UM ESTUDO SOBRE RESO LUÇÃO DE CONFLITOS N A EMPRESA ALPHA COMPAN Y – JANDIRA -SP* Bianca De Souza Cecília Martins Fabio Pais Maristela Regina Martins Priscila Félix** Resumo: Pretende-se ao longo da pesquisa mostrar a importância do bom relacionamento entre os departamentos e colaboradores através da pesquisa na empresa Alpha Company & Transportes LTDA, especialista em armazenagens, distribuição e transportes, Jandira –SP Palavras-Chave: Conflito, Empresa, Jandira Abstract: It is intended throughout the research show the importance of good relations between departments and employees through research company in Alpha Company & Transport LTD, specializing in warehousing, distribution and transport, Jandira-SP Keywords: Conflict, Company, Jandira * Estre trabalho é resultado do projeto integrado supervisionado com a orientação da prof. Dra. Maria Clara Saboya. ** Alunos do curso de Administração da Faculdade Eça de Queirós. Email:[email protected] 1 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br De acordo com COSER (1956) “[...] uma luta por valores de reivindicações de status, poder e recursos escassos, em que o objetivo dos oponentes consiste em neutralizar, lesionar ou eliminar os rivais”(COSER, Apud ANDRADE, 2011, p. 22-23). Conflito provém do latim conflictus (LALANDE, Apud ANDRADE, 2011, p. 23) do verbo confligo do radical grego flag, que carrega o significado de chorar ou chocar-se. Como derivação imediata, temos ainda o latim conflictatio, onis, já com duplo significado: primeiro o de choque, o da ação de chorar em sentido faísico, e o segundo de querela, disputa, ação de lutar contra, e, portanto, do sentido originariamente figurado. Essa complexidade inicial constitui apenas o indício de alguns dos problemas que surgem no trato com o conceito. Para LALANDE (1962), “conflito é uma relação de dois poderes ou de dois princípios, cujas aplicações exigem de um mesmo objeto determinações contraditórias.” (LALANDE, 1962, p.10 apud ANDRADE, 2011, p.23). Assim LUNDBERG, (1939), e WILSON, (1949) (Apud ANDRADE, 2011, p. 23) acham que o conflito se caracteriza por uma suspensão da comunicação entre as partes oponentes, ou seja, eles definem o conflito como um processo disjuntivo. PARK (1921), (Apud ANDRADE, 2011, p. 23), confirma que o conflito ao contrário da competição, é sempre consistente e implica comunicação direta. Ambos são formas de interação, mas a competição é uma luta entre indivíduos, ou grupos de indivíduos, que não se encontram forçosamente em contato e em comunicação, enquanto conflito é uma contenta na qual o contato é uma condição indispensável. A competição é inconsciente, o conflito é sempre consciente, e ambos, competição e conflito, são formas de luta a competição, no entanto, é continua e impessoal, enquanto o conflito é intermitente e pessoal. WILLIAMS (1947) define conflito “como uma luta por valores (distributivos ou não distributivos) na qual os objetivos imediatos dos oponentes consistem em neutralizar, lesionar ou eliminar os seus rivais. O conflito resulta de uma procura consciente de valores exclusivos”. (WILLIAMS JR., 1947, p.43 apud ANDRADE, 2011, p.24). 2.2 TIPOS DE CONFLITOS Para FUSTIER, (Apud BITTENCOURT, 2010, p.63) há que ser feito um conjunto de distinções fundamentais, quanto à classificação de conflitos: 2 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br a) Conflitos individuais: quando colocam em oposição pessoas, ou pequenos grupos, uns em relação aos outros, e os conflitos coletivos, que dizem respeito ao conjunto de uma organização e seus colaboradores; - Conflitos de igual para igual: de vizinho para vizinho, de colégio com colégio, de irmão com irmão, de corrente com corrente; - Conflitos montante-jusante: subordinado contra, superior, pai contra filho, nos quais a autoridade é questionada; b) Conflitos ideologicamente neutros: os adversários estão separados apenas por aquilo que constitui o objeto técnico da contestação; - Conflitos que repousam em oposição ideológica: fundamentados em diferença de classes: - Conflitos espontâneos: que eclodem sem que ninguém