Controlo Interno na Marinha Portuguesa Marinha Portuguesa – Superintendência das Finanças Contra-almirante de Administração Naval Sílvio Ramalheira Março de 2015 NÃO CLASSIFICADO Agenda 1 Missão e funções da Marinha 2 Regime da Administração Financeira 3 Auditoria e Controlo Interno 4 Considerações Finais 2 Missão e funções da Marinha DESAFIOS ESTRATÉGICOS Sea Lines of Communication (SLOC’s) Áreas Marítimas de responsabilidade Zona Económica Exclusiva 1,7 milhões de km2 19 X território Autoridade 90% do comércio mundial utiliza as Linhas de Comunicação Marítima 95% das comunicações intercontinentais, fazem-se através de cabos submarinos 70% das importações nacionais e 100% do petróleo chegam a Portugal por via marítima Extensão da plataforma 3,6 milhões de km2 40 X território Presença Área SAR 5,8 milhões de km2 63 X território Vigilância 3 Missão e funções da Marinha Ameaças e riscos (CEDN 2013) Terrorismo transnacional Pirataria Criminalidade transnacional organizada Proliferação de ADM Estados frágeis e de guerras civis Conflitos regionais Ciberterrorismo e cibercriminalidade Disputa por recursos naturais escassos Desastres naturais e a mudança climática 4 Missão e funções da Marinha Defesa Militar e apoio à Segurança e Política Externa Autoridade do Estado Defesa Militar e Segurança e Missão: apoio à Política Autoridade do Externa Estado Contribuir para USO do MAR que Portugal use o MAR Desenvolvimento económico, científico e cultural Desenvolvimento económico, científico e cultural 5 Missão e funções da Marinha DESENVOLVER SINERGIAS Defesa Militar e apoio à Política Externa Doutrina Organização Treino Material Segurança e Autoridade do Estado e Liderança Pessoal Infraestruturas Interoperabilidade Desenvolvimento económico, científico e cultural ( DOTMLPII ) Ação militar Ação não militar 6 Missão e funções da Marinha MODELO DA MARINHA EQUILIBRADA E MULTIVALENTE GENÉTICO ESTRUTURAL OPERACIONAL EQUILÍBRIO OTIMIZAÇÃO DUPLO USO Leque diversificado de capacidades Promover a eficiência de gestão Maximizar o efeito do emprego dos meios 7 Missão e Funções da Marinha C/ Legislação própria CEMA Serviço de Busca e Salvamento Marítimo Formulação estratégica JMRA CSDA Instituto Hidrográfico e GABCEMA CA Planeamento ÓRGÃOS DE CONSELHO EMA IGM Controlo STI SF SP SM Gestão de recursos IH EN AM CN CCM Emprego UN CIÊNCIAS DO MAR CULTURA CCF CZM’s SBSM MRCC ESQUADRA 8 Agenda 1 Missão e funções da Marinha 2 Regime da Administração Financeira 3 Auditoria e Controlo Interno 4 Considerações Finais 9 Regime da Administração Financeira C/ Legislação própria CEMA Serviço de Busca e Salvamento Marítimo JMRA CSDA CA Instituto Hidrográfico GABCEMA ÓRGÃOS DE CONSELHO EMA IGM STI IH EN AM CULTURA SP SM CN CCM UN CIÊNCIAS DO MAR SF CCF CZM’s SBSM MRCC ESQUADRA 10 Regime da Administração Financeira • RAFM(1) adaptou a gestão Financeira e Patrimonial da Marinha ao RAFE(2) (1) DESPACHO ALM CEMA 01/2008, DE 09JAN (2) DL 155/1992, DE 28JUL • MARINHA – ENTIDADE CONTABILÍSTICA ÚNICA • PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TC – CONTA ÚNICA • ALM CEMA – ENTIDADE MÁXIMA RESPONSÁVEL 11 Regime da Administração Financeira Estrutura da Administração Financeira da Marinha Única Entidade Contabilística MARINHA Sub-Entidades Contabilísticas Nível 1 (SEC 1) ALM CEMA SETORES FUNCIONAIS Sub-Entidades Contabilísticas Nível 2 (SEC 2) Sub-Entidades Contabilísticas