Ano 3 – Nº 21 – Maio/Junho 2011
Publicação Bimestral do Sindipneus
VENDEDOR DE PNEUS
PROFISSÃO FUNDAMENTAL
NO SETOR DE PNEUMÁTICOS
Sindipneus em ação – Convenção
Coletiva 2011/2012 – Pág. 12
Conexão – Entrevista com o
presidente da ABR – Pág. 14
Ecoatividade – Borracha
que transforma – Pág. 26
EXPEDIENTE
EDITORIAL
Pneus & Cia. – Ano 3 – Nº 21
Órgão Informativo do Sindipneus
Sindicato das empresas de revenda e prestação de serviços
de reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais
Diretoria Sindipneus
Presidente
Paulo César Pereira Bitarães
Secretário geral
Gláucio T. Salgado
Diretor da câmara de reforma de pneus
Arilton S. Machado
Diretor da câmara de revenda de pneus
Antônio Augusto S. Costa
Diretor de tesouraria
Ana Cristina Schuchter Gatti
Conselho fiscal
Dênis Oliveira, Júlio César, Wilson Navarro
Delegado junto a Federação do
Comércio Estado de Minas Gerais
Henrique Koroth
Delegado junto a Federação do
Comércio Estado de Minas Gerais
Aureliano Zanon
Amirp
Rogério de Matos, Fernando Antônio Magalhães,
Miguel Pires Matos e Júlio Vicente da Cruz Neto
Sindipneus
Ronaldo Lídio Navarro, Antônio Domingos Morales
e Júlio Coelho Lima Filho
Analista de Projetos/Financeiro
Eliza Soares e Nilcélia Fonseca
Revista Pneus & Cia.
Editora
Priscila Silva – Reg.: 15675MG
Revisão Final
Grazielle Ferreira
Arte e Editoração
In Foco Brasil (31) 3226-8463
Impressão
Gráfica e Editora Copa (31) 3372-4949
Tiragem
5.000 exemplares
As opiniões expressas nos artigos assinados e os informes
publicitários são de responsabilidade dos autores. É proibida
a reprodução de textos e de ilustrações integrantes da edição
impressa ou virtual, sem a prévia autorização da editora.
Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • Funcionários
CEP 30140-070 • Belo Horizonte • MG
Tel: (31) 3213-2909
[email protected] • www.sindipneus.com.br
Um segmento só consegue se fortalecer por meio da união.
Por isso, o Sindipneus continua sua luta para unir e, assim,
fomentar o setor de pneumáticos. Nesta edição da Pneus
& Cia. a editoria Sindipneus em Ação comprova que a
colaboração de todos pode gerar resultados surpreendentes.
A ação realizada pelo Sindipneus para ajudar a empresária
Gilcélia Aparecida, de Buenópolis (MG), deixou claro
que a união sempre pode fazer a diferença. A editoria
também traz os dois novos projetos implementados pelo
Sindicato com o intuito de beneficiar seus associados: o
informativo eletrônico Sindinews e o Sindijurídico, que já
está oferecendo consultoria jurídica gratuita.
A publicação também aborda outros assuntos interessantes.
Um deles está relacionado à sustentabilidade e mostra a
criatividade de um designer mineiro que transforma
câmaras de ar de pneus de caminhão em acessórios de
moda e objetos de decoração. Nossos articulistas também
trazem reflexões importantes. Na editoria Pneus e Frotas, o
tema é o alinhamento. Já a editoria Cenário traz um artigo
sobre a importância do ar comprimido. Na seção Estratégia,
o tema do texto é a prospecção e fidelização de clientes e,
na editoria Viver Bem, você verá como aplicar o 5S na sua
vida pessoal.
Nesta edição, publicamos, ainda, uma entrevista pingpong com Roberto de Oliveira, presidente da Associação
Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), que
expõe as expectativas em relação ao setor de pneumáticos
nos próximos anos. E, por fim, temos a matéria de capa,
que desta vez, traz um balanço sobre a profissão dos
vendedores de pneus novos e reformados, características
desse profissional, conhecimentos necessários e o impacto
dessa função nas empresas do segmento.
Boa leitura!
Paulo Bitarães
Presidente do Sindipneus
3 | Pneus & Cia.
Sindipneus
FORTALECENDO O
SETOR DE PNEUS
12
SINDIPNEUS EM AÇÃO
Convenção Coletiva de Trabalho 2011/2012
14
CONEXÃO
Trabalho pelo fortalecimento do segmento
18
CAPA
Profissão vendedor de pneus
4 | Pneus & Cia.
26
ECOATIVIDADE
Borracha que transforma
Sindipneus em ação
Depoimentos dos associados
8
Cenário
Compressor de parafuso
ou de pistão?
16
Pneus e frotas
Da série manutenção:
alinhamento
22
Estratégia
Mudar e evoluir, adaptar-se e
sobreviver, resistir e perecer
24
Viver bem
Aplicando 5S na vida pessoal
28
Guia dos associados
Revendedores e reformadores
30
MOMENTO DO LEITOR
Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.
Fale com a gente: [email protected]
Na última edição da Pneus & Cia., recebemos um email do leitor Marcos
Antonio da Silva, que, além de elogiar o artigo da editoria Pneus e Frotas,
fazia uma pergunta sobre o uso de pneus bi-trem. O articulista Pércio
Schneider respondeu à pergunta do nosso leitor. Confira!
Qual o melhor pneu a ser usado em um bi-trem? 275 ou 295? Destaco
que também achei muito interessante seu artigo na Pneus & Cia. Parabéns!
Marcos Antonio da Silva
Londrina – PR
Para responder sua pergunta, é necessário que antes sejam feitas algumas considerações. Veja:
Ao falar em bi-trem, refere-se apenas aos reboques ou ao conjunto cavalo mecânico mais reboques? Para o cavalo mecânico, nem pense em outra medida de pneu. A única que pode ser utilizada é a original de fábrica, e isso
por imposição legal. A troca da medida dos pneus originais é proibida para veículos automotores pela resolução
292/2008 do Contran se resultar em alteração do diâmetro do conjunto pneu e roda, como ocorre ao trocar
um 295/80R22,5 por outro de medida 275/80R22,5. Além da multa e dos pontos, em caso de irregularidade,
haverá a retenção do veículo até que esta seja corrigida.
Nas carretas, reboques e semi-reboques, não existe restrição em relação à troca da medida dos pneus. Porém,
nesses casos, deve-se estar atento a outros aspectos antes de se tomar uma decisão. Primeiro, a roda padrão
para pneus 295/80R22,5 tem 9.00 polegadas de largura, enquanto para o pneu 275/80R22,5 a roda tem 8.25
polegadas. Em caso de troca, até se consegue montá-las, mas isso forçará os talões e os flancos do pneu. E você
terá, obrigatoriamente, que carregar um estepe de cada medida.
6 | Pneus & Cia.
Segundo, é preciso verificar se o índice de carga dos pneus é compatível com o peso bruto transportado. Se você
fizer uma pesquisa nos sites dos fabricantes instalados no país, irá encontrar 46 modelos diferentes, na medida
295/80R22,5. Todos, de acordo com as fichas técnicas dos fabricantes, possuem índice de carga 152/148.
Na medida 275/80R22,5, são 27 modelos, com índice de carga 149/146. Isso indica que o peso suportado
pelos pneus em montagem dupla, será 150 kg a menos por pneu, ou 600 kg a menos por eixo, na medida
275/80R22,5. Em alguns modelos essa diferença pode ser ainda maior.
Terceiro, por sua construção, a parte flexível num pneu radial é a sua lateral, ou flanco. Caso o pneu seja trocado por um menor e, portanto, mais baixo, essa área será menor. Ao transitar por vias com piso irregular, a
probabilidade de danos por impactos nos pneus será maior, como o aparecimento de bolhas, por exemplo. É
mais ou menos o que o transportador percebia quando estava habituado a usar pneus 11.00R22 e começou a
usar o 295/80R22,5. Os problemas eram mais frequentes porque até então a forma de usar os pneus não havia
mudado. Pneus radiais e sem câmara, com perfil mais baixo, são mais sensíveis que outros, de perfil mais alto.
O pneu 275/80R22,5 tem preço menor, mas seu custo pode ser maior. E o melhor pneu será aquele que lhe
proporcionar o menor custo por quilômetro rodado.
Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-Sul
E:mail: [email protected]
SINDIPNEUS EM AÇÃO
ASSOCIADOS SINDIPNEUS
Foto: arquivo pessoal
FAÇA PARTE DESTE TIME
A união de qualquer classe significa o fortalecimento, a valorização e
o reconhecimento de um grupo de pessoas ou empresas com objetivos comuns. Mas tão importante quanto mostrar força e bradar por
reconhecimento, é desenvolver a permuta de ideias e informações a
fim de tornar comum um know-how adquirido. Somente com essa
visão mais ampla chegaremos ao ápice de sermos um grupo de empresas suficientemente fortes e com práticas comerciais saudáveis. Estamos com o Sindipneus desde a época da Amirp e convidamos todos
a participarem conosco deste associativismo que só nos faz crescer.
Como associado do Sindipneus, sinto-me na obrigação de abordar
uma questão crucial para o nosso segmento. Alguns reformadores
ainda perguntam por que devem contribuir para o sindicato. Ora,
com tantos problemas a serem resolvidos no dia a dia, quem vai
defender os interesses do setor perante aos órgãos governamentais,
assim como outras demandas? O Sindicato é o nosso legítimo instrumento de defesa e é imprescindível fortalecê-lo para o nosso próprio
benefício.
8 | Pneus & Cia.
Em visita recente ao nordeste, fiquei alarmado com a disparidade
entre o preço de reforma lá praticado e aquele que se cobra pelo
mesmo serviço em nosso Estado. Lembro-me das muitas reuniões
com especialistas em análise de custos para orientar os empresários,
todas patrocinadas pela associação. Apesar de todo o esforço, pouca
atenção se deu ao assunto e o que se vê agora é um número crescente de empresas no vermelho, em vias de fechar as portas, enquanto
outras já desistiram ou quebraram. O que fazer? Cruzar os braços?
Que cada reformador de pneus reflita e faça a sua parte. Contribuir
e participar são as melhores respostas.
Fernando Antônio Magalhães
LumaJunior
Pneus
Aider
Pneuara - Pneus Araxá Ltda.
O Sindipneus trabalha para defender e valorizar os interesses de seus associados, oferecendo toda assistência
necessária para auxiliar no crescimento de cada empreendimento e, assim, contribuir com o desenvolvimento
de todo o setor. Associe-se!
Mais informações: (31) 3213-2909 / [email protected]
Foto: arquivo pessoal
Aider Junior
Pneuara – Pneus Araxá Ltda
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reformadoras, lojas de pneus e borracharias.
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[email protected]
Foto: arquivo Sindipneus
SINDIPNEUS PROMOVE AÇÃO PARA
BENEFICIAR EMPRESÁRIA MINEIRA
A empresária Gilcélia Aparecida dos Reis, de Buenópolis (MG), recebe os pneus entregues pela analista
de projetos do Sindipneus, Eliza Soares
10 | Pneus & Cia.
Planejar e executar ações que contribuam para alavancar o setor de pneumáticos e torná-lo cada vez
mais forte. Esse é o principal objetivo do Sindipneus,
que continua seu trabalho em busca de melhorias
para o segmento. Entretanto, além da preocupação
de fortalecer o setor, o Sindicato também tem como
premissa dar assistência contínua aos seus associados e aos empresários do ramo.
Em janeiro deste ano, o Sindipneus recebeu uma
carta da empresária e professora de história Gilcélia
Aparecida dos Reis, de Buenópolis (MG), que escreveu para parabenizar a Revista Pneus & Cia. e
também para contar um pouco de sua trajetória no
segmento de pneumáticos. Após 18 anos no mercado, Gilcélia se viu diante de um grande desafio.
Mesmo com tanta experiência, estava passando por
momentos difíceis em sua empresa, a Role Pneus, e
acabou adquirindo algumas dívidas.
Pensando em uma solução para não perder sua loja
– que foi a primeira do ramo de pneus de Buenópolis – ela pediu ajuda ao Sindipneus para que reunisse
empresas interessadas em oferecer pneus, câmaras
e protetores em sistema de consignação ou em doar
esses produtos para que ela pudesse reerguer seu
negócio. Ao serem procuradas pelo Sindicato, cinco
empresas se dispuseram a ajudar e, no dia 25 de fevereiro, Gilcélia foi a Belo Horizonte receber os produtos doados pela Recape Pneus, TC Pneus, Gama
Pneus, RG Pneus e Maurinho das Carcaças. Ao todo,
foram arrecadados 24 pneus novos e reformados.
Para Gilcélia, a ação significou o início de uma nova
jornada e a certeza de que as amizades são fundamentais nos momentos de dificuldade. “Quando
enviei a carta não esperava que fosse alcançar meu
objetivo. Mas vi que mesmo diante de uma situação complicada existem pessoas dispostas a ajudar”,
afirma. A meta da empresária é utilizar os itens doados para dar continuidade ao seu negócio. “Quero prosseguir com minha empresa e quitar minhas
dívidas. Só tenho a agradecer a todas as empresas
que me ajudaram e, daqui para frente, vou continuar lutando para que meu negócio volte a ser minha
fonte de renda”, garante.
Se você se interessou pela história de Gilcélia e também quer ajudar, envie um e-mail para sindipneus@
sindipneus.com.br ou telefone para (31) 3213 2909.
SINDIPNEUS IMPLANTA DOIS
NOVOS PROJETOS
Um Sindicato forte precisa ser atuante e contar com o apoio de seus associados. Pensando nisso, e com o
intuito de unir forças cada vez mais, o Sindipneus implantou dois novos projetos. O primeiro deles, o informativo eletrônico Sindinews, foi iniciado no mês de março com o objetivo de difundir informações sobre o setor
de pneumáticos e também sobre importantes assuntos internos do Sindipneus. Se você se interessou pelo nosso
informativo eletrônico, mas ainda não está recebendo nossos comunicados, cadastre-se no site www.sindipneus.
com.br ou envie um e-mail para [email protected].
Sindijurídico
Outro projeto que está em funcionamento desde o dia 7 de abril, é o Sindijurídico, que disponibiliza consultoria jurídica e empresarial gratuita todas as quintas-feiras, das 14h às 17h, com o advogado Samuel Oliveira
Maciel. Durante esse período, os interessados podem comparecer à sede do Sindipneus, enviar e-mail para
esclarecer dúvidas ou ligar para conversar diretamente com o advogado.
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SINDIPNEUS E SINTIBOR
CELEBRAM CONVENÇÃO COLETIVA
DE TRABALHO 2011/2012
O Sindicato das Empresas de Revenda e de Prestação
de Serviços de Reforma de Pneus e Similares do Estado de Minas Gerais (Sindipneus) e o Sindicato dos
Trabalhadores na Indústria de Artefatos de Borracha,
Borracharias, Vulcanizadoras e Recauchutadoras de
Pneus no Estado de Minas Gerais (Sintibor/MG), assinaram, em 30 de março, a Convenção Coletiva de
Trabalho (CCT) referente aos anos de 2011 e 2012.
Para esclarecer dúvidas acerca dessa Convenção Coletiva de Trabalho, entrevistamos o advogado Samuel
Oliveira Maciel, assessor jurídico do Sindipneus.
Confira!
12 | Pneus & Cia.
Pneus & Cia.: O que é uma Convenção Coletiva de
Trabalho?
Samuel Oliveira Maciel: Convenção Coletiva de
Trabalho é um acordo de caráter normativo por
meio do qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das
respectivas representações, às relações individuais
de trabalho (artigo 611 CLT).
Pneus & Cia.: Quais empresas são abrangidas pela
Convenção Coletiva de Trabalho celebrada entre o
Sindipneus e o Sintibor?
Samuel Oliveira Maciel: A Convenção Coletiva de
Trabalho abrange toda a categoria representada por
esses dois sindicatos, ou seja, todas as empresas e res-
pectivos trabalhadores do ramo de revenda de pneus,
prestação de serviços de reforma de pneus, borracharias, vulcanizadoras e recauchutadoras de pneus.
Pneus & Cia.: Qual a abrangência temporal e territorial da Convenção Coletiva?
Samuel Oliveira Maciel: Aplica-se a CCT a todo o
Estado de Minas Gerais que é a base territorial dos
Sindicatos convenentes, sendo sua vigência de 1º de
abril de 2011 (data base) até 31 de março de 2012.
Pneus & Cia.: É obrigatório o cumprimento das Cláusulas da Convenção Coletiva?
Samuel Oliveira Maciel: Sim, todas as empresas e
trabalhadores do Estado de Minas Gerais abrangidos
pela CCT, ou seja, do ramo de revenda e reforma de
Pneus, independentemente de serem associadas ou
não ao Sindipneus, são obrigados a cumprir o disposto em referido documento, nos termos do Artigo 611
e seguintes da CLT.