os tenha previsto ou organizado; - Conflitos deliberados: fruto de uma manobra intencional. - Conflitos de solução construtiva; - Conflitos de solução destrutiva; - Conflitos do ter: essencialmente preocupados com a divisão dos recursos; - Conflitos do ser: envolvendo os problemas de qualidade da vida. Conflito humano Para ANDRADE (2011), o homem não é o único na natureza a destruir ou a destruir-se, e mesmo a ter prazer nisso. Mas o que no animal é exceção vem a ser excessivamente freqüente no civilizado. É por esse motivo que conhecer a dinâmica do conflito humano, sua gênese e as possíveis formas de superação torna-se tão importante. Devemos considerar dois aspectos básicos: o lado intrapessoal e o lado interpessoal do conflito. Embora à primeira vista tensões interiores dos indivíduos e tensões internacionais não pareçam ter muito em comum, os estudiosos cada vez mais descobrem liames, correspondências e trocas que fazem supor que, tal como as duas faces de uma moeda, tais aspectos são indissociáveis. Conflito intrapessoal: Para ANDRADE (2011), o conflito parece ser inerente psiquismo humano. Os fenômenos psíquicos são o resultado de um conflito de forças, sempre de origem impulsiva: 3 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br dois impulsos opostos defrontam-se, e é sua oposição, o conflito entre eles, que cria o movimento. Por isso Freud (1920) firmar em sua teoria dualista: “o homem busca equilibrar a oposição entre Eros, os impulsos de vida, e Tenatos, os impulsos de morte, cada um deles podendo estar dirigido para o próprio ou para um objeto exterior”. (FREUD, 1974, p. 20 apud ANDRADE, 2011, p.38) Segundo o mesmo FREUD (1974), podemos fixar algumas conclusões. - O conflito é inerente ao homem: temos que aprender à com ele conviver, a sobreviver com ele, isto é, administrá-lo. - O conflito contém um sentido positivo: segundo aos psicanalistas, ele determina a separação da personalidade em diferentes sistemas, ou seja, sua estruturação; - Interessa-nos conhecer para compreendermos certos comportamentos sociais divergentes de passagem do conflito intrapessoal para interpessoal e vice-versa; - Certos mecanismos psíquicos na evolução dos conflitos intra-subjetivos podem servir ao encaminhamento dos conflitos interpessoais: afinal, o esquema mental humano é o mesmo, quer que se trate de resolver conflitos internos, quer externos. Conflito interpessoal: ANDRADE (2011) analisa os conflitos que se dão entre as pessoas, individualmente considerados, ou entre o individuo e os grupos com que se relaciona incluída aqui a própria sociedade, estamos saindo da dimensão meramente psicológica e ingressando na dimensão psicossocial que nos levará ao estudo do conflito social. Vimos que um mesmo impulso pode ser dirigido tanto para um objeto exterior para com o interior da pessoa e podemos encontrar aqui uma primeira correspondência entre o interior e o exterior. É sabido, também, que o impulso é desencadeado por uma situação estimulante, que na maioria das vezes é de origem exterior, o que amplia o sistema de trocas entre os dois mundos. A psicologia mostra como, pelos mesmos mecanismos da identificação e da repressão, o individuo pode introjetar o conflito exterior e, como, por meio da transferência e da projeção, o conflito interior adquire força centrifuga e transmuda-se em exterior. Podem-se apresentar diferentes maneiras individuais de reagir aos conflitos algumas positivas, outras negativas e nelas se percebe, implicitamente, o mecanismo de trocas interior-exterior. 