Setembro - 2014 INFORME Ano XII | Nº 87 CIRCUITO DE INTEGRAÇÃO entre as Administrações Regionais do Senar Reúne superintendentes de diversos estados na Bahia 10 Entrevista com o presidente do Sindicato Rural de Barreiras 16 Prazo para declaração do ITR vence em setembro EDITORIAL Nesta edição do Informe do Sistema FAEB/SENAR, vocês vão poder acompanhar como aconteceu o “Circuito de Integração Nacional de Superintendentes”, e particularmente o que ocorreu na Bahia. Esses circuitos são uma recente criação do Senar Central, acatando uma sugestão do presidente da CNA, João Martins. Antes, a maior parte dos encontros dos superintendentes do Senar acontecia em Brasília, quase sempre com agendas muito carregadas ou em encontros regionais de forma individualizada. A ideia de João Martins, foi quebrar um pouco dessa homogeneidade cultural e operacional, criando condições para que as regiões se conhecessem melhor. Um dos objetivos principais do Circuito foi exatamente o de entrelaçar experiências institucionais muito distintas. Ao longo da existência do SENAR foram criadas tipologias de trabalho bastante assimétricas entre as diversas regionais do Brasil. Temos 27 estados diferenciados social e economicamente, com biomas diferentes, daí cada regional ter desenvolvido experiências próprias, que dificilmente eram transferidas e aproveitadas em outras regiões. Não sabíamos, até então, aproveitar a riqueza dessa diversidade de iniciativas, programas e experiências, que não eram processadas e internalizadas nas regionais. Assim, esses Circuitos de Integração visam dar um maior conhecimento e uma maior possibilidade de que essas experiências exitosas possam ser disseminadas e compartilhadas por outras regionais. Foram realizados até o momento três desses circuitos de integração. O primeiro na Bahia, voltado para os estados do oeste e do sul, o segundo em Minas Gerais, em Araxás, envolvendo estados do nordeste, e o terceiro em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, para os superintendentes do sudeste e do norte. Aqui na Bahia nós tivemos a presença ilustre de alguns dos mais importantes estados produtores, certamente dos mais ricos da Federação, que vieram conhecer como os baianos trabalham, e, particularmente, ver de perto seu programa mais destacado, o Pró-Senar. Com o Pró-Senar a Bahia vem logrando grandes avanços, sobretudo depois do advento da assistência técnica dentro do SENAR. Foi o primeiro estado a fazer a conjugação de capacitação profissional para produtores e trabalhadores com a assistência técnica. Isso produziu uma convergência de conhecimentos muito interessante, porque associou a pratica com a teoria, o conhecimento com a experimentação. Com o Pró-Senar, a Bahia passou a oferecer aos seus produtores um composto de serviços que pouquíssimas instituições nacionais oferecem, sempre com foco na propriedade, e ligada a uma cadeia produtiva especifica: combina capacitação dos produtores e trabalhadores, assistência técnica, introdução de novas tecnologias, desenvolvimento da gestão rural, acompanhamento de todos os indicadores da propriedade, acesso a mercados e a promoção social das famílias. Informe FAEB/SENAR - Setembro 2014 - Nº87 Geraldo Machado - Superintendente do Senar Bahia Nós tivemos, assim, aqui na Bahia um elenco muito representativo de Superintendentes, que estiveram em Guaratinga e Itamaraju, no extremo Sul do estado, para conhecer de perto essas experiências. Eles ficaram muito surpresos com o que viram e impressionados com o compromisso e a adesão dos produtores e com a forma com que eles abraçaram a causa do Pró-Senar. Essa experiência pioneira do Senar Central serviu para revelar o potencial das regiões, integrar melhor o território brasileiro, possibilitando a interação dos superintendentes e permitindo consequentemente o fortalecimento dessa grande família do Senar. Faltava muito esse alinhamento, necessário para dar uma maior densidade institucional e conceitual ao SENAR. Esse Circuito de Integração se insere num quadro de grandes mudanças que tiveram início há dois anos, também fruto de uma orientação de Dr João Martins , no sentido de fortalecer o papel do Senar Central, buscando um maior protagonismo de liderança de Brasília perante as regionais, assumindo assim o papel de verdadeira liderança criativa para todo sistema. Se não tivesse havido esse novo protagonismo do Senar Central dificilmente brotariam dentro das regionais programas como o E TEC, Centros de Excelência, EAD, e o Circuito de Integração. Os circuitos serão repetidos no ano que vem, pois a primeira safra de encontros foi um sucesso, demonstrando que está na hora de compartilhar as diversas experiências regionais. E, certamente, os maiores produtos finais gerados são o enriquecimento do conhecimento mútuo e a troca de experiência entre as diversas regionais. www.faeb.org.br - www.senarbahia.org.br 03 Circuito de Integração entre as Administrações Regionais do Senar 04 Informe FAEB/SENAR - Setembro 2014 - Nº87 S uperintendentes de administrações regionais do Senar de todo o país, além de técnicos do Senar Central veram à Bahia para conhecer de perto um pouco do trabalho realizado no estado. Estiveram presentes os superintendentes Mansueto Lunardi, do Distrito Federal; Rogério Beretta, do Mato Grosso do Sul; Humberto Malucelli, do Paraná; Gilmar Tietböhl, do Rio Grande do Sul e Gilmar Zanluchi de Santa Catarina. O encontro foi dividido em dois momentos, um em Salvador e o outro no campo. Na reunião realizada na sede do Senar, o Superintendente Geraldo Machado apresentou a estrutura, as ações e os programas realizados na Bahia, e em seguida foram abertas as discussões sobre os assuntos administrativos e técnicos do Senar Bahia e das demais administrações regionais. Na abertura do encontro o Secretário Executivo do Senar Nacional Daniel Carrara, A nossa única preocupação aqui é buscar a melhor maneira de atender ao produtor rural - Geraldo Machado exaltou a iniciativa do Presidente do Conselho Administrativo do Senar Bahia, João Martins. “Eu gostaria de fazer um agradecimento ao Dr. João porque praticamente todas as interações regionais que nós temos feito têm partido de suas provocações. Também por sugestão dele há um ano e meio nós fizemos um circuito de reuniões regionais para discutir o futuro do Senar, com o tema “Como o Senar deve estar daqui a vinte anos?”. Carrara destacou ainda a importância da interação entre as diversas frentes do sistema. “Brasília é só a cabeça, nós precisamos dos nossos membros que são os estados. Nós precisamos diminuir as diferenças entre as nossas regionais. Esse grupo que está aqui é o que chamamos de G8, que são os estados mais atuantes do sistema. O G8 e o DF, que é praticamente a administração central. E o objetivo principal do encontro é o intercâmbio.” Com a incumbência de apresentar o sistema, Geraldo Machado iniciou o seu discurso evidenciando a necessidade de se dar maior atenção para a região do semiárido. “A nossa única preocupação aqui é buscar a melhor maneira de atender ao produtor rural. A Bahia tem a maior população rural do Brasil. Quase 40% da população baiana vive em zonas rurais. Temos aqui três biomas bastante distintos: a mata atlântica; o semiárido que corresponde a 70% do território do estado e temos também o cerrado, zona de maior expansão e maior dinamismo econômico. O semiárido é sem dúvida o nosso maior desafio.” Em seguida o superintendente adjunto, Humberto Miranda, detalhou os programas realizados pelo Senar Bahia, e destacou o valor das renovações realizadas nos sindicatos rurais. “Hoje nós temos uma renovação de praticamente 90% dos sindicatos, um grupo extre- www.faeb.org.br - www.senarbahia.org.br mamente qualificado com profissionais de nível superior ligados a área presidindo sindicatos, o que nos dá uma força local. Quando nós temos essa força e essa credibilidade da pessoa que dirige o sindicato dentro do município, isso sem duvida nenhuma é um grande facilitador para que a gente possa permeabilizar as nossas ações dentro do município e consequentemente fortalecer os resultados das ações do Senar” O presidente da Faeb, João Martins exaltou o sucesso do encontro. “Antigamente nós fazíamos encontros envolvendo apenas o pessoal do nordeste. É muito importante promover essa interação entre as diversas regiões para mostrar o que é possível se fazer no nordeste mesmo com a carência de recursos, e as dificuldades enfrentadas principalmente na região do semiárido.” 05 Visita de Campo em Guaratinga U m dia após a reunião realizada na sede do Senar em Salvador, os superintendentes seguiram para o extremo sul da Bahia, onde tiveram a oportunidade de conhecer experiências exitosas do Pró-Senar Leite. Programa que tem como objetivo a melhoria da produtividade e rentabilidade do negócio rural, promovendo a formação profissional do produtor e trabalhador do campo através de quatro eixos fundamentais: profissionalização tecnológica, gestão rural, produção assistida e promoção social. Sempre tendo como foco a propriedade rural e o homem do campo, seja ele produtor ou trabalhador rural e sua família. Nas cidades de Guaratinga e Itamaraju eles visitaram propriedades onde o programa é aplicado e puderam ver na prática os benefícios que ele oferece. Veja abaixo como cada um avaliou as visitas de campo: “Nós viemos aqui buscar conhecimento. Buscar resultados de uma aplicação prática da assistência técnica que o Senar Bahia faz aqui, e que estamos iniciando em outros estados inclusive no Mato Grosso do Sul. Então é muito bom e muito interessante. Fomos numa região de pequenos proprietários. Realidade que também existe no Mato Grosso do Sul. Vimos na prática o efeito positivo que a assistência