Pneus & Cia.: Qual a diferença entre empresa associada e não associada, tendo em vista a Convenção
Coletiva de Trabalho?
Samuel Oliveira Maciel: A princípio nenhuma. A
Convenção Coletiva deve ser obedecida por todas as
empresas do ramo de revenda e reforma de pneus
no estado de Minas Gerais, independentemente de
serem associadas ou não ao Sindipneus.
Pneus & Cia.: As empresas da base são obrigadas a
associar-se ao Sindipneus?
Samuel Oliveira Maciel: Não. Nenhuma pessoa física ou jurídica pode ser obrigada a associar-se a nenhum tipo de agremiação ou entidade, sendo livre o
direito de associação.
Pneus & Cia.: Existe penalidade para a empresa que
descumprir as cláusulas da CCT?
Samuel Oliveira Maciel: Sim, além de a empresa estar sujeita à multa prevista na Cláusula 45ª da CCT
2011/2012, no valor de 50% (cinquenta por cento)
do Piso Salarial da Categoria por cada infração cometida, poderá ainda ser objeto de fiscalização por parte
do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em razão
de descumprimento do referido Instrumento Coletivo.
Pneus & Cia.: Qual o valor de reajuste salarial a ser
concedido aos trabalhadores da base?
Samuel Oliveira Maciel: O valor será de 6,19% (seis
vírgula dezenove por cento) a incidir sobre os salários
percebidos em abril/2010, devendo o referido reajuste ser concedido levando-se em conta a data base de
1º de abril de 2011.
Pneus & Cia.: Existem taxas convencionais a serem
pagas pelos trabalhadores da base?
Samuel Oliveira Maciel: Sim, convencionou-se a taxa
de fortalecimento sindical a ser descontada pelas empresas de seus empregados em favor do Sintibor/MG, de
6% (seis por cento) do piso salarial da categoria, ou seja,
R$36,00 (trinta e seis reais) por empregado. O referido
valor pode ser descontado em até 5 (cinco) parcelas sucessivas do trabalhador a partir do pagamento do salário
do mês de junho/11, devendo no entanto, ser antecipado
pelas empresas em parcela única até o dia 15 de maio de
2011, nos termos da Cláusula 41ª da CCT 2011/2012,
sendo de responsabilidade exclusiva da empresa o referido desconto e repasse ao Sintibor/MG.
Pneus & Cia.: E há taxas a serem pagas pelas empresas?
Pneus & Cia.: Existe alguma penalidade para o caso de
não ser efetuado o pagamento das taxas convencionais,
seja a profissional ou a patronal?
Nesse caso, também fica qualificado o descumprimento da Convenção Coletiva, com aplicação da
multa prevista na Cláusula 45ª de referido instrumento, no valor de 50% do piso salarial da categoria.
Pneus & Cia.: Caso as empresas já contribuam com
outros sindicatos, o que elas devem fazer?
Samuel Oliveira Maciel: A partir da celebração da
presente Convenção Coletiva, não restam dúvidas
acerca da representatividade da categoria de revenda
e reformas de pneus, que se dá pelo Sintibor/MG, em
relação aos empregados, e pelo Sindipneus, em relação às empresas. Logo, estes são os únicos sindicatos
legítimos para receberem quaisquer taxas legais ou
convencionais, uma vez que no Brasil vigora o princípio da unicidade sindical.
Pneus & Cia.: Caso as empresas recebam cobranças
de outros sindicatos, sejam profissionais ou patronais,
o que elas devem fazer?
Samuel Oliveira Maciel: Qualquer cobrança de sindicatos que não representem a categoria de revenda
e reforma de pneus deve ser desconsiderada, devendo os empresários entrar em contato com o Sindipneus para sanarem qualquer dúvida a esse respeito.
Pneus & Cia.: O que as empresas devem fazer em
caso de serem demandadas em reclamações trabalhistas com base em outras Convenções Coletivas que
não esta celebrada entre o Sindipneus e o Sintibor?
Samuel Oliveira Maciel: As empresas devem impugnar as referidas convenções coletivas, anexando
em suas defesas cópia da CCT celebrada entre o
Sindipneus e o Sintibor/MG, juntamente com cópia
de seu contrato social, pelo qual se apura o seu objeto social e, consequentemente, o seu enquadramento sindical.
Pneus & Cia.: O que representa para a categoria de
revenda e reforma de pneus a celebração desta Convenção Coletiva?
Samuel Oliveira Maciel: A celebração deste Instrumento Coletivo representa um grande avanço para o
setor de revenda e reforma de pneus, uma vez que
delimita a representatividade sindical da categoria,
permitindo negociações coletivas específicas para as
necessidades exclusivas do segmento.
13 | Pneus & Cia.
Samuel Oliveira Maciel: Sim, nos termos do artigo 513
da CLT e da Cláusula 42ª da CCT 2011/2012, convencionou-se, a título de Desconto Negocial Patronal, o valor de R$100,00 (cem reais) para as empresas associadas ao Sindipneus e de R$400,00 (quatrocentos reais)
para as empresas não associadas, devendo os referidos
valores serem repassados ao Sindicato Patronal até o dia
30 de junho de 2011.
Samuel Oliveira Maciel: Sim. O não pagamento/
repasse de referidas taxas pelas empresas caracteriza
a mora, com a incidência de multa de 2% sobre o
valor não quitado, juros de 1% ao mês e atualização
monetária de acordo com o Índice Nacional de Preços
ao Consumidor (INPC).
CONEXÃO
TRABALHO PELO FORTALECIMENTO
DO SEGMENTO
ACREDITANDO NO ASSOCIATIVISMO
COMO FOMENTO PARA O SETOR, ROBERTO
DE OLIVEIRA CONTA SUAS EXPECTATIVAS PARA O
SEGMENTO DE PNEUS NOS PRÓXIMOS ANOS
por Priscila Silva
Neste ano, o empresário assumiu uma nova função
ao ser eleito presidente da Associação Brasileira do
Segmento de Reforma de Pneus (ABR) até 2013.
Criada em 1985, a ABR atua em três categorias: reformadores de pneus; fabricantes de matéria-prima
para reforma de pneus e fabricantes de máquinas e
equipamentos para reforma de pneus.
área comercial com o desafio de abrir mercado em
todo o Brasil e também no exterior (na área de reforma de pneus industriais).
Pneus & Cia.: Como o senhor avalia a atual situação
do segmento de pneus no Brasil?
Roberto de Oliveira: Os reformadores de pneus estão há algum tempo em um período de transição,
caminhando para a profissionalização e organização
do setor. Com a instituição da Portaria nº444/2010
do Inmetro, também para pneus comerciais (camiFoto: Renato Rodrigues
A
os 16 anos, Roberto de Oliveira já estava envolvido na rotina de uma empresa reformadora
de pneus disposto a conhecer minuciosamente todas as etapas do processo de reforma. Ao longo
do tempo, além da parte prática, ele se interessou
também pelas rotinas administrativas e comerciais da
empresa e foi construindo um conhecimento sólido
sobre o setor de pneumáticos brasileiro, especialmente o de reforma.
Nos próximos três anos, Roberto pretende, como
presidente da ABR, intensificar sua luta pela valorização do segmento e ampliação do mercado no país
e no exterior. Nesta entrevista, o empresário aborda
esses e outros assuntos importantes para o setor e
fala sobre suas expectativas para o segmento nos
próximos anos.
14 | Pneus & Cia.
Pneus & Cia.: Conte-nos um pouco da sua trajetória
no segmento de pneus.
Roberto de Oliveira: Pertenço à segunda geração
da empresa Warmor Renovadora de Pneus, que está
há 46 anos no mercado de reforma de pneus comerciais e há 15 atua também na reforma de pneus
industriais.
Trabalho com reforma desde os 16 anos e conheci
todos os setores dentro da empresa (exame, limpeza, raspa, escareação, aplicação de cimento vulcanizante, corte e aplicação de banda, vulcanização
em autoclave e máquinas setoriais), além das áreas
comerciais e administrativas. Hoje estou focado na
Roberto de Oliveira – presidente da Associação
Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus
nhão, ônibus, entre outros), o setor ganha respaldo
de qualidade em seu processo. E, com o selo verde, estaremos mais próximos de sermos considerados “empresa verde”. Penso que os reformadores
precisam se organizar nas associações regionais para
resolverem as dificuldades em âmbito estadual e as
associações regionais devem se unir à ABR para solucionarem as dificuldades em nível federal. Acredito que
o segmento de reforma vive um momento de transformação, basta tomarmos a decisão se vamos ou não dar
prosseguimento a essa mudança.
