ABA – Associação Brasileira de Anunciantes Comitê de Melhores Práticas Conteúdo de Marca O que o conteúdo pode fazer pela sua marca. O que sua marca pode fazer com conteúdo. 1. Posicionamento O “conteúdo de marca” é uma mensagem na qual um ou mais conceitos da marca são elementos importantes da narrativa que podem ou não ser expressos por meio de imagem, áudio ou outra forma de expressão, mas será desenvolvido estrategicamente de modo a criar um relacionamento com o público, tendo como objetivo principal o entretenimento e/ou a informação. Portanto, mais do que divulgar a marca, produtos ou serviços, essa é uma forma de transmitir mensagens por meio da oferta de uma experiência de entretenimento ou informação, a fim de permitir que o público compreenda, aceite, busque, compartilhe, colabore e envolva-se com a mensagem e, consequentemente, com os atributos da marca, conforme seus interesses, mas, acima de tudo, emocionando, divertindo, instruindo ou fazendo parte da vida e das novas formas do público consumir mídia, conteúdo, marcas, produtos e serviços. 2. Conceito Pode-se dizer que a relação entre marca e conteúdo sempre existiu. Essa forma de integrar o comercial e o entretenimento popularizou-se por meio do Merchandising, que podemos considerar como a inserção de uma marca, produto ou serviço numa mensagem, que no passado funcionavam com comerciais ou testemunhais ao vivo (mídia eletrônica). Mais recentemente surgiu o termo Product Placement, que é o posicionamento de produtos ou serviços dentro de conteúdos, que não estão relacionados e, às vezes nem estão associadas a marca, apenas se aproveitando da audiência. 1 Outra ação é o Patrocínio de eventos, programas ou editorias, que posiciona a marca em diferentes formatos junto a um conteúdo. Porém, apesar de se aproveitar do envolvimento do público, esse posicionamento não é o suficiente para criar um relacionamento com a marca. O anúncio inserido nos intervalos ou espaços comerciais dos programas editorias ou eventos é o conteúdo comercial proposto por uma marca. O objetivo principal não é o entretenimento ou informação. Portanto, todas essas manifestações podem ser consideradas ações de comunicação de marca por meio de conteúdo. Entretanto, a finalidade principal não é criar entretenimento ou promover informação. Inclusive os mesmos espaços podem ser utilizados para o desenvolvimento e a distribuição de “conteúdos de marca”. A fim de posicionar o conceito no tempo, podemos citar as famosas novelas de rádio, as chamadas “soap operas”, uma vez que conjugavam o entretenimento com uma marca. O objetivo era promover a sua identidade e também as vendas de produtos (sabão em pó), utilizando um recurso direcionado e mais relevante para seu público-alvo, nesse caso, as histórias de dramaturgia. Com o advento da Revolução Digital a sociedade se modificou completamente. A forma de consumir e produzir conteúdo mudou. Aquela audiência antes passiva, isolada e silenciosa, deu lugar a uma audiência itinerante, mais exigente, socialmente conectada, interativa e colaborativa. Essa mudança cultural, esse excesso de informação, exige uma revisão na forma de fazer propaganda, que precisa ser mais relevante. Dentro desse cenário, o conteúdo destaca-se como um capital emocional para as marcas se comunicarem. Surge, portanto, o Conteúdo de Marca (Branded Content), como uma disciplina dentro da Comunicação por Conteúdo. 3. Disciplina Mais do que uma forma de apresentar uma marca e fixá-la na cabeça dos consumidores, o Conteúdo de Marca também é visto como uma forma de fazer os consumidores vivenciarem e relacionarem-se com as marcas, seus atributos e valores. Para tanto, utiliza-se de ferramentas do entretenimento para oferecer algo mais 2 relevante a um determinado segmento, criando uma relação mais próxima e contínua com seus públicos, até mesmo com conteúdos específicos para cada segmento deste público. Nos dias atuais, com o avanço das tecnologias e das mudanças nos comportamentos e interesse do público, muitas vezes o conteúdo de marca se utiliza