4 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br 2.3 Níveis de conflitos Segundo EUNICE (2002) um conflito, freqüentemente pode surgir de uma pequena diferença de opiniões, podendo se agravar e atingir um nível de hostilidade que chamamos de conflito destrutivo. A seguir podemos observar a evolução dos níveis de conflitos e suas características: Nível 1-Discussão: é o estagio inicial do conflito; caracteriza-se normalmente por ser racional aberta e objetiva; Nível 2-Debate: neste estágio, as pessoas fazem generalizações e buscam demonstrar alguns padrões de comportamento. O grau de objetividade existente nível 1 começa a diminuir; Nível 3-Façanhas: as partes envolvidas no conflito começam a mostrar grande falta de confiança no caminho ou alternativa escolhida pela outra parte envolvida; Nível 4-Imagens fixas: são estabelecidas imagens preconcebidas com relação a outra parte, fruto de experiências anteriores ou de preconceitos que trazemos, fazendo com que as pessoas assumam posições fixas e rígidas. Nível 5- Loss of face (“ficar com a cara no chão”): trata-se de postura de “continuo neste conflito custe o que custar e lutarei até o fim”, o que acaba por gerar dificuldades para que uma das partes envolvidas se retire; Nível 6- Estratégias: neste nível começam a surgir ameaças e as punições ficam mais evidentes. O processo de comunicação, uma das peças fundamentais para a solução de conflitos, fica cada vez mais restritos; Nivel 7- Falta de humanidade: no nível anterior evidenciam-se as ameaças e as punições. Neste, aparecem com muita freqüência os primeiros comportamentos destrutivos e as pessoas passam a se sentir cada vez mais desprovidas de sentimentos; Nível 8- Ataques de nervos: nesta fase, a necessidade de se autopreservar e se proteger passa a ser a única preocupação. A principal motivação é a preparação de atacar e ser atacado; Nível 9- Ataques generalizados: neste nível chega-se ás vias de fato e não há alternativa a não ser a retirada de um ou dois lados envolvidos ou a derrota deles. O conflito pode ser resolvido e transformar-se numa força positiva, capaz de mudar hábitos e nos estimular a buscar resultados mais positivos. (EUNICE, 2002, p. 49). 5 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br 2.4 Possíveis causas do conflito Para EUNICE (2002) a correta administração do conflito é importante que sejam conhecidas as possíveis causas que levaram ao seu surgimento. Dentre elas, é possível citar: Experiência de frustração de uma ou ambas as partes: incapacidade de atingir uma oi mais metas/ ou de realizar e satisfazer os seus desejos, por algum tipo de interferência ou limitação pessoal, pessoal, técnica ou comportamental; Diferenças de personalidade: são invocadas como explicação as desavenças tanto no ambiente familiar como no ambiente de trabalho, e reveladas no relacionamento diário através de algumas características indesejáveis na outra parte envolvida; Metas diferentes: é muito comum estabelecermos e/ou recebermos metas/ objetivos a serem atingidos e que podem ser diferentes dos de outras pessoas e de outros departamentos, o que nos leva à geração de tensões em busca de seu alcance; Diferenças em termos de informações e percepções: costumeiramente tendemos a obter informações e analisá-las à luz dos nossos conhecimentos e referenciais, sem levar em conta que isto ocorre também com o outro lado pode ter uma forma diferente de ver as coisas. 2.5 Consequências do conflito A autora EUNICE (2002) ainda classifica entre os vários aspectos do conflito, alguns podem ser considerados como negativos e aparecem com freqüência dentro das organizações. Os mais visíveis podem ser identificados nas seguintes situações: Quando desviam a atenção dos reais objetivos, colocando em perspectivas os objetivos dos grupos envolvidos no conflito e mobilizando os recursos e os recursos e os esforços para a sua solução; Quando torna a vida uma eterna derrota para os grupos de “perdedores habituais”, interferindo na sua percepção e na socialização daqueles que entram na organização; Quando favorecem a percepção estereotipada a respeito dos envolvidos, como ocorre freqüentemente em organizações. Se por um lado existem os estereótipos genéricos referentes às categorias profissionais dentro de cada organização, além dos tipos que fazem parte de sua cultura individual, como seus heróis, mitos, tipos ideais, começam a surgir seus “perdedores”, “ganhadores”, “culpados” e “inimigos”. 