Pneus & Cia.: Em sua opinião, o que falta para o
setor nacional avançar?
Roberto de Oliveira: O setor de reforma precisa se
conscientizar a respeito do potencial que possui.
Pneus & Cia.: Qual a sua expectativa para o setor
neste ano de 2011?
Roberto de Oliveira: Devido às vendas de pneus
novos no último trimestre de 2009 e no ano de 2010,
a expectativa é que surjam no mercado carcaças de
boa qualidade nos próximos 24 meses, recuperando
o setor da queda registrada em decorrência da crise.
Pneus & Cia.: Quais os maiores desafios de ser empresário do setor de pneus no Brasil?
Roberto de Oliveira: Os desafios do segmento de
reforma são muitos, cito alguns: carga tributária
na compra de matéria-prima, bem como na venda
do serviço; necessidade de transformar o setor em
“empresa verde” e de melhorar as condições das
rodovias municipais, estaduais e federais.
Pneus & Cia.: Qual é a importância do sindicato patronal para o empresário do ramo?
Roberto de Oliveira: O Sindicato Patronal tem duas
funções principais: defender os interesses da categoria econômica e promover a negociação salarial
coletiva, representando os empregadores. Vale salientar que as contribuições sindicais visam buscar
orientações jurídicas e fiscais que objetivam os interesses comuns dos empregadores e empregados,
sempre dentro de um espírito associativo.
CENÁRIO
COMPRESSOR DE PARAFUSO
OU DE PISTÃO?
QUAL SERÁ AQUELE QUE LEVARÁ SUA
EMPRESA À MODERNIDADE?
O
ar comprimido se tornou essencial nas operações diárias da maioria das empresas. As organizações estão conscientes da necessidade de
terem um compressor de ar confiável, mas há um debate considerável a respeito de qual dos dois tipos mais
populares – parafuso ou pistão – trabalha melhor em
cada tipo de aplicação.
Os compressores de parafuso representam 58% do
mercado de ar comprimido, enquanto os compressores
de pistão representam apenas 21%. A era dos compressores de pistão de 7 a 13 bar está desaparecendo rapidamente. Cada vez mais as empresas buscam tecnologia,
confiabilidade e redução de custos, e encontram tudo
isso em compressores rotativos, de parafuso e palhetas.
Quando se trata de custo de manutenção, os compressores de parafuso têm infinitas vantagens sob os
compressores de pistão. Geralmente, compressores de
pistão com duplo efeito requerem mais manutenção,
pois são muitos os componentes que se desgastam, tais
como válvulas, anéis do pistão e outros consumíveis,
tornando a manutenção preventiva uma rotina e, digase de passagem, uma rotina cara.
16 | Pneus & Cia.
Já a manutenção preventiva de um compressor de parafusos ou palhetas é limitada em filtro de ar/óleo, separador e óleo. Ao longo do tempo há de se considerar o
custo com a manutenção da unidade compressora, po-
rém, se forem utilizados compressores de boas marcas,
com alta tecnologia, esse custo aparece somente com
40.000 horas de uso, cinco vezes mais horas do que a
comum troca de cabeçotes de um compressor de pistão.
A vantagem do compressor de parafuso também se dá
na instalação. O nível de vibração desse tipo de compressor é mínimo, enquanto o compressor de pistão
exige uma fundação especial, que gera um custo adicional na sua instalação. Além disso, o nível de ruído
dos compressores de parafuso é cerca de 20% menor
do que os de pistão e seu interior é protegido por uma
carenagem que promove uma maior segurança para o
ambiente de trabalho.
E por falar em segurança, é importante lembrar que a
grande maioria dos compressores de pistão são montados sob reservatório, o qual deve passar por inspeções
de segurança de tempos em tempos, ou seja, o compressor deve ser desativado para a realização de testes
no reservatório. Outro dado que chama bastante atenção
é a qualidade do ar. Na descarga de um compressor de
parafuso, o ar contém aproximadamente 3 ppm de óleo,
a uma temperatura de 6 a 8ºC acima da temperatura ambiente. Já o ar na descarga de um compressor de pistão
contém aproximadamente 300 ppm de óleo, a uma temperatura de 85ºC.
Porém ainda não falamos da maior vantagem, que é a
economia de energia. A vazão efetiva de um compressor
de pistão é de 25 a 30% menor do que a do catálogo, ou
seja, um compressor de 30 Hp, que no catálogo mostra a
vazão nominal de 144 pcm, vai entregar na descarga de
ar no máximo 108 pcm. Entretanto, um compressor de
parafuso de 30 Hp fornece 128 pcm. Só essa diferença já
representa um grande ganho, pois o compressor de parafuso vai produzir mais utilizando a mesma quantidade
de energia. Em algumas potências a diferença de energia
por mês é de 30%. Diante de tantas vantagens, garanta
para sua empresa a confiabilidade e economia que só os
compressores de parafuso podem fornecer.
Lívia Spohr
CompAir do Brasil/Belliss & Morcom
E-mail: [email protected]
EM NEGÓCIOS ONDE TECNOLOGIA, RAPIDEZ E
SEGURANÇA SÃO FATORES ESSENCIAS, UMA
EQUIPE CONFIÁVEL FAZ TODA A DIFERENÇA.
L75 e L75RS
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de 40 a 340 HP
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CAPA
PROFISSÃO
VENDEDOR
DE PNEUS
18 | Pneus & Cia.
CONHEÇA AS ESPECIFICIDADES
DESSE OFÍCIO FUNDAMENTAL
PARA O SETOR DE PNEUMÁTICOS
por Priscila Silva
A
profissão de vendedor é uma das mais antigas
do mundo. Isso porque, no período em que
ainda não havia um sistema monetário definido, já existiam pessoas que intermediavam trocas
de produtos nos locais onde moravam. No entanto,
a profissão surgiu efetivamente com os caixeiros-viajantes, que viajavam realizando a venda e a troca de
produtos. Nessa época, o ofício não tinha prestígio,
pois os caixeiros-viajantes eram, geralmente, pessoas
que não tinham muitas opções de trabalho e que, por
isso, vendiam produtos para sobreviver.
de vendas de pneus. “Além da capacitação, outro
aspecto fundamental é que o vendedor deve ser o
empresário do cliente, assumindo o atendimento
como algo que tem que ser resolvido de forma completa. Não só procurando passar as características do
produto para o consumidor, mas também orientá-lo.
E, se necessário for, informar a ele que não tem o
produto de que ele precisa e nunca vender algo que
não vai satisfazer totalmente o cliente. O vendedor
também precisa ser honesto e sincero”, avalia.
Conhecimentos necessários
O tempo passou e a industrialização mudou os rumos dessa profissão, que há tempos se tornou fundamental para qualquer empresa que queira obter
sucesso em seu segmento. Porém, as inúmeras mudanças tecnológicas e o surgimento de novos e variados produtos a cada dia obrigam os vendedores
a se qualificar e a conhecer tecnicamente o produto
com o qual trabalham.
E isso não é diferente no caso dos profissionais do
segmento de pneus. “Com o desenvolvimento da
nossa economia e, consequentemente, do comércio, aliado às facilidades para acessar informações,
os consumidores brasileiros evoluíram, tornando-se
mais exigentes e criteriosos em suas escolhas. Dessa
forma, nossos vendedores, tanto de reforma quanto
os de pneus novos, estão sendo mais exigidos no ato
da venda”, analisa Aureliano Zanon Alves, sócio e
diretor de Marketing da empresa Tyresul.
Segundo José Palacio, coordenador de certificação
dos serviços automotivos do Instituto da Qualidade
Automotiva (IQA), parte das empresas fornecem treinamento adequado para seus vendedores, mas isso
poderia ser ainda mais aprimorado. “Seria interessante até pensar em uma certificação específica para o
vendedor de pneus”, comenta o coordenador.
O consultor, palestrante e escritor Flávio Martins
também acredita que o treinamento adequado é o
principal fator que determina um bom profissional
O vendedor precisa ter conhecimento sobre a composição e processamento dos artefatos de borracha,
sobre a construção dos pneus, alinhamento e geometria, desgastes e defeitos de carcaças. “O profissional também deve saber que o pneu tem vida
útil e precisa estar ciente das características desse
componente em relação ao veículo ao qual é aplicado. Além disso, tem que informar para o consumidor
a importância de estar com o alinhamento em dia e
de balancear os pneus no prazo correto, e, também,
deve alertar o motorista sobre os índices de carga
e de velocidade. Todos esses itens contribuem para
aumentar a vida útil dos pneus e precisam ser detalhadamente explicados”, defende José Palacio.