de ferramentas modernas, mixadas ou não com as ferramentas tradicionais, para propagar e potencializar o conteúdo com mais agilidade, volume e eficiência. Dessa forma, a marca amplia sua capacidade de entreter, informar ou prestar um serviço, dando a elas a oportunidade de promover sua identidade, atributos, produtos ou serviços junto a seus públicos de interesse de um modo contextualizado e envolvente. É importante frisar que para que seja considerado Conteúdo de Marca este deve ser concebido pela marca, que pode estar presente apenas através de seus conceitos, tendo como objetivo principal o entretenimento ou informação. 4. Definições 4.1 Marcas Qualquer produto ou serviço de diferentes segmentos do mercado que tenha adequação e interesse em criar conteúdo próprio para entreter, informar e aprimorar sua relação com público, permitindo se relacionar com mais eficiência e aproveitar sua proximidade, abertura e fidelidade, inclusive através de elementos destes conteúdos aplicados as suas ações de comunicação. 4. 2 Conteúdo Na Comunicação, podemos entender por conteúdo uma mensagem baseada na história (ações, temas, fatos, personagens, objetivo, tempo, espaço etc.), real ou ficcional, que utiliza uma ou mais formas, formatos e gêneros para uma ou mais finalidades, que é relatada através de diferentes modos de narração, podendo utilizar diferentes plataformas. 4.2.1 Transmídia Narrativa Transmídia é a forma de transmitir e propagar conteúdo unindo a força das boas histórias às potencialidades da fragmentação das mídias para engajar audiências em um universo narrativo. Permitindo que o público possa participar de diferentes formas e níveis de interesse, tornando-se fã dos elementos que fazem parte dessa história, como as marcas integradas. 4.3 Plataformas 3 Plataforma é o meio utilizado pelo conteúdo. São exemplos de plataformas, que podem ser utilizadas de forma isolada ou combinada: TV (aberta/paga), TV conectada (on/off), cinema, web, mobile (on/off), homevideo, MP3, CD, CD-ROM, VOD, game (on/off), literatura, jornal/revista, história em quadrinhos, impresso gráfico, mídia indoor, mídia outdoor, teatro, show, exposição, eventos públicos, eventos corporativos, embalagens, live marketing, promoção, produtos licenciados, pessoas, entre outros. 4.3.1 Multiplataforma É quando se aproveita a mesma estratégia e conteúdos para distribuição – simultânea ou não – em mais de uma plataforma com ou sem adaptações, sem a obrigatoriedade de gerar conteúdos independentes para um maior aprofundamento e envolvimento do público com a história central. 4.3.2 Crossmedia Distribuição de conteúdos com diferentes estratégias em mais de uma plataforma simultaneamente, sem a obrigatoriedade de gerar conteúdos independentes para um maior aprofundamento e envolvimento do público com a história central. 4.3.3 Redes Sociais Nos últimos anos tem havido um grande avanço no uso da web como plataforma principal de distribuição e circulação do Conteúdo de Marca, já que possibilita um canal direto e interativo com o público, atendendo também aos interesses desse se transformar em propagador ou “remixador” desse conteúdo e, até mesmo, produtor de outros conteúdos. Diante disso, as comunidades e as ferramentas de redes sociais, estão sendo muito utilizadas, que gera oportunidades e também a necessidade de monitorar como o “conteúdo de Marca” está sendo consumido. 5. Estratégia 5.1 Quais marcas devem investir em Conteúdo de Marca? Marcas de qualquer segmento, seja ele produto ou serviço, podem se comunicar por meio do Conteúdo de Marca. O importante é encontrar a história, a linguagem, o formato, o meio, o momento, ou seja, o conteúdo adequado para a finalidade e que respeite os atributos, valores, cultura e objetivos da marca. 