Nível 3 (SEC 3) UEO Apoiadas (inclui as Unidades Navais) SUPERINTENDÊNCIA UEODAS FINANÇAS (COM EXPRESSÃO ORÇAMENTAL/PRESTAÇÃO TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO CONTAS INTERNA/PLC/OUTROS) GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS PROCESSAMENTO CONSOLIDADO DE DADOS UEO (COM EXPRESSÃO ORÇAMENTAL/PRESTAÇÃO CONTAS INTERNA) MONITORIZAÇÃO E CONTROLO INTERNO VALIDAÇÃO DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL PREPARAÇÃO DA PRESTAÇÃO UEODE CONTAS DA MARINHA (SEM EXPRESSÃO ORÇAMENTAL) 12 Regime da Administração Financeira COMPETÊNCIAS – DESPACHO ALM CEMA 01/2008, DE 09JAN – ALM CEMA RESPONSÁVEIS PELOS SETORES FUNCIONAIS COMANDANTES DIRETORES CHEFES Responsável Máximo – Entidade Competente (Capacidade de Delegação) Competência Delegada pelo ALM CEMA (Capacidade de Subdelegação, caso delegada) Competência Subdelegada 13 REGIME DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA – DECRETO-LEI 185/14, DE 29DEZ – LOMAR 2014 • AUTONOMIA ADMINISTRATIVA • INTEGRAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DO ESTADO • ENTIDADE MÁXIMA RESPONSÁVEL ARRECADA AS COMPETÊNCIAS LEGALMENTE CONFERIDAS “5 - Compete ao Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) a administração financeira e patrimonial da Marinha, (...). 6 - Ao CEMA compete ainda autorizar despesas e celebrar contratos em nome do Estado, com a aquisição de bens ou serviços e empreitadas de obras públicas, de acordo com as competências que são conferidas por lei aos órgãos máximos dos serviços com autonomia administrativa.” redação dos n.º 5 e 6, do artigo 5.º, da LOMAR 14 Regime da Administração Financeira Estrutura da Administração Financeira da Marinha TRIBUNAL DE CONTAS EVOLUÇÃO INTERNA PROCESSO EXTERNO Almirante CEMA Responsáveis Setoriais Comandantes Diretores Chefes Serviços Administrativos e Financeiros 15 Regime da Administração Financeira Estrutura da Administração Financeira da Marinha • E as Unidades Navais? DEFINIR: Utilização de Ativos Públicos Orçamental Financeira Patrimonial Legal (em missão) eLogística Ativos de Imobilizado Independência Competência Relevância Sem Dependência Expressão Gestão das Existências BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO MEDIDAS DE CONTROLO INTERNO 16 Agenda 1 Missão e funções da Marinha 2 Regime da Administração Financeira 3 Auditoria e Controlo Interno 4 Considerações Finais 17 Entre Outros Transparência Value for Money Responsabilização Conhecimento Técnico Formação por Área Evolução Tecnológica Mutação da Envolvente Conhecimento Técnico Auditoria e Controlo Interno EVOLUÇÃO DA AUDITORIA AUDIRE (…) 18 Auditoria e Controlo Interno EVOLUÇÃO DA AUDITORIA SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Ex-ante Ex-post Políticas e Procedimentos Internos Apuramento da Exatidação Caráter Preventivo Apoio à Gestão (Decisão) Salvaguarda dos Ativos Deteção de Erros e Fraude E3 na aplicação dos Recursos Informação Verdadeira e Apropriada Fiabilidade e Segurança dos Dados Transparência Legalidade Credibilização da Organização (…) (…) Controlo Interno Auditoria Interna Ato de Gestão 19 Auditoria e Controlo Interno ENQUADRAMENTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA C O N T R O L O E X T E R N O Controlo Político Controlo Financeiro Assembleia da República Tribunal de Contas (Ministério das Finanças - Conselho Coordenador) C O N T R O L O I N T E R N O (GOV – MF) 3.