
68
37,2%
Dor ao engolir
68
37,2%
Bola na garganta
64
35,0%
Areia na garganta
61
33,3%
Dificuldade de
engolir
61
33,3%
Total de participantes
100%
Outras sensações
7,7%
Dos 122 professores de escola pública, 86,89% relataram já ter apresentado, em
algum momento, qualquer alteração vocal, já nas escolas particulares, esse percentual foi
63,93%. Isso representa uma associação significativa (p<0,001), de modo que os
professores de escola pública apresentaram 3,74 vezes mais chance de referirem alguma
alteração vocal que os da escola particular (Tabela 4).
Tabela 4 – Proporção de casos de autorreferência de alteração vocal em professores de
escolas públicas e particulares.
Alteração Vocal
Tipo de Escola
Valor p* OddsRatio
Presente Ausente Total
106
16
122
Pública
(86,89%) (13,11%) (100%)
<0,001
3,74
39
22
61
Particular
(63,93%) (36,07%) (100%)
*Teste Qui-quadrado
Ao se analisar os dados referentes às condições de trabalho, os professores de
ambos os tipos de instituição referiram piores pontuações para os aspectos ambientais do
que aos organizacionais. Comparando-se as condições de trabalho, os professores de
escola particular apresentaram, na maioria das questões, melhores pontuações e com
diferenças estatisticamente significantes. A pontuação global nas escolas públicas foi
inferior a das escolas particulares, apresentando valores médios de 52,27 (DP=13,03) e
62,40 pontos (DP=12,97), respectivamente (p<0,001), conforme a Tabela 5.
Tabela 5 – Pontuações referentes às condições de trabalho em cada item analisado, em uma
escala de 0 (pior condição) a 100 pontos (melhor condição).
Pontuação - Condições de trabalho
Valor
Perguntas
Pública
Particular
p*
A escola é ruidosa?
O ruído observado é forte?
O ruído observado é
desagradável?
A acústica da sala é satisfatória?
Média DP
n Média DP n
72,79 10,46 122 89,17
12,08 61 <0,001
67,21 11,87 122 73,81
10,37 61 <0,001
69,40 12,31 122 79,26
11,95 61 <0,001
43,98 16,24 122 71,23
13,51 61 <0,001
A sala tem eco?
Há poeira no local?
Há fumaça no local?
Há umidade no local?
A temperatura da escola é
agradável?
Seu ambiente de trabalho é
calmo?
O ritmo de trabalho é
estressante?
Existe local adequado para
descanso dos professores na
escola?
O estresse está presente no seu
trabalho?
Você acha que os fatores do
ambiente de trabalho interferem
na sua vida pessoal ou em sua
saúde?
GLOBAL
* Teste de Mann-Whitney
30,22
70,49
19,11
33,67
14,73 122 47,37
14,05 122 71,15
8,51
122 29,51
13,52 122 38,58
14,44 61 <0,001
13,30 61
0,761
14,62 61 <0,001
13,22 61
0,021
54,10 15,36 122 73,48
11,48 61 <0,001
54,37 13,52 122 65,65
9,38 61 <0,001
58,95 14,40 122 68,91
7,42 61 <0,001
47,79 19,90 122 57,72
19,83 61 <0,001
68,49 13,73 122 62,71
10,64 61
41,15 14,31 122 45,11 14,40 61
0,004
0,081
52,27 13,03 122 62,40 12,97 61 <0,001
O Índice de Triagem para Distúrbio de Voz (ITDV) obtido para os dois grupos
apresentou diferença estatisticamente significativa (p=0,017), como mostra a Tabela 6.
Tabela 6 - Comparação entre as medidas do Índice de Triagem para Distúrbio de Voz
(ITDV) de professores de escola pública e particular.
ITDV
Tipo de Escola
Valor p*
Desvio
Média Mediana
Mínimo Máximo
padrão
3,03
0,017
Particular
3,69
3
3,08
0
11
* Teste de Mann -Whitney
Pública
4,88
5
0
12
No entanto, ao se correlacionar as condições de trabalho ao ITDV dos professores,
verificou-se uma correlação negativa significante (r=-0,264; p<0,001). Na Figura 1 está
representado o diagrama de dispersão das pontuações obtidas nessa última análise.
Figura 1 – Diagrama de dispersão das pontuações obtidas das respostas dos professores.
CONCLUSÃO
Existe uma correlação negativa entre as condições vocais e de trabalho dos
professores de escola pública e particular. Os professores de escola pública relataram
piores condições de trabalho do que os da rede particular bem como apresentaram maior
ITDV e alta ocorrência de distúrbio da voz.
REFERÊNCIAS
1.
Silvany Neto AM, Araújo TM, Dultra FRD, Azi GR, Alves RL, Kavalkievick C,
Reis EJFB. Condições de trabalho e saúde de professores da rede particular de
ensino de Salvador, BA. Rev Baiana Saúde Pública. 2000;24(1/2):42-56.
2.
Masson MLV. Professor, como está sua voz? Distúrb Comun. 2001;13(1):175-
80.
3.
Simões M, Latorre MRDO. Alteração vocal em professores: uma revisão. J Bras
Fonoaudiol. 2002;3(11):127-34.
4.
Ferreira LP, Giannini SPP, Figueira S, Silva EE, Karmann DF, Souza TMT.
Condições de produção vocal de professores da Prefeitura do Município de São
Paulo.
Distúrb Comun. 2003;14(2):275-307.
5.
Delcor NS, Araújo TM, Reis EJBF, Porto LA, Carvalho FM, Silva MO.
