Brazilian Journal of Sports Nutrition
Vol. 2, No. 2, Março, 2013, 37-44
Comparação da composição corporal de remadores utilizando a
bioimpedância e as dobras cutâneas
Margarida Liz Martins¹, Ricardo Carvalheiro¹, Ada Rocha¹
Autor de correspondência: Ada Rocha*
1
Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
RESUMO
OBJETIVO: Comparar dois métodos de avaliação da composição corporal em atletas de remo.
MÉTODOS: Os indivíduos avaliados eram praticantes usuais de remo, de ambos os sexos e de
diferentes categorias de peso. Utilizaram-se para avaliação da composição corporal a
bioimpedância elétrica e as medidas antropométricas peso, altura, dobras cutâneas. Analisou-se a
concordância dos dois métodos através da determinação do coeficiente de correlação de Pearson.
RESULTADOS: Foram avaliados 53 atletas de ambos os sexos. O percentual médio de gordura
corporal pela medição das dobras cutâneas foi de 22,4% nas mulheres e de 20% nos homens. Os
valores encontrados do percentual de gordura corporal evidenciaram diferenças entre os dois
métodos, principalmente para os atletas que se situavam acima do intervalo recomendado. Foi
ainda encontrada uma correlação moderada entre os valores da avaliação pela bioimpedância
elétrica e das dobras cutâneas. CONCLUSÃO: Os resultados apontam para a necessidade de
utilização de mais do que um método de avaliação de forma a obter resultados mais precisos.
Palavras-chave: antropometria, bioimpedância, remo, composição corporal.
ABSTRACT
OBJECTIVES: To compare two methods to evaluate body composition of rowers. METHODS:
Skinfolds, weight, height, waist circumference and bioimpedance were used to evaluate body
composition. The correlation of the two methods (anthropometric and bioimpedance) were
analysed by Pearson correlation coefficient. RESULTS: 53 athletes male and female were
evaluated. The values found for body fat showed some discrepancies when the bioimpedance and
the skin fold measurements were compared, mainly for the athletes above the recommended
percentage of body fat. It was also found a moderate correlation between the values of the
bioelectrical impedance and skinfold. CONCLUSION: The results point to the need for using
more than one evaluation method to obtain more accurate results.
Key-words: anthropometry, bioimpedance, rowing, body composition.
Recebido em 24 de Julho de 2012; aceito em 21 de Novembro de 2012.
*Autor de correspondência: Rua Dr. Roberto Frias 4200 465 Porto, Portugal. 351 22
5074320. Fax 351 22 5074329. E-mail: [email protected]
Associação Brasileira de Nutrição Esportiva
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Introdução
O remo é uma modalidade desportiva caracteristicamente de resistência e força, em que a
performance depende de vários fatores como a capacidade aeróbica e anaeróbica do atleta, da força
muscular, além da capacidade técnica e tática¹. O tamanho do corpo e a massa corporal são
aspectos intimamente relacionados com a performance² ³. Nesse sentido, a força máxima e a
resistência são componentes básicos do treino de um remador, sendo ambos relacionados com o
tamanho do corpo e a massa corporal³ 4 .
O remo é uma modalidade desportiva com categorias de pesos. Para o sexo masculino, são
considerados pesos ligeiros os remadores que pesem até 72,5 Kg individualmente e cuja média da
equipe seja de 70 Kg. Para o sexo feminino, são consideradas pesos ligeiros as remadoras que
pesem até 59 Kg individualmente e cuja média da equipe seja de 57 Kg5 6.
As características antropométricas dos atletas podem ser usadas pelos treinadores como
critério de seleção em idades precoces7 8. Diversos estudos têm demonstrado uma correlação
positiva entre a performance e a massa muscular e/ou peso corporal absoluto em atletas pesos
ligeiros e pesados7 9 10 11 12. Como qualquer modalidade desportiva, o Remo produz alterações na
composição corporal dos atletas. Muitas vezes, estas ocorrem ao longo da época desportiva
(outubro a agosto em Portugal), consequência da evolução do tipo de esforço realizado,
conduzindo preferencialmente a uma redução significativa de massa gorda, ou mesmo na transição
entre uma época e outra5. É importante controlar de forma eficaz essas alterações, já que as
restrições de peso podem limitar o aumento de massa magra, que poderia ser benéfico no
desempenho do atleta7 13 14.
Uma alimentação equilibrada constitui um fator determinante na otimização da saúde, aspecto
físico e rendimento do atleta15 16. O atleta de competição tem como objetivo alcançar a melhor
condição física possível, seja a perda de peso e/ou ganho de massa magra, realizando diferentes
tipos de treino. O controle regular da sua composição corporal permite, por um lado, verificar a
eficácia do treino e, simultaneamente, orientar a ingestão alimentar no sentido de permitir, se
necessário, a perda de peso à custa de massa gorda, com preservação ou aumento da massa
muscular, sem comprometer a hidratação do atleta.
