HSBC Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo Tripla Vantagem
CNPJ nº 09.522.596/0001-64
(Administrado pelo HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo CNPJ nº
01.701.201/0001-89)
Demonstrações financeiras referentes aos exercícios findos em 30 de setembro de 2009 e
Parecer dos Auditores Independentes
Parecer dos auditores independentes
Aos
Cotistas e ao Administrador do
HSBC Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo Tripla Vantagem
(Administrado pelo HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo)
1. Examinamos o demonstrativo da composição e diversificação da carteira do HSBC Fundo de
Investimento Renda Fixa Longo Prazo Tripla Vantagem em 30 de setembro de 2009 e a
respectiva demonstração das evoluções do patrimônio líquido, correspondente ao período de
14 de novembro de 2008 (data de início das operações) e 30 de setembro de 2009, elaborada
sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma
opinião sobre essas demonstrações financeiras.
2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e
compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o
volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Fundo; (b) a
constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as
informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis
mais representativas adotadas pela Administração do Fundo, bem como da apresentação das
demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam,
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do HSBC
Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo Tripla Vantagem em 30 de setembro de 2009
e as mutações de seu patrimônio líquido, correspondentes ao período de 14 de novembro de
2008 a 30 de setembro de 2009, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Curitiba, 9 de novembro de 2009
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6-F-PR
Alberto Spilborghs Neto
Contador CRC 1SP167455/O-0-S-PR
HSBC Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo
Tripla Vantagem
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Demonstrativo da composição e diversificação da carteira
em 30 de setembro de 2009
Aplicações
Quantidade
Títulos públicos
Letras Financeiras do Tesouro (LFT)
3.299
Cotas de fundo de investimento
Renda fixa
HSBC Fundo de Investimento Referenciado DI Cash
43.876
Valores a pagar
Patrimônio líquido
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Custo
total
R$ mil
Mercado/
realização
R$ mil
% sobre o
patrimônio
líquido
13.240
13.241
99,33
128
128
0,96
(39)
(0,29)
13.330
100,00
HSBC Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo
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Demonstração das evoluções do patrimônio líquido
Período de 14 de novembro de 2008 (data de início das operações) a 30 de
setembro de 2009
(Em milhares de Reais, exceto o valor unitário da cota)
Patrimônio líquido no início do período
Total de 176.654,330 cotas a R$ 1,0000000 cada uma
177
Cotas emitidas
35.553.019,496 cotas
36.128
Cotas resgatadas
23.207.309,718 cotas
(23.506)
Variações no resgate de cotas
Patrimônio líquido antes do resultado do período
(478)
12.321
Composição do resultado do período
Renda fixa e outros títulos e valores mobiliários
Apropriação de rendimentos
Valorização (desvalorização) a preço de mercado
Resultado nas negociações
Demais receitas
Ganhos com derivativos
Demais despesas
Remuneração da Administração
Auditoria e custódia
Publicações e correspondências
Perdas com derivativos
Taxa de fiscalização
Despesas diversas
Total do resultado do período
Patrimônio líquido no final do período
Total de 12.522.364,108 cotas a R$ 1,0645214 cada uma
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
1.466
1.462
1
3
8
8
(465)
(422)
(11)
(10)
(9)
(5)
(8)
1.009
13.330
HSBC Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo Tripla Vantagem
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Notas explicativas às demonstrações financeiras
Período de 14 de novembro de 2008 (data de início das operações) a 30 de setembro de 2009
(Em milhares de reais)
1
Contexto operacional
O HSBC Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo Tripla Vantagem foi constituído em 1 de
outubro de 2008 e iniciou suas atividades em 14 de novembro de 2008, sob a forma de condomínio
aberto, com prazo indeterminado de duração. O objetivo do Fundo é investir seus recursos em
ativos financeiros que, em no mínimo 80%, sejam relacionados diretamente, ou sintetizados
através do uso de derivativos, ao risco de juros do mercado doméstico ou risco de índices de preço,
excluindo estratégias que impliquem em risco de moeda estrangeira ou de renda variável. A meta
do Fundo será buscar rentabilidade próxima à variação verificada pelo Certificado de Depósito
Interbancário (CDI) - CETIP publicada e divulgada pela ANDIMA - Associação Nacional das
Instituições do Mercado Financeiro. Essa meta não se caracteriza como uma promessa, garantia
ou sugestão de rentabilidade, consistindo apenas em um objetivo perseguido pela Gestora.