6 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br Sejam eles positivos ou negativos, os conflitos podem ser considerados uteis pelo papel que desempenham na vida das pessoas. O chamado “comportamento político na organização”, também inevitável, tem uma forte vinculação com o conflito, pois sua relação é direta, ou seja, quanto mais conflito mais comportamento político. Assim, quando há duvidas sobre a sobrevivência da organização, sobre sua resposta às necessidades organizacionais, sobre os aspectos sucessórios, mais voltados para a formação de alianças e para as negociações será a atuação de seus membros. Lidar com o conflito implica trabalhar com grupos e tentar romper alguns dos estereótipos vigentes na organização, sabendo que essas mesmas estratégias deverão ser repetidas periodicamente. Criar tarefas a serem executadas em conjunto por grupos diferentes é uma forma de garantir que seu cumprimento seja reconhecido pela potencialização do trabalho dos grupos. Quaisquer estratégias de confronto podem ser utilizadas caso o conflito já seja fraco, desde que exista entre as partes alguém que desempenhe um papel moderador. III- Como administrar os conflitos Para EUNICE (2002d) uma eficaz resolução dos conflitos do dia a dia é preciso compatibilizar alguns passos a ser seguido, conhecer e aplicar alguns “saberes” e, também, definir o estilo a ser adotado. Os seguintes passos são considerados de suma: a) Criar uma atmosfera afetiva; b) Esclarecer as percepções; c) Focalizar em necessidades individuais e compartilhadas; d) Construir um poder positivo e compartilhado; e) Olhar para o futuro e, em seguida, aprender com o passado; f) Gerar opções de ganhos mútuos; g) Desenvolver passos para a ação a ser efetivada; h) Estabelecer acordos de benefícios mútuos. Para que a negociação possa ocorrer, é necessário que ambas as partes tenham as seguintes capacidades: Saber comunicar: 7 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br Sem dialogo não há comunicação nem solução possível para os problemas; A maioria dos erros, omissões, irritações, atrasados e conflitos são causados por uma comunicação inadequada. Saber ouvir: Ouvir ativamente, pois metas e intenções não compreendidas levam sempre a uma resolução sem sucesso; Demonstrar interesse genuíno pela pessoa que fala e pelo assunto; Evitar criticar ou tentar dirigir a conversa; Adotar uma posição afirmativa, mostrando respeito pela outra pessoa. Saber perguntar: Saber perguntar é outra faceta do ouvir ativamente, pois quem pergunta conduz a conversa. Quanto ao estilo a ser adotado, é recomendável adotar um estilo que leve à solução do conflito da forma mais pacifica possível. O que vai definir seu atual estilo de administrar conflitos está diretamente ligado a duas importantes características de comportamento: assertividade e cooperação. 3.1 Atitudes de um Gerenciador de Conflitos ESTABELECER CLIMA DE CONFIANÇA Ser simpático Ser cordial Assumir suas responsabilidades Ser objetivo SER EMPÁTICO Pensar e sentir como seu interlocutor Acompanhar o interlocutor Falar a mesma língua do interlocutor DIALOGAR 8 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br Descobrir necessidades Estabelecer atendimento “sob medida” Fazer o interlocutor falar Ser paciente; ouvir com atenção MANTER O FOCO NO INTERLOCUTOR Entender o interlocutor Aceitar pontos de vista Expressar desejo de servir o cliente Fonte: (CONTE, 2000, p.60) 3.2 Reunião de confrontação A reunião de confrontação é uma técnica de enfoque socioterapêutico. O objetivo é melhorar a saúde da organização, melhorando as comunicações entre diferentes departamentos ou áreas. Trata-se de uma reunião que envolve diferentes grupos que discutem os problemas, analisam suas causas mais profundas e planejam ações corretivas e profiláticas. A reunião da confrontação é utilizada após grandes mudanças organizacionais, como fusões, aquisições, introdução de novas tecnologias etc. Fonte: (CHIAVENATO, 2003, p.392) Para CHIAVENATO (2003) grupos da organização podem ser tratados através de reuniões de confrontação, nos quais cada grupo se auto-avalia, bem como avalia o comportamento do outro, como se colocado frente a um espelho. Nas reuniões cada grupo apresenta aos outros os resultados de suas avaliações e é interrogado no que se refere às suas percepções. Segue-se uma discussão, inicialmente acalorada, tendendo a uma posição de compreensão e de entendimento recíprocos quanto ao comportamento das partes envolvidas. O consultor facilita a confrontação, com isenção de ânimo, ponderando as críticas, orientando as discussões para solução construtiva do conflito, eliminando as barreiras intergrupais. 