O INVESTIMENTO EM SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA E RESÍDUOS E OS APOIOS COMUNITÁRIOS - 6ECTS OBJETIVOS GERAIS Abordar o processo de investimento em serviços públicos de águas e resíduos através dos apoios comunitários sectoriais numa ótica de controlo interno. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OA.1: Breve apresentação da Política de Desenvolvimento Regional e do respetivo enquadramento institucional comunitário; OA.2: Fornecer uma perspetiva evolutiva dos modelos e do financiamento comunitário através dos períodos de programação com especial destaque para o QCA III, o Fundo de Coesão II e o POVT; OA.3: Analisar o Controlo Interno dos Fundos Estruturais e de Coesão de modo a enquadrar as verificações administrativas e as acções específicas de acompanhamento; OA.4: Detalhar o ciclo do projecto da instrução ao encerramento, enquadrado pelo modelo de controlo interno adotado; OA.5: Compreender o papel das auditorias aos sistemas e às operações, bem como apresentar as relações entre os respectivos responsáveis; OA.6: Alertar para os factores de risco mais relevante na salvaguarda da obtenção e retenção dos financiamentos comunitários dedicados aos serviços públicos de águas e resíduos; OA.7: Apresentar os instrumentos disponíveis no novo período de programação segundo uma abordagem comparativa; PROGRAMA I. OS FUNDOS ESTRUTURAIS COMUNITÁRIOS E A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL 1. A organização institucional comunitária; 2. Uma visão evolutiva da aplicação da Política de Desenvolvimento Regional Sectorial Portugal; II. O CONTROLO INTERNO DOS FUNDOS ESTRUTURAIS E DE COESÃO. 1. O conceito de controlo interno e gestão de risco; 2. A descrição de sistema; 3. As verificações administrativas; 4. As acções específicas de acompanhamento; 5. O ciclo do projecto da instrução ao encerramento; III. AS AUDITORIAS AOS SISTEMAS E ÁS OPERAÇÕES 1. Os participantes as funções e as inter-relações estabelecidas; 2. As recomendações, as irregularidades e a recuperação de dívidas; 3. O encerramento das recomendações condicionantes da pista de auditoria; IV – OS FATORES DE RISCO E RESPETIVAS MEDIDAS DE GESTÃO 1. A contratação pública; 2. O cálculo do défice de financiamento; 3. As condicionantes de elegibilidade na execução; 4. A aquisição de terrenos; 5. O dossier ambiental; V – O NOVO PERÍODO DE PROGRAMAÇÃO 1. Os novos regulamentos e as alterações no modelo de controlo interno; 2. O acordo de parceria. PROCESSO DE AVALIAÇÃO A avaliação comporta duas componentes: (i) elaboração de um trabalho de grupo ou individual; (ii) apresentação e defesa pública do trabalho. PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Todas as aulas serão teórico-práticas com o objetivo de apresentar os conceitos fundamentais e mostrar os problemas e soluções existentes, permitindo simultaneamente a sua discussão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: POVT, Manual de Procedimentos do Beneficiário - 20 de Junho de 2008 Regulamento (CE) N.º 1080/2006 - Relativo ao FEDER. Regulamento (CE) N.º 1083/2006 - Disposições gerais dos Fundos Comunitários. Regulamento (CE) N.º 1084/2006 - Relativo ao Fundo de Coesão. Regulamento (CE) N.º 1828/2006 - Normas de execução do Regulamento (CE) n.º 1083/2006 Regulamento (CE) N.º 284/2009- altera o Reg. 1083/2006 Regulamento (CE) Nº 846/2009- altera o Reg. 1828/2006 Regulamento (CE) 539/2010 - altera o Regulamento 1083/2006, SCIAFE (2000) Livro Branco do Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do Estado Sítios Internet de referência: ec.europa.eu/regional_policy/index_en.htm www.ifdr.pt www.igf.min-financas.pt www.tcontas.pt www.qren.pt www.observatorio.pt www.povt.qren.pt BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Audibra/ PWC Brasil (2007) Gerenciamento de Riscos Corporativos - Estrutura Integrada- PWC Brasil Comissão Europeia, COM (2006) final - Plano de acção da Comissão para um quadro integrado de controlo interno.