V CONFERÊNCIA ANUAL DA RELOP - Regulação da Energia nos Países de Língua Oficial Portuguesa: Novos Desafios - Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal ERSE, 31 de maio de 2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal 1. Caminho percorrido e principais lições 1.1 Principais marcos 1.2 Elementos fundamentais 1.3 Principais lições e desafios 2. Resultados obtidos 2.1 Qualidade da onda de tensão 2.2 Continuidade de serviço 2.3 Qualidade comercial ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 2 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal 1. Caminho percorrido e principais lições 1.1 Principais marcos 1.2 Elementos fundamentais 1.3 Principais lições e desafios 2. Resultados obtidos 2.1 Qualidade da onda de tensão 2.2 Continuidade de serviço 2.3 Qualidade comercial ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 3 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Dimensões da qualidade de serviço Continuidade de serviço Qualidade de serviço Qualidade da onda de tensão ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Qualidade comercial 4 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Principais marcos … 2008 2006 2003 2001 2000 1998 … 1995 DL 182/95 RQS 1 Proposta da ERSE Incentivo Disponibilidade RNT RQS 3 RQS 2 Incentivo à continuidade de serviço na rede de MT - Padrões mais exigentes - Pagamento automático das compensações - Compensações mais elevadas (continuidade de serviço) - Zonas da qualidade de serviço (mais clientes nas zonas A e B) -Padrões mais exigentes - Atualização automática das compensações (padrões individuais de continuidade de serviço) - Novo indicador individual de qualidade comercial (intervalo entre leituras dos contadores) RQS – Regulamento da Qualidade de Serviço ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 5 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Elementos fundamentais Informação Registo pelas empresas Informação aos clientes Indicadores e padrões gerais Monitorizar a qualidade de uma rede ou segmento de clientes Indicadores individuais e compensações Incentivos económicos Clientes com necessidades especiais Compromisso individual Continuidade de serviço na rede de MT Doença ou deficiência não deve afetar a qualidade de serviço Verificação Medir e registar Avaliação do grau de satisfação dos clientes Informação à ERSE Níveis mínimos de desempenho Relatórios anuais (empresas e ERSE) Compensação por incumprimento ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Disponibilidade dos elementos da RNT Registo por iniciativa dos clientes 6 Auditar e inspecionar 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Indicadores gerais Continuidade de serviço Qualidade comercial ENF, TIE, SAIFI, SAIDI, SARI 8 indicadores gerais ORD e CUR Rede de distribuição MT Ligação à rede Rede de transporte TIEPI, SAIFI, SAIDI, END Rede de distribuição BT Atendimento presencial e telefónico SAIFI, SAIDI Zonas A, B e C Interrupções longas > 3 minutos Resposta a pedidos de informação Mudança de comercializador ORD – Operador da rede de distribuição; CUR – Comercializador de Último Recurso ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 7 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Indicadores individuais e compensações Continuidade de serviço Qualidade comercial Indicadores Individuais Indicadores individuais Número e duração das interrupções por PE (para cada ano civil) Padrões Individuais -Visitas às instalações dos clientes (intervalo acordado) - Reparação de avarias na alimentação da instalação do cliente - Restabelecimento do fornecimento - Leitura dos contadores - Resposta a reclamações - Nível de tensão - Zona da Qualidade de Serviço Padrões Individuais - Definidos com base na variável tempo Compensações (€) - Valor depende do nível de tensão e potência contratada - Limite mínimo: 0,5 € - Limite máximo: 10% faturação anual ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Compensações (€) - 18 € (BTN < 20,7 kVA) - 30 € (restantes clientes BT) - 92 € (MT, AT e MAT) 8 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Incentivos económicos Constituem um prémio ou penalização para o ORD ou ORT: ORD - Incentivo à continuidade de serviço na rede de MT (2003) ORT - Incentivo ao aumento da disponibilidade dos elementos da rede de transporte (2009) É estabelecido um valor de referência e uma banda neutra a que não corresponde qualquer prémio ou penalização Incentivos com limites, simétricos para a empresa e para