O Fundo poderá realizar operações no mercado de derivativos, exclusivamente para proteger suas
posições detidas à vista, até o limite delas.
O Fundo se destina às pessoas físicas, com no mínimo 18 anos de idade completos, que sejam
clientes dos segmentos Premier, Goldclass, Superclass e Globalclass do Administrador, segundo
critério por ele definido.
As cotas do Fundo estão sujeitas às oscilações positivas e negativas de acordo com os ativos
integrantes de sua carteira, podendo levar inclusive à perda do capital investido.
Os investimentos no Fundo não são garantidos pelo Administrador ou por qualquer mecanismo de
seguro ou, ainda, pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
2
Apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis aplicáveis
aos fundos de investimento, complementadas pelas normas previstas no Plano Contábil dos
Fundos de Investimento (COFI) e pelas orientações emanadas da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM).
Foram utilizadas na elaboração dessas demonstrações financeiras, premissas e estimativas de
preços para a determinação e contabilização dos valores dos ativos integrantes da carteira do
Fundo. Dessa forma, quando da efetiva liquidação financeira desses ativos, os resultados auferidos
poderão ser diferentes dos estimados.
3
Resumo das principais práticas contábeis
a. Apropriação de receitas e despesas
As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência.
b. Cotas de fundos de investimento
Os investimentos em cotas de fundos de investimento são atualizados, diariamente, pelo valor
da cota divulgada pelo administrador.
c. Títulos públicos
Os títulos públicos de renda fixa integrantes da carteira são contabilizados pelo custo de
aquisição, acrescido diariamente dos rendimentos incorridos (curva) até a data do balanço, e
ajustados ao valor de mercado, quando aplicável, em função da classificação dos títulos.
4
Títulos e valores mobiliários
De acordo com a Instrução CVM nº 438, de 12 de julho de 2006, os títulos e valores mobiliários são
classificados de acordo com a intenção de negociação, atendendo aos seguintes critérios para
contabilização:
Títulos para negociação - Incluem os títulos e valores mobiliários adquiridos com o objetivo de
serem negociados frequentemente e de forma ativa, sendo contabilizados pelo valor de mercado,
em que as perdas e os ganhos realizados e não realizados sobre esses títulos são reconhecidos no
resultado.
a. Composição da carteira
Os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira e suas respectivas faixas de vencimento
estão assim classificados:
R$ mil
Títulos para negociação
Letras Financeiras do Tesouro (LFT)
Letras Financeiras do Tesouro (LFT)
Valor de
mercado
Resultado (contábil)
Indexadores
Valor na
curva
SELIC
SELIC
8.609
4.631
1
128
-
13.368
1
Cotas de fundos de investimento (a)
Total
Faixas de
vencimento
8.609
Até 1 ano
4.632 Acima de 1 ano
Sem
128
vencimento
13.369
(a) O “valor na curva” refere-se ao valor atualizado com base na cota divulgada pelo
administrador do fundo.
b. Valor de mercado
Os critérios utilizados para apuração do valor de mercado são os seguintes:
Títulos públicos
Pós-fixados - São atualizados pelas informações divulgadas nos boletins publicados pela
ANDIMA.
5
Instrumentos financeiros derivativos
Em 2009, os instrumentos financeiros derivativos resultaram em perdas líquidas de R$ 1 mil,
registradas diariamente nas rubricas “Ganhos/perdas com derivativos”. Em 30 de setembro de
2009, o Fundo não detinha operações com derivativos em aberto.
6
Valorização (desvalorização) a preço de mercado
Refere-se ao diferencial do valor de curva (custo corrigido) e/ou custo de aquisição, atualizado até a
data do balanço anterior, no caso dos títulos de renda variável, e de mercado para os títulos
existentes na carteira na data do balanço. Para os títulos negociados no período, os diferenciais a
mercado compõem o resultado realizado no período, e são refletidos na rubrica “Resultado nas
negociações”.
7
Gerenciamento de riscos
a. Tipos de riscos
Mercado
O valor dos ativos que integram as carteiras pode aumentar ou diminuir de acordo com as
flutuações de preços e cotações de mercado. Em caso de queda do valor dos ativos, o
patrimônio do Fundo pode ser afetado negativamente. A queda nos preços dos ativos
integrantes da carteira do Fundo pode ser temporária, não existindo, no entanto, garantia
de que não se estenda por períodos longos e/ou indeterminados.
Derivativos
Consiste no risco de distorção do preço entre o derivativo e seu ativo objeto, o que pode
ocasionar aumento da volatilidade do Fundo, limitar as possibilidades de retornos
adicionais nas operações, não produzir os efeitos pretendidos, bem como provocar perdas
aos cotistas. Mesmo para fundos que utilizam derivativos para proteção das posições à
vista, existe o risco de a posição não representar um “hedge” perfeito ou suficiente para
evitar perdas ao Fundo.
Sistêmico
As condições econômicas nacionais e internacionais podem afetar o mercado resultando
em alterações nas taxas de juros e câmbio, nos preços dos papéis e nos ativos em geral.
Crédito
Consiste no risco de os emissores dos títulos e valores mobiliários integrantes da carteira
do Fundo, por falta de capacidade financeira ou por indisposição, não honrarem o
compromisso de pagar o principal ou qualquer parcela de juros de sua dívida.
b. Controles relacionados aos riscos
De forma resumida, o processo constante de avaliação e monitoramento do risco consiste em:
Estimar as perdas máximas potenciais dos fundos por meio do VaR (“Value at Risk”);
Definir parâmetros para avaliar se as perdas estimadas estão de acordo com o perfil do
Fundo, se agressivo ou conservador; e
Avaliar as perdas dos fundos em cenários de stress.
8
Emissão e resgate de cotas
a. Emissão
O valor da cota é calculado diariamente. As emissões são processadas com base no valor da
cota de fechamento apurado no dia da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelos
investidores, na sede ou dependências do Administrador.
b. Resgate
Os resgates são processados com base no valor da cota de fechamento apurado no dia do
recebimento do pedido. O pagamento do resgate será efetuado na data de conversão das
cotas. Em decorrência do risco de liquidez dos ativos integrantes da carteira, que consiste na
possibilidade do Fundo não conseguir negociar seus ativos em determinadas situações de
mercado, o Administrador poderá suspender provisoriamente o pagamento dos resgates,
devendo permanecer o Fundo fechado também para novas aplicações, enquanto durar o prazo
de suspensão. As cotas do Fundo são resgatáveis a qualquer tempo com rendimento.
9
Remuneração da Administração
A taxa de administração e gestão é calculada e provisionada sobre o patrimônio líquido diário, e
corresponde a 3,00% ao ano, compreendendo a taxa de administração dos fundos em que o Fundo
invista, sendo paga mensalmente, no primeiro dia útil do mês subsequente. A despesa com taxa de
administração e gestão no período findo em 30 de setembro de 2009 foi de R$ 394 mil e R$ 28 mil,
respectivamente.
10
Custódia dos títulos da carteira
Os títulos componentes da carteira são escriturais e o seu controle é feito por meio do Sistema
Especial de Liquidação e Custódia (SELIC). As cotas de fundo de investimento são custodiadas
pelo respectivo administrador do fundo.
11
Prestadores de serviços
Os serviços são prestados por:
Custódia:
Controladoria:
Escrituração:
Gestão:
Tesouraria:
Distribuição das cotas:
12
HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo.
HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo.
HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo.
HSBC Gestão de Recursos Ltda.
HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo.
HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo.
Tributação
a. Imposto de renda
Conforme política adotada pelo Administrador e pela Gestora do Fundo, que mantém a carteira
de investimentos com prazo médio superior a trezentos e sessenta e cinco dias, os
rendimentos auferidos estarão sujeitos ao imposto de renda retido na fonte às seguintes
alíquotas:
22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias;
20,0% para aplicações com prazo de 181 a 360 dias;
17,5% para aplicações com prazo de 361 a 720 dias; e
15,0% para aplicações com prazo superior a 720 dias.