De acordo com Plachta-Danielzik e colaboradores, a associação entre vários métodos de
avaliação antropométrica permite caracterizar melhor a composição corporal. Nesse sentido,
medidas de peso, estatura, dobras cutâneas, perímetro da cintura e o cálculo da percentagem de
massa gorda medida através da bioimpedância elétrica se fazem importantes para o
acompanhamento do atleta17.
Constituiu-se objetivo deste estudo a comparação de dois métodos de avaliação da
composição corporal em atletas de remo de um clube náutico português da região centro de
Portugal.
Métodos
A realização do estudo foi previamente aprovada pela Comissão de Ética e direção do clube
desportivo. Todos os atletas envolvidos foram informados dos objetivos do estudo, participando
apenas os que apresentaram consentimento informado escrito. A avaliação da composição corporal
foi realizada durante a época desportiva e as medições antropométricas efetuadas no mês de março.
Os indivíduos avaliados eram praticantes habituais de remo (3 a 4 treinos por semana de 1 hora e
30 minutos), de ambos os sexos e de diferentes categorias de peso.
Neste estudo foram utilizados para medição da percentagem de gordura a bioimpedância
elétrica e as medidas antropométricas altura, peso, perímetro da cintura e dobras cutâneas.
O peso e a estatura foram medidos utilizando os procedimentos indicados pela Organização
Mundial de Saúde (OMS)18. Para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), foi usado o peso e a
estatura e utilizados os respectivos referenciais de acordo com a faixa etária19 20.
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A bioimpedância elétrica foi medida utilizando a TANITA, analyzer model TBF- 310, de
acordo com a metodologia descrita anteriormente por Muller et al.21 e Danielzik et al.22.
Foram medidas seis dobras cutâneas (tricipital, bicipital, sub escapular, supra ilíaca,
abdominal e da coxa) utilizando o lipocalibrador Holtein com sensibilidade de 0,2mm23. Uma
prega de pele e de tecido subcutâneo foi presa firmemente entre o polegar e indicador para realizar
a medição. Foram feitas três medições e calculada a média. A percentagem de gordura foi
calculada multiplicando a soma das dobras pelos respetivos fatores de conversão para o sexo
masculino e feminino23.
Para o sexo feminino - % Gordura = [SUM6X0.1548] + 3.580
Para o sexo masculino - % Gordura = [SUM6X0.1051 + 2.585
O perímetro da cintura foi medido na zona média entre a última costela e a crista ilíaca
utilizando uma fita métrica flexível não elástica. Os valores foram comparados com os respectivos
percentis18 24 25.
Utilizou-se o programa Statistical Package for Social Sciences para o Windows versão 14.0®
para a análise dos dados. A análise descritiva envolveu o cálculo da média, desvio padrão, máximo
e mínimo e das frequências (variáveis nominais). A normalidade foi testada através do teste de
Kolmogorov-Smirnov. O grau de associação entre variáveis foi calculado através do coeficiente de
correlação de Pearson (r). A hipótese nula foi rejeitada quando o nível de significância crítico para
a sua rejeição (p) foi inferior a 0,05.
Resultados
Foram colhidos os dados antropométricos de um grupo de 53 atletas de ambos os sexos
praticantes habituais da modalidade. Do total, 19% eram do sexo feminino e 81% do sexo
masculino.
A idade dos atletas do sexo feminino variou entre 12 e 41 anos, sendo a idade média de 19 ±
7.9 anos, enquanto nos atletas do sexo masculino a idade variou entre 11 e 57 anos, sendo a idade
média de 15 ± 5.7 anos.
A percentagem média de gordura corporal para as atletas do sexo feminino pela antropometria
foi de 22.4%. No sexo masculino, a percentagem média de gordura dos remadores pelo mesmo
método foi de 20% (Tabela 1).
A medição da gordura corporal pelos dois métodos utilizados (antropometria e bioimpedância)
evidenciou uma percentagem de gordura corporal superior no sexo feminino. No entanto, no sexo
masculino, o elevado valor obtido no desvio padrão (> 10) revela uma grande variação dos valores
de gordura corporal na amostra em estudo. A percentagem de gordura desejável para atletas do
sexo masculino varia entre 6 e 10% do peso corporal e para as atletas do sexo feminino entre 1214%21. Todos os participantes do sexo feminino avaliados encontravam-se acima deste intervalo
(Tabela 1).
Os atletas mais jovens (idade inferior a 17 anos) apresentaram percentagens de gordura
superiores (Tabela 2).
Os valores de gordura corporal determinados evidenciaram discrepâncias entre os dois
métodos utilizados, principalmente para os atletas que se situavam acima dos valores
recomendados (Tabela 1). Para o sexo feminino a bioimpedância registou valores mais elevados de
gordura corporal. Já no sexo masculino, não se observou esta discrepância entre os dois métodos
(Tabela 1).
Encontrou-se uma correlação moderada entre a percentagem de gordura corporal avaliada
pelos dois métodos (r= 0,655, p<0.001).
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Tabela 1 – Medição da gordura corporal utilizando o lipocalibrador e a bioimpedância eléctrica.
Distribuição por sexo.