4 5.2 Por que investir em Conteúdo de Marca? O consumidor atual já não é mais o mesmo, devido aos avanços econômicos, tecnológicos e comportamentais. Para ganhar mais espaço na vida do público é necessário que as marcas sejam mais relevantes nesse novo cenário de excesso de conteúdos, plataformas e produtos cada vez mais comoditizados. Cada vez mais, aspectos como a possibilidade de diálogo, o envolvimento, a transparência, a colaboração fazem parte da comunicação atual. Frente a isso o “Conteúdo de Marca” destaca-se como importante ferramenta do mix, pois permite que esses aspectos sejam explorados, muitas vezes com mais conforto e proximidade. Além disso, uma vez que ele tem alto grau de envolvimento, permite a geração de mídia espontânea por parte do consumidor e também da imprensa, dependendo de sua relevância e qualidade. A carga emocional existente nessa disciplina é muito mais intensa, fazendo com que o consumidor possa viver uma experiência com a marca. A partir disso, esta permanece por mais tempo na mente do consumidor e quase sempre de uma maneira positiva, consolidando além do “share of mind,” o “share of heart”. 5.3 Como o conteúdo pode ajudar a marca a potencializar seu alcance e seu investimento? Uma boa história desenvolvida num conteúdo de qualidade pode fluir com mais facilidade e aceitação dos veículos de mídia, que podem ser importantes divulgadores para atrair determinados conteúdos segmentados ou de massa. Nesse cenário da comunicação surge um novo ecossistema de mídia no qual o “Earned Media” passa a ter alto valor. O antigo “boca a boca” ganha peso e ferramentas poderosas dentro do universo digital. Com as oportunidades de compartilhamento, cada interação do consumidor com o conteúdo pode ter um valor emocional mais elevado, devido ao seu interesse e envolvimento. Além disso, elementos desse conteúdo podem ser aproveitados por outras ações de comunicação da marca, através da utilização de personagens/personalidades, ambientes, jornadas/desafios, músicas, textos, imagens, entre outros. Por fim, é possível também que o Conteúdo de Marca gere receitas diretas, através da distribuição em algumas plataformas, caso seja de interesse da marca. 6. Cadeia de Valor 5 6.1 Quem são os players? Todas as mudanças no contexto de comunicação impactam diretamente a cadeia de valor. Além do surgimento de novos players, o papel dos atuais também vem se adequando aos novos modelos. Cada vez mais, as marcas, as agências especializadas (publicidade, promoção, ativação, digital etc.), os produtores, os veículos ou quaisquer outros players devem trabalhar em sintonia. Porém, surge a importante figura do criador e/ou curador de conteúdo, que se torna essencial para dar embasamento, lógica e coerência ao conteúdo, utilizando técnicas diferenciadas e/ou complementares as dos players citados, atuando o desenvolvimento do conteúdo e na coordenação de plataformas, a fim de garantir relevância e possibilidade de atualização, além de oferecer diretrizes e elementos importantes para os que cada um dos players atue em suas áreas. 6.2 Conteúdo é grátis? Quem paga a conta? Não é grátis! Primeiro, é preciso entender que existe uma inversão de proporções entre investimento em mídia X investimento em produção, principalmente no ambiente digital. Ou seja, nesse caso, é normal que o investimento possa ser maior na produção do que na distribuição. Além disso, pelas suas características de promoção do entretenimento e da informação, o Conteúdo de Marca se torna relevante e atrativo para parceiros que podem se interessar e participar da viabilidade, até outras marcas, caso seja de interesse. Também deve-se saber que existem incentivos públicos que ajudam com parte ou até a totalidade dos investimentos em produção e/ou distribuição. E, como citado anteriormente, o Conteúdo de Marca pode até gerar recursos próprios (ex: bilheteria) que cubram despesas ou realimentem investimentos nessa iniciativa. 6.3 Qual o papel do consumidor nessa cadeia de valor? O antigo espectador passivo, agora passa a fazer parte da cadeia de valor. A colaboração dos consumidores faz cada vez mais parte das estratégias de conteúdo de marca, seja para auxiliar na circulação do conteúdo, para interagir com o conteúdo, ou mesmo para gerar o conteúdo. Mas vale ressaltar que é necessário que haja uma curadoria e/ou coordenação dessas ações por parte da marca, a fim de garantir a consistência da plataforma. 