Condições de trabalho e saúde dos professores da rede particular de ensino de Vitória da
Conquista, Bahia, Brasil. Cad Saúde Pública. 2004;20(1):187-96.
6.
Servilha EAM. Estresse em professores universitários na área de fonoaudiologia.
Rev Ciênc Méd. 2005;14(1):43-52.
7.
Yiu EM. Impact and prevention of voice problems in the teaching profession:
embracing the consumers’ view. J Voice. 2002;16(2):215-28.
8.
Skarlatos D, Manatakis M. Effects of classroom noise on students and teachers in
Greece. Percept Mot Skills. 2003;96(2):539-44.
9.
Roy N, Merrill RM, Thibeault S, Parsa RA, Gray SD, Smith EM. Prevalence of
voice disorders in teachers and the general population. J Speech Lang Hear Res.
2004;47(2):281-93.
10.
Simberg S, Sala E, Vehmas K, Laine A. Changes in the prevalence of vocal
symptoms among teachers during a twelve-year period. J Voice. 2005;19(1):95102. 11. Sliwinska-Kowalska M, Niebudek-Bogusz E, Fiszer M, Los-Spychalska
T, Kotylo P, Sznurowska-Przygocka B, Modrzewska M. The prevalence and risk
factors for occupational voice disorders in teachers. Folia Phoniatr Logop.
2006;58(2):85-101.
12.
Preciado J, Pérez C, Calzada M, Preciado P. Prevalence and incidence studies of
voice disorders among teaching staff of La Rioja, Spain. Clinical study: questionnaire,
function vocal examination, acoustic analysis and videolaryngostroboscopy. Acta
Otorrinolaringol Esp. 2005;56(5):202-10.
13.
Salas Sánchez WA, Centeno Huamán J, Landa Contreras E, Amaya Chunga JM,
Benites Galvez MR. Prevalencia de disfonía en profesores del distrito de Pampas –
Tayacaja - Huancavelica. Rev Med Hered. 2004;15(3):125-30.
14.
Skarlatos D, Manatakis M. Effects of classroom noise on students and teachers in
Greece. Percept Mot Skills. 2003; 96(2):539-44.
15.
Ortiz E, Alves LEA, Costa E. Saúde vocal de professores da rede municipal de
ensino de cidade do interior de São Paulo. Rev Bras Méd Trabalho.2004; 2(4):263-6. 16.
Porto LA, Reis IC, Andrade JM, Nascimento CR, Carvalho FM. Doenças ocupacionais
em professores atendidos pelo Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador (CESAT).
Rev Baiana Saúde Pública. 2004; 28(1):33-49.
17.
Dreossi RCF, Momensohn-Santos T. O ruído e sua interferência sobre estudantes
em uma sala de aula: revisão de literatura. Pró-Fono. 2005; 17(2):251-8.
18.
Simberg S, Sala E, Vehmas K, Laine A. Changes in the prevalence of vocal
symptoms among teachers during a twelve-year period. J Voice. 2005; 19(1):95-102. 19.
Thibeault SL, Merrill RM, Roy N, Gray SD, Smith EM. Occupational risk factors
associated with voice disorders among teachers. Ann Epidemiol. 2004; 14(10):786-92.
20.
Roy N, Merrill RM, Thibeault S, Gray SD, Smith EM. Voice disorders in teachers
and the general population: effects on work performance, attendance and future career
choices. J Speech Lang Hear Res. 2004; 47(3):542-51.
21.
Batista JBV, Carlotto MS, Coutinho AS, Pereira DAM, Augusto LGS. Educação
e conforto térmico: implicações no desempenho de universitários. In: IV Congresso
Brasileiro de Psicologia do Desenvolvimento; 2003 novembro 19-23; João Pessoa. Anais.
João Pessoa: Universitária; 2003:115-122.
22.
Vedovato TG, Monteiro MI. Perfil sociodemográfico e condições de saúde e
trabalho dos professores de nove escolas estaduais paulista. Revista Salto Para o Futuro.
2008; 42: 290-297.
23.
Pereira DA. Análise da capacidade de trabalho e das condições térmicas e
acústicas às quais estão submetidos os professores de escolas públicas municipais de João
Pessoa [dissertação]. João Pessoa: UFPB; 2009.
24.
Araújo TM, Reis TE, Sinany-Neto A, Kawalkievicz C. Processo de desgaste da
saúde dos professores. Revista Textual. 2003;1(3):14-21.
25.
Guimarães I. Os problemas de voz nos professores: prevalência, causas, efeitos e
formas de prevenção. Rev. Portug. de Saú Pub. 2004; 22(4): 33-41.
26.
Ferreira LP, Giannini SPP,Latorre MRDO, Simões-Zenari M. Distúrbio de voz
relacionado ao trabalho: proposta de um instrumento para avaliação de professores.
Distúrb. Comum. 2007;19(1):127-36.
27.
Marcal CCB, Peres MA. Alteração vocal auto-referida em professores:
prevalência e fatores associados. Rev. Saúde Pública. 2011; 45(3) : 503-511.
28.
Roy N, Merrill RM, Thibeault S, Parsa RA, GraySD, Smith EM. Prevalence of
voice disorders in teachers and the general population. J Speech Lang Hear Res. 2004;
47(2): 281-93.
29.
Oliveira IB. Desempenho vocal do professor: Avaliação multidimensional.
[Tese]. Campinas: Pontifica Universidade Católica; 1999.
30.
Ghirardi ACAM, Ferreira LP, Giannini SPP, Latorre MRDO. Screening Index for
Voice Disorder (SIVD): Development and Validation. J Voice. 2013;27(2).
Download

Resumo expandido - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia