ANO I - Nº 0033 SEMANAL Directora Directora - Túnia - Túnia Macuácua Macuácua I Editor I Editor - Mendes - Mendes José José II 20 II 29 dede Novembro Maio 2013 2013 I Distribui I Distribui ção Gratuita ção Gratuita Hoje é dia de votação Habitantes das 53 cidades e vilas autarcizadas de Moçambique vão hoje exercer o seu direito cívico de eleger seus dirigentes autárquicos. ·Eleições realizam-se em 53 autarquias ·Concorrem 18 formações, entre partidos políticos e organizações da sociedade civil ·Criadas 4292 mesas de Assembleia de Voto ·Credenciados 107 observadores internacionais e 48 nacionais Governo empenhado no combate à Malária O Governo moçambicano continua empenhado na adopção de medidas de prevenção e combate à Malária, apesar de ainda haver, no país, registo de casos da doença, alguns que resultam em mortes. A doença endémica da África Subsahariana tem estado na base de vários programas do executivo moçambicano, para a mitigação dos seus efeitos nefastos, s o b r e t u d o, e m c r i a n ç a s e mulheres grávidas. Moçambique | Jornal do Governo Destaque SOBRE TENSÃO POLÍTICO-MILITAR NO PAÍS PR Guebuza: solução é o diálogo “A solução da tensão que se vive no país passa por um diálogo entre as partes”, disse o Presidente da República, Armando Guebuza em entrevista à Te l e v i s ã o de Moçambique. De acordo com o Presidente da República, Armando Guebuza, o que vem na declaração dos Bispos católicos mostra que eles pensam como o Governo, que o diálogo é a resposta para as questões, e apelam ao presidente para o Dialogo, e creio que estamos no caminho correcto. Armando Guebuza referiu que tem recebido muita gente, religiosos e dignitários católicos com quem tem trocado impressões, e neste momento pede para que possam explicar o que mais se deve fazer para o diálogo. ”Ac r edi to que e l e s te nham mai s contribuições e a melhor coisa é aconselharmo-nos directamente, informou o Armando Guebuza. Em relação a informação sobre o líder da Renamo, Guebuza informou que acredita que está vivo pois, existem pessoas a falarem por ele. E fiz o convite acreditando que ele faz parte da solução do nosso problema. Em relação as Forças Armadas de defesa Armando Guebuza disse que um País tem de ter capacidade de defesa para assegurar defesa da sua soberania e da sua integridade territorial. Sendo que nesta fase de globalização tem de estar preparado para acolher outros países que se encontram em dificuldade. “É perfeitamente normal que o nosso país continue a aumentar a sua capacidade de defesa. E isso não se faz de hoje para amanhã”, vincou o Presidente. Guebuza esclareceu que existe um período de formação, para a busca de recursos, de aprendizagem e utilização desses recursos, e as forças armadas devem estar devidamente equipadas. Para o presidente da República, reduzir as forças armadas apenas para os problemas de hoje, é dizer que não devemos ter forças armadas, ou então devemos organizar quando há ameaça imediata à paz. “Nós estamos a construir as nossas forças armadas e infelizmente estamos atrasados”, disse. Guebuza defendeu que as Forças Armadas neste momento estão a conter-se aos ataques dos homens da Renamo, contra alvos civis e as tropas do Governo. O Presidente adiantou que como forma de salvaguardar a circulação de bens e a protecção das populações organizaram-se colunas para proteger os flancos. “Se a Renamo deixa de atacar as forças armadas não terão de disparar só querem ter certeza de que do outro lado não há ataques”, assegurou Guebuza Sobre os rumores de sua manutenção no poder Armando Guebuza disse ser um homem de Presidente da República, Armando Guebuza palavra e que respeita a constituição. “Eu trabalho para resolver os problemas que existem no País hoje, completamente ciente de que vai terminar o meu mandato. E depois outros vão continuar para poder fazer correr o país para frente”, referiu o alto magistrado da nação. Em relação aos problemas do País, Guebuza adiantou que está usar a sua experiencia para resolver também este problema, e é por isso que constantemente está em contacto com pessoas que aconselham-me e dizem o que pensam e é por isso que quero falar com o presidente da Renamo como parte da solução. “A experiência que tenho não se adquiriu por eu dizer resolve este problema, mas participando na solução, e nesse processo me apoiei no diálogo com os outros que estão a minha volta e com a parte que