6.4 Como avaliar a eficácia do investimento em conteúdo? 6 A disciplina “Conteúdo de Marca” já deixou de ser uma tendência para ser uma realidade. Neste cenário, a busca pelo “modelo de negócios” e mensuração de resultados passou a ser uma discussão latente com o mercado. Para falarmos sobre análise de retorno de investimento em conteúdo, devemos levar em consideração as fortes mudanças no que diz respeito as metodologias de análises e desconstruir o entendimento dos modelos convencionais em comunicação. O projeto precisa ser entendido como um sistema que irá gerar um conjunto de análises. Devemos considerar um ambiente multidisciplinar. Para isso, é necessário criar condições para a mensuração com análises que passam pelo planejamento estratégico, plano de distribuição, a(s) solução(ões) criativa(s), produtiva (s) e a tecnologia, considerando as diferenças na capacidade de avaliação do comportamento e engajamento do target 6.4.1 São exemplos de dados e medições importantes para avaliação: - Audiência (off e on-line) - Interação (Share, Comunidades, Colaboração, Tag, Cadastro, OptIn, Twittes, RT, Seguidores etc.) - Sociabilidade - Tempo de Relação - Replay - Efetivação (Email, Compra, Cupom etc.) - Mídia espontânea - Aceitação (positivo x negativo) Entre outros. 7. Questões Legais 7.1 A quem pertence a propriedade intelectual do conteúdo ? A Propaganda constitui tipicamente a categoria de obras consideradas utilitárias. Isso significa que a Publicidade não é considerada, de per si, obra tutelada pelo direito de autor como os textos das obras literárias e outras obras de nítida aptidão artística como as pinturas e esculturas entre outras arroladas na Lei de Direitos Autorais. Contudo é de se notar que uma obra utilitária também pode possuir características de estéticas merecendo a proteção de que trata a autoral caso também apresente em sua externalização inegável caráter criativo. A própria atuação do profissional em publicidade compreende essencialmente um conjunto de atividades técnicas e artísticas, como as que se relacionam com trabalhos gráficos, plásticos e outros, também de expressão estética, destinados a exaltar e difundir pela imagem, pela palavra 7 ou pelo som, as qualidades e conveniências de uso ou de consumo das mercadorias, produtos e serviços a que visa a propaganda. Situada assim a obra publicitária como estética e original não há como se afastar a incidência da proteção conferida pelo direito de autor e, portanto, o direito de propriedade é do autor ou do titular dos direitos patrimoniais da obra. Além disso, o Decreto nº 57.690, de 1966, em seu artigo 9º, inciso VIII determina que a ideia utilizada na propaganda é, presumidamente, da Agência. Portanto, os direitos autorais patrimoniais pertencem a agência. Entretanto, podem pertencer ao anunciante se estiver prevista sua transferência no contrato de prestação de serviços publicitários entre agência e cliente. 7.2 Posso usar verba de incentivo fiscal para produzir conteúdo de marca? Pelo incentivo fiscal previsto da Lei 8.313/91 (Lei Rouanet) pessoas físicas ou jurídicas poderão optar pela aplicação de parcelas do Imposto sobre a Renda, a título de doações ou patrocínios, a projetos culturais de pessoas físicas ou por pessoas jurídicas. 7.2.1 Essas doações e patrocínios devem atender exclusivamente aos seguintes segmentos: a) Artes cênicas; b) Livros de valor artístico, literário ou humanístico; c) Música erudita ou instrumental; d) Exposições de artes visuais; e) Doações de acervos para bibliotecas públicas, museus, arquivos públicos e cinematecas, bem como treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos para a manutenção desses acervos; f) Produção de obras cinematográficas e videofonográficas de curta e média metragem e preservação e difusão do acervo audiovisual; g) Preservação do patrimônio cultural material e imaterial; h) Construção e manutenção de salas de cinema e teatro, que poderão funcionar também como centros culturais comunitários, em Municípios com menos de 100.000 (cem mil) habitantes. 