técnica traz na vida dessas pessoas e a fixação delas e de seus familiares na propriedade. Com absoluta certeza é possível expandir o Pró-Senar por todo o país. Por serem iniciativas pioneiras e bem sucedidas, elas devem ser reproduzidas. O nosso desejo é que o Pró-Senar se reproduza em todo o país”. Rogério Beretta – Superintendente Senar Mato Grosso do Sul “Uma grande oportunidade de ver essa experiência inovadora aqui pra região. Conhecer as pessoas que estão aqui, me surpreendeu de forma positiva com a pré disposição de todos os envolvidos, na grande maioria jovens. Nós pudemos ver uma experiência que está dando certo. E com certeza essas experiências aqui vão se multiplicar e crescer de uma forma geométrica. É muito parecido com aquilo que vem dando certo em Santa Catarina: pequena propriedade consolidada com uma renda mensal, não dependendo apenas de uma renda anual, de uma safra, de uma colheita, que muitas vezes o fator climático possa colher antes do produtor. Precisamos ter renda todo dia, todo mês, e é uma atividade que vai oportunizar isso. Esse povo está no caminho certo, com muita vontade de acertar. Estão abertos a novas tecnologias, a buscar o que tem de melhor para ter um trabalho humanizado, qualidade de vida, renda e dignidade”. Gilmar Antônio Zanluchi – Superintendente Senar Santa Catarina 06 “Uma questão que nos preocupa muito é o longo trabalho que se faz na parte de capacitação de formação profissional, às vezes com muita dificuldade. Aqui encontramos uma série de condições numa situação que aparentemente era muito difícil, e se juntou ao processo de capacitação com a assistência técnica, mobilização e comprometimento de uma comunidade. De forma que nós observamos resultados objetivos concretos. É a tal da sustentabilidade de que se fala. Que significa a coisa continuar acontecendo da melhor maneira possível. A gente agradece ao Senar Bahia e ao Senar Central essa oportunidade de ter feito essa visita e ter observado tudo o que vem acontecendo aqui”. Humberto Malucelli Neto – Superintendente Senar Paraná “Foi muito importante conhecer essa região da Bahia, que é muito diferente da nossa. Uma região que tem pequenos produtores fazendo a diferença. É fundamental saber que tem gente fazendo o melhor pelo crescimento da agropecuária. Essa entrada do Senar na assistência técnica é muito importante. É um começo, mas um começo com o pé direito. Porque queremos fazer bem feito. Queremos melhorar a produtividade brasileira e o homem do campo. Temos quatro milhões de pessoas esperando melhorar de vida com uma assistência técnica digna, e eu tenho certeza de que isso vai frutificar e vai muito à frente”. Mansueto Lunardi – Superintendente Senar Distrito Federal “O que nós vimos aqui foi a materialização de algo que a gente vem sonhando há algum tempo. Aqui no sul da Bahia juntou a vontade de aprender dos produtores, o Senar com o seu conhecimento, e a sua tecnologia, o sindicato rural com o seu presidente, que é um mobilizador e os instrutores. É um grupo imenso de pessoas que estão fazendo acontecer uma das primeiras experiências do Senar em assistência técnica no Brasil. E outros estados estão aqui para ver isso. É importante a gente conhecer essa experiência. Eu saio satisfeito e estimulado de ver que o Senar conseguiu chegar lá. Eu só tenho que dar meus parabéns ao doutor João, presidente do Senar e da Federação aqui da Bahia, ao superintendente doutor Geraldo, a todos os técnicos, aos instrutores, mas principalmente aos produtores dos grupos que vimos aqui”. Gilmar Tietböhl – Superintendente Senar Rio Grande do Sul 07 08 “Os resultados são fantásticos. Vimos que a região tem aptidão. Tudo que pensamos na teoria junto aos nossos técnicos, da formação profissional rural à mobilização do grupo de produtores em torno de uma cadeia específica, está aqui. A assistência técnica de profissionais capacitados pela nossa instituição, mostra o resultado de rentabilidade da propriedade rural, de melhorias sociais, de qualidade de vida e sem dúvida nenhuma, da manutenção do jovem no campo. Eu saio daqui com a certeza de que é possível, e mais do que isso, é necessário que a nossa instituição continue nesse caminho, aumente esses números e multiplique essa experiência. Parabéns ao Senar Bahia. Precisamos agora ver como evoluir isso da forma mais rápida possível e espalhar por todos os estados do nosso país”. Daniel Carrara – Secretário Executivo Senar Central “O que eu vejo de mais positivo é que quando se trabalha com a educação a gente colhe o resultado rápido. As pessoas que são do setor rural estão vendo uma oportunidade para ficar no campo, e o instrutor tem sido o principal veículo de transmissão do conhecimento, levando a mensagem das oportunidades que existem no setor rural. O Senar Bahia conseguiu fazer algo fundamental, que é o encadeamento de todas as frentes