De acordo com Aureliano Zanon, as reformadoras
e lojas de pneus capacitaram ou estão em fase de
capacitação de seus vendedores em técnicos comerciais como forma de continuarem no mercado. “É
uma questão de sobrevivência. Esses profissionais
devem ter pleno conhecimento sobre pneus, inteirando-se das características, aplicações e benefícios
que o produto pode oferecer”, justifica. Zanon analisa, ainda, que a venda de pneu é extremamente
técnica e que pneus mal aplicados em veículos podem gerar riscos de acidentes e custos mais elevados para as frotas, tanto no caso dos pneus novos,
quanto dos reformados.
O empresário também lista algumas características
que os vendedores, obrigatoriamente, precisam conhecer para exercerem com segurança e eficiência
essa função. “Quando falamos das características
19 | Pneus & Cia.
Entretanto, Palacio também acredita ser válido que os
vendedores busquem, por conta própria, outras formas de aprimoramento. “Esses profissionais podem
buscar qualificação em cursos oferecidos por faculdades, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(SENAI) e em sites confiáveis, informações sobre as características técnicas de um pneu, desde seu processo
de fabricação até a sua chegada à loja, sobre as formas
corretas de estocagem e os tipos de pneus adequados
para cada veículo e para cada situação”, afirma.
As características técnicas sobre esse importante
componente automotivo são tantas que não é difícil para um vendedor se confundir ou até mesmo
não conhecer alguma delas. Entretanto, para essa
profissão, não basta aprender técnicas de venda e
marketing, é fundamental conhecer com propriedade o produto vendido.
dos pneus, nos referimos a tamanho, índice de carga
e velocidade, desenho da banda de rodagem, pressão
de ar comprimido, aprovação do Inmetro, data de
fabricação, entre outros”, afirma. Segundo Aureliano, especificamente para orientar a compra de pneus
novos, é fundamental que os técnicos comerciais conheçam as características do pneu, sua aplicação e
garantias. Já os técnicos comerciais de pneus reformados, além das informações mencionadas, devem
ter também conhecimentos sobre a carcaça do pneu
a ser reformado, a banda a ser aplicada e a avaliação
de danos gerados aos pneus.
É seguro comprar pneus em supermercados?
Considerando todos os conhecimentos necessários a
um bom vendedor de pneus, não é difícil imaginar
que comprar pneus em supermercados sem o auxílio
desse profissional seja uma missão quase impossível.
Isso porque a maioria dos motoristas conhece apenas superficialmente as características técnicas de um
pneu e o momento ideal para sua troca. Para Flávio
Martins, o principal perigo da compra de pneus em
supermercados é levar para casa um produto que
você não conhece ou que não é o correto para seu
automóvel. “Nessa situação é comum comprar o que
não é adequado para as suas necessidades”, garante.
Para José Palacio, o ato da compra em supermercados
não é incorreto em si. “O consumidor deve ter apenas a consciência de que a compra de um pneu exige
conhecimentos específicos sobre suas características,
o que nem todos possuem, por isso a importância de
orientação técnica competente”, pondera.
Por acreditar que a venda de pneus é extremamente
técnica, Aureliano Zanon considera impossível realizar a compra desse componente sem o auxílio de um
vendedor capacitado e sem a presença do automóvel.
“A presença do veículo e do técnico é imprescindível
para avaliação, aplicação e consolidação de uma venda de pneus segura e responsável. Quando os consumidores compram pneus em supermercados, sem
qualquer orientação, estão expostos a vários riscos,
como o de comprar um pneu de qualidade duvidosa
e sem garantia, fora das especificações técnicas de
segurança necessárias para a aplicação em seu veículo, o que pode ocasionar graves acidentes”, acredita.
ALGUMAS INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE PNEUS
Quando os pneus devem ser substituídos?
Quando os mesmos atingirem em algum ponto
qualquer da banda de rodagem a profundidade
mínima de sulco permitida (1,6mm), que corresponde ao índice de desgaste da banda de rodagem
(TWI), conforme dispõe a Resolução 558/80 do
Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
20 | Pneus & Cia.
Quantos quilômetros deve durar um pneu de
automóvel?
A durabilidade de um pneu depende de inúmeros
fatores, uma vez que o pneu é o único elo de ligação entre o veículo e o solo. Assim, as principais
variáveis são: as próprias características geométricas originais do veículo; o estado de manutenção
dos parâmetros de geometria e da suspensão do
veículo; o tipo de estradas ou pisos (revestimentos), por onde o veículo trafega habitualmente
(variando a abrasividade); o tipo de condução
(motoristas mais esportivos lixam seus pneus mais
rapidamente do que os motoristas mais conservadores). Além disso, a temperatura do piso e do
ambiente tem uma influência direta no consumo
da borracha; e a carga e a velocidade habituais
também fazem variar a durabilidade dos pneus.
Desse modo, os pneus sofrem várias influências
externas que afetam a sua durabilidade. Em geral,
os fabricantes que oferecem uma garantia mínima
de quilometragem o fazem considerando um uso
padrão e com uma margem de risco calculada, pois
é praticamente impossível prever a durabilidade de
um pneu frente a todas as variáveis envolvidas.
Como é possível identificar a idade de um pneu
(tempo decorrido após a sua fabricação)?
Através da gravação do número DOT. Esse número encontra-se gravado em um dos lados do pneu,
próximo aos talões (região de apoio na roda). Para
os pneus de fabricação anterior a 1º de janeiro de
2000, esse número é composto por três dígitos e a
partir dessa data, com quatro dígitos.
Exemplos: (206 ») – indica que o pneu foi fabricado
na semana 20 de 1996. O símbolo ao lado dos números indica a década ímpar (90). Sem o símbolo,
seria um pneu da década de 80. (2300) – indica que
o pneu foi fabricado na semana 23 do ano 2000.
A partir de 2000, já não há mais necessidade do
símbolo para representação das décadas ímpares.
Qual é a diferença entre um pneu novo e um
pneu reformado?
Um pneu reformado é aquele que já foi utilizado e
teve a sua banda de rodagem residual substituída
por uma nova.
Fontes: Associação Latino-Americana de Pneus e Aros (Alapa) e Brasil Profissões : www.brasilprofissoes.com.br
21 | Pneus & Cia.
PNEUS E FROTAS
DA SÉRIE MANUTENÇÃO:
22 | Pneus & Cia.
ALINHAMENTO
N
a última edição comecei a contar minha odisseia ao trocar somente dois pneus do meu
carro e parei no momento em que, montados
os pneus, é chegada a hora de fazer o alinhamento.
Mas antes de continuar, vou pedir licença e fazer
um aparte.
Explico: pouco antes de escrever este texto, uma pessoa me questionou dizendo que o ideal é trocar os
quatro pneus, que eu deveria, antes da troca, ter feito
o rodízio, e aqui cabe uma explicação. É verdade, fazer rodízio é muito importante. E existem várias maneiras de fazê-lo, basta entrar no site dos fabricantes
de pneus para ver os diversos esquemas possíveis. Um
deles indica a troca apenas entre os pneus da esquerda e da direita, mantendo-os no mesmo eixo. Nos
parágrafos a seguir, os números são hipotéticos, apenas
para ilustrar a situação e entendermos o raciocínio.
Quando temos os quatro pneus novos, podemos dizer que a aderência é 100% em todos eles. Como o
desgaste é maior no eixo de tração, num carro com
tração dianteira teremos, depois de algum tempo,
80% de aderência na frente e 95% atrás.
Se fizermos o rodízio apenas alternando os pneus
de lado, e não de eixo, chegará o momento em que
teremos 25% de aderência na frente e 60% atrás.
Ao colocar os pneus novos no eixo dianteiro, mantendo os pneus usados no eixo traseiro como normalmente é sugerido nas revendas, invertemos
a proporção de aderência de 25/60 para 100/60,
alterando totalmente o comportamento do veículo ao que estávamos acostumados, principalmente
em piso molhado e, nos primeiros quilômetros, por
apresentar reações completamente diferentes, o risco de um susto é grande.
Relembrando: os números acima são hipotéticos,
apenas para ilustrar o raciocínio e, na situação
descrita, os pneus estão dentro do limite legal de
uso, ou seja, com sulcos acima de 1,6 mm.
E, seja qual for o esquema de rodízio utilizado, só
trocando de lado, trocando de eixo, feito em 4 ou
em 5 pneus – nesse caso incluído o estepe – monte os melhores, com maior profundidade de sulco,
sempre no eixo traseiro.