9 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br IV- Objeto de Estudo 4.1 Caracterização da empresa De acordo com os dados coletados na empresa, em 1994 surge a Alpha Company com ideias voltadas para Armazenagem, Logística e Transporte especializado. O objetivo é atender clientes cujos processos pré dispõem de operações e movimentações de cargas em geral e equipamentos frágeis de alta sensibilidade. Buscando a manutenção desse compromisso de qualidade, agilidade e flexibilidade, a Alpha Company propõe estes préstimos, integrando nossas culturas, com os conceitos e condições para melhor atender seus clientes. Com um centro logístico com aproximadamente 5.500 metros quadrados de armazém com estruturas porta pallets e racks para armazenagem vertical administrado por WMS e coletores RF, empilhadeiras, docas de carga e descarga e equipamentos para movimentação dos produtos, localização privilegiada as margens da Rodovia Castelo Branco próximo ao Rodoanel. Com frota própria e ferramentas apropriadas para movimentação horizontal e vertical de equipamentos a Alpha Company conta com uma infraestrutura pronta para atender aos mais variados desafios. Baseando-se nestes princípios a empresa Alpha Company foi criada, para proporcionar aos seus clientes o que é fundamental no ramo de transportes: Política de Qualidade: Suprir todas as necessidades de transporte de seus clientes. Transportar todos os produtos de seus clientes com Agilidade e Segurança. Garantir a total satisfação de seus clientes. Diferencial: Valorização e dedicação no atendimento: informações e Negociações com o Priorizar a Parceria com os Clientes, e o objetivo não é apenas prestar serviços cliente. de transportes, mas também, conquistar e fidelizar todos os clientes, captando novos parceiros. 10 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br Prezar por padrões de qualidade em todos os processos de Transporte, desde a retirada até a entrega do produto no destino, tendo como resultado final a total solução do que foi oferecido ao cliente, fazer bem como a Completa Satisfação do cliente. Atuação: Terceirização de Frota Buscando a redução de custos e a qualidade nos serviços prestados, a Alpha Company atua com grande força na terceirização de frota. A terceirização dos transportes reduz os gastos imediatamente, pois sua empresa deixa de arcar com custos trabalhistas, aquisição e manutenção de frota e também contratação de Seguro. Serviços de Entregas e Coletas Eventuais Na grande São Paulo e cidades próximas, efetuarmos transportes eventuais prestando serviços apenas quando solicitados, efetuando entregas e coletas. Para isso a Alpha disponibiliza de todos os tipos de veículos, Kombi, Van, Pick-up, caminhões modelo Toco, Truck, Munck e Carretas. Transportes Carga Fechada A Alpha Company atua em todo o território nacional com caminhões modelo Truck e Carreta. Carga Fechada ou exclusiva, é quando se disponibiliza um veiculo destinado a uma única coleta e entrega de mercadoria, neste processo garante-se agilidade na retirada e rapidez na entrega e, principalmente, tranquilidade no que se refere à segurança da carga. Estrutura A Alpha Company possui uma estrutura com escritório moderno e equipado com todas as ferramentas necessárias e toda infraestrutura direcionada ao transporte; Nossa estrutura é informatizada garantindo assim a total precisão em tudo que se negocia com seus clientes garantindo qualidade em seus serviços; Funcionários disponíveis 24H da central de operações, atuando nos casos de urgências e emergências. Avaliação permanente garantindo nossa operacionalidade. Tecnologia A Alpha Company trabalha com alta Tecnologia para proporcionar o melhor serviço de transporte a seus clientes. Softwares modernos: as ferramentas utilizadas traçam as 11 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br melhores rotas, calculam os trajetos com menor distância, menores números de pedágios, tendo como beneficio menor custo do transporte. Tudo para garantir e proporcionar o melhor custo/beneficio aos clientes. 