de trabalho. O Pró-Senar não trabalha de forma fragmentada. Ele é uma estratégia que une e potencializa todas as frentes de trabalho da instituição. Assim é possível você ver maiores resultados numa comunidade, e de fato ver o recurso do Senar bem empregado naquilo que precisa”. Andréia Barbosa Alves – Chefe do Departamento de Educação do Senar Central “É muito gratificante ver o resultado de uma propriedade que adotou as recomendações sugeridas pelo técnico. A assistência técnica é uma alternativa muito importante e fundamental para que o produtor possa implementar todas as tecnologias, toda a informação que é gerada nas universidades e na Embrapa. É a maneira que o produtor tem de assimilar essas técnicas para que ele possa crescer com a sua propriedade, e fundamentalmente que ele aumente a sua rentabilidade. A proposta do Senar Central é de nacionalizar esse modelo de assistência técnica que a Bahia já faz há algum tempo. Outras regionais aderiram a essa proposta e já estão atuando. A nossa expectativa é que todos os estados possam compartilhar desses objetivos. A assistência técnica veio para ficar, o Senar apoia a sua prática em todo o país, e é com certeza uma forma da gente levar diferencial para o produtor. É o Senar mostrando para que veio, mostrando o seu objetivo e contribuindo para a evolução dos produtores”. Matheus Ferreira – Coordenador de Assistência Técnica do Senar Central www.faeb.org.br - www.senarbahia.org.br 09 Sindicato dos Produtores Rurais de BARREIRAS Entrevista com o presidente Moisés Schmidt Fortalecer ainda mais o Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras e aumentar a cada dia a interação com outras entidades parceiras, como associações e cooperativas. Esses são alguns dos objetivos de Moisés Schmidt, que assumiu a presidência do Sindicato no último mês de julho. A sua gestão ainda tem como proposta dar sequência ao trabalho que vinha sendo realizado pelo seu antecessor, Antônio Balbino de Carvalho Neto. Na entrevista abaixo, Schmidt destaca também a importância da implantação dos cursos oferecidos pelo Senar Bahia para os produtores da região, como o CURSO DE FORMAÇÃO TÉCNICA CONTINUADA EM GADO DE CORTE, que começa este mês, e tem como objetivo capacitar técnicos locais com o mais atual conhecimento existente na área. “Um grande e importante apoio da Faeb e do Senar para a cadeia agropecuária da região Oeste da Bahia, proporcionando o seu fortalecimento e estimulando novos investimentos no setor.” Confira, na íntegra, a entrevista com o novo presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras. Sistema FAEB/SENAR - Qual a sua expectativa ao assumir a presidência do sindicato rural de Barreiras? Moisés Schmidt - Dar continuidade às ações e aos trabalhos que a gestão anterior vinha executando, sempre mantendo o Sindicato aberto para interagir com outras entidades parceiras, como as associações, pois, entendemos que todas estão trabalhando em prol do agronegócio. Também incentivar cada vez mais os produtores a buscar o Sindicato para agregar com suas atividades no campo, e conduzir os cursos de formação profissional rural, do Senar e os programas técnicos e/ou sociais. FAEB/SENAR - Quais as principais medidas que serão adotadas durante a sua gestão? MS - Manutenção e aperfeiçoamento das ações e trabalhos que já estão em curso; Manutenção da excelente relação 10 que temos com todos os elos da estrutura Sindical; Manter aberto o diálogo e a interação com os outros Sindicatos e Associações; Continuar com a qualidade empregada nas questões trabalhistas, com o irrestrito apoio jurídico da Faeb e da CNA; Manter a representação ativa em órgãos como o CEPRAM, Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Barreiras e no Comitê da Bacia do Rio Grande; Participação e apoio aos eventos de interesse do produtor rural, como a Bahia Farm Show e a Exposição Agropecuária de Barreiras; Procurar ampliar o número de produtores inscritos no Sindicato, Ampliar o número de cursos realizados e implantar mais programas do Senar, e ainda, concluir o processo de parceira com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), onde iremos utilizar a cozinha industrial da entidade para a realização de cursos para capacitar e formar cozinheiros; Realização do curso de formação Informe FAEB/SENAR - Setembro 2014 - Nº87 técnica continuada em gado de corte, pela Embrpa/Senar; Apoio irrestrito do Sindicato aos trabalhos da Embrapa nas unidades que utilizarão em nossa região para difundir e transferir tecnologias para os pecuaristas e os técnicos. FAEB/SENAR - Qual a importância da parceria do sindicato com o sistema Faeb/Senar? MS - Esta relação é de fundamental importância para que possamos prestar serviços de excelência aos produtores. Entendemos também que todos fazem parte de um único sistema, pois, sempre que falamos a nível estadual contamos