% Gordura
% Gordura
(Lipocalibrador)
(Bioimpedância)
Sexo
Média
Desvio padrão
Média
Desvio padrão
Feminino
22.4
3.7
29.1
5.5
Masculino
20.0
13.3
20.6
7.5
Tabela 2 – Percentagem de gordura corporal por bioimpedância e medição de dobras cutâneas.
Distribuição por faixas etárias
Faixas
etárias
N
(anos)
Sexo Feminino
Sexo Masculino
% Gordura
% Gordura
N
Dobras
cutâneas
Bioimpedância
Dobras
cutâneas
Bioimpedância
< 12
0
0
0
4
25,6
21,1
12 – 13
2
29,5
27
11
17,6
21,2
14 – 17
5
23,3
33.2
14
12,3
14,3
18 – 21
1
23,2
21.4
3
10,3
12,2
>22
2
21,5
24.6
11
11,1
12,8
TOTAL
10
43
Todas as atletas com idade inferior a 15 anos encontravam-se no percentil 95 do perímetro da cintura
(dados não apresentados). Mais de 55% dos atletas do sexo masculino com idade inferior a 15 anos
encontravam-se também no percentil 95 do perímetro da cintura (Tabela 3)19 25.
Para os remadores com 16 anos ou mais verificou-se que a totalidade dos atletas do sexo masculino
apresentavam valores de perímetros da cintura que representavam baixo risco para as doenças
cardiovasculares, enquanto no sexo feminino duas remadoras encontravam-se em risco moderado (Tabela
4).
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Tabela 3 – Perímetro da cintura. Distribuição por percentis de remadores do sexo masculino
(McCarthy et al., 2001; 2006).
Sexo Masculino/
Idade
Percentis (perímetro cintura)
25.0
50.0
75.0
90.0
95.0
11
1
0
0
0
3
12
0
0
0
1
1
13
0
1
2
1
5
14
0
0
1
2
5
15
0
0
1
2
1
Total
1.0
1
4
6
15
(%)
3.7
3.7
14.8
22.2
55.6
Tabela 4 – Perímetro da cintura. Distribuição por graus de risco da doença cardiovascular de
remadores adultos de ambos os sexos (Plachta-Danielzik et al., 2008)
Sexo masculino
Sexo Feminino
Risco
Intervalos
Nº atletas
Intervalos
Nº atletas
Baixo
<94
16
<80
5
Moderado
94-102
0
80-88
2
Elevado
>102
0
>88
0
Total
16
7
Discussão
Na distribuição da amostra deste estudo por sexos, houve predominância de indivíduos do sexo
masculino, o que está de acordo com o número de atletas federados na modalidade de remo26. Os
resultados encontrados para a percentagem de gordura corporal são concordantes com os descritos por
Kaloupsis et al. em 20088, observando-se uma diminuição deste valor com a idade, provavelmente devido
à maior preocupação dos atletas com as categorias de peso nos escalões superiores (remadores senior) e ao
maior número de anos de atividade física.
A percentagem média de gordura corporal para as atletas do sexo feminino estimado pela
antropometria (medição das dobras cutâneas) foi de 22,4%, valor esse inferior ao encontrado por Ramos et
al, 2005 (26,9%)27. Nesse estudo, atletas do sexo masculino de Portugal apresentaram percentual médio de
gordura e 20%, enquanto que em atletas brasileiros o valor foi de 23,4%27.
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Quando comparamos a percentagem de gordura corporal neste estudo com os resultados encontrados
por Morris and Payne5, verifica-se que foi semelhante no sexo feminino (22,1%) e consideravelmente
inferior (10%) no sexo masculino. Salvaguarda-se, no entanto, que os métodos de avaliação da composição
corporal utilizados nestes dois estudos foram diferentes. Se compararmos com os dados obtidos por Slater
et al.28, as diferenças são ainda mais significativas, tendo em vista que o percentual de gordura encontrado
por estes autores foi consideravelmente inferior em ambos os sexos (5,4% nos remadores e 7,1% nas
remadoras).
Os riscos associados à acumulação de gordura abdominal em crianças comparativamente aos adultos
ainda não estão totalmente claros, no entanto existem evidências científicas suficientes para sugerir
preocupação5. Está claro que a obtenção de dados do perímetro da cintura em jovens pode ser tão útil como
a determinação do Índice de Massa Corporal, como forma de identificar indivíduos com excesso de peso
ou obesidade e encaminhá-los precocemente para uma intervenção nutricional e física precoce²5. Os atletas
mais jovens avaliados neste estudo apresentam indicadores claros desta necessidade pelo número
alarmante de casos com valores de perímetro da cintura acimado percentil 9529. É importante citar as
importantes limitações dos métodos antropométricos – IMC e circunferências – para atletas.
Evidencia-se assim que a associação entre vários métodos de avaliação constitui uma alternativa
preciosa para uma avaliação mais rigorosa da composição corporal8.
Conclusão
Verificou-se uma correlação moderada entre a avaliação da composição corporal pela bioimpedância
elétrica e a medição das dobras cutâneas em remadores, o que aponta para a necessidade de utilização de
mais do que um método de avaliação de forma a obter resultados mais precisos.
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