Disponibilidade e Qualidade da Água
Autores:
Ana Baptista
Bruno Pereira
Sandrina Maia
Poster A 35
Curso: Saúde Ambiental
U.C.: Gestão da Qualidade da Água II
Titular: Cristina Santos
Edição 03/15
19 de Maio de 2015
INTRODUÇÃO
A água é um bem precioso, essencial à vida. O corpo humano é constituído por cerca de 70 % de água e dela depende a maioria das
suas funções orgânicas. Podemos estar alguns dias sem comer, mas sem beber água não é possível sobrevivermos muito tempo. A água
esteve na origem do Homem; nas águas reside a sobrevivência da Humanidade.[1]
O consumo de água mineral engarrafada é um hábito crescente na sociedade portuguesa (cerca de 107,9 litros por habitante). Mas
haverá algum fundamento que justifique o consumo de água engarrafada em detrimento da água da rede de distribuição pública? A água
que chega às nossas torneiras é sujeita a diversos processos de tratamento, que asseguram as caraterísticas organoléticas e qualidade
microbiológica adequadas ao consumo humano.[2]
OBJECTIVOS
MATERIAIS E MÉTODOS
 Verificar qual o nível de conhecimento sobre a qualidade da
água e qual a sua disponibilidade, por parte dos estudantes
da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra;
 Para a realização deste trabalho foi aplicado, por toda a comunidade
académica da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra,
um questionário sobre a Disponibilidade e Qualidade da Água;
 O questionário foi distribuído informaticamente por uma base de dados
da Google pelos mails das respetivas turmas dos alunos;
 Utilização do programa estatístico SPSS.
 Perceber quais as opiniões dos alunos em relação à
qualidade da água que consomem.
RESULTADOS / DISCUSSÃO
O estudo foi realizado na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de
Coimbra, nas várias unidades orgânicas, tendo sido obtidas 114 respostas, sendo
observado os seguintes resultados, na qual 88,6% da população em estudo era
do sexo feminino.
Assim, verificamos que existe um total de 44,7% de alunos que bebem 1L de
água por dia, e de 22,8% bebem mais de 1L de água por dia. De todos os
inqueridos,49,1% bebem mais água durante a tarde.
Relativamente ao tipo de água que consomem, 51% afirma beber água da
torneira. Tendo apontado como o principal fator “A água da torneira é de boa
qualidade e não causa problemas” com uma percentagem de 62,5%.
Porém, dos 41% dos que bebem água engarrafada, apontam como principal
motivo que “Tenho maior confiança na qualidade da água engarrafada“ com uma
percentagem de 52,3%. Contudo, 48,3% dos alunos afirma não prestar atenção à
água engarrafada que bebe, afirmando que bebe a mais barata que houver.
Quando questionados sobre se costumam encher garrafas com água da
torneira para transportarem consigo, 50% enchem as garrafas com frequência ou
muita frequência.
Observou-se, 99% da amostra considera a água um bem essencial ao Homem,
avaliando a água potável existente, em termos de qualidade de Boa Qualidade
(resposta de 48,2% dos inquiridos). Cerca de 87% consideram que a quantidade
de água potável se irá esgotar.
CONCLUSÃO
O trabalho que nos foi proposto, “Disponibilidade e Qualidade da Água” é atualmente um tema bastante discutido pela população
mundial, no entanto apenas países que sentem que a escassez de água é um problema é que tentam encontrar soluções, enquanto os
restantes países mais desenvolvidos sobrevaloriza o problema com que a população mundial se pode deparar nos próximos anos.
Com a resolução deste trabalho pretendemos perceber até que ponto é que a população portuguesa está consciente sobre a
“Disponibilidade e Qualidade da Água” e desenvolver ainda mais o nosso conhecimento relativamente a este tema.
Assim, com este trabalho, concluímos que a grande maioria da nossa população tem uma grande preocupação com a água, pelo que
99% da nossa amostra considera-a um bem essencial, e também, que um dia a percentagem de água potável poderá esgotar.
Concluímos também, que já existe uma boa atitude por parte do consumo de água das torneiras, por um lado devido à confiança do
população nas Entidades Gestoras de Águas Públicas, e devido a estes últimos terem melhorado significativamente as condições de
distribuição e a qualidade da água em Portugal para um valor de 98% relativamente à sua qualidade.[3]
Referências bibliográficas:
Rodier, Jean, “L’analyse de l’eau”, (1978), editora Dunod;
Fonseca, Manuel Alberto da, “Saúde Holística”, (2014), Edição de Autor – Escrytos. Visualizado online em: https://books.google.pt/books?id=nsquAwAAQBAJ&printsec=frontcover&hl=pt-PT#v=onepage&q&f=false
[3] Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, ”Relatório Anual dos Serviços de Água e Resíduos em Portugal”, (2014). Disponível online em:
http://www.ersar.pt/website/ViewContent.aspx?SubFolderPath=%5cRoot%5cContents%5cSitio%5cMenuPrincipal%5cDocumentacao%5cPublicacoesIRAR&Section=MenuPrincipal&FolderPath=%5cRoot%5cContents%5cSitio%5cMenuPrincipal%5cDocumentacao&BookTypeID=3&BookCategoryID=1&BookID=3207
[1]
[2]