com o apoio da FAEB/SENAR, e a nível nacional nos reportamos a CNA/SENAR, assim formamos uma estrutura onde temos respaldo em todas as esferas. FAEB/SENAR - Como se dá a relação entre o sindicato rural de Barreiras e os produtores da região? MS - Em 2011 quando iniciei minhas atividades na diretoria deste sindicato ainda como vice-presidente, foi realizada uma grande força tarefa de reestruturação desta entidade, assim estamos aos poucos reconquistando a credibilidade junto aos produtores desta região. Depois de muito trabalho e atendimentos de diversas demandas do setor, como por exemplo, os avanços nas negociações da Convenção Coletiva do Trabalho, implantação e realização de diversos cursos do Senar em Barreiras e região, percebe-se que os produtores já estão mais acessíveis e muitos já começam a procurar espontaneamente pelo Sindicato. Fator determinante para isso também, é o processo de criação de uma grande rede de contatos para disseminar informações e divulgar o sistema, através dos próprios produtores que já utilizam dos nossos serviços, e os técnicos e consultores de campo, que sempre estão em contato com os mesmos. Outro fator bastante relevante é a gestão e profissionalização que temos no Sindicato, com uma equipe relativamente pequena, mas bem preparada e dedicada ao atendimento aos produtores, e a todos os agentes da cadeia produtiva que nos procuram. FAEB/SENAR - Que programas do Senar foram implantados na cidade de Barreiras? MS - Conseguimos implantar uma turma para o FEM Corte; duas turmas do Jovem Aprendiz, e o Programa Despertar, de 2011 a 2012. Atualmente, estamos em processo de mobilização por mais turmas do Jovem Aprendiz, retorno do Programa Despertar, não somente em Barreiras, mas em mais três municípios vizinhos; uma turma do Pro Senar Leite e uma turma para o Geraleite, e o curso de formação técnica continuada em gado de corte, com a Embrapa / Senar. FAEB/SENAR - E quais resultados foram obtidos com a implantação destes programas? MS - Com relação ao FEM corte, temos produtores com uma nova percepção quanto ao processo de gestão das suas propriedades. No início do Programa, muitos produtores se encontravam desmotivados e sem perspectivas para o seu negócio, e agora, próximo ao final do programa (setembro), temos indicativos de que esses produtores se encontraram novamente em suas atividades. Motivados e com disposição estão transformando suas fazendas em unidades produtivas com técnica, viabilidade econômica, sustentabilidade ambiental e social. O Programa Despertar promoveu e causou muita conscientização ambiental em centenas de crianças do ensino fundamental no campo. Devido a alguns imprevistos não foi dado sequencia ao Programa nos anos 2013 e 2014, mas já estamos trabalhando para retornar em 2015, assim como em mais três municípios vizinhos. Sobre o Jovem Aprendiz, vemos a oportunidade de termos a revelação de grandes talentos para atuar no setor rural e assim estaremos no cumprimento legal da responsabilidade social do Senar e das empresas que estão empregando estes jovens estudantes, no período de duração do Programa, que são de 10 meses. FAEB/SENAR - Quais os pontos fortes e os pontos fracos da agricultura de Barreiras? MS - Em relação aos pontos fortes podemos citar: sua localização geográfica, que lhe proporciona grandes extensões de www.faeb.org.br - www.senarbahia.org.br área com solos propícios para a agricultura e pecuária, assim como um grande potencial hídrico. Os produtores já estão organizados em entidades de classes, que os representam e defendem seus interesses, como Sindicatos, Associações e Cooperativas; Presença de grandes empresas que dão destinos aos produtos aqui produzidos entre elas esmagadoras de soja, trades (exportadoras) e frigoríficos. E como pontos fracos, também por termos essa localização, não temos tanta atenção da gestão publica e de algumas empresas que nos prestam serviços, nos limitando em alguns aspectos, como, deficiência nos serviços de comunicação com telefonia e dados (internet); Falta de energia elétrica em algumas regiões dificultando implantação de alguns projetos; Falta de manutenção na malha das estradas vicinais municipais, estaduais e federais; Insegurança e violência no campo aonde os produtores vem sofrendo com assaltos e roubos nas suas propriedades. Além da morosidade em processos fundiários. FAEB/SENAR - A cidade de Barreiras recebe este mês o curso de formação técnica continuada em gado de corte. O que isso representa para a região? MS - Representa a disseminação de tecnologia e capacitação de agentes multiplicadores do conhecimento e da informação técnica (consultores técnicos e os produtores). O encurtamento da distância entre a Embrapa Gado de Corte e o produtor rural através do sistema sindical. E representa ainda, um grande e importante apoio da Faeb e do Senar para a cadeia agropecuária da região Oeste da Bahia, proporcionando o seu fortalecimento e no futuro estimular novos investimentos no setor. 