CONTABILIDADE NACIONAL E AGREGADOS MACROECONÔMICOS Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos Contabilidade Nacional Um Instrumental que permite mensurar a totalidade das atividades econômicas. ESSE INSTRUMENTO DEVE-SE AOS TRABALHOS DE SIMON KUZNETS E RICARD STONE NAS DÉCADAS DE 20, 30 E 40. Evolução da Contabilidade Nacional ou Contabilidade Social no Brasil Entre 1947 e 1985, as contas nacionais do Brasil foram calculadas anualmente pela Fundação Getúlio Vargas; Desde dezembro de 1986, essa tarefa passou aos cuidados do IBGE. (metodologia recomendada pela ONU) Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos Produção – é a atividade social que visa adaptar a natureza para a criação de bens e serviços que permitam a satisfação das necessidades humanas; Fatores de Produção – são os recursos utilizados na produção de bens e serviços (terra – capital – trabalho). Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos PIBpm – Produto Interno Bruto a preços de mercado, ou seja, o valor monetário de venda dos produtos finais produzidos dentro do país em determinado período de tempo; PIBpm - É por meio deste indicador que se avalia o economia. desempenho de uma SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS (constituído de quatro contas) Produto Interno Bruto: corresponde à atividade de produção; Renda Nacional Disponível Bruta: relativa às atividades de apropriação; Conta de Capital: detalha as atividades de acumulação; Conta de Transações Correntes com o Resto do Mundo: registra as relações do Brasil com os demais países. Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos Renda Nacional (RN) – é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção num dado período de tempo. RN = Salários + Juros + Aluguéis + Lucros PRODUTO NACIONAL = DESPESA NACIONAL = RENDA NACIONAL Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos Despesa Nacional (DN) Gasto dos agentes econômicos com o produto nacional. Despesa Nacional composta apenas pelos gastos das famílias com bens de consumo. DN = C (consumo) Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos GOVERNO O SETOR PÚBLICO REALIZA FUNÇÕES ECONÔMICAS DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA União; Estados; Municípios. Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos RECEITAS FISCAL DO GOVERNO Impostos Diretos – que incidem diretamente sobre o agente que os recolhe. Ex. IR, IPTU, ITR. Impostos Indiretos – que incidem sobre a mercadoria a ser vendida. Tais impostos são embutidos no preço das mercadorias. Ex. ICMS, IPI. Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos SUBSÍDIOS O subsídio corresponde ao pagamento pelo governo de parte dos custos de produção. O governo transfere para as empresas esta diferença (custo total – preço mercado). Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos COM O GOVERNO, PODE-SE CHEGAR A OUTRA MEDIDA DE PRODUTO, O PRODUTO INTERNO BRUTO A CUSTOS DE FATORES PIBcf. PIBcf = PIBpm – impostos indiretos + subsídios Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos GASTOS DO GOVERNO Gastos dos ministérios e autarquias – provêm de dotações orçamentárias; Os serviços do governo (justiça, educação, planejamento) não têm preço de venda de mercado, é medido por suas despesas correntes ou de custeio (salário, compras de materiais de manutenção). Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos GASTOS DO GOVERNO Gastos com transferências e subsídios – são considerados nas contas nacionais como transferências financeiras do setor público para o setor privado. Ex:. Aposentadorias, Programas Sociais. CONTABILIDADE NACIONAL RESTO DO MUNDO Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos RESTO DO MUNDO Resto do Mundo – é definido como sendo todos os agentes (famílias, empresas, governos) de outros países que transacionam com os residentes do país. Ex. Uma empresa multinacional no Brasil é residente, seus proprietários que moram no exterior são não residentes. Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos OS TIPOS DE TRANSAÇÕES QUE OCORREM COM O RESTO DO MUNDO SÃO: EXPORTAÇÕES - que corresponde à venda de parte de nossa produção para o exterior; IMPORTAÇÕES – são aquisições de produção estrangeira para oferecer internamente. Contabilidade Nacional e Agregados Macroeconômicos RENDA ENVIADA AO EXTERIOR -São parcelas da renda geradas no país e utilizada para pagar fatores de produção estrangeiros; RENDA RECEBIDA DO EXTERIOR – são remunerações recebidas por serviços prestados no exterior. RENDA LÍQUIDA DO EXTERIOR = Renda env p/ exterior – Renda recebida exterior. Contabilidade Nacional Medidas de Produção Pode-se utilizar diferentes medidas de produto: Interno ou Nacional; Preço de Mercado ou Custo de Fatores; Bruto ou Líquido. Contabilidade Nacional Medidas de Produção MEDIDAS MEDIDAS ORIGINAIS TRANSFORMAÇÃO RESULTANTES Menos Depreciação Líquido Preços de Mercado Menos Impostos (II) + Subsídios Custo de Fatores Interno Menos Renda Líquida do Exterior Bruto Nacional Contabilidade Nacional Medidas de Produção CUSTOS DE FATORES – PIBcf - é o que a empresa paga aos fatores de produção (salários, juros, alugueis e lucros). PREÇO DE MERCADO – PIBpm - é o preço final pago na venda (fatores de produção + Impostos – subsídios). Contabilidade Nacional Medidas de Produção Somando ao PIB a renda recebida do exterior e subtraindo a renda enviada ao exterior, tem-se o PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) PNB = PIB + Renda recebida – Renda enviada ao exterior Contabilidade Nacional Medidas de Produção A diferença entre a renda recebida e a renda enviada ao exterior é chamada de RENDA LÍQUIDA DO EXTERIOR (RLE) PNB = PIB – RLE 800 = 1000 - 200 PIB MAIOR QUE PNB , O QUE SIGNIFICA QUE UTILIZAMOS MAIS SERVIÇOS COM FATORES DE PRODUÇAO ESTRANGEIROS Contabilidade Nacional Medidas de Produção POUPANÇA AGREGADA (S) – é a parcela da renda nacional (RN) que não é consumida no período. S = RN - C DEPRECIAÇÃO – é o desgaste do equipamento de capital da economia num dado período. PNB – Depreciação = PNL Contabilidade Nacional Medidas de Produção Carga Tributária Bruta - é o total da arrecadação fiscal do governo(impostos diretos, impostos indiretos, outras receitas, taxas e multas). CARGA TRIBUTÁRIA LÍQUIDA = CARGA TRIB BRUTA – TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS.