Pesquisa Sinditêxtil-SP e Sindivestuário
Estudo sobre o Pólo Têxtil e de Confecção da
Região de Americana
Elaboração: IEMI
Sobre a Pesquisa
 Objetivo
 Cobertura Regional
 Segmentos: fiação, linhas de costura, tecelagem, malharia, beneficiamento, linha
lar e confecção
 Universo: 971 produtores
 Amostragem: 386 empresas
 Representatividade: 64% da produção do Pólo
 Projeções*: últimos 3 anos (período de 2007 a 2009)
 Como não havia base oficial anterior, as projeções foram criadas somente agora
com pesquisas primárias (de campo) e secundárias (RAIS, CNPJ, CAGED, etc.)
Grandes Números do Setor
Brasil - 2008
Pólo Têxtil - 2009
29 mil indústrias
971 indústrias
1,6 milhão de empregos
48 mil empregos
(27 mil CLT)
Americana
1,8 milhão tons / ano1
Santa
Bárbara
D’Oeste
286,1 mil tons / ano1
Nova Odessa
9,2 bilhões de peças / ano¹
85,1 milhões peças / ano¹
Sumaré
R$ 84,5 bi em vendas(U$ 47 bi)
R$ 4,7 bi em vendas (U$2,6 bi)
Hortolândia
R$ 1,8 bi investidos2 (U$ 1 bi)
(1) – volume de produção
R$ 131 mi investidos² (U$ 72 mi)
(2) – em equipamentos - Dólar= 1,80
Visão Geral do Pólo

Completa integração – todos os segmentos têxteis presentes;

Empresas instaladas representam 3,3% do total nacional;

Cerca de 3% do pessoal ocupado na cadeia têxtil brasileira em 2008;

560 indústrias confeccionistas no pólo, ou 58% do total (de 971 empresas);

Investimentos de R$ 131 milhões em equipamentos, representa cerca de 7% dos
valores investidos pela cadeia têxtil nacional;

Produção têxtil, 286 mil toneladas, representando 16% da produção brasileira –
concentrando empresas de maior porte (fiação e tecelagem) e intensivas em capital;

Produção de confeccionados, 85 milhões de peças, ainda tem pequena participação no
total nacional, cerca de 1%, mas tende a crescer;

Venda de R$ 4,7 bilhões, equivalentes a 5,6% do valor da produção nacional de 2008.
Receitas concentradas na comercialização de matérias primas (fios e tecidos)
Cadeia de Suprimento - Pólo
Estrutura produtiva:
Fios / Linhas de Costura
76 mil tons¹
52 fábricas
Tecidos
Malhas
257 mil tons
238 fábricas
13 mil tons
22 fábricas
Beneficiamento
99 fábricas
Vestuário
Linha Lar
31,4 mil peças
442 fábricas
53,7 mil peças
118 fábricas
Evolução do número de empresas
. O setor é composto por 9711 empresas,
sendo 411 têxteis e 560 confecções.
. As têxteis estão diminuindo o seu
número e as confecções aumentando
425
516
2007
Total
971
948
941
Têxtil
560
525
423
411
2008
2009
Confecção
(1) – inclui oficinas de costura e micro-empresas
Empresas por porte - 2009
Das 971 empresas do Pólo, 74% (~720)
são de micro e pequeno porte com no
máximo 19 funcionários.
Grande
Média
% sobre nº de empresas
Total: 971 empresas
5%
21%
42%
Pequena
Micro
33%
Empresas por segmento - 2009
A indústria do vestuário representa
46% do total das empresas e as
tecelagens 25%.
Fiação¹
% sobre nº de empresas
Total: 971 empresas
5%
Tecelagem
Malharia
Beneficiamento
Linha Lar
25%
2%
10%
12%
46%
Vestuário
Nota: (1) Inclui Linha de Costura
Evolução da mão de obra
. A mão de obra registrada pelo Pólo Têxtil
da região cresceu 1,5% no período avaliado
. No segmento têxtil cresceu 1,4% e na
confecção 1,8%
Total: 26.695 empregados
26.767
26.300
26.695
18.670
18.374
8.097
7.926
2007
Total
2008
Têxtil
18.627
Confecção
8.068
2009
Mão de obra por segmento - 2009
. A Tecelagem emprega 37% da mão de
obra empregada pelo setor na região;
. O segmento do vestuário emprega 20%.
% sobre nº de funcionários
Total: 26.695 empregados
Fiação¹
19%
Tecelagem
Malharia
Beneficiamento
Linha lar
37%
2%
13%
10%
20%
Vestuário
Nota: (1) Inclui Linha de Costura
Mão de obra por porte - 2009
As grandes empresas apesar de
representarem apenas 4,6% são
responsáveis por 50% dos empregos
formais.
% sobre nº de funcionários
Total: 26.695 empregados
Grande
50%
Média
31%
16%
Pequena
Micro
4%
Capacidade de produção utilizada - 2009
A indústria de beneficiamento é a
que apresenta a maior utilização da
capacidade instalada (93%) e a
malharia a menor (65%).
% da produção sobre
Capacidade Instalada
Fiação¹
84%
Tecelagem
Malharia
90%
65%
Beneficiamento
Linha Lar
Vestuário
Nota: (1) Inclui Linha de Costura
93%
73%
79%
Produção de Têxteis
. No período de 2007 a 2009 a produção em
volume cresceu 9,4% e em reais 34,6%
. Para 2010 a estimativa é de crescimento de
7% em volumes e 6% em valores
3,7
3,5
3,1
260
2,6
268
2007
Produção (1.000 ton)
Nota: (1) Estimativa IEMI
2008
Valor (R$ bilhões)
286
2009
306
2010¹
Produção de Confeccionados
. No período de 2007 a 2009 a produção em volume
cresceu 11,7% e em reais 20,7%
. Para 2010 a estimativa é de crescimento de 9% em
volumes e 7% em valores
1.289
1.206
1.066
999
92,9
76,2
80,7
2007
2008
Produção (Milhões de peças)
Nota: (1) Estimativa IEMI
85,1
2009
2010 1
Valor (R$ milhões)
Valor da Produção por Segmento - 2009
O segmento de tecelagem representou
50% da produção de 2009.
Fiação¹
% sobre Valores
12%
Tecelagem
Malharia
Beneficiamento
50%
4%
7%
Linha Lar
Vestuário
19%
9%
Nota: (1) Inclui Linha de Costura
Balança Comercial Têxtil – Pólo de Americana
. 1,6% da produção é exportada;
. Importações suprem 23% da demanda local
por fios e tecidos;
Dados em 1.000 Toneladas
66,0
60,6
58,7
5,6
5,3
2007
4,6
2008
-53,0
Exportação
Importação
2009
-55,2
Saldo
-61,4
Exportações do Pólo - 2009
 As exportações do Pólo enfrentam dificuldades;
 As fiações destinaram ao exterior 0,3% da produção de 2009, o equivalente a 229
toneladas;