parece ser parte do problema”, informou. Antigos chefes de Estado africanos preocupados com a situação política do país O Fórum dos antigos chefes de Estado e de Governo de África afirma que a situação de instabilidade que se regista em Moçambique irá afectar o clima de investimentos e exploração dos recursos minerais no país. Os antigos estadistas defendem que Moçambique precisa de um ambiente de paz e de estabilidade, principalmente numa altura em que decorrem eleições autárquicas, que reforçam o alto nível de desenvolvimento democrático no país. Entretanto, o antigos estadistas africanos reconhecem e enaltecem o esforço que o Governo tem empenhado na flexibilização do processo de diálogo com a Renamo, para por fim aos actos de violência que se registam no país Numa exortação, o Fórum dos antigos chefes de Estado e de Governo de África refere que as revindicações da Renamo podem ser resolvidas sem recursos à violência, o que significa que o líder desta formação política, Afonso Dhlakama, constitui parte importante do diálogo em curso. O Fórum reconhece igualmente que o diálogo é o único caminho para a paz. “O líder da Renamo reconhece o diálogo como imprescindível para a manutenção da paz mas não tem respondido positivamente aos convites do governo para diálogo”, indica o documento. Os antigos estadistas saúdam, entretanto, o facto de o Governo mostrar-se flexível e disponível acomodar o conjunto de reivindicações apresentadas pela Renamo. No documento de exortação, o Fórum dos antigos chefes de Estado e de Governo de África diz esperar que os esforços governamentais alcancem consensos no diálogo que o povo almeja entre os dois líderes. Moçambique | Jornal do Governo 2 Noticiário ELEIÇÕES AUTARQUICAS 2013 Hoje é dia de votação Habitantes das 53 cidades e vilas autarcizadas de Moçambique vão hoje exercer o seu direito cívico de eleger seus dirigentes autárquicos.Informações fornecidas pelos órgãos eleitorais indicam que há condições instaladas a nível dos municípios, sobretudo, nas 4292 mesas de assembleias de voto para que o processo decorra sem sobressaltos. Para as eleições de hoje estão inscritos cerca de três milhões e cinquenta mil eleitores. Vão concorrer, nos 53 municípios, um total de 18 formações, entre partidos políticos e organizações TOLERÂNCIA DE PONTO PARA HOJE Para permitir que os trabalhadores, público, segundo refere o nº 4, do artigo 205 da Lei nº23/2007, de 1 de Agosto da sociedade civil. funcionários (Lei do Trabalho). Entretanto, a Comissão Nacional de residentes das 53 cidades e vilas O Governo apela aos trabalhadores e à Eleições credenciou, a nível central, 107 observadores internacionais e 48 nacionais. Dos estrangeiros, destaque vai para observadores da União autárquicas do País exerçam o seu direito cívico nas IV Eleições Autárquicas-2013, a Ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, concede- sociedade em geral para fazerem deste processo mais um momento ímpar na história da governação local e do país em geral, para a consolidação da paz, Europeia, lhes Tolerância de Ponto para todo o dia harmonia e unidade nacional. Exorta dos Estados Unidos da públicos e todos os América, da Suazilândia, da SADC, entre de Quarta-Feira, 20 de Novembro de ainda que os trabalhadores não fiquem outras origens. A abertura das urnas está prevista para as sete horas e o fecho para as 18 horas e, a seguir, vai decorrer o processo de 2013. Entretanto, a tolerância de ponto de Quarta-Feira, exclusiva para as cidades e vilas municipais, não abrangerá os em casa sem ir votar e, aos empregadores para que dispensem os seus trabalhadores para votarem, a bem do desenvolvimento das suas cidades ou contagem de votos. t r a b a l h a d o r e s c u j a natureza da sua actividade não permite interrupção no vilas autárquicas, em particular, e do país em geral. interesse MCT lança “ideias de negócios” Por: Hermenegildo Langa/Redacção O Minstério da Ciência e Tecnologia (MCT), em colaboração com a GapiSociedade de Investimentos (GapiSi) e o Governo da Finlândia lançou, há dias, um concurso denominado “Ideias de Negócios/Fora da Caixa” para área de Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC's). O concurso surge em resultado de um acordo assinado em Outubro deste ano, pelos Governos da República de Moçambique e da Finlândia e a GapiSociedade de Investimentos, com vista a implementar um programa que irá