Sócrates:
“Só sei que nada sei”
* O Não-saber e O Elenchos
* Ironia e Aporia
Os diálogos platônicos que possuem uma característica de
investigação sobre a moral, a ética, podem ser considerados como
diálogos socráticos ou diálogos aporéticos.
O Não-Saber é uma premissa, um princípio do Método Socrático.
O ponto de partida de questionamento ao interlocutor.
O Ser Humano é o objeto de investigação socrático, um homem
ideal que possua as virtudes ( Areté).
A Refutação (Elenchós) é o objetivo da investigação de
Sócrates, isto é, derrubar argumentos falsos em busca de um conceito
universal.
Ironia:
• Momento que Sócrates adota para si o
argumento (definição) do seu interlocutor com o
intuito de provar sua insuficiência;
• visto que os interlocutores de Sócrates
possuíam várias definições de virtudes
(Areté) a ironia socrática era aplicada com
frequência nos diálogos.
Aporia:
• Reconhecimento do
não-saber atribuído ao
interlocutor;
• O Interlocutor de
Sócrates não consegue
definir a virtude
proposta
A Maiêutica
• Sair do estado aporético exigia que o
interlocutor abandonasse os seus préconceitos e a relatividade das opiniões
alheias que coordenavam um modo de ver e
agir e passasse a pensar, a refletir por si
mesmo. Esse exercício era o que ficou
conhecido como maiêutica, que significa a
arte de parturejar. Como sua mãe, que era
parteira, Sócrates julgava ser destinado a
não produzir um conhecimento, mas a
parturejar as ideias provindas dos seus
interlocutores, julgando de seu valor (a
parteira grega era uma mulher que não
podia procriar, era estéril, e por isso, dava a
luz aos corpos de outra fonte, avaliando se
eram belos ou não).
Teoria da Reminiscência
• Esta teoria pressupõe a existência de um
saber inato que pode ser recordado.
• Platão defendia a idéia de que a alma
precede o corpo e que, antes de
encarnar, tem acesso ao conhecimento.
Dessa forma, todo aprendizado não
passaria de um esforço de reminiscência –
um dos princípios centrais do pensamento
do filósofo.
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Sócrates: O Não-saberElenchos