EFEITOS DO EXERCÍCO FÍSICO NA CAPACIDADE FUNCIONAL DOS TRABALHADORES Daniela Gallon Danielle Brandalize Sara Hernandez INTRODUÇÃO As causas de lesões ocupacionais Dificuldade de diagnóstico: baseado em queixas de dor e sintomas apresentados (AMORIN et al.,2006; WALSH, OISHI e COURY, 2008). Podem ser consideradas uma epidemia de saúde pública (Ghisleni, 2005). INTRODUÇÃO Nos últimos anos os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho tornaram-se um problema de saúde pública nos países industrializados, sendo responsáveis pela maior parte dos afastamentos e elevados custos com indenizações (Poletto, 2004). INTRODUÇÃO • Os DORT têm relação direta com as exigências das tarefas, ambientes físicos e com a organização do trabalho. • Conjunto de síndromes que afetam os trabalhadores e que apresentam sinais e sintomas de inflamações dos músculos, tendões, fáscias e nervos de membros superiores e inferiores. NEVES, 2006; REGIS FILHO, MICHELS e SELL, 2006, CHIAVEGATO FILHO e PEREIRA JR, 2004 INTRODUÇÃO • Os DORT podem gerar diferentes graus de incapacidade funcional, sendo considerados um dos mais graves problemas no campo da saúde do trabalhador. (WALSH et al., 2004). • Outro aspecto importante é a recidiva das queixas (Walsh et al.,2004). INTRODUÇÃO • No Brasil as estatísticas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) mostram aumento da concessão de benefícios por DORT. • Mais de 80% dos diagnósticos que resultaram em concessão de auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez pela Previdência Social, em 1998. DISTRIBUIÇÃO DE DORT CAUSAS DORT Atividades no trabalho que exigem força excessiva com as mãos, Posturas inadequadas Repetitividade de um mesmo padrão de movimento Compressão mecânica das estruturas Uso de ferramentas que realizam vibrações, Atividades domésticas de maior exigência com as mãos Atividades esportivas REGIS FILHO, MICHELS e SELL, 2006, RIPAT et al, 2006 O Ministério da Saúde em portaria federal (1999) relaciona as doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho e seus agentes etiológicos ou fatores de risco, a ser adotada como referência dos agravos originados no processo de trabalho no Sistema Único de Saúde, para uso clínico e epidemiológico. DORT E FATORES DE RISCO DORT E FATORES DE RISCO LEVANTAMENTO DE DORT EM SERVIÇO DE FISIOTERAPIA Masculino 30,82% 69,18% Feminino IDADES MAIS ACOMETIDAS 45% 40% PACIENTES 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 15 -----| 30 30 -----| 45 45 -----| 60 IDADES (em classes) Masculino Feminino 60 -----| 75 PROFISSÕES MAIS ACOMETIDAS Outros Professor Auxiliar de serviços gerais Assistente administrativo Do lar PROFISSÕES Cozinheira Costureira Zelador Motorista Doméstica Auxiliar de Enfermagem Comerciante Cabeleireira Assistente de Atendimento Analista de sistemas Administrador 0 5 10 15 20 FREQUÊNCIA (%) 25 30 35 40 DORTS E DIAS DE AFASTAMENTO Martins, 2005 LESÕES MAIS FREQÜÊNTES EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE NO TRABALHO FLEXIBILIDADE Qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de lesão. (Dantas, 1999) ALONGAMENTO Forma de trabalho que visa obter melhora da flexibilidade através da viabilização de amplitudes de arcos de movimento superiores às originais. (Dantas, 1999) FLEXIBILIDADE Definem alongamento como sendo exercícios físicos para manter ou desenvolver a qualidade física denominada flexibilidade, que ocasionam deformação elástica no tecido - recupera a extensão original do tecido após liberar