4.2 Missão, Visão e Valor. Missão: Proporcionar ao mercado serviços que atinjam as expectativas de custo aliadas a qualidade e prazo de realização. Visão: Atuar com busca a qualidade, utilizando-se de tecnologia e material humano. Superar expectativas no que se refere à qualidade dos serviços e seriedade em atendimento. Valor: Ser transparente, ter respeito com os clientes, ter ética. Buscar constantemente a excelência em qualidade e competitividade. Formar e manter equipes capacitadas e bem treinadas. Exercer uma política de preço coerente que alie lucro a preços competitivos no mercado. Figura: A Empresa Fonte: www.alphacompany.com.br 4.3 Recursos A empresa Alpha Company recorre a empréstimos bancários quando há necessidades de aquisições de novos equipamentos e até mesmo no momento de uma expansão. Atualmente efetuam requisições através dos Bancos Itaú e Banco do Brasil, com linha de crédito aprovado em 1.500.000,00. 12 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br 4.4 O Cumprimento (ou não) dos princípios contábeis Quando uma empresa não cumpre com seus compromissos contábeis, seja em qual esfera for, impacta na questão de atuais e novos clientes (documentação em ordem), na insatisfação dos funcionários (quando seus holerites estão em desacordo), no cumprimento de recolhimentos tributáveis e etc. Por isso é importante que a empresa disponha de contadores com ética profissional, que transmitam todas as informações do patrimônio, cujas estas proporcionarão confiabilidade nas tomadas de decisões. Ressaltando que a contabilidade da empresa Alpha Company é terceirizada. SegundoLudícibus (2002, p.89), os principios fundamentais da contabilidade são conceitos basicos que constituem o núcleo essencial que deve guiar a profissão na consecução dos objetivos da Contabilidade, que consistem e, apresentar informação estrutrada para os usuarios. A Alpha Company segue todas as normas contabies previstas na LSA, sua escrituração e relatórios contábies estão de acordo com a lei acima, respeitando os Principios contábies, estes principios são normas que direciona os procedimentos e práticas técnicas e profissionais, que visam dar uniformidade transparência que serve como orientação para a auditoria examinar a qualidade dos reatorios contábies. A Realização; Custo como base de valor; Competência dos exercicos. 4.5 Planejamentos Estratégicos Objetivo Apresentar a metodologia da elaboração do planejamento e o estabelecimento dos objetivos da Qualidade na Alpha Company. Âmbito Este procedimento aplica-se a toda Alpha Company. Definições Não aplicável. 13 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br Premissas Básicas Não aplicável. Procedimento O planejamento e os objetivos da Qualidade na Alpha Company devem ser definidos pela alta direção e aplicáveis a todos os níveis da empresa, através do desdobramento de ações nas funções pertinentes. A definição desses itens é feita em reunião e deve ser revisada em todas as análises críticas subseqüentes a sua aprovação. O planejamento e os objetivos devem ser reelaborados ou reeditados anualmente. Deve constar no planejamento e nos objetivos da Qualidade: Objetivos organizacionais (qualidade, financeiro, etc.); Metas organizacionais quantitativas e qualitativas; Prazos para atingir metas; Ações para áreas internas; Aplicação de itens da norma na empresa; Outros itens julgados importantes; Plano de auditorias, reuniões de análise crítica, etc; Com base nos itens definidos em reunião, cada líder deve elaborar um plano de ação para atendimento de cada item e prazo definidos. O andamento das ações também é instrumento de entrada para a análise e/ou revisão dos itens. As ações definidas para cada área devem ser levadas