Revista Científica Eletrônica de Ciências Sociais Aplicadas da EDUVALE - ISSN 1806-6283
O USO DA LITERATURA INFANTIL NA ESCOLA COMO FORMA DE
ESTÍMULO À LEITURA
SOUZA, Elisangela Ruiz de1
MUNIZ, Valdinéia C. B. Q.2
FORGIARINI, Valquiria3
RESUMO
Este trabalho intitulado “O uso da Literatura Infantil na escola como forma de
estimulo à leitura”, tem como principal objetivo demonstrar a importância de se
trabalhar a literatura infantil para a formação de crianças leitoras, para alcançar este
objetivo foi necessário um levantamento bibliográfico, sendo assim pode-se concluir
que a criança que tem a oportunidade de manusear, ler, ou seja, de estar em
contato com livros, principalmente durante sua infância e na escola, terá grande
chance de ser uma criança leitora podendo assim obter um desenvolvimento mais
completo e dificilmente apresentará problemas de aprendizagem com relação à
leitura e a escrita.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura Infantil; leitura; crianças leitoras.
INTRODUÇÃO
A leitura é essencial para a construção da personalidade e para o
desenvolvimento intelectual, ético e estético da criança como ser humano. Ao
considerar que a escola tem a finalidade de provocar na criança o pleno
desenvolvimento físico, intelectual e social, é de suma importância dar atenção à
prática da leitura, pois é por meio dela que a criança poderá desenvolver melhor sua
personalidade, melhor desenvolver sua imaginação, ter diferentes visões de mundo.
A criança que cria o gosto pela leitura está sendo beneficiada em todos os aspectos
de sua vida. Está aí, a relevância de se estudar de forma integrada a leitura, a
literatura infantil e o desenvolvimento infantil, objeto deste trabalho.
1
Graduada em Pedagogia pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do Vale do São Lourenço –
EDUVALE.
2
Pós - graduada em Psicopedagogia institucional pela Faculdade a distância EAD UNICID.
3
Pós - graduada em Psicopedagogia institucional pela Faculdade a distância EAD UNIC.
2
Portanto, este trabalho tem por objetivo destacar a importância do uso da
literatura infantil para a formação de crianças leitoras; utilizar a literatura infantil de
uma maneira prazerosa na prática pedagógica; incentivar os professores sobre a
utilização da literatura em sala de aula.
A metodologia adotada foi a bibliográfica, realizamos leitura de autores como
Abramovich (1993), Vera Aguiar (2001), Marta Costa (2009), Bruno Bettelheim
(1980), Jesualdo (1976), Marisa Lajolo e Regina Zilberman (1999) e o Referencial
Curricular Nacional para
Educação Infantil (RCNEI), para se obter um maior
conhecimento sobre o assunto.
O trabalho esta dividido em partes: a primeira aborda a importância da
literatura infantil para a formação de crianças leitoras, a segunda trata sobre a
literatura infantil e a prática pedagógica que sugere como o educador pode trabalhar
para despertar o interesse e o gosto pela leitura, finalizando com as considerações
finais e as referências.
1 A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL PARA A FORMAÇÃO DE
CRIANÇAS LEITORAS
A palavra literatura tem como significado básico a “arte de escrever” e a sua
origem vem do latim, porém, a palavra literatura infantil surgiu no continente europeu
em meados do século XVIII, com Charles Perrault. Segundo Marisa Lajolo e Regina
Zilberman (1999, p. 15 -16), as primeiras obras publicadas visando o público infantil
aparecem no mercado livreiro na primeira metade do século XVIII, antes disto apenas
durante classicismo francês, no século XVII, foram escritas histórias que vieram a ser
englobada como literatura também apropriada à infância.
Os livros de Charles Perrault romperam os limites literários da época e
alcançaram públicos de todas as idades e lugares, surgindo assim um novo gênero
da literatura, “a literatura infantil”, seu primeiro livro publicado em 11 de janeiro de
1897, quase aos setenta anos, ficou conhecido como “Contos da Mamãe Gansa”,
tendo três histórias narrativas com os temas: O Pequeno Polegar, As Fadas e O
Mestre Gato que é também conhecido como O Gato de Botas. Seus contos sempre
traziam consigo um cunho moral e foi a partir disso que os contos de fadas ficaram
conhecidos pelas crianças.
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No Brasil a literatura infantil chegou aos fins do século passado quando a
preocupação educacional se tornou uma realidade. A escola passou a exercer um
papel de extrema importância na transformação da sociedade rural e urbana. É
nesse contexto que os livros infantis e escolares se destacaram no âmbito
educacional.
De acordo com Aguiar (2001):
A grande virada ocorreu com a publicação, em 1921, de A menina do
narizinho arrebitado, por Monteiro Lobato, o qual revela a preocupação em
escrever histórias para a criança numa linguagem compreensível e atraente
para ela, objetivo plenamente alcançado pelo autor, cuja obra é um dos
pontos mais altos da literatura infantil brasileira. Usando uma linguagem
criativa, Lobato rompeu a dependência com o padrão culto: introduziu a
oralidade tanto na fala das personagens como no discurso do narrador. (
(AGUIAR, 2001, p. 25).
Segundo Bettelheim (1980) a literatura, enquanto diverte a criança,
possibilita também a imaginação e desenvolve o potencial crítico e reflexivo por meio
da literatura.
O conto de fadas esclarece sobre si mesma, e favorece o
desenvolvimento de sua personalidade. Oferece significado em
tantos níveis diferentes, e enriquece a existência da criança de tantos
modos que nenhum livro pode fazer justiça á multidão e diversidade
de contribuições que esses contos dão á vida da criança.
(BETTELHEIM, 1980, p. 20).
A literatura infantil tem por principal finalidade encantar a criança, é a união
do entretenimento e a instrução ao prazer da leitura, ela veio para educar a
sensibilidade, reunindo a beleza das palavras e das imagens, levando a criança a
desenvolver as suas capacidades de emoção, admiração, compreensão do ser
humano e do mundo, entendimento dos problemas alheios e dos seus próprios,
enriquecendo principalmente as suas experiências escolares, cidadãs e pessoais.
De acordo com Jesualdo (1978):
A literatura infantil tem a criança como principal representante, pois
a representa sempre em busca de uma explicação que, mesmo
quanto mais lógica, é ainda mágica. Por isso, o gosto pelo mundo
sobrenatural com fadas, ogros, bruxas serve como para “dar asas à
imaginação”. [...]. A criança serve-se do real, justamente, para
penetrar em sua fantasia. (JESUALDO, 1978, p. 25).
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Por meio dela que a criança desperta uma nova relação com diferentes
sentimentos
e
visões
de
mundo,
adequando
assim,
condições
para
o
desenvolvimento intelectual e a formação de princípios individuais para medir e
codificar os próprios sentimentos e ações, ela passa a sentir mais confiança em si
própria, mudando o jeito de pensar e agir, criando e dominando a sua emoção e sua
imaginação. Quando manipulam um livro de Literatura Infantil ficam encantadas,
pois os mesmos demonstram a sua realidade em forma de fantasia, através dos
desenhos, das brincadeiras, das histórias, das músicas.
Não há dúvidas de que a Literatura Infantil é importante, em vários aspectos,
para favorecer o processo de ensino-aprendizagem. Quanto ao desenvolvimento
cognitivo, ela proporciona às crianças, meios para desenvolver habilidades que
agem como facilitadores dos processos de aprendizagem. Estas habilidades podem
ser observadas no aumento do vocabulário, nas referências textuais, na
interpretação de textos, na ampliação do repertório lingüístico, na reflexão, na
criticidade e na criatividade. Estas habilidades propiciariam no momento de novas
leituras a possibilidade do leitor fazer inferências e novas releituras, agindo, assim,
como facilitadores do processo de ensino-aprendizagem não só da língua, mas
também de outras disciplinas.
A literatura infantil traz uma lição de vida de forma imaginária, contribuindo
para a formação da criança no processo de construção da sua personalidade. Ela é
um dos meios mais eficazes de desenvolvimento sistemático no trabalho da
linguagem e na formação da criança, pois utilizar a literatura é trabalhar com o
homem e sua personalidade.
Vale ressaltar que é através da leitura que o indivíduo vai se aperfeiçoando
culturalmente na sua vida e na compreensão do mundo que o rodeia. Regina
Zilberman e MAGALHÃES (1982) acreditam que:
Uma leitura lúdica e desarticulada de propósitos pedagógicos pode
ser um importante instrumento para os alunos aprenderem a gostar
de ler e compreenderem as diversas linguagens literárias. A
literatura pode ser uma atividade lúdica quando dirigida à ficção e à
poesia. (MAGALHÃES, 1982, p. 57).
Costa (2009) enfatiza ao destacar que:
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Ler as linguagens da realidade e, especialmente, ler os livros,
implica o resgate da cidadania, uma vez que conscientizam o leitor
do poder de – ele também – criar sentidos para os textos que se
apresentam, a cada passo do cotidiano. Acordar esse poder
transforma o casulo em borboleta. (COSTA, 2009, p. 50).