a tensão - ou plástica não retorna o tecido ao seu tamanho original após liberar a tensão (ACHOUR, 1998, p. 15), ou ainda, uma extensão do músculo além do seu comprimento em repouso (BARBANTI, 1994, p. 10). INTENSIDADE c a r g a Ponto de cessão Região elástica deformação Região plástica Ponto de Falência final IMPORTÂNCIA DA FLEXIBILIDADE • a ação motora • Facilita e maximiza a ação motora; • Diminuição das tensões musculares; • Melhora na coordenação; • Evita distensões musculares; • Produz uma melhor consciência corporal; • Aumenta e/ou mantém a flexibilidade; • Elimina e/ou reduz encurtamento muscular; • Ativa a circulação sangüínea. (ANDERSON, 1983; ACHOUR, 1998) FATORES QUE ACELERAM A PERDA DA FLEXIBILIDADE Posturas inadequadas Processo de envelhecimento Inatividade física. FATORES QUE ACELERAM A PERDA DA FLEXIBILIDADE • POSTURAS INADEQUADAS A postura sentada, aliada com a inatividade física, é um fator crucial na perda da flexibilidade e conseqüentemente no surgimento de lombalgia. ESTÁSTISTICA DE LOMBALGIA Kahil (1991) US 6.500.000 por dia Na industria privada Lombalgias totalizam 35% dos custos totais de produção. FATORES QUE ACELERAM A PERDA DA FLEXIBILIDADE PROCESSO DE ENVELHECIMENTO Idade Sarcopenia Força muscular Perda miofibras Massa muscular Substituição por tecido Fibroso Gorduroso Guccione, 2002; Ryall et al., 2008 FATORES QUE ACELERAM A PERDA DA FLEXIBILIDADE • Prevalência de sedentarismo consequencias funcionais […] e Haskell et al., (2007). suas METODOLOGIAS APLICADAS AO TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE Estático TEMPO DE DURAÇÃO: 80 seg. Contr-Relax TEMPO DE DURAÇÃO: Posição de inicial desconforto; Contração 5seg.; Posição de inicial desconforto 5seg.; Contração 5seg.; Posição de inicial desconforto 5seg. (4 séries x 20seg. = 80seg.) Ant. Contr-Relax TEMPO DE DURAÇÃO: Posição de inicial desconforto; Contração 5seg.; Posição de inicial desconforto 5seg.; Contração 5seg.; Posição de inicial desconforto 5seg. (4 séries x 20seg. = 80seg.) Ferber et al. (2002) METODOLOGIAS APLICADAS AO TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE SS: 11,67º 0,82º CR: 12,11º 0,66º ACR: 15,66º 0,95º Ferber et al. (2002) ALTERAÇÕES NO COMPRIMENTO LINEAR DA ESTRUTURA MÚSCULO-TENDÍNEA • Maior relaxamento durante a sessão de alongamento; • Maior assimilação do desconforto causado pelo alongamento; • Alterações com características elásticas (temporárias – viscoelasticidade); • Alterações com características plásticas (definitivas – tensão/comprimento). ALTERAÇÕES NO COMPRIMENTO LINEAR DA ESTRUTURA MÚSCULO-TENDÍNEA ALTERAÇÕES ELÁSTICAS 48,1 49,47 46,6 44,67 42,87 45,4 43,33 40,6 40,53 39,1 38,8 36,27 37,2 34,47 32,23 31 Spernoga et al. (2001) ALTERAÇÕES NO COMPRIMENTO LINEAR DA ESTRUTURA MÚSCULO-TENDÍNEA ALTERAÇÕES PLÁSTICAS AMPLITUDE INICIAL FINAL DIFERENÇA PROTOCOLO 8 SEMANAS 158,9º 2,6º 170,1º 2,8º + 11,2º PROTOCOLO 4 SEMANAS 166,8º 2,8º 175,7º 3,0º + 8,9º TENSÃO INICIAL FINAL DIFERENÇA PROTOCOLO 8 SEMANAS 24,3 2,3Nm 23,3 2,5Nm -1Nm PROTOCOLO 4 SEMANAS 22,8 1,3Nm 27,5 2,1Nm + 4,7Nm Chan et al. (2001) VARIÁVEIS QUE COMPÕE A SESSÃO DE TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE NÚMERO DE SÉRIES DE UMA SESSÃO Taylor et al. (1990) VARIÁVEIS QUE COMPÕE A SESSÃO DE TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE TENSAO FINAL 78,4N TENSAO INICIAL 1,96N 10 repetições consecutivas Manutenção de 30seg. na tensão máxima Taylor et al. (1990) VARIÁVEIS QUE COMPÕE A SESSÃO DE TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE NÚMERO DE SÉRIES DE UMA SESSÃO Taylor et al. (1990) VARIÁVEIS QUE COMPÕE A SESSÃO DE TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE • TEMPO DE DURAÇÃO DO ALONGAMENTO PRÉ PÓS 15s.: -0,6º/sem. 30s.: -1,3º/sem. 60s.: -2,4º/sem Feland et al. (2001) DURAÇÃO E FREQÜÊNCIA Taylor et al., 1990 - a maior deformação na unidade músculo-tendínea ocorre nas primeiras 4 repetições do alongamento, mantido entre 12s a 18s. Grady & Saxena, 1991; Bandy & Iron,1994 - 30s de alongamento estático diário realizado apenas uma vez por dia foi suficiente para aumentar a amplitude de movimento nos músculos ísquios-tibiais encurtados, em indivíduos adulto jovens. Bandy et al., 1997 - Não houve diferença quando o alongamento estático diário foi realizado uma ou três vezes ao dia. Feland et al., 2001 - Em humanos idosos, 3-4 sessões semanais de alongamento, com duração de 60s, propiciaram aumento na amplitude articular, tempos de alongamento inferiores a 60s foram menos efetivos. CARACTERIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DE FLEXIBILIDADE • Que protocolo utilizar com os trabalhadores (Balístico, Estático, PNF...)? • Com que freqüência aplicar o treinamento? • Quais os ganhos na amplitude máxima de movimentação? • Ganhos de amplitude de movimentação de forma dinamica (alterações no padrão da marcha)? EFEITOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO INTRODUÇÃO Estilo de vida sedentário pode desencadear as doenças hipocinéticas, como: • • • • • • • • Acúmulo de gordura corporal, Baixa densidade óssea, Doenças coronarianas, Obesidade, Osteoporose, Flacidez muscular, Dificuldade de eliminar produtos de excreção orgânicos, Lentidão na digestão. Barbanti (1994) INTRODUÇÃO Embora a vida moderna tenha reduzido a necessidade de altos níveis de produção de força durante as atividades de vida diárias, a força muscular é uma habilidade física fundamental para a saúde, habilidades funcionais e para melhor qualidade de vida. ACSM, 2002 EXERCÍCIO RESISTIDO • “Treinamento de força, com pesos, contra-resistência ou musculação.” • Uma das modalidades mais praticadas por indivíduos com diferentes características. • Principais benéficos redução: OSTEOPOROSE DIABETES TIPO II Feigenbaum; Pollock (1997) OBESIDADE PROCESSO DO ENVELHECIMENTO LESÕES ORTOPÉDICAS ADAPTAÇÕES AO EXERCÍCIO RESISTIDO ADAPTAÇÕES NEURAIS ADAPTAÇÕES HIPERTRÓFICAS ADAPTAÇÕES HIPERPLÁSICAS ADAPTAÇÕES HORMONAIS ADAPTAÇÕES NEURAIS AO EXERCÍCIO RESISTIDO ADAPTAÇÕES NEURAIS AO EXERCÍCIO RESISTIDO ATIVAÇÃO DAS UNIDADES MOTORAS MODELOS DOS FATORES NEURAIS E HIPERTRÓFICOS ADAPTAÇÕES NEURAIS AO EXERCÍCIO RESISTIDO • Os ganhos iniciais de força destacam-se pela: Melhora na sincronização das unidades motoras, freqüência de disparo e maior velocidade de contração, aumentando a capacidade dos músculos gerarem força. Fleck e Kraemer (1997) ADAPTAÇÕES HIPERTRÓFICAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO AO EXERCICIO RESISTIDO HIPERTROFIA AUMENTO DO TAMANHO DA FIBRA MUSCULAR ADAPTAÇÕES HIPERTRÓFICAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO AO EXERCICIO RESISTIDO • Associação dos níveis de força muscular com o tamanho da área de secção transversa do músculo verdadeira apenas quando as adaptações neurais já foram, em grande parte, manifestadas (CHILIBECK et al., 1998). • A hipertrofia ocorre durante o processo normal de crescimento humano, mas também com o treinamento de força que estimula a síntese de proteínas. SOBRECARGA AUMENTO