RESPIRAÇÃO
CELULAR E
FERMENTAÇÃO
Inibidores: substâncias que paralisam o fluxo de
elétrons na cadeia respiratória, são irreversíveis
podendo levar a mitocôndria à morte.
Ex: CO, cianureto.
Aceptores: substâncias que desviam o fluxo de elétrons
na cadeia respiratória, mas não paralisam a cadeia,
diminuindo somente a velocidade.
Ex: azul de metileno.
Desacopladores: substâncias que vão bloquear ou
inibir a síntese de ATP,
sem paralisar o fluxo de elétrons.
Ex: tiroxina (T4).
Sistema do fosfato
Uma célula muscular tem determinada quantidade de ATP
que pode ser usada imediatamente,
mas isto é suficiente para durar apenas cerca de três segundos.
Para reconstituir rapidamente os níveis de ATP,
as células musculares contêm
um composto de fosfato altamente energético, chamado fosfocreatina.
O fosfato é extraído da fosfocreatina por uma enzima,
e é transferido para o ADP para produzir ATP.
A célula transforma ATP em ADP e, rapidamente, o fosfato transforma o ADP
de novo em ATP. Conforme o músculo continua a trabalhar,
os níveis de fosfocreatina começam a diminuir.
Juntos, os níveis de ATP e de fosfocreatina são chamados de
sistema do fosfato.
O sistema do fosfato pode suprir as necessidades energéticas dos
músculos em atividade,
mas apenas por 8 ou 10 segundos.
Sistema de ácido láctico-glicólise
Os músculos também têm grandes reservas de glicogênio.
A célula quebra o glicogênio em glicose e depois usa o metabolismo
anaeróbico (anaeróbico significa "sem oxigênio") para produzir ATP e um
subproduto chamado ácido láctico a partir da glicose.
O sistema ainda pode agir rapidamente e produzir ATP suficiente para
durar cerca de 90 segundos.
Este sistema não precisa de oxigênio, o que é bem prático, já que o coração e
os pulmões levam algum tempo para coordenar suas ações.
Desta maneira, os músculos, contraídos rapidamente, comprimem seus
próprios vasos sangüíneos, privando-se de sangue.
Há um limite definido para a respiração anaeróbica
por causa do ácido láctico (ácido que faz os seus músculos doerem).
O ácido láctico se acumula no tecido muscular e causa a fadiga e a dor
que você sente nos músculos que se exercitam em excesso.
Com cerca de dois minutos de exercício, o corpo já responde para suprir
oxigênio aos músculos que se exercitam.
Quando há oxigênio, a glicose pode ser completamente decomposta
pela respiração aeróbica.
A glicose pode ter três diferentes origens:
•as reservas de glicogênio restantes nos músculos;
•a quebra do glicogênio do fígado em glicose, que chega ao músculo ativo
através da corrente sangüínea;
•a absorção da glicose dos alimentos no intestino, que chega ao músculo ativo
através da corrente sangüínea.
A respiração aeróbica produz ATP
em ritmo mais lento,
mas pode continuar o fornecimento
por muitas horas,
contanto que o suprimento de combustível dure.
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