Voltando à nossa história: hora de fazer o alinhamento. Coloquei o carro na vala e o alinhador começou a montagem do equipamento. Vira daqui, mexe
dali e vem me trazer o veredito:
– Vou ter que mexer na cambagem do seu carro porque não está dando alinhamento.
Não deixei. Explica, conversa, discute e, como não
chegamos ao entendimento, disse que não havia
nada de errado com a suspensão do meu carro e
pedi para trocar um dos pneus recém-montados por
outro, do estoque. Foi cômico ver a expressão de
espanto no rosto do alinhador.
– Mas como? Os pneus são novos!
deu alinhamento. O alinhador, incrédulo, chamou
os colegas, o chefe, e quem mais achou por perto,
para contar que nunca viu acontecer uma situação
como aquela.
Explicando: eu tinha certeza de que não havia nada
de errado com a suspensão porque, dois meses antes, havia trocado amortecedores, molas, buchas e
coxins, na mesma loja, e o carro ficou a maior parte
do tempo na garagem, pois eu viajei a trabalho e
minha esposa estava usando o carro dela. Se naquela ocasião deu alinhamento, por que não daria
agora? Só não havia trocado os pneus no mesmo
dia por problemas orçamentários.
Tudo o que é industrializado tem variações, tolerâncias, para menos e para mais. Pneus são fabricados em moldes. Se um estiver no limite máximo
das especificações e outro, no limite mínimo, a diferença, mesmo que pequena, pode indicar uma
situação diferente da real.
Trocado um dos pneus por outro, a diferença de
diâmetro foi eliminada e, com ela, o problema. É
um caso raro, mas pode acontecer.
Aqui, cabe um parêntese: num treinamento, o fabricante de um dispositivo de medição a laser de
diâmetro de pneus – normalmente utilizado por reformadores para determinar o perímetro do pneu
raspado e, com ele, o comprimento da banda prémoldada ou camelback a ser utilizado – contou que
estava desenvolvendo um dispositivo semelhante
para medição de pneus prontos, por solicitação de
um fabricante de pneus (que vou me reservar o direito de não declarar o nome). Sabendo da existência dessas diferenças, a ideia era classificar os
pneus pelo diâmetro, montando lotes a enviar para
as revendas com todos os pneus parelhos, com variações mínimas no diâmetro.
Tudo certo, conta paga, fui para casa.
P. S.: Vou fazer aqui uma confissão. Tudo o que
relatei nesta edição e na anterior, realmente aconteceu. Só que nem todas as situações ocorreram na
mesma ocasião, e nem todas comigo.
O que acabam de ler é um apanhado de situações
vivenciadas por mim em diversas ocasiões e também casos que me foram narrados por amigos, conhecidos, pessoas que encontro nos treinamentos e
palestras que faço, incluindo mecânicos, vendedores de pneus, donos de loja, etc.
Colocado o carro na rampa, rodas sobre os pratos, dispositivos fixados nas rodas e aí a surpresa:
Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-Sul
E-mail: [email protected]
23 | Pneus & Cia.
Chamamos o responsável pelo setor. Quando chegou, pedi-lhe que fizesse a troca e, com alguma
relutância, mandou fazer. Tira o carro da vala, coloca no elevador, tira a roda, desmonta um pneu,
monta outro, calibra, monta a roda no eixo, baixa o
elevador, faz balanceamento, e vamos novamente
para o alinhamento.
ESTRATÉGIA
MUDAR E EVOLUIR, ADAPTAR-SE E
SOBREVIVER, RESISTIR E PERECER
A
economia se mostra favorável a despeito de
algumas carências que possam surgir. Profissionais qualificados e a qualificação de profissionais é tema recorrente, porém note que há mais
discursos do que prática. Novos concorrentes surgem
a cada dia, com novas marcas, produtos substitutos,
propostas e preços diferenciados, tomando espaço
das empresas tradicionais. Em muitos segmentos, fornecedores e suas marcas são substituídos por produtos e serviços personalizados, e não se veem preparados para prospectar novos clientes e oportunidades
comerciais. Prospecção de clientes e oportunidades
comerciais, mais do que ação, é cultura empresarial,
por essa razão a reação se mostra complexa.
Concorrer em uma economia globalizada exige a aplicação intensiva de capital intelectual. Muitas empresas, por falta de experiência na aplicação desse fabuloso recurso, não o utilizam adequadamente. Ainda que
este não lhes falte!
A invasão de produtos importados mostra que muitas
empresas não estão perdendo apenas espaço no mercado interno, mas perdendo a batalha pelo futuro, que
é travada no campo intelectual, em busca de excelência no modelo de gestão empresarial.
O conjunto de fatores a serem trabalhados inicia-se
no campo, com prospecção de clientes e oportunidades de negócios para a busca de novos horizontes, e
alcança o chão da fábrica, a loja e a forma como as
operações são financiadas. É um trabalho que estabelece qualidade, agilidade, cortesia no atendimento
e preço competitivo. Como diz um amigo, sócio de
uma loja de pneus: “Excelência é primordial em meu
negócio. Este não pode ter furo!”
A recuperação de clientes, além de cara, é difícil. Com
tantas ofertas, os clientes, ao trocarem seus fornecedores,
não se mostram motivados a rever tal posição. É importante ressaltar que a motivação para troca, em sua maioria, é gerada pela insatisfação. Destaca-se que 70% dos
clientes que trocam seus fornecedores o fazem porque
consideram que estes não se importam com eles. Um
cliente satisfeito é reativo a contatos e experimentações.
Um cliente insatisfeito não só aceita fazer todas as experiências, como sai em busca de solução.
24 | Pneus & Cia.
O consumidor quer satisfação plena e o revendedor,
lucro máximo. Todo resto é especulação e amenidades.
Não importa qual seja a posição da empresa, esta sempre terá grandes desafios para se manter competitiva.
Empresas mudam e evoluem. Empresas se adaptam e
sobrevivem. Empresas resistem e perecem. A questão
já não é mais poder escolher, mas agir em tempo!
Ivan Postigo – diretor de Gestão Empresarial da Postigo
Consultoria Comunicação e Gestão
Site: www.postigoconsultoria.com.br
E-mail: [email protected]
A Revista Pneus & Cia. disponibiliza para você, empresário, mais uma forma de divulgação do seu negócio.
Já reconhecida pelo seu excelente conteúdo editorial e
por sua tradição em agregar valor às marcas anunciantes,
a publicação agora poderá ser uma ponte de comunicação entre sua empresa e seu público-alvo através do envio de encartes.
Por significar uma forma de anúncio que requer baixo investimento, mas gera resultados satisfatórios, a divulgação
por meio de encartes em grandes publicações tem sido
cada vez mais utilizada por empresas que querem solidificar sua marca, estreitar relacionamento com seu público,
fazer a divulgação ou lançamento de um produto ou simplesmente anunciar um serviço.
No cenário mercadológico atual, está comprovado que
publicidade, comunicação e marketing estão diretamente
ligados ao sucesso de um negócio. Mas, para que as
ações sejam eficientes e eficazes, é preciso escolher o veículo certo para anunciar. Com tiragem de 5 mil exemplares
e circulação nacional, a Pneus & Cia. atinge revendedoras
e reformadoras de pneus, transportadoras, fabricantes de
matéria-prima e de equipamentos, formadores de opinião,
órgãos públicos (municipais, estaduais e federais), concessionárias de veículos, lojas de pneus novos e autopeças.
Por isso, a publicação reúne critérios que podem fazer da
sua divulgação um sucesso. É dessa forma que a Pneus
& Cia. quer contribuir para a valorização da sua empresa,
levando sua marca para os quatro cantos do país.
Para saber como anunciar na próxima edição
da revista, entre em contato com o Sindipneus
pelo telefone (31) 3213 2909 ou pelo e-mail
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ECOATIVIDADE
BORRACHA QUE TRANSFORMA
ARTISTA MINEIRO CRIA PRODUTOS
SUSTENTÁVEIS UTILIZANDO COMO MATÉRIA-PRIMA
CÂMARA DE AR DE CAMINHÃO
Foto: Gustavo Xavier/Foto Ambiente
por Priscila Silva
26 | Pneus & Cia.