DA SINTESE PROTEICA AUMENTO NA ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA DO MÚSCULO NOVOS FILAMENTOS CONTRÁTEIS HIPERTROFIA MÚSCULO GERA MAIS FORÇA O grau de hipertrofia muscular está diretamente relacionado ao tipo de exercício e sua intensidade. ADAPTAÇÕES HIPERPLÁSICAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO AO EXERCICIO RESISTIDO NÚMERO DE FIBRAS MUSCULARES ADAPTAÇÕES HIPERPLÁSICAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO AO EXERCICIO RESISTIDO • Mecanismo alternativo à hipertrofia muscular esquelética induzida pelo treinamento de força em animais (GIDDINGS; GONYEA, 1992; REITSMA, 1969). • Dificuldade de estudos com humanos. ADAPTAÇÕES HORMONAIS AO EXERCICIO RESISTIDO EXERCÍCIO RESISTIDO NÍVEIS DE TESTOSTERONA NÍVEIS DE GH SÍNTESE DE PROTEÍNA AUMENTO DO NÚMERO E TAMANHO DOS FILAMENTOS CONTRÁTEIS NÍVEIS DE CORTISOL CATABOLISMO HIPERTROFIA TIPOS DE CONTRÇÃO MUSCULAR CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA EXERCÍCIO RESISTIDO CONTRAÇÃO CONTRAÇÃOCONCÊNTRICA EXCÊNTRICA • Maior força • Mais eficiente neuromuscularmente Maior circulação local e conseqüente • Menor gasto energético maior retirada de catabólicos. • Maiores ganhos em força e hipertrofia Kraemer et al. (2002) COMPOSIÇÃO CORPORAL • A composição corporal é o fracionamento do peso corporal em seus diversos componentes. PESO ÓSSEO PESO RESIDUAL PESO MUSCULAR PESO GORDURA Warner et al. (2004) COMPOSIÇÃO CORPORAL • Com o passar dos anos ou com o sedentarismo, a composição corporal sofre modificações. MASSA GORDA MASSA MAGRA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA AFETAM NEGATIVAMENTE A CAPACIDADE FUNCIONAL DO INDIVÍDUO Bembem (1995) FATORES QUE INFLUENCIAM A COMPOSIÇÃO CORPORAL • Decréscimo do metabolismo basal; • Sedentarismo; • Diminuição dós níveis de hormônio do crescimento (GH); • Diminuição dos níveis de testosterona. COMPOSIÇÃO CORPORAL • A redução da massa corporal magra, devido ao sedentarismo e ao envelhecimento contribui para: DIMINUIÇÃO DA PARTE TRANSVERSA DO MÚSCULO DIMINUIÇÃO DO CONTEÚDO MINERAL ÓSSEOPOR SER ALTERADAS FAVORAVELMENTE DIMINUIÇÃO DA FORÇA PODEM MEIO DO TREINAMENTO DE FORÇA AUMENTO DO DESGASTE ARTICULAR FLEXIBILIDADE VARIÁVEIS QUE AFETAM O TREINAMENTO DE FORÇA • Seleção dos exercícios: grandes ou pequenos grupos musculares. • A quantidade de massa do músculo implica diretamente na resposta metabólica e hormonal. Sforzo; Touey (1990) VARIÁVEIS QUE AFETAM O TREINAMENTO DE FORÇA • Carga: é a quantidade de peso ou resistência em cada exercício. • Carga de treinamento é fator determinante para a quantidade de fibras recrutadas em determinado músculo por meio de um exercício. • Tem grande responsabilidade sobre a resposta hormonal. Fleck et al., (1997) VARIÁVEIS QUE AFETAM O TREINAMENTO DE FORÇA • Volume: expresso por – séries (número) x repetições (número) x carga (quantidade de peso). • Pausa ou Intervalo: período de descanso ou intervalo entre séries ou exercícios. • Tem profunda influência sobre as respostas fisiológicas e adaptações ao exercício de resistência. Intervalos curtos aumentam concentrações sanguíneas de lactato e GH (hormônio do crescimento) e reduzem a performance nas séries seguintes. • Intervalos maiores do que 3 minutos levam a pouca ou nenhuma adaptação hormonal . Kraemer Et Al. (1990); Kraemer; Spiering (2006) BENEFÍCIOS GERAIS DO EXERCICIO RESISTIDO • Aumento da massa óssea, sendo que pessoas treinadas podem apresentar densidade óssea 40% maior. • Aumento da massa