formar e incentivar o empreendedorismo e o negócio e, ao mesmo tempo, identificar iniciativas de âmbito social e ecológico. O programa é composto por três concursos de âmbito nacional, da área de novação de negócios. O concurso vai premiar os três primeiros classificados com um milhão de meticais, quinhentos mil meticais, e duzentos e cinquenta mil meticais, para o primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. Os 15 finalistas vão beneficiar de treinamento intensivo para o desenvolvimento do seu plano de negócio e sua apresentação ao painel do júri. Este concurso tem como tema as Te c n o l o g i a s d e C o m u n i c a ç ã o e Informação nas suas diversas vertentes e sectores, devendo decorrer num período de 17 semanas e inclui a realização de seminários nas cidades de Maputo, Beira, Tete e Nampula. Segundo o Administrador-delegado da Gapi-Si, Francisco Souto, o concurso “Fora da Caixa” procura desafiar a inovação e, através desta medida, propõe-se a apoiar idéias de projectos que contribuam para que os técnicos, gestores e investidores recorram às tecnologias de comunicação e informação para deixarem de fazer uso dos modelos tradicionais de gerir e investir como forma de desenvolver novos negócios. “Fora da Caixa” é o primeiro de uma série de concursos, cujo denominador comum é inovar tecnologicamente para que em Moçambique existam mais empreendedores, mais pequenas e médias empresas (PME's) para a edificação de uma economia moderna e um desenvolvimento inclusivo. O concurso constitui o primeiro passo do Programa Nacional de Inovação Tecnológica das PME,s. “Os prémios que estão previstos para os vencedores deste concurso deverão servir para financiar as propostas de melhores negócios”, disse Souto. Na sua intervenção, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Louis Pelembe, apelou a uma participação activa de jovens empreendedores n concurso, pois, segundo,a iniciativa insere-se nos esforços de luta contra a pobreza no país, e esta camada social é previliada nesse processo. “Pedimos uma participação activa nesta iniciativa, que terá um papel decisivo na criação de um ambiente potenciador de novas ideias empresariais, por julgarmos que constituem um activo importante da nossa economia; Economia esta que queremos que seja próspera e competitiva”, disse Pelembe. Moçambique | Jornal do Governo 2 3 e Reportagem da Semana Governo empenhado no combate à Malária Por: Elisete Muiambo/Moçambique O Governo moçambicano continua empenhado na adopção de medidas de prevenção e combate à Malária, no país, onde ainda há registo de casos da doença, alguns que resultam em mortes. A doença endémica da África Subsahariana tem estado na base de vários programas do executivo moçambicano, para a mitigação dos seus efeitos nefastos, sobretudo, em crianças e mulheres grávidas. Em Moçambique, a prevenção e o controlo da Malária faz parte da lista das prioridades do plano Quinquenal do Governo e do Plano Estratégico do Sector Saúde, sem perder de vista os princípios e objectivos das iniciativas internacionais da Malária, como é o caso do Plano Global de Acção da Malária (PGAM), Objectivos do Desenvolvimento do Milénio (ODM), iniciativas da Malária da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) e a declaração de Abuja dos Chefes de Estado Africanos. Um relatório do Ministério da Saúde (MISAU) indica que nos últimos oito anos, o Programa Nacional de controlo da Malária tem estado a realizar actividades de pulverização intra-domiciliar (PIDOM) nas zonas urbanas, peri-urbanas e rurais, onde foram abrangidos 60 distritos em todo o país, totalizando cerca de 2.3 milhões de casas pulverizadas por ano, o que significa 64 por cento da população protegida. A PIDOM consiste numa periódica pulverização intra- Directora do Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG) na cidade Xai Xai, Assucena Alferes As autoridades de saúde têm envidado esforços para o combate à Malária, uma das principais causas de mortes no país domiciliária, com o uso de insecticidas com efeito de longa duração que conduz à redução da longevidade e densidade da população de mosquitos, o que resulta na redução da transmissão da Malária. “O método assenta sobre o facto de muitos vectores da Malária se introduzirem nas casas no período nocturno para se alimentarem dos seus ocupantes e repousam nas paredes ou tectos das casas”, indica o