Edição 69ª 24 de março de 2010 Brasil reforça diplomacia contra barreiras à exportação agrícola O Estado de S. Paulo - 24/03/2010 Em alguns meses, adidos agrícolas serão integrados a oito embaixadas em mercados-chave para o agronegócio, como os EUA Tatiana Freitas O Brasil ganhará reforços na batalha contra barreiras às exportações do agronegócio. Em alguns meses, adidos agrícolas serão integrados a oito embaixadas em mercados-chave para o agronegócio com a tarefa de tentar reduzir os entraves ao comércio de produtos agrícolas. com exportadores de carnes, de açúcar e álcool e de soja para conhecer as prioridades de cada setor. Ainda esta semana, ouvirão os produtores de laranja, café e frutas. Na quinta-feira, visitam o Porto de Santos para conhecer a situação dos embarques desses produtos. No caso das carnes (bovina, suína e de frango), há um mercado de US$ 20 bilhões fechado em razão, sobretudo, de barreiras sanitárias, difíceis de contestar na Organização Mundial do Comércio (OMC). Assim que for publicada a nomeação no Diário Oficial da União, os adidos embarcam para uma temporada de quatro anos nos Estados Unidos, no Japão e na União Europeia (Bélgica), Rússia, Suíça (OMC), Argentina, China e África do Sul. Barreiras não sanitárias, como tarifas ou cotas, são debatidas em painéis abertos na OMC, que, ao final do processo, emite um parecer, com a possibilidade de punição ao infrator das regras de comércio internacional. As barreiras sanitárias são tratadas no Comitê de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC, cujo presidente pode apresentar uma reclamação ao país que as impõe. Mas não há julgamento. Assim, o cumprimento da recomendação acaba se arrastando no tempo. “A abertura de mercados fechados por questões sanitárias exige muita diplomacia e insistência. Essa é a grande vantagem de um adido agrícola. Ele estará lá (no exterior) o tempo todo para cuidar dessa agenda”, disse o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Celio Porto. “O diálogo direto com as autoridades locais, até para esclarecer questionamentos de rotina, é muito importante.” Os adidos se reuniram ontem, em São Paulo, Segundo Porto, a principal recomendação dos exportadores de carne bovina foi para que trabalhem pela abertura de mercados relevantes. O principal deles é o Japão, que importou US$ 6 bilhões em carne bovina e suína em 2008, mas nada do Brasil, por causa de restrições sanitárias. Os Estados Unidos, que compraram US$ 3,5 bilhões em carnes no mesmo ano, apresentam o mesmo argumento para não comprar do Brasil. Mas, segundo Porto, o processo de abertura desse país está avançado. “México, Coreia do Sul e Canadá também são mercados acima de US$ 1 bilhão fechados em razão da ocorrência de febre aftosa no País em 2005”, lembrou Porto. O papel dos adidos, segundo ele, é insistir para que esses países reconheçam o status brasileiro de livre de aftosa com vacinação, confirmado pela Organização Mundial de Saúde Animal. “Como essas nações fazem parte da organização, têm de reconhecer o status brasileiro.” COOPERATIVA DE CRÉDITO MAXI ALFA DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS - SICOOB MaxiCrédito/SC Rua Fernando Machado, 2608D, Passo dos Fortes - Chapecó (SC); CEP 89803-900 Telefone: (49) 3361-7000 Pág. 1 Edição 69ª 24 de março de 2010 BANCOOB X BANCOOP NOTA DE ESCLARECIMENTO Tendo em vista as recentes matérias publicadas na imprensa sobre a quebra de sigilo da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo Ltda. (Bancoop), o Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob) informa que é uma instituição financeira privada, sediada em Brasília, e não tem qualquer ligação com a cooperativa paulista. Devido à semelhança do nome, o Bancoob esclarece ainda que ingressou, em agosto de 2005, com ação judicial na comarca de São Paulo, para evitar associações indevidas entre a sua marca e a da cooperativa habitacional Bancoop. Fonte: Portal Cecremge Justiça nega bloqueio de bens da Bancoop Segundo o juiz, a medida não é necessária porque já vem sendo cumprido um acordo judicial de março de 2009 em uma outra ação contra a cooperativa. Fonte: Jornal Nacional, em 16/03/2010 Os clientes da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo protestaram nesta sextafeira contra a decisão da Justiça de negar o bloqueio dos bens da Bancoop. Eles alegam que os argumentos usados para convencer o juiz teriam sido fraudados pela cooperativa, que é suspeita de desviar recursos para campanhas políticas do PT. receberam absolutamente nada”. A Justiça recebeu a petição e despachou imediatamente para o Ministério Público. O juiz quer que o promotor responsável investigue a denúncia de fraude processual e envie mais informações para que ele possa voltar a analisar o pedido de bloqueio das contas da Bancoop. A reação do advogado dos cooperados da Bancoop foi imediata: ele marcou uma audiência para tentar convencer o juiz a reavaliar parte da decisão sobre os pedidos do Ministério Público. O advogado da Bancoop contesta. Ele afirma que o acordo com o Ministério Público continua valendo porque o recurso que pede a anulação ainda não foi julgado. No documento, o juiz Carlos Eduardo Lora Franco negou o bloqueio de todas as contas da Bancoop. Segundo ele, a medida não é necessária porque já vem sendo cumprido um acordo judicial de março de 2009 em uma outra ação contra a cooperativa. O juiz considerou que a administração da Bancoop está sendo acompanhada pelo Ministério Público. “A invalidação do acordo dependerá justamente de uma eventual decisão de segunda instância. Até que uma eventual decisão de segunda instância invalide o acordo, a Bancoop vem cumprindo rigorosamente os termos do acordo”, afirmou o advogado da Bancoop, Pedro Dallari. O juiz também autorizou o acesso do Ministério Público à movimentação financeira de um fundo de investimento da Bancoop que, segundo a investigação, foi usado para desviar dinheiro para campanhas políticas do Partido dos Trabalhadores. O advogado dos cooperados Valter Picazio Júnior argumenta que seus clientes recorreram desse acordo e que ele teria sido suspenso. “O ideal para os cooperados nesse momento seria o bloqueio desse patrimônio que, ao que tudo indica vem sendo dilapidado ainda, mesmo porque para garantir eventuais indenizações, eventuais restituições as pessoas que compraram imóveis e não O juiz determinou ainda que o Ministério Público aponte os motivos para justificar o pedido de quebra do sigilo bancário do ex-presidente do sindicato, João Vaccari Neto, atual tesoureiro do PT. Publicadas em: www.coopjus.com.br COOPERATIVA DE CRÉDITO MAXI ALFA DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS - SICOOB MaxiCrédito/SC Rua Fernando Machado, 2608D, Passo dos Fortes - Chapecó (SC); CEP 89803-900 Telefone: (49) 3361-7000 Pág. 2