1. 1 A literatura infantil e a prática pedagógica
Uma das questões fundamentais da educação é a intencionalidade, e para
realizar uma boa aula, faz-se necessário o planejamento, a interação entre as várias
atividades desenvolvidas e a base teórica que deve ser referenciada em diversos
autores. Portanto, esses aspectos fazem parte da prática pedagógica de cada
professor.
O RCNEI (1998) sugere que:
[...]. Os professores deverão organizar a sua prática de forma a
promover em seus alunos: o interesse pela leitura de histórias; a
familiaridade com a escrita por meio da participação em situações
de contato cotidiano com os livros, revistas, histórias em quadrinhos;
escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor;
escolher os livros para ler e apreciar. Isto se fará possível,
trabalhando conteúdos, que privilegiam a participação dos alunos
em situações de leituras, de diferentes gêneros literários, feito pelos
adultos como: contos, poemas, parlendas, trava-línguas, etc,
propiciando momentos de reconto de histórias conhecidas, com
aproximação, às características da história original, no que se refere
à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem a
ajuda do professor. (1998, vol.3, p.117-159).
É necessário que o educador saiba fazer uma boa relação entre a escola, a
literatura e os livros.
O RCNEI apresenta a literatura como uma das atividades fundamentais no
processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança. O mesmo relata que
A educação infantil, ao promover experiências significativas de
aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a linguagem
oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das
capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo
letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao
desenvolvimento gradativo das capacidades associadas às quatro
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competências linguísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever.
(RCNEI, 1998, p.117).
Nas salas de educação infantil a contação de histórias pelo educador devem
ser praticadas diariamente com livros que possuem ilustrações, gravuras e os textos
devem ser pequenos, pois desenvolverá na criança a capacidade de ouvir, ao
acompanhar a sequência lógica dos fatos da narrativa, procurando compreender o
enredo. Atividades como esta atraem, dão alegrias e ainda atendem a necessidade
infantil de fantasia, encantamento e de enriquecer o vocabulário.
As histórias escolhidas devem estar ligadas às coisas que as crianças
conhecem, respeitando a cultura local e ao mesmo tempo, enriquecendo suas
experiências, devendo assim estimular a fantasia e imaginação, para que isso ocorra
é necessário que o educador de ênfase à história, dê entonações diferentes na voz
para imitar os personagens, gesticule, enfim que tente ao máximo prender a atenção
da criança, estimulando-a a ouvir e participar da história.
Para que uma história realmente prenda a atenção da criança, essa
história deve de fato entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas,
para enriquecer sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la
a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas aspirações.
(BETTELHEIN, 1980, p. 94).
Os livros adequados para essa faixa etária são os de borracha, de pano, de
plástico, de papelão, ou seja, os que eles possam ser manuseados, levados a boca,
tocados e vistos.
Abramovich (1993, p. 16), diz: “Ah, como é importante para a formação de
qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias. Escuta-las é o inicio da aprendizagem para
ser um leitor, e ser um leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descobertas e
compreensão do mundo”.
Quando a criança completa seis anos de idade, ela inicia o Ensino
Fundamental, nas series inicias, é quando começa a aprender a ler e a escrever, ou
seja, a ser alfabetizada, e é de suma importância que tenha contato com livros de
literatura infantil, pois isso a ajudará neste processo, porém o educador não pode
tratar isso como uma atividade de obrigação para os educandos, esses momentos
de leitura devem ser prazerosos, a criança tem que sentir gosto, ter curiosidade em
manusear estes livros e o educador deve desenvolver práticas que contribuam para
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despertar nas crianças o gosto pela leitura, de modo que elas irão encontrar na
leitura uma fonte de prazer e divertimento.
Sendo assim é necessário que dentro do ambiente escolar o educador seja
o mediador entre o educando e o livro, e para que essas situações ocorram é
necessário que seja dada à possibilidade ao educando de viajar pelo mundo da
fantasia e do faz de conta por meio da leitura da literatura infantil.
Segundo Marta Morais da Costa (2009, p. 52), “o investimento na formação
do leitor capacita os indivíduos a melhor entenderem as relações humanas e a rede
social, favorecendo maior respeito e a esperança num futuro mais digno e humano ”.
Os livros adequados para crianças que estão aprendendo a ler são livros
com letras grandes e poucas palavras em cada página, já as que sabem ler, o
educador deve oferecer livros para que as mesmas levem para casa, possam ler
para seus pais, irmãos, destacando assim que essas ações são de incentivo à
leitura.
O educador, ao trabalhar a literatura, produz na criança além de informação,
instrução, o conto infantil pode dar prazer quando é bem
trabalhado. Afinal, a
literatura infantil é um amplo campo de estudos que exige do educador bastante
conhecimento para saber adequar os contos de fadas às crianças, gerando um
momento propício de encanto e estimulação para a sua imaginação.