documento. Ainda no período em referência, foram distribuição 12.3 milhões de redes mosquiteiras tratadas com insecticida de longa duração, através de campanhas de distribuição massiva, para garantir o acesso a pelo menos duas redes mosquiteiras por cada agregado familiar nos distritos sem PIDOM, bem como a distribuição de rotina de redes para mulheres grávidas na consulta pré-natal, para garantir a cobertura universal A distribuição da rede mosquiteira afigura-se como uma das soluções para o combate à Malária, sobretudo, em mulheres e crianças das redes. Ainda nas medidas de prevenção, foram introduzidos, em 2005, os testes de diagnóstico rápido e, em 2009, o tratamento intermitente preventivo da Malária nas mulheres grávidas, que consiste na administração de três comprimidos de sulfadoxinapirimetamina, em três doses, separados por um intervalo mínimo de quatro semanas, ao longo da gravidez. A Informação, Educação e Com uni c a ç ã o t e m t i d o g r a nd e importância na implementação de qualquer programa e atingem grande parte da população com recurso a estratégias de advocacia e comunicação para Malária, através dos meios de comunicação, líderes comunitários, políticos e religiosos, trabalhadores de saúde e agentes polivalentes elementares. As normas de tratamento da Malária, aprovadas em 2011, recomendam como primeira linha para o tratamento da Malária não complicada o Artemeter+Lumefantrina e, como a l t e r n a t i v a , a Amodiaquina+Artesunato. Para a Malária grave as normas recomendam o Artesunato, tendo como alternativa o Quinino. Moçambique | Jornal do Governo 4 Noticiário Garantidos 416.5 milhões de dólares para reabilitar estrada Beira-Machipanda Por: Elisete Muiambo/Moçambique O Ministro das Finanças, Manuel Chang e o Vice-Presidente do Exim Bank da China, assinaram, passada, na um Zhu Hongjie, Sexta-feira acordo de financiamento para reabilitação da estrada nacional número seis, que liga a cidade da Beira, em Sofala, à vila fronteiriça de Machipanda, na província de Manica. Trata-se de um financiamento de 416.5 milhões de dólares, cujo período de maturidade é de 20 anos, incluindo sete anos de graça e uma taxa de Juro de um por cento anual. Falando após a assinatura do memorando, Manuel Chang explicou que o acordo garante o desembolso de 25 por cento do valor total da obra e, para o remanescente de 75 por cento, será assinado um acordo em Janeiro de 2014. “O mais importante é que já podem iniciar os preparativos para o arranque das obras”, sublinhou Chang. Segundo o Ministro das Finanças, o financiamento vai permitir a reposição dos 286 quilómetros que ligam as províncias de Sofala e Manica, reduzindo, assim, o tempo de trânsito e aumentando Momento de assinatura do acordo para reabilitação da estrada Beira-Machipanda transitabilidade naquele troço. Para Chang, a reabilitação da estrada Beira-Machipanda vai estimular a economia da região centro do país, visto que aquela rodovia constitui um corredor para o escoamento de diversos produtos de Moçambique para os países do interior da África sem acesso ao mar, como é o caso do Zimbabwe, Malawi, Zâmbia e Tanzania, bem como criar oportunidades de entrego para os moçambicanos. “A implantação do projecto vai, igualmente, criar novos postos de trabalho para técnicos moçambicanos e dotá-los de novas tecnologias aplicadas em obras de engenharia” acrescentou o dirigente. No que diz respeito à cooperação entre Moçambique e a China, o Ministro das Finanças disse que os dois países tem estado a fortalecer suas relações e, nos últimos anos, a China tem financiado projectos prioritários para o desenvolvimento sócioeconómico de Moçambique, com enfoque para a área de infraestruturas. O Governo garante o seu apoio à Linhas grátis de emergênci as dos serviços públicos e de Apoio ao Cidadão AMOGOSPEL, pela sua iniciativa dedicação à promoção e valorização do Águas da Regicomo ão de Maputogénero musical6 que privilegia os valores culturais e morais da -800 700 600 ou 82 07 00 600 ou 84 07 00 600 sociedade. Alô – Vidposicionamento a – Aconselhamento em SaúdedoSexualGoverno e Reprodutiva foi Este manifestado, há dias, em Maputo, pelo Ministro da-149Cultura, Armando Artur, na cerimónia de despedida dos representantes de Moçambique aoCorpo concurso de SalvaçãoCrown Pública – DelGospel egação deMusic Maputo Awards, a decorrer em Durban, na África do Sul, em Novembro -82 198 ou 21corrente. 