magra – MÚSCULO • Diminuição da massa gorda • Diminuição do risco de doenças crônicas BENEFÍCIOS GERAIS DO EXERCICIO RESISTIDO • Tendões e ligamentos ficam mais resistentes • Maior proteção articular proporcionada por músculos mais fortes • Melhor postura • Menor incidência de lesões ortopédicas EXERCÍCIO RESISTIDO BENEFÍCIOS GERAIS DO EXERCICIO RESISTIDO • Maximização da funcionalidade , maior capacidade para realizar as atividades diárias com mais eficiência e menos fadiga; • Atuação na postura corporal, inclusive prevenindo doenças (ex: lombalgia); • Prevenção à osteoporose e quedas, principalmente a partir da meia idade, conservando a funcionalidade do indivíduo. NAHAS (2001) AJUSTES FISIOLÓGICOS DO TREINAMENTO AERÓBICO SOBRE A SAÚDE DO TRABALHADOR Mecanismos que Melhoram a Aptidão Física Relacionada com a Saúde através do Exercício Aeróbico EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA E SAÚDE EFEITOS DO SOBREPESO SOBRE A SAÚDE (courtesy of Dept Human Nutrition, University of Otago) 1955 Fries 72g Coke 200ml 2001 Fries 205g Coke 950ml EFEITOS DA BAIXA ATIVIDADE FÍSICA SOBRE A SAÚDE IMPLICAÇÕES DO SOBREPESO NA QV DIMINUI A CAPACIDADE DE REALIZAR ATIVIDADE DES VIDA DIÁRIA AUMENTA O RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES AUMENTO DO RISCO DE OCORRÊNCIA DE DIABETS TIPO II AUMENTO DO DESGASTE ARTICULAR SOBREPESO, BAIXA ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Obesidade e outros Fatores de Riscos no Risco para DAC. EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA NO TRABALHO E SAÚDE EXERCÍCIO AERÓBICO Adaptações musculoesqueléticas Treinamento Aeróbio AUMENTA A CAPACIDADE CARDÍACA Aumento tamanho mitocondrial Aumenta a oxidação de lipídeos Diminui utilização glicose plasmática Aumento conteúdo mitocondrial Aumento capacidade respiratória AUMENTA A CAPACIDADE CIRCULATÓRIA Menor distúrbio homeostático em treinados Diminui utilização glicogênio muscular Diminui a produção de lactato em exercício Wilmore; costil (2001). EXERCÍCIO AERÓBICO AUMENTO DAS ENZIMAS DE BETA OXIDAÇÃO DOS LIPÍDEOS DIMINUI MASSA GORDA AUMENTA A VELOCIDADE QUE OS ÁCIDOS GRAXOS LIVRES ÇÃO LIBERADOS DAS RESERVAS EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE GORDURA COMO FONTE DE ENERGIA PARA O EXERCÍCIO ADAPTAÇÕES METABÓLICAS DO TREINAMENTO AERÓBIO […] E PARA POPULAÇÃO GERAL […] RESULTA EM AUMENTADA CAPACIDADE PARA RELIZAR AS ATIVIDADES GERAIS Jorgensen SB et al, 2006. • • • • • • • • • • • • • • • Referências Bembem MG, Massey BM, Bembenda BRA, Misner JE. Age related patterns in body composition for men aged 20-79 yr. Med.Sci.Sports Exerc. 1995; 27: 264-269. American College of Sports Medicine-ACSM. Position stand on progression models in resistance training for healthy adults. Exercise and physical activity for older adults. Med Sci Sports Exerc, 34:364-80, 2002. American College Sports Medicine (ACSM) Position Stand: Exercise and Physical Activity for Older Adults. Medicine and Science in Sports and Exercise, v.30, n.6, 1998. FEIGENBAUM, M. S. and M. L. POLLOCK. Strength training: rationale for current guidelines for adult fitness programs. PhysicianSportsmed. 25:44–64, 1997. FIATARONE, M. A., E. F. O’NEILL, N. D. RYAN, et al. Exercise training and nutritional supplementation for physical frailty in very elderly people. N. Engl. J. Med. 330:1769 –1775, 1994. Fiatarone-Singh MA. Body composition and weight control in older adults. In: LambDR, Murray R (eds). 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