a todos os níveis da organização. É de responsabilidade dos líderes a transferência dessas informações ações e acompanhamento dessas em suas respectivas áreas, assim como a atualização dos planos de ação definidos e aprovados. V- Estudo de Caso 14 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br Este trabalho de pesquisa interdisciplinar tem como cenário a empresa Alpha Company & Transportes LTDA, especialista em armazenagens, distribuição e transportes. Na pesquisa in loco, foi possível constatar que a maior causa dos conflitos dentro dos departamentos é a realização de funções que não fazem parte do dia a dia do funcionário como pode ser observado no (Gráfico 3). Este tipo de conflito ocorre a partir do momento que um funcionário é escalado para realizar tarefas fora de seu cronograma. Como por exemplo: Cobrir a ausência de um colaborador: (este tipo de rotina pode atrapalhar no desempenho de suas funções que já estavam programadas); Expor o funcionário a cumprir obrigações que nunca lhe foram confiado antes, exigindo deste a mais rápida resolução da tarefa; A mudança para um departamento distinto pode causar um conflito ainda maior, pois o não cumprimento das funções com excelência pode gerar um conflito com o interno (prestador de serviços), externo (clientes). A partir de um questionário composto por cinco questões distribuído a trinta e nove funcionários dos departamentos (comercial, operacional, fiscal, financeiro, projetos e expedição), obtemos as informações apresentadas acima. Estas que estão apresentadas em forma de um histograma. 15 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br Histograma 1 29 30 25 20 9 15 10 5 0 A B 1 - Os conflitos gerados em departamentos distintos podem atrapalhar no desempenho da empresa? A- Sim B- Não A questão acima mostra-nos que os conflitos podem influenciar no desempenho da empresa, por isso baseado no conceito abaixo citado, é visível a importância de um bom administrador. Segundo FREUD (1974), o conflito é inerente ao homem: temos que aprender a com ele conviver, a sobreviver com ele, isto é administrá-lo. 16 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br Histograma 2 23 25 15 20 15 10 5 0 A B 2 - Os conflitos que ocorrem na empresa, geralmente são? A- Profissionais B- Pessoais Observa-se que os funcionários da empresa entram em conflito a partir do momento em que uma discussão ou situação é levada para o lado pessoal. E de acordo com EUNICE (2002), um conflito, frequentemente pode surgir de uma pequena diferença de opiniões, podendo se agravar e atingir um nível de hostilidade que chamamos de conflito destrutivo. 17 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br Histograma 3 19 20 18 16 12 14 12 10 7 8 6 4 2 0 A B C 3 - Os conflitos são gerados a partir de quais motivos? A- Remuneração B- Resistência à mudança nas rotinas C- Realizar funções que não fazem parte do seu dia a dia Saber ouvir, saber falar e saber se comunicar sem duvidas é o primeiro passo a ser tomado quando um administrador se encontra dentro de uma organização que está em conflito. Quando um funcionário esta insatisfeito na realização de suas tarefas ele deve tomar a iniciativa de conversar com o seu supervisor, este saberá as medidas corretas que devem ser tomadas. 18 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br Histograma 4 29 30 25 20 15 10 5 0 9 A B 4 - No seu departamento de trabalho, o conflito entre os funcionários já chegou a atrapalhar a satisfação do cliente? A- Sempre atrapalha B- Nunca atrapalhou Para EUNICE (2002), é muito comum dentro das organizações recebermos metas a serem atingidas e que podem ser diferentes dos de outras pessoas e de outros departamentos, o que nos leva à geração de tensões em busca de seu alcance. Ou seja, a vontade de superar as metas estabelecidas, faz com que um colaborador tente passar a frente de seu colega de trabalho, muitas vezes entrando em contato com uma carteira de clientes que não faz parte da sua. Isso pode impactar no ato de uma negociação fazendo com que as duas partes entrem em conflito. E a insatisfação do