º Nível Controlo Estratégico 2.º Nível Controlo Setorial 1.º Nível Controlo Operacional IGF / IGSS Controlo Horizontal sobre o Sistema Tutela / IGDN / ECE Controlo sobre o Universo de Gestão ou de Tutela IGM e SF Controlo das Atividades da Respetiva Organização 20 Auditoria e Controlo Interno ENQUADRAMENTO NA MARINHA C O N T R O L O E X T E R N O Controlo Político Controlo Financeiro Controlo Temático Assembleia da República Tribunal de Contas SCI Estratégicos e Setoriais (Inspeção-Geral de Marinha) C O N T R O L O I N T E R N O (ALM CEMA) 3.º Nível Controlo Estratégico 2.º Nível Controlo Setorial 1.º Nível Controlo Operacional SF Controlo Horizontal sobre o Sistema Responsáveis dos Setores Controlo sobre o Universo de Gestão na Área Funcional CDC Controlo das Atividades da Respetiva UEO 21 Auditoria e Controlo Interno AUDITORIA INTERNA • Objetivo • Periodicidade • Abrangência • Exaustão Externo – Independentes à Organização • Profundidade • Elemento Auditor Interno – Pertencem à Organização 22 Auditoria e Controlo Interno AUDITORIA INTERNA “A auditoria interna verifica em que medida as normas de controlo existentes na organização funcionam regularmente, são preventivas da ocorrência de fraudes e erros e atingem os objetivos de salvaguarda dos ativos e de garantia de informação fiável e integral” É UMA FUNÇÃO DE APOIO À GESTÃO LOGO, DE APOIO AO COMANDO 23 Auditoria e Controlo Interno AUDITORIA INTERNA – PRINCÍPIOS RESPONSABILIDADE OS FACTOS OS DOCUMENTOS USO PRUDENTE DA INFORMAÇÃO USO EXCLUSIVO EM FUNÇÃO DOS FINS REGRAS DE CONDUTA DILIGÊNCIA AS EVIDÊNCIAS REGRAS DE CONDUTA HONESTIDADE REGRAS DE CONDUTA REGRAS DE CONDUTA CONFIDENCIALIDADE COMPETÊNCIA OBJETIVIDADE INTEGRIDADE OS CONHECIMENTOS AS PERÍCIAS A EXPERIÊNCIA A AUDITORIA INICIA-SE NO ESTUDO RESPEITO DOS PADRÕES CUMPRIMENTO DA LEI IMPARCIALIDADE DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNOQUALIDADE E EXCELÊNCIA 24 Auditoria e Controlo Interno SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (SCI) ENVOLVE: • CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS DE CONTROLO INTERNO • PROCESSOS NORMALIZADOS E TRANSVERSAIS 25 SCI – ÁREAS DE RISCO • GESTÃO DOS ATIVOS DE IMOBILIZADO REGISTOS INCONSISTENTES EM SIGDN • GESTÃO DAS EXISTÊNCIAS CLASSIFICAÇÃO PATRIMONIAL INCOERENTE COM O NORMATIVO EM VIGOR MOVIMENTAÇÃO DE EXISTÊNCIAS INEXISTÊNCIA DE VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS PELOS RESPONSÁVEIS •FRAGILIDADES AQUISIÇÕES NA INVENTARIAÇÃO FÍSICA PERIÓDICA PROCEDIMENTOS DIVERGENTES ENTRE DIVERSAS UEO SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES NA GESTÃO E NA VERIFICAÇÃO FÍSICA INCUMPRIMENTO DO NORMATIVO INTERNO • VENDAS DE BENS E SERVIÇOS QUANDO HÁ QUEBRAS RARAMENTE SE APURAM RESPONSABILIDADES AVALIAÇÃO DE OBSOLESCÊNCIA, DETERIORAÇÃO OU DANIFICAÇÃO LIMITADA • DISPONIBILIDADES Não Classificado Agenda 1 Missão e funções da Marinha 2 Regime da Administração Financeira 3 Auditoria e Controlo Interno 4 Considerações Finais 27 Considerações Finais QUALIDADE E MÉRITO NA GESTÃO TRANSPARÊNCIA Objectivo: INFORMAÇÃO VERDADEIRA E ADEQUADA CONSISTÊNCIA DOS DADOS CUMPRIMENTO LEGAL VALUE FOR MONEY APOIO AO COMANDO UEO (GESTÃO/DECISÃO) ATIVIDADE FINANCEIRA E PATRIMONIAL IMPLEMENTAÇÃO DE SCI (ESPECIFICIDADE FUNCIONAL) REC. MATERIAIS REC. HUMANOS (EXEQUÍVEL E TRANSVERSAL) 28 Controlo Interno na Marinha Portuguesa DEBATE 29