11 Faeb realizou Treinamentos sobre o Cefir O s Produtores Rurais da Bahia tem por obrigação fazer o Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais – Cefir até o dia 05/05/2015 (podendo ser prorrogado pelo poder público por mais 1 ano). Caso não seja realizado, outros serviços ambientais solicitados ao Estado não serão atendidos e não será possível obter crédito rural. A criação do Cadastro atende a um dispositivo na Lei Federal nº 12.651/12 e representa um registro público eletrônico de âmbito estadual, que serve de auxílio para o controle e fiscalização das atividades rurais e no desenvolvimento de Políticas Públicas de gestão. Em âmbito estadual, o Cefir substitui o Cadastro Ambiental Rural - CAR. “O chamado Cadastro Ambiental Rural - CAR no âmbito nacional, na Bahia, ganhou a denominação de CEFIR. Porém, existe diferença entre eles. O cadastro da Bahia é mais amplo, além de contemplar o registro e regularização das Reservas Legais e as Áreas de Preservação Permanente – APPs, o CEFIR inclui também informações de outorga de água, supressão de vegetação, licenciamento 12 ambiental e outros passivos ambientais na propriedade”, explicou a Assessora de Meio Ambiente da Faeb, Leila Oliveira. Treinamentos - Com o objetivo de orientar instrutores e técnicos que atuam nas ações de campo, a Faeb, em parceria com o Senar Bahia, realizou treinamentos em sua sede localizada em Salvador. Ao todo, quarenta e cinco pessoas de vários municípios do Estado foram treinadas. A Assessora de Meio Ambiente da Faeb, Leila Oliveira, ministrou as aulas e falou sobre os treinamentos: “Nós fizemos o mesmo curso com dois públicos diferentes. O primeiro foi direcionado aos instrutores do Senar, que tem como objetivo sensibilizar o produtor para a necessidade de cuidar do ambiente e da legalização ambiental da sua propriedade rural; o segundo foi direcionado aos técnicos de campo que também tem a função de sensibilização e de orientação do produtor para fazer a regularização ambiental e o CEFIR.” Para o cadastro das informações georreferênciadas do imóvel rural no Cefir, devem ser informados, separadamen- Informe FAEB/SENAR - Setembro 2014 - Nº87 te, o limite do imóvel rural; reserva legal; área de preservação permanente; área produtiva e área de vegetação nativa. A Faeb está lançando uma cartilha com as informações sobre legalização ambiental. O passo a passo do preenchimento correto do Cefir, está disponível em www.seia.ba.gov. br – Manual do SEIA. O cadastramento é feito pela internet através do site www.sistema.seia.ba. gov.br. Entretanto, antes de dar início ao processo, é preciso ter em mãos o documento de posse ou propriedade; dados de reserva legal, Área Produtiva e Passivos (APP); dados do responsável técnico; localização geográfica do imóvel e informações gerais como ITR/Receita Federal. Todos os documentos devem estar autenticados e digitalizados Sindicatos Rurais recebem treinamento sobre Declaração de Aptidão ao Pronaf O sistema Faeb/Senar e a CNA realizaram na cidade de Feira de Santana a capacitação dos representantes dos sindicatos rurais para a emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Este é o terceiro treinamento sobre o tema e faz parte do programa Sindicato Forte, que visa a melhoria dos serviços prestados pelos sindicatos aos produtores rurais dos seus municípios. Estiveram presentes os sindicatos de Aiquara, Araci, Arataca, Barra do Rocha, Baixa Grande, Barreiras, Barro Preto, Belmonte, Cairú, Camamu, Campo Formoso, Cipó, Coaraci, Firmino Alves, Formosa do Rio Preto, Gongogi, Guaratinga, Ibicuí, Ibirapitanga, Ibirataia, Iguaí, Ipirá, Irecê, Itaberaba, Itaquara, Itarantim, Itajú do Colônia, Itanhém, Itapetinga, Ituberá, Luís Eduardo Magalhães, Macajuba, Mairi, Morro do Chapéu, Mundo Novo, Mutuípe, Ruy Barbosa, Santa Luzia, Santana, Serrinha, Ubaíra, Ubatã, Uruçuca e Wanderley. Durante os dois dias de capacitação foi apresentado também o Plano Safra da Agricultura Familiar 2014/2015, e as taxas de juros conforme tabela abaixo: CUSTEIO até R$ 10mil acima de R$ 10mil à R$ 30mil acima de R$ 30mil à R$ 100mil INVESTIMENTO até R$ 10mil acima de R$ 10mil à R$ 150mil Taxa de Juros 1,5% a.a. 3% a.a. 3,5% a.a. Taxa de Juros 1% a.a. 3% a.a. O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) destina-se a estimular a geração de renda e melhorar o uso da mão de obra familiar, por meio do financiamento de atividades e serviços rurais agropecuários e não agropecuários desenvolvidos em estabelecimento rural ou em áreas comunitárias próximas. A DAP é o instrumento que identifica os agricultores familiares e/ou suas formas associativas organizadas em pessoas jurídicas, aptos a realizarem operações de crédito rural ao amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf. De