Turismo Eqüestre
1. DEFINIÇÃO DA ATIVIDADE
Atividade em ambientes naturais praticada
com cavalos. A cavalgada é praticada em
regiões de belezas naturais, combinando o
prazer de cavalgar com o de apreciar o meio
ambiente. É um passeio a cavalo em grupos,
com destino a determinada localidade de
beleza natural ou de importância históricocultural.
2. EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS PARA A PRÁTICA
DA ATIVIDADE
Para o cavalo:
Selas, embocaduras, cabeçadas em centenas de
variedades, mas sempre compatíveis com o
cavaleiro.
Para o cavaleiro:
Botas ou polainas, culotes ou calças jeans e
capacete protetor, luva e colete inflável (não
obrigatório).
3. RELAÇÃO DA ATIVIDADE COM O MEIO AMBIENTE
A cavalgada é a única atividade que envolve um
animal. Proporciona interação direta com a natureza,
visando despertar o conhecimento para a área
visitada e o conseqüente estímulo a sua
conservação.
4. PRINCIPAIS RISCOS DA ATIVIDADE
Cortes, arranhões, assaduras e queda do cavalo
provocando óbito ou vários tipos de traumatismo.
5. DICAS DE SEGURANÇA
Das trilhas:
Entenda-se como trilha o percurso a cumprir durante uma
cavalgada. Devem ser evitados pisos pavimentados
(asfalto, concreto ou paralelepípedos), pois, estando
ferrados, fica mais fácil os cavalos escorregarem causando
quedas
em
cavaleiros
menos
experientes.
A trilha não deverá seguir por estradas de grande tráfego,
principalmente de caminhões, para que os animais não se
assustem,
fugindo
ao
controle
dos
cavaleiros.
Devem-se evitar obstáculos no chão e elevados que podem
derrubar o cavaleiro ou ocasionar pancadas na cabeça e
rosto.
Da mesma forma, devem-se evitar passeios por trilhas
escorregadias ou em dias de chuva, especialmente quando
houver risco de trovoadas e relâmpagos.
Dos cavalos:
Procurar cavalos comprovadamente mansos e não
assustadiços, com cinco anos de idade e dois de
doma, no mínimo. Verificar com o fornecedor se os
cavalos são vacinados contra raiva, brucelose e
influenza, males que podem afetar os seres
humanos,
recomendando-se
verificar
se
há
infestação por carrapatos, indício aparente de maus
cuidados. Deve-se verificar também o estado geral
do animal, não se devendo aceitar cavalos
excessivamente magros, feridos e principalmente
mancos.
O turista deve-se certificar de que o acompanhante
conhece
os
animais
da
tropa
sob
sua
responsabilidade, sendo capaz de prever sua reação.
Dos arreios:
Os arreios deverão estar em perfeito estado de
conservação, devidamente oleados e principalmente sem
rachaduras no couro (boqueiras) ou desgaste excessivo.
Pessoas com estatura inferior a 1,45m deverão usar
arreios para crianças, jamais improvisando loros ou
estribos para compensar a falta de equipamento
específico.
Os estribos deverão ser do tipo gaiola, em que o pé não
consegue trespassá-lo, evitando que fique preso em caso
de
queda,
dando-se
preferência
aos
estribos
desencaixáveis para que, em caso de acidente, eles se
destaquem dos loros.
Também se devem evitar itens que possam destacar-se do
resto do material, como cabos de cabresto, que podem se
soltar e provocar acidentes.
Assim, se a intenção for manter o cabresto no cavalo,
deve-se retirar o cabo.As barrigueiras deverão ser
reajustadas com o cavaleiro já montado, garantindo se
que estejam suficientemente firmes, independente do
peso da pessoa. Para certificar-se disso, o cavaleiro
deverá
soerguer-se
nos
estribos
e
balançar-se
lateralmente. A sela não poderá se mover. Os estribos
também deverão ser regulados com o cavaleiro apeado. A
altura correta do estribo é o comprimento do braço do
cavaleiro.Mantas, pelegos e outros acessórios que
aumentem o conforto do cavalo ou do cavaleiro não
deverão ser improvisados, muito menos estar sujos ou
em mau estado. Verifique se eles cobrem perfeitamente a
área a eles destinada, eliminando o atrito da sela com o
dorso do animal.
Finalmente, o conjunto deve ser agradável a cavalo
e cavaleiro. Basta que, ao montar, o animal
permaneça tranqüilo, dando a entender que o seu
peso sobre o arreio não o encomodou.
Do cavaleiro:
Sempre usar capacete e botas e nunca usar esporas.
Ninguém sabe montar se não tiver conhecimento do
cavalo. Assim, antes de uma cavalgada, procure
comandar o cavalo em ambiente fechado como um
picadeiro ou um piquete. Os itens abaixo deverão ser
avaliados:
a)posicionamento
na
sela,
b)capacidade de comandar com as rédeas, virando à
direita, à esquerda e fazendo o animal estacar.
Crianças de até oito anos de idade devem ser
conduzidas pelo cabresto, com o acompanhante à pé
ou montado, não se permitindo que o menor conduza
por si só.
Praticar e desenvolver a atividade com profissionais
habilitados
Procurar
operadoras
legalmente
constituídas.
6. MAIORES INFORMAÇÕES
Câmera Hipismo
www.camerahipismo.com.br
Federação Paulista de Hipismo
www.fph.com.br
Confederação Brasileira de Hipismo
www.cbh-hipismo.com.br