Não ocorrendo o resgate das cotas, haverá a retenção de imposto de renda à alíquota de 15%,
por meio do resgate automático de cotas, sempre no último dia útil dos meses de maio e
novembro de cada ano. Por ocasião do resgate de cotas, aplicar-se-á a alíquota complementar,
calculada em função do prazo decorrido de cada aplicação, conforme acima descrito.
A regra tributária acima descrita não se aplica aos cotistas sujeitos a regras de tributação
específicas, na forma da legislação em vigor.
b. IOF
Os resgates, quando realizados em prazo inferior a 30 dias, estarão sujeitos à cobrança de
IOF. A alíquota do IOF será de 1% ao dia sobre o valor do resgate, limitado a um percentual do
rendimento da operação, e decrescente em função do prazo da aplicação. Para os resgates
efetuados a partir do trigésimo dia da data da aplicação, não haverá cobrança desse IOF.
13
Rentabilidade
a. A rentabilidade no período foi a seguinte:
Data
Rentabilidade
(%)
Benchmark
CDI - CETIP
(%)
Patrimônio
líquido médio
(R$ mil)
6,45
9,38
16.070
Período de 14 de novembro de 2008 a 30 de setembro
de 2009
b. A evolução do valor da cota no período, as respectivas variações acumuladas para cada mês e
a evolução do benchmark, foram as seguintes:
Período findo em 30 de setembro de 2009
Rentabilidade em %
CDI – CETIP em %
Valor da
cota R$
mensal
acumulada
mensal
acumulada
30/11/2008
1,0036005
0,36
0,36
0,49
0,49
4.223
31/12/2008
1,0121678
0,85
1,22
1,11
1,61
14.754
31/01/2009
1,0202503
0,80
2,03
1,05
2,67
19.290
28/02/2009
1,0266578
0,63
2,67
0,85
3,55
19.353
31/03/2009
1,0337937
0,70
3,38
0,97
4,55
19.182
30/04/2009
1,0398438
0,59
3,98
0,84
5,43
18.365
31/05/2009
1,0451786
0,51
4,52
0,77
6,24
17.378
30/06/2009
1,0503784
0,50
5,04
0,76
7,04
16.222
31/07/2009
1,0555809
0,50
5,56
0,79
7,88
15.113
31/08/2009
1,0600473
0,42
6,00
0,69
8,63
14.228
30/09/2009
1,0645214
0,42
6,45
0,69
9,38
13.667
Data
14
PL médio
R$ mil
Política de distribuição dos resultados
Os resultados auferidos são incorporados ao patrimônio, com a correspondente variação do valor
das cotas, de maneira que todos os condôminos deles participem proporcionalmente à quantidade
de cotas possuídas.
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Política de divulgação das informações
A divulgação das informações relativas ao Fundo é efetuada na forma prevista e constante na
regulamentação em vigor.
16
Demandas judiciais
Não há registro de demandas judiciais ou extras judiciais, quer na defesa dos direitos dos cotistas,
quer desses contra a Administração do Fundo.
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Informações adicionais
a. Em atendimento à Instrução n° 381/03 da Comissão de Valores Mobiliários, registre-se que o
Administrador, no período, não contratou nem teve serviços prestados pela KPMG Auditores
Independentes relacionados aos fundos de investimento por ele administrados que não aos
serviços de auditoria externa referentes a estes fundos. A política adotada atende aos
princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios
internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem
exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste.
b. A partir de 30 de dezembro de 2004, a CVM instituiu a taxa de fiscalização, que é calculada
com base na média diária do patrimônio líquido referente ao trimestre imediatamente anterior,
sendo paga trimestralmente.
c. O Diretor e o Contabilista responsáveis pelo Fundo são os seguintes:
Pedro Augusto Botelho Bastos
Simone N. S. Lazzarotto
Diretor
Contadora CRC PR – 056334/P-0
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