cliente, pois as propostas acabam entrando em contradição. Histograma 5 21 25 20 11 15 6 10 5 0 A B C 5 - Quando você se encontra em conflito dentro da empresa, quais decisões você define correta? A- Procura seu supervisor 19 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br B- Ignora a situação C- Toma as decisões com seus próprios entendimentos Como visto anteriormente a melhor forma de administrar um conflito é saber dialogar e ouvir. Sempre buscando as soluções e não os culpados. Sempre visando analisar a situação, trabalhando no problema, e no tempo no qual ele vem ocorrendo. Para que depois de solucionado, o conflito seja um aprendizado para cada parte envolvida. VI- Considerações Finais Como toda a empresa preza pela satisfação do cliente, a Alpha Company não é diferente. Mas visto que a proposta desta pesquisa é identificar os conflitos, em nosso questionário (Gráfico 4), foi comprovada esta questão. A hipótese de que os conflitos dentro dos departamentos impactam no objetivo final, é clara. Mas os clientes não podem ser preujudicados. Por isso seguir a risca um cronograma pode ajudar a empresa no seu desempenho organizacional. Por este motivo propomos um modelo de fluxograma que até então a empresa não obtinha. 20 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br Ressaltando que estes dados foi a própia empresa que nos forneceu, nós somente os disponibilizamos em um fluxograma. Para que não haja nenhum tipo de conflito, os colaboradores devem seguir exatamente os passos acima. Como funciona: O cliente liga para a empresa e solicita um serviço com o departamento comercial, assim o funcionário faz a tratativa do pedido e a negociação. 21 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br Quando fechado o pedido, o departamento comercial passa todas as informações para o departamento operacional, que informa o fiscal, este que é responsável pela emissão da OS/CTRC e disponibilidade de dinheiro. Passado por todo esse processo, a programação do veiculo e equipe é o próximo passo. Assim libera-se para a coleta do produto ou entrega se for o caso. Chegando o produto nas mãos do cliente, é entregue a ele um questionário de atendimento, realizando assim a finalização do processo. Se houver algum tipo de conflito e a falta de alguma informação, a finalização será um cliente insatisfeito com o serviço. Sugerimos que a empresa se reuna com os funcionários cada vez que um conflito surgir, para a satisfação de todos uma conversa clara para resolver o problema, sem pré julgamentos. Conclusão Este trabalho nos mostrou o quanto é importante a conversa dentro de uma organização. Pois nenhuma empresa está livre de conflitos, cada colaborador tem uma maneira de expor suas opiniões, e é importante um administrador saber como cada funcionário pensa e agiria em uma situação conflitante. Não é punindo ou culpando alguém que o problema será resolvido. Existem vários tipos de conflitos, e várias formas de onde eles surgem, mas cabe a cada um se educar e rever os seus própis conceitos. A nossa pesquisa nos mostrou que o bom relacionamento entre os departamentos, impacta e muito no objetivo final da empresa. Se houver algum conflito entre os funcionários, e este conflito se tornar pessoal, e por falta de ética uma informação não for passada a empresa sofrerá consequencias posteriores. 22 E-FACEQ: revista dos discentes da Faculdade Eça de Queiros, ISSN 2238-8605, Ano 1, numero 1, Agosto de 2012. e-faceq.blogspot.com.br Bibliografia BERNADES, Rui Otavio; Revigate Danilo Alyrio; Marcelo Alvares da Silva Macelo. Princípios de Negociação. São Paulo: Atlas, 2011. BITTENCOURT, Francisco Rage, Mestre. Negociação e Administração de Conflitos. São Paulo: Alpha Strong, 2010. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. 7 ed. Elsevier, 2003. COESER, Lewisa. The functions of social conflict. Londres: Routhedge & Kegan Paul, 1956. CORTE DIRCE & FEIGGES, Maria Aparecida. Persuator: Persuasão e Influencia. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. Ernesto Artur. 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