GOVERNO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DIVISÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Responsável: Denize da Silva Souza ARTETERAPIA na EDUCAÇÃO INCLUSIVA Cristina Dias Allessandrini ALQUIMY Q ART: Rua Dr. Alberto Seabra, 364. São Paulo, SP. CEP: 05452-000 Tel. l **11 30211 1583 1 Fax. F ** 11 30211 5395 SITE: www.alquimyart.com.br E-MAIL: [email protected] 1 Diretrizes de ação Educação Inclusiva: inclusão e interação Criativo em ação ETC – Continuum C ti d terapias das t i expressivas i Interface: Arteterapia e Psicopedagogia Algumas Considerações 2 Os vocábulos integração e inclusão no âmbito do ensino encerram uma mesma idéia, ou seja, j a inserção da p pessoa com necessidades educativas especiais na escola. E Entretanto, quando empregamos a palavra l inclusão l estamos nos referindo a uma inserção total e incondicional. Quando usamos a palavra integração queremos dar a idéia d que a inserção de i s ã é parcial i l e condicionada di i d às possibilidades ssibilid d s de cada pessoa. Ao modelo organizacional de cascatas corresponde o vocábulo integração; ao modelo do caleidoscópio, caleidoscópio a inclusão. inclusão 3 A inclusão exige uma transformação da escola, pois d f d a inserção no ensino regular defende l d alunos de l com quaisquer déficits e necessidades A inclusão exige rupturas. No sistema educacional da inclusão cabe à escola se adaptar as necessidades dos alunos e não os alunos se adaptarem ao modelo escola. 4 No sistema caleidoscópio não existe uma diversificação de atendimento. A criança entra na escola, na turma comum do ensino regular. A inclusão l não admite diversificação pela l segregação. Busca soluções sem segregar os alunos em atendimentos especializados ou modalidades especiais de ensino. P isso Por iss a metáfora táf d inclusão da i l ã é o caleidoscópio, l id ó i pequeno instrumento que só funciona quando tem todos os pedaços e, com eles, forma figuras complexas que nunca se repetem. 5 Q Quanto mais a criança ç interage g espontaneamente p com situações diferenciadas mais ela adquire o genuíno conhec mento. conhecimento. Nesse sentido, a segregação prejudica a todos, não apenas ao aluno l com deficiência, d f ê porque impede d que as crianças das escolas regulares tenham oportunidade de conhecer a vida humana com todas suas dimensões e desafios. Sem bons desafios, como evoluir? Evoluir é perceber que incluir não é tratar igual, pois as pessoas são diferentes! Alunos diferentes terão oportunidades diferentes para que o ensino alcance os mesmos objetivos. objetivos Incluir é abandonar estereótipos. estereótipos 6 Como criar oportunidades criadoras de sentido? O ser humano precisa encontrar maneiras de lidar com as pequenas e grandes mudanças que permeiam seu cotidiano. tidi O fazer artístico p possibilita estabelecer novas conexões que facilitam a elaboração dos conteúdos, tanto no plano interno quanto externo. Assim, o processo criativo propicia o autoconhecimento em q que aprendemos p a buscar dentro de cada um de nós as respostas que possuímos, mas que não trazemos presente em nossa consciência. 7 Recursos Expressivos e Artísticos Limites e dificuldades Conflitos F ilit o contato Facilita t t Evoca Potencialidades Possibilidades criadoras de sentido 8 Continuum das Terapias p Expressivas, p , ETC Cr C Sb P A K S Cr 9 O ETC consiste dos seguintes g níveis ordenados de desenvolvimento: cinestésico/ sensorial, perceptual/ afetivo cognitivo/ simbólico e criativo. afetivo, criativo A interação com diversos materiais e expressões p da imagem acontecem em diferentes níveis do ETC. E Esta característica í pode d ser utilizada l d em projetos interdisciplinares, desde que orientada para uma meta. 10 Características dos Diferentes Níveis do ETC Nível Cinestésico Movimentos M m motores, gestos, o fazer, exploração l dos d materiais Sensorial Exploração E l tactil, l foco nas sensações internas Dimensões de Transformação f ç Função Emergente Soltar a energia, rítmo Percepção da forma, afeto Rítmo lento, consciência das sensações int rn s internas Formação das imagens internas, afeto 11 Características dos Diferentes Níveis do ETC ... Nível Dimensões de Transformação Função Emergente Organização g ç dos elementos, formação de boas Interação ç entre os esquemas, nomear o que percebe, b autoinstruções Perceptual Ênfase Ê f na forma, f imagens concretas Afetivo Expressão p dos sentimentos e vontades, ê f ênfase na cor gestalts l Consciência onsc nc a do o afeto Nomear os sentimentos,, internalizar as imagens afetivas e simbólicas i bóli 12 Características dos Diferentes Níveis do ETC ... Nível Cognitivo Pensa e reflete, conceitua it e abstrai, autoinstruções verbais Simbólico Intuitivo, forma conceitos autoorientados e abstrai, apresenta um pensamento t sintético Dimensões de Transformação Função Emergente Generaliza as experiências iê i concretas, percebe as relações espaciais Resolve de forma criativa i ti os problemas bl utilizando a interação entre o verbal e o imaginário Atribui significado pessoal aos símbolos; generaliza experiências pessoais concretas Insights que levam à descoberta de novas partes de si mesmo, integração 13 Características dos Diferentes Níveis do ETC ... Nível Dimensões de