Os principais países de destino dos fios foram : Paraguai, Colômbia, Argentina e Peru;
 As tecelagens exportaram 1,7% da produção, ou 4,4 mil toneladas em 2009;

Os principais destinos dos tecidos exportados foram: Argentina, Colômbia, Chile,
Venezuela e Espanha;
 Têxteis Lar exportou 3,7% da produção, ou 2 milhões de peças, principalmente para
o Paraguai e a Argentina;

As empresas de malharia e do vestuário, localizadas no pólo realizaram vendas
desprezíveis ao exterior em 2009.
Importações do Pólo - 2009
 As importações têm sido favorecidas pela taxa cambial e os preços asiáticos;

As fiações importaram 79% da fibra de poliéster consumida (cerca de 13 mil toneladas);

As tecelagens importaram 19% dos fios e filamentos consumidos e também importaram
cerca de 13 mil toneladas de tecidos planos (de poliéster) para completar o seu mix de
produtos;
 As malharias compraram no exterior 30% dos fios e filamentos consumidos (cerca de
49 mil toneladas);

A participação dos tecidos importados no suprimento da produção de artigos da linha lar é
muito pequena, não ultrapassando 3% nos tecidos de algodão e 5,1% nos tecidos de
poliéster;
 As confecções de vestuário não apresentaram importação direta de matérias-primas
nem de bens acabados, no ano de 2009.
Investimentos
. Os investimentos cresceram 87% no segmento têxtil e
apenas 2,8% no de confecção.
. Mais de 83% dos investimentos de 2009 foram para
aquisição de máquinas e equipamentos.
. Para 2010 a previsão é que os investimentos se
mantenham (crescimento de 0,7% sobre 2009).
Investimentos totais:
R$ 156 milhões (2009)
R$ 131 milhões em máquinas
157
156
123
99
130
120
89
64
34
2007
Total (R$ Milhões)
Nota: (1) Estimativa IEMI
35
34
2008
2009
Têxteis (R$ Milhões)
26
2010¹
Confecções (R$ Milhões)
Investimentos por segmento - 2009
65% dos investimentos foram realizados pelas
tecelagens e apenas 1% pelas malharias.
Fiação¹
Investimentos totais:
R$ 156 milhões (2009)
7%
Tecelagem
Malharia
Beneficiamento
65%
1%
4%
Linha Lar
Vestuário
21%
2%
Nota: (1) Inclui Linha de Costura
Conclusão
Ameaças x Oportunidades para o Pólo
Ameaças
 Para 73% das empresas entrevistadas existem ameaças no mercado que podem vir
a afetar o desenvolvimento das empresas do Pólo. As principais ameaças são:
62%
Importações asiáticas
11%
Concorrência desleal
10%
Carga tributária muito alta
Baixos preços dos produtos chineses
Inadimplência
5%
3%
Alto custo da matéria-prima nacional
2%
Queda do câmbio
2%
Falta de mão de obra qualificada
1%
Outras
3%
Oportunidades
 Considerando novamente apenas as empresas entrevistadas, para 55% existem
boas oportunidades de crescimento para as empresas do Pólo. Outros 45% não
acreditam que haja como crescer, dentro da região. Dentre as oportunidades de
crescimento mencionadas temos:
Investir em tecnologia (equipamentos)
28%
Lançamento de novos produtos
14%
Novos nichos de mercado
11%
Redução de impostos (governo)
8%
Investir em novos canais de venda
7%
Aumentar as vendas internas
6%
Linhas de Crédito (micro/pequena empresa)
6%
Qualidade dos produtos
6%
Novos acabamentos (cores/estampas)
4%
Aumentar imposto das importações
4%
Outras
8%
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Elaboração: IEMI
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