os consumidores (tarifas) Idismáx € VEND (declive) Vdis Idis (€) RQSmáx ENDREFV ENDREF ENDREF+ V TcdREF -ΔV TcdREF END (kWh) Vdis RQSmín Idismín ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Tcd (%) 9 TcdREF +ΔV Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Clientes com necessidades especiais Pessoas cujas limitações justificam uma atenção especial por parte dos prestadores de serviços – limitações no domínio da visão, audição, comunicação oral, mobilidade e pessoas cuja saúde e qualidade de vida dependem de equipamentos elétricos. Existe um registo dos clientes com necessidades especiais. O registo é da exclusiva iniciativa do cliente. Os prestadores de serviços devem adotar as medidas e os meios de comunicação adequados às especificidades dos clientes com necessidades especiais: Informação individual com a antecedência mínima de 36h sobre a ocorrência de interrupções programadas; Atendimento preferencial nas situações de avaria; Faturas em braille; Publicação de folhetos informativos. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 10 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Principais lições Para conhecer é necessário medir. O registo sistemático e rigoroso da informação que suporta o cálculo dos indicadores é indispensável à regulação da qualidade de serviço. O aumento gradual dos níveis de exigência (padrões) tem-se revelado uma abordagem adequada. Incentivos económicos são importantes para uma rápida adaptação das empresas à regulação da qualidade de serviço. Os principais aspetos da regulação da qualidade de serviço devem ser analisados com os consumidores de modo a corresponderem às suas expetativas. É importante estabelecer mecanismos que assegurem a consulta e recolha sistemática de informação junto dos consumidores. A divulgação pública dos resultados da qualidade de serviço pelas empresas e pela ERSE revelou-se um meio eficaz de promoção do cumprimento da regulamentação. É importante que as empresas incluam a dimensão “qualidade de serviço” na sua imagem. A monitorização e a verificação da qualidade de serviço são atividades permanentes da regulação, que deve dispor dos meios humanos e informáticos necessários para proceder à análise da informação recolhida. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 11 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Desafios Rever o atual Regulamento da Qualidade de Serviço de modo a criar um referencial mais desafiante para os operadores das redes. Atender às expectativas dos consumidores e à evolução tecnológica das redes e contadores de eletricidade (smart grids). Alargar o âmbito da regulação da qualidade de serviço aos comercializadores em regime de mercado. Aperfeiçoar os mecanismos de monitorização e verificação da regulamentação, continuando a promover a fiabilidade e auditabilidade dos registos de informação sobre qualidade de serviço. Melhorar a informação dos consumidores sobre os seus direitos e obrigações. Comunicar de forma cada vez mais efetiva os resultados da qualidade de serviço. Promover a utilização das novas tecnologias (sms, emails, internet) em benefício das empresas e dos consumidores, em particular dos clientes com necessidades especiais. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 12 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal 1. Caminho percorrido e principais lições 1.1 Principais marcos 1.2 Elementos fundamentais 1.3 Principais lições e desafios 2. Resultados obtidos 2.1 Continuidade de serviço 2.2 Qualidade da onda de tensão 2.3 Qualidade comercial ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 13 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Resultados obtidos Continuidade de serviço na rede de nacional transporte (RNT) Interrupções acidentais longas (> 3 minutos) c.f.f.m. - casos fortuitos e de força maior v ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 14 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Resultados obtidos Continuidade de serviço nas redes de distribuição Interrupções acidentais Interrupções longas (> 3 minutos) acidentais sem incluir incidentes classificados como c.f.f.m. SAIFI BT (n.º interrupções anuais/cliente) SAIDI BT (minutos anuais/cliente) 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 2001 2002 2003 2004 Portugal 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 77 66 55 44 33 22 11 00 2001 2001 2002 2002 2003 2003 Portugal Linha de tendência 2004 2004 2005 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2011 2011 Portugal Linha de tendência Portugal SAIFI BT (n.