32 22 22 10 Armando Artur disse, na ocasião, que o Governo Cont. na pág. 14 apoia este género musical pois os respectivos EDM – Maputo praticantes preocupam-se com os valores e -84Moçambique 14 55 ou 84 31 45 147| Jornal do Governo Cruz Vermelha de Moçambique – Delegação de Maputo 8 -21 32 07 150 gospel Moçambique | Jornal do Governo 5 Nyusi fala situação político-militar aos adidos acreditados no País Noticiário Por Mavildo Pedro/ Moçambique O Ministério da Defesa Nacional (MDN) apresentou, há dias, a situação político-militar que se vive no país nos últimos tempos, tendo em conta os actos protagonizados pelos homens armados da Renamo nas regiões centro e norte de Moçambique. O Ministro da Defesa Nacional, Filipe Nyusi, e quadros da instituição que dirige mantiveram um encontro com os adidos militares acreditados no país, com o objectivo de tranquizá-los no que diz respeito à situação político-militar em Moçambique. Na ocasião, Filipe Nyusi disse que o Acordo Geral de paz (AGP) estabelecia que a Comissão de Supervisão e Controlo da Organização das Nações unidas (ONU) cessaria com a tomada de posse do Governo eleito nas eleições de 1994. Ministro da Defesa Nacional, Filipe Nyusi Segundo Nyusi, o Governo sempre foi tolerante às atitudes da Renamo como partido político, dado o seu princípio de preservação da paz, reconciliação e desenvolvimento do país. província de Sofala, em 2012, o país vive momentos de alguma tensão, particularmente discursos de ameaça e intimidação e actos de violência protagonizados pelos membros desta formação política. O Ministro da Defesa disse ainda que desde a saída do líder da Renamo da capital do país, para a cidade de Nampula, em 2009 e, depois a sua fixação em Satungira, na Na sua intervenção, o director para a Área de Adidos Militares no Ministério da Defesa Nacionl, Joaquim Massavanhane, referiu que o encontro tinha o objectivo de apresentar o estágio da situação políticamilitar nacional aos acreditados no país, com o objectivo de deixar claro perante este grupo que o país vive momentos de tensão, & Efem rides mas que Agenda isso não significa queéMoçambique esta em guerra. Aumenta número de Escolas inclusivas no país Por Isídio Bila/Redacção O país conta, actualmente, com 1.221 estabelecimentos de ensino inclusivo, contra 1.007 escolas, que existiam em 2008. Os dados são parte do relatório do Ministério da Educação no âmbito da educação. O documento indica que até 2008, o país contava com 954 escolas primarias inclusivas e, actualmente dispõe de 1.146 destas, 44 secundárias gerais, tendo o número aumentado para 60. As instituições de formação profissional passaram de 9 para 12. O relatório aponta que ainda este ano foram edificadas mais três instituições de ensino superior. O relatório indica que a educação inclusiva permite promover a auto-estima do aluno com deficiência e da respectiva família, bem como criar mais oportunidades de acesso à educação para diferentes cidadãos. Nesta perspectiva, no cumprimento dos programas quinquenais do Governo, para os períodos 2005-2009 e 2010-2014, respectivamente, que têm como uma das prioridades a “Educação para Todos”, incluindo as crianças com deficiência, o executivo moçambicano tem vindo a implementar várias estratégias, com desataque para a construção de infraestruturas e respectivo apetrechamento, formação de professores e gestores de educação, disponibilização do livro escolar gratuito no ensino primário, financiamento às escolas através do Programa de Apoio Directo (ADE) e o reforço da supervisão escolar. Mais de mil professores capacitados Para responder aos desafios das escolas inclusivas, o Ministério da Educação tem oferecido cursos de capacitação aos professores de ensinos público e comunitário, particularmente do curso diurno. Neste contexto, 562 professores foram capacitados em língua de sinais, 49 em matéria de educação inclusiva, 285 em sistema Braille, 105 em estratégias de comunicação na sala de aula, 65 em computadores adaptados para pessoas com deficiência visual e impressão Win braille, 120 em desporto inclusivo e 45 em estratégias de comunicação, supervisão e monitoria de ensino. Leia o Jornal Moçambique Cerimonia de empossamento da directora do BIP www.portaldogoverno.gov.mz Moçambique | Jornal do Governo 6 MIC insta empresas a apostarem na qualidade Noticiário Por : Isídio Bila/Redacção “Só com a melhoria da qualidade