Painel de módulos de borracha apresentado
na Mostra Morar Mais por Menos BH 2010
ma tendência mundial que está cada vez mais
presente no nosso cotidiano. Assim podemos
definir a reciclagem, que, além de contribuir
para a preservação ambiental, tem sido constante fonte
de inspiração para artistas que aplicam em suas criações
conceitos sustentáveis. Um bom exemplo vem de Minas
Gerais, das mãos do artista plástico e designer Wallace
Barros, que buscou nas câmaras de ar de pneus de caminhão inspiração para criar diversos produtos, entre eles
acessórios de moda, bancos, tapetes, revestimentos de
parede, cachepots (peças que são usadas em projetos
de paisagismo) e outros objetos de decoração.
U
Após os primeiros experimentos utilizando a borracha como matéria-prima, Wallace, que é graduado
pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG) e especialista em Design de
Gemas e Joias pela Universidade do Estado de Minas
Gerais (UEMG), lançou, em 2008, sua primeira coleção, que incluía 18 artigos confeccionados a partir
da recontextualização da borracha, por meio de um
processo semiartesanal. O destaque da coleção foi o
banco Preto Todo, composto por uma trama de 2.226
módulos com encaixes macho-fêmea unindo o clássico e o contemporâneo em sua concepção formal.
A criatividade aliada à sustentabilidade é um conceito
utilizado por Wallace desde o fim da década de 90,
quando, ainda na adolescência, o artista descobriu na
borracha das câmaras de ar dos pneus utilizados pelo pai
– que é caminhoneiro – potencial para desenvolver artigos que hoje são sucesso no Brasil e no mundo. “Desde
o começo, quis que meu trabalho refletisse o aspecto da
sustentabilidade. Embora a quantidade empregada para
a confecção das peças seja pequena, a reflexão sobre a
importância do reaproveitamento da borracha sempre
foi um objetivo”, garante o artista.
O sonho de utilizar essa técnica como ferramenta de
trabalho se transformou, desde então, em realidade.
O primeiro incentivo para as criações do designer mineiro veio de longe. Foi a paranaense Tortuga, empresa especializada na produção de câmara de ar, que
ajudou Wallace a dar seus primeiros passos rumo ao
sucesso em 2008, quando começou a enviar, para o
atelier do artista, todos os meses, câmaras de ar não
aprovadas em testes de qualidade, o que acontece
até hoje. “A Tortuga é minha principal colaboradora.
Hoje o volume de câmaras enviadas varia de acor-
Fotos: arquivo pessoal/Wallace Barros
Bolsa da Lulu, um dos acessórios de moda
criados pelo designer mineiro
do com minha demanda, mas a expectativa é que a
empresa me envie neste ano cerca de 50 scraps do
material por mês”, garante Barros.
Trabalho reconhecido
Tanto talento e criatividade chamaram a atenção de
consumidores, revistas especializadas, lojas e também
de outros artistas. E o inevitável aconteceu. Hoje, aos
29 anos, Wallace é um artista conceituado e premiado, que utiliza, além da borracha, madeira e outros
materiais para criar seus objetos. Entre suas conquistas, está a exposição de seu trabalho nas principais
capitais brasileiras e em países do exterior, como Hungria, Estados Unidos e França. O mineiro também já
esteve presente em eventos como a 3ª Bienal Brasileira de Design realizada em Curitiba no último ano,
Minas Trend Preview, Casa de Criadores de São Paulo,
Mercado Mundo Mix de São Paulo e Rio de Janeiro,
Paralela Gift Fair.
Banco Preto Todo, desenvolvido com trama
de borracha de câmara de ar
Wallace, que se define como um artista multimídia,
tem consciência do seu sucesso e do caminho percorrido para alcançá-lo. “Posso dizer que sou um artista
que vem dando certo”, acredita. Sobre a conceituação
do seu trabalho e o uso de materiais tão distintos para
a criação de sua arte, Barros destaca a capacidade de
criar como fator determinante para o sucesso. “Tanto
a borracha, quanto a madeira ou qualquer outro material que eu use são apenas os mais adequados a determinadas ideias no momento, mas o que realmente
importa é a criação”, garante.
Este ano marca o lançamento da terceira coleção de
Wallace Barros. Desta vez, o artista irá investir na criação de acessórios de moda e em uma linha de revestimentos de parede, tendo como referência a azulejaria
moderna contemporânea. A madeira imbuia de demolição esculpida e a prata serão os novos materiais utilizados como matéria-prima pelo artista, que não deixará de utilizar a borracha, material que o consagrou.
27 | Pneus & Cia.
VIVER BEM
APLICANDO 5S NA VIDA PESSOAL
“COM ORGANIZAÇÃO E TEMPO, ACHA-SE O SEGREDO
DE FAZER TUDO, E FAZER BEM-FEITO.” (PITÁGORAS)
E
m Administração, utilizamos um expediente importado do Oriente, mais precisamente do Japão
pós-guerra, chamado de 5S. Este nome provém
de cinco palavras japonesas iniciadas pela letra “s”:
Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu e Shitsuke.
Praticar os 5S significa:
nico) e em ordem de relevância e de interesse. Separe
seus documentos pessoais e profissionais em pastas,
uma para cada assunto (telefone, escola, impostos).
Esses procedimentos irão auxiliá-lo revelando o que
você de fato possui e atuarão como “economizadores
de tempo” quando da busca por um objeto ou uma
informação.
• Seiri (senso de utilização): separar as coisas necessárias das desnecessárias;
• Seiton (senso de organização): ordenar e identificar as coisas, facilitando encontrá-las quando desejado;
• Seisou (senso de zelo): criar e manter um ambiente
físico agradável;
• Seiketsu (senso de higiene): cuidar da saúde física,
mental e emocional de forma preventiva;
• Shitsuke (senso de disciplina): manter os resultados obtidos através da repetição e da prática.
28 | Pneus & Cia.
A aplicação dos 5S numa empresa deve observar certos critérios, é preciso inclusive haver supervisão técnica, dependendo do porte da companhia. Mas meu
convite, neste instante, é para você praticar os 5S em
sua vida pessoal.
Aplique Seiri em sua casa e escritório, nos armários,
nas gavetas, nas escrivaninhas. Tenha o senso de utilização presente em sua mente. Se lhe ocorrer a frase:
“Acho que um dia vou precisar disto...”, descarte o
objeto em questão, pois você não o utilizará. Pode ser
uma roupa que você ganhou de presente ou comprou
por impulso e nunca a vestiu, mas que acalentará o
frio de uma pessoa carente. Podem ser livros antigos,
hoje hospedeiros do pó, que contribuirão com a educação de uma criança ou um jovem universitário. Seja
seletivo. Elimine papéis que apenas ocupam espaço
em seus arquivos, incluindo revistas e jornais que
você acredita estar colecionando. Organize sua geladeira e sua despensa – você ficará impressionado com
o número de itens com prazo de validade expirado.
Na próxima fase, passe ao Seiton. Separe itens por
categorias, enumerando-os e etiquetando-os se
adequado for. Agrupe suas roupas dividindo-as em
vestimentas para uso no lar, no trabalho e para lazer.
Organize seus livros por gênero (romance, ficção, téc-
Com o Seisou, você estará promovendo a harmonia em seu ambiente. Mais do que a limpeza, talvez
seja o momento de efetuar pequenas mudanças de
layout: alterar a posição de alguns móveis, colocar
um xaxim na parede, melhorar a iluminação.
Agora, basta aplicar os últimos dois sensos mencionados: o Seiketsu, que corresponde aos cuidados com
seu corpo (sono reparador, alimentação balanceada
e exercícios físicos), sua mente (equilíbrio entre trabalho, família e lazer) e seu espírito (cultivo da fé);
e o Shitsuke, tão simples quanto fundamental, que
significa controlar e manter as conquistas realizadas.
Faça isso e eu desafio você a ter pela frente longos e
prósperos meses!
Tom Coelho – consultor, autor, educador e conferencista
E-mail: [email protected]
29 | Pneus & Cia.
GUIA DOS ASSOCIADOS
LEGENDA
REFORMADORA
REVENDEDORA
ALFENAS
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JARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400
PNEUS NACIONAL LTDA.
BARRO PRETO - TEL.: (31) 3274-4155
FLORESTA - TEL.: 3273-5590
FUNCIONÁRIOS - TEL.: 3281-2029
PAMPULHA - TEL.: (31) 3427-4907
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CONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414
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VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571
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ALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3311-7736 / 3311-7742
AV. AMAZONAS - TEL.: (31) 3311-7772 / 3311-7774
AV. PEDRO II - TEL.: (31) 3311-7732 / 3311-7733
BR 262 -TEL.: (31) 3311-7766 / 3311-7767
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ASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUS
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BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA.
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RECAPE PNEUS LTDA.