posse da DAP é possível financiar as atividades agropecuárias e não agropecuárias exploradas mediante emprego direto da força de trabalho do produtor rural e de sua família, entendendo-se por atividades não agropecuárias os serviços relacionados com turismo rural, produção artesanal, agronegócio familiar e outras prestações de serviço no meio rural, que sejam compatíveis com a natureza da exploração rural e com o melhor emprego da mão-de-obra familiar. A unidade familiar para os fins de emissão das DAP´s, compreende o conjunto da família nuclear (marido ou companheiro, esposa ou companheira, e filhos) e eventuais agregados (as) que explorem o mesmo estabelecimento rural sob as mais variadas condições de posse, sob gestão estritamente da família, incluídos os casos em que o estabelecimento seja explorado por indivíduo sem família. As unidades familiares de produção rural serão identificadas por uma única DAP principal. Os sindicatos rurais estão autorizados pelo Governo Federal a emitir a DAP, documento obrigatório para os pequenos produtores acessarem políticas públicas a exemplo de: Políticas públicas que exigem a DAP: - Crédito Rural; - Programa de Aquisição de Alimentos – PAA; - Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar – PGPAF; - Biodiesel; - Garantia Safra; - Habitação Rural (Minha Casa, Minha Vida Rural); - Aposentadoria Rural; I) Explorem parcela de terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário, parceiro, concessionário do PNRA, ou premissionário de áreas públicas; II) Residam no estabelecimento ou em local próximo; III) Não disponham de área superior a 4 MF, contíguos ou não; IV) No mínimo, 50% da renda bruta familiar seja originada da exploração agropecuária e não agropecuária do estabelecimento; V) Tenham o trabalhado familiar como predominante na exploração do estabelecimento, podendo manter empregados permanentes em número menor que o número de pessoas da família ocupadas com o empreendimento familiar; V) Renda familiar até R$ 360 mil; www.faeb.org.br - www.senarbahia.org.br 13 Senar Bahia marca presença na XXXIX EXPOFEIRA Exposição Agropecuária de Feira de Santana O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia – Faeb, João Martins, confirmou o sucesso da EXPOFEIRA 2014. Ele foi acompanhado da sua comitiva, composta pela diretoria do sistema, e constatou a evolução da mostra e a satisfação dos participantes diante das expectativas de bons negócios. A comitiva visitou o estande do Sistema Faeb/Senar e de outras entidades parceiras. Na avaliação de Martins a exposição está cada vez mais consolidada: “a evolução é constante, observamos que alguns criadores ficaram um tempo afastados da Expofeira, mas, este ano, o evento retornou com força total. Tenho certeza que ano que vem teremos ainda mais novidades e mudanças”, ressaltou. O evento agropecuá- rio aconteceu no período de 7 a 14 de setembro e atraiu um público estimado de 220 mil visitantes durante os oito dias de festa. Reuniu pequenos, médios e grandes produtores rurais, expositores de equipamentos agrícolas, veículos e máquinas pesadas, além de diversos outros segmentos que orbitam em torno do agronegócio. Além disso, também abriu espaço para os pequenos trabalhadores rurais. Exposição de produtos do Centro de Treinamento do Senar em Feira de Santana Os produtos oriundos dos cursos de beneficiamento de alimentos, promovidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem rural (Senar), ganharam visibilidade durante a XXXIX Expofeira. No stand da entidade, instalado no Parque de Exposição João Martins da Silva, foram expostos os diversos alimentos beneficiados pelos alunos, dentre compotas, doces pastosos, embutidos, defumados e derivados do leite, de frutas e verduras. Foram dezenas de produtos manipulados por pequenos produtores rurais de Feira de Santana e regiões vizinhas. Esse trabalho vem mudando defini- 14 Informe FAEB/SENAR - Setembro 2014 - Nº87 tivamente o perfil econômico de quem tinha a matéria prima, como frutas, verduras, animais para abate, mas não sabia como agregar valor às suas produções e, consequentemente, não tinham como melhorar suas condições de vida. Dentre os produtos beneficiados pelos alunos nos mais diversos cursos estão a produção de queijo, de lingüiça calabresa, derivados de carne suína, frango defumado, geleia de pimenta, geleia de alecrim com abacaxi, salames, manta suína, cocadas e muitos outros. II Fepase leva conhecimento para a cidade de Seabra O Sindicato dos Produtores Rurais de Seabra realizou no mês de agosto a Fepase – Feira de Produtos e Serviços Agropecuários, com a temática “Conhecimento e Tecnologia para o Homem do Campo” Em sua segunda edição a Feira mostrou que cresceu e amadureceu em um ano, e proporcionou a todos um show de conteúdo, tecnologia e cultura. João