Transformação Criativo Expressão criativa leva a um m senso de fechamento (ou conclusão) e/ou satisfação f ã Diálogo criativo com o meio ambiente auto ambiente, autoatualização 14 Supercompensação S m s ã é um m fato f t fundamental f d m t l da vida do organismo. VYGOTSKI VYGO SKI Na personalidade o sistema de supercompensação desempenha um papel muito importante. importante O aparato p psíquico p q cria sobre o órgão g deficiente f uma m superestrutura psíquica a partir das funções superiores que facilitam e elevam a eficiência do seu trabalho. b lh O desenvolvimento da personalidade é impulsionado pela contradição: o defeito defeito, a inadaptação, inadaptação a deficiência não é só um menos, uma insuficiência, uma magnitude negativa, mas também um estímulo para a supercompensação. 15 Uma criança cega não experimenta uma elevação automática do tato ou da audição para substituir a f função ã visual. i l Não é a função visual que é resolvida, mas as dificuldades derivadas de sua ausência mediante o desenvolvimento de uma superestrutura psíquica. psíquica perda de uma função ç apenas, p Um defeito não consiste na p mas na reorganização radical de toda a personalidade e coloca em vigência novas forças psíquicas psíquicas, impondo impondolhe nova direção. 16 No desenvolvimento das crianças deficientes existem processos de elaboração de uma série de funções mediante as quais compensam, equilibram e suprem as deficiências. Não é importante a deficiência em si, a carência, o déficit, mas a reação que nasce da criança durante seu desenvolvimento como resposta às dificuldades. A criança deficiente não está constituída apenas de carências, carências mas seu organismo se estrutura como um todo único. Sua personalidade vai sendo equilibrada como um todo, vai sendo compensada pelo processo de desenvolvimento. 17 Arteterapia Psicologia INTERFACE elemento q que p proporciona p uma ligação lógica entre dois sistemas área em que duas ciências interagem Educação Saúde mental Organizações P i Psicopedagogia d i Arte é reconhecida como terapêutica e facilitadora de novas aprendizagens. aprendizagens 18 Psicopedagogia p g g Processo de Aprendizagem p g Arteterapia Criatividade em Ação Expressão de conteúdos pessoais; Auto-percepção A t ã e consciência s iê i de d si; si Ação reflexiva no processo; Desenvolvimento de habilidades e competências. competências Relacionamos R l i m s expressão ã verbal b l e não ã verbal b l com os processos de transformação no d desenvolvimento n l im nt humano. h m n 19 A Arte representa t caminhos de construção e de criação. É Ser o que se é, é fazer o que se sente. 20 Arteterapia A Arteterapia p é uma área de conhecimento q que trabalha com uma direção criadora de sentido em experiências vivenciadas em atelier terapêutico. Valorizamos a expressão de conteúdos pessoais por meio de recursos expressivos e artísticos. artísticos Relacionamos dinamismos psíquicos básicos com conteúdos simbólicos, presentes nos trabalhos realizados. 21 Psicopedagogia A Psicopedagogia é uma área de conhecimento que estuda e trabalha as relações presentes no processo de aprendizagem de crianças, adolescentes e u , em m um contexto sócio-cultural. u u . adultos, Prioriza o desenvolvimento afetivo-cognitivo e busca caminhos que auxiliem o aprender a aprender. É terapêutica porque promove transformação e melhoria no jeito de ser, de sentir e de pensar a vida. 22 CONSTRUÇÃO DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES Desenvolve competências que designam uma capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivo-afetivos iti f ti para enfrentar f t situações it õ específicas da prática educacional e terapêutica. direcionados para uma melhor qualidade em aprendizagem. 23 Idéias tomam forma em projetos construídos passo a passo. Competências e habilidades são trabalhadas, em toda sua complexidade. 24 Desenvolvem competências ê ... que designam a capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivo-afetivos g f para p enfrentar situações específicas de nossa vida. A competência em se realizar determinada ação decorre de aprendizagens altamente complexas em suas articulaçãoe mínimas. 25 PEDRO TRABALHA NA OFICINA, E ESCREVE O SEU NOME, COM O PIRÓGRAFO. AQUI O SEU NOME ESTÁ PRONTO! 26 GOSTO DA CRIS E DE JOGAR UNO. APRENDI A SEPARAR AS CARTAS PELA SUA COR. COR GOSTO TAMBÉM DE JOGAR COLORADO. COLORADO NO COLORADO A GENTE TAMBÉM SEPARA POR COR. 27 Concepção da Idéia Projeto rojeto 28 A Coisa 29 Para a criança mentalmente atrasada deve-se criar, criar para o desenvolvimento de suas funções superiores de atenção e pensamento,, algo p g similar ao alfabeto Braille para p o cego g ou a datilografia para a criança muda. Ou seja, seja um sistema alternativo de caminhos para o desenvolvimento cultural, onde se encontram bloqueados os caminhos diretos por conseqüência da deficiência VYGOTSKI A arte representa um excelente caminho de construção de novas conexões. conexões Cabe ao professor, educador, psicopedagogo ou arteterapeuta p facilitar p processos que q promovam novas aprendizagens... 30 Cristina Dias Allessandrini Rua Dr Dr. Alberto Seabra, Seabra 364 Alto de Pinheiros, SP. Tel. 3021 1583 Fax. 3021 5395 E-mail [email protected] [email protected] OBRIGADA... 31