7.2.2 Cabe ressaltar que se equiparam a doações: a) Distribuições gratuitas de ingressos para eventos de caráter artístico-cultural por pessoa jurídica a seus empregados e dependentes legais; 8 b) Despesas efetuadas por pessoas físicas ou jurídicas com o objetivo de conservar, preservar ou restaurar bens de sua propriedade ou sob sua posse legítima, tombados pelo Governo Federal; Portanto, de acordo com a legislação, não há ainda incentivo fiscal para produções do segmento publicitário. 7.3 Quais as questões legais que envolvem um conteúdo de marca publicado na internet. A publicação de qualquer conteúdo na internet deve levar em consideração (i) os direitos autorais e de propriedade intelectual envolvidos no conteúdo, (ii) os direitos de imagem de pessoas presentes no conteúdo, a (iii) responsabilidade pelo o que está nesse conteúdo (iv) a possibilidade do conteúdo ser indevidamente utilizado por terceiros. Com relação aos dois primeiros itens, é essencial que a agência de publicidade ou anunciante tenham obtido autorização dos autores para o uso (por meio de licença ou cessão) bem como autorização para captação e divulgação das imagens das pessoas que aparecem no conteúdo. Isso é essencial, pois o uso que será feito desse material será comercial e publicitário e a legislação veda o uso de imagem de pessoas sem autorização para fins comerciais – se isso acontecer, a pessoa pode solicitar em juízo o pagamento de indenização. Com relação ao terceiro item, que dialoga com os dois primeiros e com diversas outras questões, há que se ter preocupação, por exemplo, de não usar material que viole direitos autorais e de propriedade intelectual de terceiros; que não incite ao racismo, ao fanatismo, ao ódio, à agressão física e à exploração sexual de uma pessoa ou grupo de pessoas; que contenha cenas inadequadas para o público, mídias e horários nos quais o conteúdo será divulgado; que apresente informações falsas ou que induzam ao erro, ainda que por omissão; que encoraje práticas ilícitas, entre outros. O anunciante é, pois, responsável por esse conteúdo e deve ser cauteloso, portanto, para não ser questionado. Finalmente, a respeito do uso do conteúdo de forma indevida por terceiros. A empresa deve fazer um monitoramento constante dos principais canais nos quais o seu conteúdo é divulgado e sempre que tomar ciência do uso indevido de seu material deve entrar em contato com o violador para que cesse o indevido ou, se não for possível, recorrer ao judiciário. 7.4 Quais as questões legais que envolvem o uso de conteúdos gerados por usuários por parte das marcas? Aqui há que analisar dois cenários. O primeiro se relaciona com a produção de conteúdo por usuários de maneira espontânea e o segundo com a produção por meio de incentivo da marca. 9 No primeiro cenário, recomendamos que não seja feito o uso de conteúdo sem autorização prévia de quem o produziu (autor) porque (i) dependem de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, como a reprodução parcial ou integral, a edição a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações, a tradução para qualquer idioma e a inclusão em fonograma ou produção audiovisual. O uso sem autorização prévia pode configurar plágio, contrafação Já no segundo cenário – como em um projeto colaborativo promovido pela marca, por exemplo – basta que os termos que regulamentam o incentivo à produção de conteúdo por parte de usuário preveja uma cessão dos direitos autorais para a marca, a qual poderá fazer uso para o uso que estiver previsto nesse termo. 8. Cases (A saída dos operários da Fábrica Lumière) - The Hire (BMW) NY-Z (Absolut) Wave Your Flag (Coca-Cola) Compacto (Petrobras) Energia das Torcidas (Petrobras) Cultivate Campaig (Chipotle) Corrida Rio-SP (Nike) Recipe Receipt (Hellmans) Portal Vital (Unilever) Daybreak (At&T) The Toe Tappy (Coca-Cola) O Segredo dos Vales Mágicos (Del Valle) As the Cookie Crumbles (Kraft) No. 5 The Film (Coco Chanel) City Hunters (AXE Body Spray) 10