Gomes, Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Seabra, disse que o objetivo era levar conhecimento aos moradores da cidade, e foi o que realmente foi visto nos três dias de evento. Os pre- sentes desfrutaram de cursos e palestras, além de uma grande diversidade de produtos e serviços ofertados nos estandes. “Sempre buscamos inovar, sair da mesmice, do comum, e trazer algo de real valor para Seabra e Região”. No decorrer dos três dias de feira, entre 21 e 23 de agosto, aconteceram diversas palestras como: Turismo Rural na Chapada Diamantina, ministrada pelos professores do Instituto Federal da Bahia - Ifba, Henrique de Andrade e Jeovângela Ribeiro; Tecnologia dos Quintais Agroflorestais, ministrada por Jú- www.faeb.org.br - www.senarbahia.org.br lio de Castro da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA; e Manejo de Irrigação, ministrada pelo engenheiro agrícola do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar, Felipe Barroca, dentre outros. “Devido ao envolvimento de todos que participaram, a II Fepase foi um sucesso. O evento passeou brilhantemente sobre o tema ‘Conhecimento para o homem do campo’, trazendo cursos e palestras no campo do conhecimento, fortalecendo o agronegócio da região com os expositores.” Explicou João. 15 Imposto Territorial Rural Declaração obrigatória deve ser entregue até o dia 30 de setembro O s proprietários de imóveis rurais têm até o dia 30 de setembro para entregar a Declaração do Imposto Territorial Rural (ITR) referente ao exercício de 2014. O contribuinte deverá baixar o Programa Gerador da Declaração (PGD) disponível no endereço www. receita.fazenda.gov.br e, após o preenchimento, encaminhar a declaração por meio do aplicativo Receitanet. Todos os proprietários de imóvel rural, pessoas físicas ou jurídicas, são obrigados a enviar o DITR e recolher Imposto Territorial Rural (ITR). A Receita esclarece que o fator gerador do ITR é a propriedade, o domínio útil ou a posse (inclusive por usufruto) de imóvel localizado fora da zona urbana do município em 1º de janeiro de cada ano. Com isso deve declarar o proprietário, titulares do domínio útil, ou possuidores a qualquer título, inclusive o usufrutuário. É importante que o produtor verifique a regularidade e as informações das declarações dos últimos cinco anos e, caso elas não estejam nos padrões legais, ele deve solicitar a retificação e o recolhimento do diferencial do imposto, evitando as multas. As informações necessárias para cada declaração, os documentos e o valor do ITR são específicas para cada propriedade rural e levam em consideração uma série de fatores, como, por exemplo, a existência de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente (APPs), bem como áreas de servidão, ou áreas alagadas. É preciso que o produtor rural tenha em mãos todos os documentos da propriedade, para que a declaração possa ser preenchida devidamente. Valor da Terra Nua (VTN) O Valor da Terra Nua (VTN) serve de base para as indenizações, no caso de desapropriação pela reforma agrária. Os produtores devem se informar sobre o valor que está sendo praticado em seus municípios, para não serem autuados pela Receita Federal ou pelas prefeituras conveniadas (IN 884 / 2008 RFB), que realizam a fiscalização desde 2009, quando houve o processo de municipalização do ITR. Pagamento A primeira cota ou cota única vencerá no dia 30 de setembro, e não há juros se o pagamento ocorrer até esta data. Para as demais cotas, há cobrança de 1% ao mês mais Selic. O pagamento do imposto pode ser parcelado em até quatro cotas, mensais, iguais e sucessivas, desde que cada uma não seja inferior a R$ 50,00. Segundo a Receita, o valor mínimo de imposto a ser pago é de R$ 10,00, independentemente de o valor calculado ser menor. www.faeb.org.br www.senarbahia.org.br Multa Os contribuintes que declararem o ITR com atraso estarão sujeitos à multa de 1% por mês de atraso. A multa é calculada sobre o total do imposto devido, não podendo ser inferior a R$ 50,00. Atendimento na Faeb A FAEB realiza na sua sede localizada no bairro do Comércio, atendimento de assessoria fundiária aos produtores rurais durante todo o exercício de 2014 nas terças e quintasfeiras, das 09:00 às 12:00 horas, com orientações e preenchimentos de formulários do Incra, (DP- Declaração para Cadastro de Imóveis Rurais), preenchimento e envio de ITR -Imposto Territorial Rural exercício 2014 e anteriores, além de auxiliar o setor jurídico em reuniões com produtores rurais que tiveram problemas de vistoria técnica do INCRA. Durante a 2ª quinzena do mês de agosto e até o ultimo dia útil do mês de setembro 2014 essa assessoria fica a disposição dos produtores rurais e dos sindicatos para orientações às terças a quintas-feiras das 09:00 às 12:00 horas, com preenchimento e envio da DITR exercício 2014 e anteriores. www.faeb.org www.senarbahia.org.br [email protected]