dos bens e serviços prestados pode-se contribuir de modo significativo para o aumento da competitividade das empresas na região e no mundo, contribuindo para o aumento das exportações” disse a Secretária Permanente do Ministério da Indústria e Comércio (MIC), Cerina Mussa. A Secretária Permanente do Ministério da Indústria e Comércio falava durante um seminário organizado pelo Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ), alusivo à comemoração do dia Mundial da Normalização e de Qualidade, que decorreu sob o lema “As normas internacionais asseguram mudanças positivas”. O evento tinha como objectivo criar uma plataforma de reflexão sobre a necessidade de consciencializar as organizações para o uso das normas, certificando os seus produtos, serviços e sistemas, para melhor enfrentarem a concorrência nos mercados internacionais. Discursando na cerimónia de abertura do seminário, a Secretáaria Permanente do Ministério da Ind”ustria e Comércio disse que o Governo tem envidado esforços no sentido de criar condições para que o país tenha uma infra-estrutura de qualidade que cumpra os requisitos regionais e internacionais. “Foi nesse contexto que o Governo investiu na construção de novas instalações do Instituto Nacional de Normalização e Qualidade, com vista a prestar maior dinamismo às actividades desempenhadas Pormenor de certificação de algumas empresas a propósito do Dia mundial da Normalização e Qualidade por aquela instituição”, disse a fonte. No evento foram discutidos, entre vários temas, a Qualidade bem como o impacto do Regulamento sobre a Comercialização e o Consumo de Bebidas Alcoólicas, aprovado recentemente pelo Conselho de Ministros. Empresas recebem certificado de qualidade Ainda no decurso do seminário, o INNOQ atribuiu certificados de reconhecimento da qualidade dos serviços e bens fornecidos pelo Fundo Nacional de energia (FUNAE) e da Celfera, Lda, empresa responsável pela Água Montemor. Falando após o acto de entrega dos certificados, o director da Celfera, Lda Alfredo Sitoe, referiu que a certificação recebida vai conferir vantagens competitivas às empresas no mercado e, segundo ele, “é uma demonstração de que a qualidade é um desafio que está ao alcance de todas as empresas e organizações que operam em Moçambique, bastando, para isso, contactar o Instituto Nacional de Normalização e Qualidade”, disse Sitoe. Por seu turno, a representante do FUNAE, Isália Dimene, disse que a certificação atribuída a esta instituição é resultado de um trabalho integrado que envolve todos membros e parceiros no desenvolvimento de procedimentos transparentes e objectivos. Na primeira fase da campanha: 50 milhões de rands desembolsados A campanha de reembolso do dinheiro descontados pelas empresas mineiras aos trabalhadores moçambicanos na República da África do Sul (RAS) para fins de pensão social, que vinha decorrendo na zona sul do nosso país, de 28 de Outubro a 7 de Novembro do ano em curso, já pagou cinquenta (50) milhões de Rands aos respectivos beneficiários, o correspondente a cerca de 142 milhões de meticais. A primeira fase da campanha, que foi levada a cabo pelo Governo de Moçambique, através do Ministério do Trabalho, em coordenação com os dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, do Interior e das Finanças, bem como da empresa sul-africana gestora de pensões de trabalhadores das minas, a Mine Wo r k e r s Pr o v i d e n t Fu n d ( M W P F ) , compreendia o pagamento de 2 mil beneficiários e, deste número, 1.323 já receberam o seu dinheiro no período em alusão, na razão de 798 ex-mineiros e 525 beneficiários dependentes. A Província de Gaza pagou o maior número de ex-mineiros e familiares, durante a campanha, ao totalizar 723 beneficiários, subdivididos em 433 exmineiros e 290 dependentes. A Mine Workers Provident Fund (Fundo de Providência Social dos Trabalhadores Mineiros), na África do Sul, tem para pagar, em Moçambique, 174 milhões de Rands, dinheiro descontado por trabalhadores moçambicanos nas minas da RAS para efeitos de segurança social, mas que ainda não tinha sido canalizado aos beneficiários, cujo processo de pagamento decorreu nas Províncias de Maputo (e Cidade), Gaza e Inhambane, através de um balcão móvel, conhecido por road show. O processo resultada do esforço do Governo moçambicano junto das autoridades da África do Sul, sobretudo a Câmara de Minas, onde, inclusive, já