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AD PNEUS
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TREVISO/RECAMIC
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DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900
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RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.
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CURINGA DOS PNEUS
SANTA MATILDE - TEL.: (31) 3762-1715
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CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407
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ARAÚJO PNEUS LTDA.
JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840
CARDIESEL– GRUPO VDL
GUANABARA - TEL.: (31) 3232-4000
GAMA PNEUS & CIA.
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PNEUSOLA
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RECAMAX MÁXIMA LTDA.
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RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.
BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565
FORMIGA
LUMA PNEUS LTDA.
JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400
AD PNEUS
MANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441
MINAS PNEUS LTDA.
CEASA - TEL.: (31) 3394-2559
PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA.
COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924
RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.
VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239
PNEUS AMAZONAS LTDA.
VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320
UNICAP
MARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822
PNEUSOLA
CEASA - TEL.: (31) 3311-7788 / 3311-7789
ELDORADO - TEL.: (31) 3311-7778 / 3311-7779
JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3311-7722 / 3311-7723
RECAPAGEM SANTA HELENA
ÁGUA BRANCA - TEL.: (31) 3394-8869
REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA.
RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999
SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.
RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758
RECAPAGEM VALADARES LTDA.
VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160
REFORMADORA BELO VALE
IPÊ - TEL.: (33) 3278-1508
VALADARES DIESEL LTDA. – GRUPO VDL
JARDIM IPÊ - TEL.: (33) 2101-1500
GUAXUPÉ
RENOVADORA DE PNEUS DOIS IRMÃOS
VILA SANTO ANTÔNIO - TEL.: (35) 3551-2205
IGARAPÉ
TC PNEUS
CINCÃO - TEL.: (31) 3391-9001
RECAPAGEM CAMPOS
BAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552
31 | Pneus & Cia.
RECAPE PNEUS LTDA.
VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765
GOVERNADOR VALADARES
IPATINGA
MONTES CLAROS
RG PNEUS
IGUAÇU - TEL.: (31) 3824-2244
ITABIRA
RG PNEUS
CENTRO - TEL.: (31) 3831-5055
ITABIRITO
RECAPAGEM ITABIRITO LTDA.
AGOSTINHO RODRIGUES - TEL.: (31) 3561-7272
ITAMARANDIBA
PNEUSOLA
CENTRO - TEL.: (38) 3221-6070
ESPLANADA - TEL.: (38) 3215-7874 / 3215-7874
RECAPAGEM SANTA HELENA
AV. MESTRA FININHA SILVEIRA - TEL.: (38) 3212-5945
CENTRO ATAC. REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2051
JD. PALMEIRAS - TEL.: (38) 3213-1940
RUA SETE - TEL.: (38) 3213-2220
BODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.
SÃO GERALDO - TEL.: (38) 3521-1185
JOÃO MOLEVADE
RG PNEUS
CARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-2033
RG PNEUS
BELMONTE - TEL.: (31) 3852-6121
TC PNEUS MATRIZ
CARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-4222
JUIZ DE FORA
TREVISO/RECAMIC
ANEL RODOVIÁRIO - TEL.: (38)3222-8800
MURIAÉ
RECABOM PNEUS
UNIVERSITÁRIO - TEL.: (32) 3722-4042
RG PNEUS
BARRA - TEL.: (32) 3722-3788
NANUQUE
CACIQUE PNEUS LTDA.
CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924
NOVA LIMA
CURINGA DOS PNEUS
POÇO RICO - TEL.: (32) 3215-4547/3215-0029
PNEUSOLA
AV.BRASIL - TEL.: (32) 3216-3419 / 3231-6677
AV. JUSCELINO KUBTSCHECK - TEL.: (32) 3225-5741
INDEPENDÊNCIA SHOPPING - TEL.: (32) 3236-2777 / 3236-2094
RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDA.
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042
RECABOM PNEUS
MARIANO PROCÓPIO - TEL.: (32) 3212-2410
RG PNEUS
FRANCISCO BERNADINO - TEL.: (32) 3221-3372
RT JUIZ DE FORA REFORMA DE PNEUS LTDA.
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5004
FON FON PNEUS
POSTO CHEFÃO - TEL.: (31) 3581-2727
RENOVADORA DE PNEUS OK S/A.
JARDIM CANADÁ - TEL.: (31) 3581-3294
PARÁ DE MINAS
AUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA.
CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270
PARACATU
RECAPAGEM SANTA HELENA LTDA.
CENTRO - TEL.: (34) 3672-3099
PATOS DE MINAS
TREVISO/RECAMIC
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32)3691-1313
32 | Pneus & Cia.
LAVRAS
AUTOPATOS PNEUS E RECAPAGEM LTDA.
IPANEMA - TEL.: (34) 3818-1500
RECALTO PNEUS LTDA.
PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979
LAVRAS RECAP
AEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308
MATIAS BARBOSA
RECAPAGEM SANTA HELENA
CRISTO REDENTOR - TEL.: (34) 3814-5599
JD. PAULISTANO - TEL.: (34) 3823-1020
PNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.
CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622
PATROCÍNIO
ALBATROZ RECAUCHUTAGEM DE PNEUS
INDUSTRIAL (ÁGUA E SOL) - TEL.: (32) 3273-1599
AUTOMOTIVA PNEUS LTDA.
MORADA DO SOL - TEL.: (34) 3831-3366
PITANGUI
TIMÓTEO
SUFER PNEUS E RECAPAGEM LTDA.
CHAPADÃO - TEL.: (37) 3271-4444
REFORMADORA DE PNEUS CACIQUE LTDA.
NÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3848-8062
POÇOS DE CALDAS
RG PNEUS
OLARIA II - TEL.: (31) 3831-5055
POÇOS CAP LTDA.
CAMPO DO SÉRGIO - TEL.: (35) 3713-1237
TORQUE DIESEL LTDA.
CACHOEIRA DO VALE - (31) 3848-2000
POUSO ALEGRE
AD PNEUS
JARDIM CAMPOS ELÍSEOS - TEL.: (35) 3713-9293
VADIESEL - VALE DO AÇO LTDA. – GRUPO VDL
NÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 2109-1000
UBÁ
TREVISO/RECAMIC
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (35) 3422-7020
SANTA LUZIA
DURON RENOVADORA E COM. DE PNEUS
CRISTINA C - TEL.: (31) 3637-8688
FON FON PNEUS
BOA ESPERANÇA - TEL.: (31) 3641-4789
SÃO DOMINGOS DO PRATA
RECAPAGEM PNEUS PRATA LTDA.
BOA VISTA - TEL.: (31) 3856-1724
PNEUSOLA
LAURINHO DE CASTRO - TEL.: (32) 3531-3869
FRANSSARO PNEUS
SAN RAFAEL II - TEL.: (32) 3532-9894
JACAR PNEUS LTDA.
RODOVIA UBÁ/JUIZ DE FORA - (32) 3539-2800
UBERABA
RECAPAGEM SANTA HELENA
JARDIM INDUBERAVA - TEL.: (34) 3336-6615
SÃO BENEDITO - TEL.: (34) 3336-8822
UBERLÂNDIA
SÃO LOURENÇO
BRISA PNEUS LTDA.
CENTRO - TEL.: (35) 3332-8333
SETE LAGOAS
AUTO SETE VEÍCULOS E PEÇAS LTDA. – GRUPO VDL
PIEDADE - TEL.: (31) 2107-5000
DPASCHOAL
DISTRITO INDUSTRAL - TEL.: (34) 3213-1020
RECAPAGEM SANTA HELENA
CUSTÓDIO PEREIRA – TEL.: (34) 3230-2300
UBERLÂNDIA CAMINHÕES E ÔNIBUS – GRUPO VDL
MARTA HELENA - TEL.: (34) 2102-8500
VARGINHA
CURINGA DOS PNEUS
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RECAPAGEM CASTELO LTDA.
UNIVERSITÁRIO - TEL.: (31) 3773-9099
AD PNEUS
PARQUE URUPÊS - TEL.: (35) 3222-1886
TYRESUL RENOVADORA DE PNEUS LTDA.
SANTA LUIZA - TEL.: (35) 3690-5511
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RECAUCHUTADORA RIO BRANQUENSE DE PNEUS
BARRA DOS COUTOS - TEL.: (32) 3551-5017
PRODUTOS PARA RECAUCHUTAGEM
BELO HORIZONTE
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TEÓFILO OTONI DIESEL – GRUPO VDL
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VMC COMÉRCIO SERVIÇOS LTDA.
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Revista Pneus e Cia nº21