É através da literatura, que as crianças podem desenvolver algumas
capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação
e outros, amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da
interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais.
Algumas atividades podem ser realizadas na sala de aula e fora dela para
incentivar as crianças e despertar o interesse pela leitura, dentre elas pode-se
destacar a roda de leitura, onde o educador conta a história em voz alta, mostra as
figuras e permite que os educandos falem, recontem a história demonstrando assim
o seu ponto de vista. Os cantinhos de leitura também merecem atenção especial, é
interessante que o educador crie na sala de aula um ambiente de leitura, com a
exposição de vários exemplares de livros de literatura infantil, devendo assim
reservar um tempo diário para os educandos pegarem, manusearem e lerem os
livros. As bibliotecas das escolas devem ser ricas em livros, devem possuir
variedades e o educador deve incentivar o educando a visitar e conhecer este
espaço que é de grande valor dentro de uma escola.
Projetos podem ser
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elaborados pelos educadores de incentivo a leitura com atividades diversificadas,
exposição de feira do livro, de trabalhos produzidos pelas crianças com base nas
histórias trabalhadas e também trazer os pais para dentro do espaço escolar para
prestigiar seus filhos, tudo isso contribui para que a criança sinta prazer em ler.
Vale ressaltar que os pais também exercem um papel muito importante para
a formação de leitores, pois segundo Costa (2009).
A escola mesmo que realize um trabalho competente de formação, não
conseguirá consolidar o leitor sem respaldo da sociedade que a sustenta.
Na contramão da história, hoje, são as crianças que lêem ou contam
histórias aos adultos. A família, embora se posicione a favor, não lê e
interfere negativamente no trabalho de formação do leitor, ao privilegiar
formas de lazer que, pensa ela, trazem maior prazer do que a leitura. Na
verdade, somos todos responsáveis pela leitura como somos responsáveis
pelo país. (COSTA, 2009, p. 50).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vivemos em um mundo globalizado e devemos preparar nossos educandos
cada dia mais para serem adultos leitores, e a escola, ou seja, os educadores têm
um papel fundamental quanto ao incentivo à leitura, vale ressaltar que a escola não
consegue tudo sozinha, ela precisa da parceria e do auxílio dos pais, a escola e o
educador apresentam o livro a seus educandos, quando eles são levados para casa
é de suma importância que os pais incentivem seus filhos a lerem, pois isso os
ajudará muito.
É de grande relevância que a criança veja no adulto, ou seja, que o
educando veja no educador uma pessoa que goste de ler, que faz da leitura uma
alegria, que lê por diversão, que conta histórias com prazer, afinal dá um sentido
especial à leitura, isso faz com que despertamos em nossas crianças o gosto pela
leitura.
Quando apresentamos o livro aos nossos educando podemos trabalhar com
os mesmos várias coisas, dentre elas os desenhos, as gravuras, as letras, a
imaginação, o mundo de faz de conta, o zelo que eles devem ter ao manusear os
livros, enfim é um leque de oportunidades que deverão ser aproveitadas pelos
educadores de forma sábia e prudente porque de maneira alguma podemos dar a
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entender aos nossos educandos que eles devem ler por necessidade, obrigação,
devemos sim mostrá-los que praticar a leitura é uma forma de conhecer o mundo,
estimular a imaginação, divertir e outros.
É importante que os educadores tragam o livro para dentro da sala de aula,
pois a literatura é um instrumento que permite ao educador ensinar ao aluno ler
corretamente, como também permite que conduza uma interação social com a
criança favorecendo na formação de um leitor crítico. Sendo assim, quanto mais
cedo à criança tiver contato com os livros, perceberá o prazer que a leitura produz e
maior será a probabilidade de tornar-se um adulto leitor.
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil: gostosura e bobices. 3ed. São Paulo:
Scipione, 1993.
AGUIAR, Vera Teixeira de (Coord.) Era uma vez... na escola: formando educadores
para formar leitores. Belo Horizonte: Formato, 2001.
BRASIL, Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional Para a
Educação Infantil (RECNEI). Brasília: MEC/SEF, 1998.
BETTELHEIM, Bruno. A Psicanálise dos contos de fadas. Tradução de Arlene
Caetano. 14 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
COSTA, Marta Morais da. Literatura Infantil. 2ed. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.
JESUALDO. A Literatura Infantil. São Paulo: Cultrix, 1976.
LAJOLO, Marisa, ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: histórias e
histórias. 6 ed. São Paulo: Ática, 1999.
ZILBERMAN, Regina; MAGALHÃES, Regina Cademartori. “Literatura Infantil”:
Autoritarismo e Emancipação. São Paulo: Ática, 1982.
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