º interrupções anuais/cliente) Interrupções previstas SAIDI BT (minutos anuais/cliente) 70 60 50 40 30 20 10 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Portugal ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 2011 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Portugal 15 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Resultados obtidos Continuidade de serviço nas redes elétricas Os resultados obtidos no âmbito da continuidade de serviço são consequência da ação dos operadores das redes na sua atividade de planeamento, investimento, manutenção e operação das redes. A regulação realçou a importância em assegurar uma qualidade de serviço adequada através da: Publicação do Regulamento da Qualidade de Serviço em 2000 e das suas revisões de 2003 e 2006. Remuneração adequada dos investimentos realizados e do reconhecimento dos custos operacionais dos operadores das redes. Criação do incentivo à melhoria da qualidade de serviço nas redes de distribuição e do incentivo ao aumento da disponibilidade dos elementos da RNT, no âmbito do Regulamento Tarifário. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 16 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Resultados obtidos Incentivo ao aumento da disponibilidade dos elementos da RNT Parâmetros do mecanismo de incentivo Idis: Montante do incentivo à disponibilidade da rede de transporte (€) Idismín: Valor máximo da penalidade a atribuir (€) Idismáx: Valor máximo do prémio a atribuir (€) Tcd: Taxa combinada de disponibilidade (%) TcdREF: Taxa combinada de disponibilidade de referência (%) TcdREF ± ΔV: Intervalo de taxa combinada de disponibilidade no qual o valor do incentivo é nulo (%) Vdis: Valorização da taxa combinada de disponibilidade (€) Taxa combinada de disponibilidade dos elementos da RNT e montantes do incentivo (aplicação do mecanismo de incentivo entre 2009 e 2011 ) 98,5 1000 98,3 900 98,06 98,1 Tcd (%) 97,9 97,83 564 97,7 TcdREF = 97,5 97,5 97,3 333 400 300 96,9 200 96,7 100 96,5 0 2009 ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 600 500 279 97,1 800 700 97,78 idis (k€) Taxa combinada de disponibilidade dos elementos da RNT entre 2004 e 2008 (definição de TcdREF) 2010 17 2011 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Resultados obtidos Incentivo à melhoria da qualidade de serviço nas redes de distribuição RQS (€) VEND Parâmetros do mecanismo de incentivo RQSmáx ENDREF: Energia Não Distribuída de referência (kWh). Prémio V: Valor de variação da ENDREF. VEND: Valorização da Energia Não Distribuída (€/kWh). ENDRef- V ENDRef END (kWh) ENDRef+ V RQSmáx: Valor máximo do prémio (€). Penalidade RQSmín: Valor máximo da penalidade (€). RQSmíx 330 Montantes do incentivo à melhoria da qualidade de serviço de 2003 a 2011 307,30 300 270 5000 263,00 4000 222,15 210 3000 5000 5000 2000 180 RQS (103 €) TIEPI (min) 240 150 118,05 120 1000 0 2003 2004 2005 -226 91,8 93,32 0 2007 2008 0 2009 2010 -523 -908 2011 -2000 90,99 75,08 -3000 80,02 60 2006 -1000 113,54 90 108 0 -4000 30 -5000 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Apesar da evolução positiva já ocorrida, o desafio proposto para o presente período regulatório corresponde ao alcançar de melhores resultados através da recuperação dos clientes piores servidos. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 18 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Qualidade da onda de tensão Qualidade da onda de tensão A existência de fornecimento não é, por si só, condição suficiente para uma boa Qualidade de Serviço. A qualidade da energia fornecida depende também da qualidade da onda de tensão (distorções da forma de onda relativamente à forma de onda ideal). No entanto, não é técnica nem economicamente viável construir e manter uma rede elétrica em que a onda de tensão seja perfeita. A Qualidade é considerada adequada se as distorções não superarem os limites especificados, que devem permitir o bom funcionamento da rede e dos equipamentos a ela ligados. O que estabelece o Regulamento da Qualidade de Serviço (RQS)? Limites de variação das características da onda de tensão Quais são as características da tensão previstas no RQS como tendo de ser monitorizadas? Frequência; Valor eficaz da tensão; BT e MT: Norma NP 50 160 Cavas de tensão MAT e AT: Anexo IV do RQS Distorção harmónica Tremulação (flicker) Desequilíbrio do sistema trifásico de tensões ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 19 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Qualidade da onda de tensão Regulação da qualidade da onda de tensão Especificação de limites máximos de perturbações admissíveis nas redes que permitam assegurar que os equipamentos funcionem correctamente. Especificação da metodologia de medição das características da onda de tensão e definição do sistema de monitorização da qualidade da onda de tensão. v Divulgação pública dos resultados da qualidade de onda da tensão registada no sistema. Identificação de situações de má qualidade da onda de tensão e monitorização em caso de reclamação por parte do cliente. Especificação de procedimentos a adoptar quando identificada uma instalação poluidora. Exemplo para as cavas de tensão (“microcortes”) Exemplo de informação publicada com resultados da monitorização das cavas de tensão em Itália, que está conforme a edição mais recente da norma EN 50 160 Normalização de procedimentos a nível europeu de monitorização de incidentes e disponibilização de resultados Estabelecimento de um quadro claro de partilha de responsabilidades entre: • Operadores das redes • Fabricantes de equipamento • Clientes e projetistas das instalações elétricas ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Exemplo da partilha de responsabilidade prevista na regulação sueca 20 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Resultados obtidos Caracterização da Qualidade da Onda de Tensão (QOT) na RNT Exemplo: Metodologia apresentada pela REN no seu Relatório de Qualidade de Serviço 2011. Para o efeito, o LABELEC desenvolveu um estudo de caracterização da QOT nas instalações da REN, baseado na informação recolhida no triénio 2008 a 2010. v Avaliação global das instalações da RNT, tendo por base a classificação mais desfavorável obtida por cada uma das características avaliadas. Em cada característica foi considerado o pior valor da semana representativa de cada característica. ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 21 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Resultados obtidos Cavas de tensão registadas pela REN durante 2011 v Cavas de tensão registadas pela EDP Distribuição durante 2011 MT Todas as cavas de tensão registadas BT Cavas de tensão registadas com profundidade até 30% de Un Distribuição trimestral das cavas de tensão registadas ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 22 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Resultados obtidos Qualidade de serviço comercial >20 min.!! Indicadores Gerais • São para o conjunto de clientes (ex. atendimento presencial) 12 13 92,3% cumpre padrão! (90%) Indicadores Individuais • Aplicam-se a cada cliente (ex. visita combinada) Cliente não está presente no momento de chegada Cliente paga compensação à empresa Horário combinado • Ex.: 12h-14h30 Hora de chegada Cliente presente • Ambos cumprem! • 13h43m Hora de chegada Compensação ao cliente • 14h52 ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 23 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Resultados obtidos na qualidade de serviço comercial Orçamentos e execução de ramais 100% 99,97% 99,89% 99,34% 98,91% 98,32% 98,22% 100% 99,47% 98,93% 98,56% 95% Padrão 95% Ativações de fornecimento Padrão 90% 90% 85% 85% 2009 2010 2011 Orçamentos de ramais de BT elaborados até 20 dias úteis [%] Ramais de BT executados até 20 dias úteis [%] Padrão 80% 2009 2010 Resposta a pedidos de informação Atendimento telefónico 99,31% 100% 100% 96,61% 98,43% 97,25% 96,06% 95% 95% 93,96% 90% Padrão 90% Padrão 85% 2011 85% 80% 75% 80% 2009 2010 2011 ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 2009 2010 24 2011 31-05-2012 Regulação da Qualidade de Serviço em Portugal Qualidade de serviço comercial Monopólios naturais - Operadores de redes • Necessário garantir mínimos de qualidade (não existe o incentivo da concorrência) Mercado liberalizado - comercializadores • Salvaguardar clientes domésticos/baixo consumo • Mas: exigências elevadas influenciam mercado Sistemas em fase inicial de liberalização • Criar cultura de exigência de qualidade de serviço comercial • Preparar estruturas para manter níveis após liberalização ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 25 31-05-2012 Muito obrigado pela atenção ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama, 1, 3º 1400-113 Lisboa Portugal Telefone: +(351) 21 303 3200 e-mail: [email protected] url: http://www.erse.pt ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 31-05-2012