esteve em visita de trabalho, em Abril de 2010. Em paralelo, foi lançado, no passado dia 05 de Novembro, o Programa de Bolsas de Estudo para filhos de mineiros moçambicanos que trabalham ou trabalharam na República da África do Sul no quadro do esforço do Governo moçambicano visando a recuperação dos benefícios sociais que este grupo social tem por direito, no âmbito dos descontos que lhes são efectuados nos salários para o efeito. O programa irá beneficiar 1.430 filhos de mineiros no activo na África do Sul e outros cujo contrato já terminou ou os pais perderam a vida, desde que tenham, no máximo, os 18 anos de idade. Moçambique | Jornal do Governo 7 Noticiário Inhambane quer comercializar mais de cinco toneladas de castanha de caju Por: Adílson Virgílio O subsector de caju na província de Inhambane espera comercializar, na presente campanha, cerca de 5 toneladas de castanha de caju. Com esta comercialização, o subsector espera que os produtores venham a arrecadar 66 milhões de meticais. O delegado provincial do Instituto de Fomento do Caju (INCAJU), Jaime Chissico, disse que na campanha 2012/2013, a província comercializou três milhões e quinhentos e noventa e dois mil (3.592.000) quilogramas deste produto, o que corresponde a uma receita na ordem dos 42.620.270 meticais. Segundo Jaime Chissico, para o alcance destes níveis de comercialização da castanha de caju, a província de Inhambane, através do INCAJU, realizou várias actividades que contribuíram para o sucesso, como é o caso do Programa de Intensificação da produção e Distribuição de Mudas de cajueiros (IPDM), cujo objectivo é intensificar a produção de mudas para a expansão do parque de cajueiros no país, para incrementar a produção, produtividade e qualidade da castanha. O delegado do INCAJU em Inhambane disse que ao implementar este programa, o subsector do caju na província tinha planificado produzir, nos sete viveiros existentes e plantar, em todos os distritos, 200 mil mudas de cajueiros. Foram produzidas, até ao fim da campanha, 225.721 mudas de cajueiros, o que corresponde a 112,9 por cento e distribuídas 120,845 mudas, o correspondente a 60,4 por cento. "Temos a considerar o maneio integrado de cajueiros, actividade esta que consiste em Delegado provincial do INCAJU, Jaime Chissico podar e limpar os cajueiros, tendo sido podados 125,702 cajueiros, num plano de 125 mil e limpos 458,054, num plano de 440 mil cajueiros, o que corresponde a um desempenho de 100.6 por cento e 104,1 por cento respectivamente", disse Chissico. Jaime Chissico afirmou que outra actividade importante na produção de castanha de caju é o tratamento químico de cajueiros. A fonte referiu que na campanha finda a província de Inhambane pulverizou, contra pragas e doenças, 234.130 cajueiros, pertencentes a 11.707 produtores, o que corresponde a uma realização de 117,1 por cento, numa meta de 200 mil cajueiros. Entretanto, o delegado provincial do INCAJU considera que a campanha de comercialização de castanha de caju não foi satisfatória para os produtores devido ao fraco fluxo de grandes operadores por causa do baixo preço da compra da castanha e a fraca qualidade do produto, em consequência, principalmente, da chuva que assolou a província. Este fenómeno afectou o preço da castanha, que chegou a oscilar entre 8 e 12,00Mt o quilograma. “Considerando o preço não satisfatório, os produtores mantiveram armazenada a sua produção, na expectativa de possíveis preços compensadores ao longo da campanha”, disse Jaime Chissico. Ficha Técnica Propriedade do Gabinete de Informação Registo Nº11/GABINFO-DEC/2013 PERIODICIDADE: Semanal DIRECTORA: Túnia Macuácua EDITOR: Mendes José REDACÇÃO: Elisete Muiambo, Manuel Zavala, Mavildo Pedro MAQUETIZAÇÃO: Jornal Moçambique REVISÃO: Marcelino E. Mahanjane MAPUTO, Av.Francisco Orlando Magumbwe Nº780 5º Andar - [email protected] www.portaldogoverno.gov.mz Moçambique | Jornal do Governo 8 Noticiário Padronização dos modelos de formação de estaticistas em África Por: Isídio Bila/Redacção Agenda & Efemérides 2005 - O primeiro-ministro israelita Presidente do INE, João Loureiro O Instituto Nacional de Estatística (INE) acolheu, hás dias, a IV Reunião do Grupo Africano de Formação em Estatística e Recursos Humanos (AGROST), com a finalidade de criar um espaço de intercâmbio e troca de experiências em matérias referentes à formação e padronização dos currículos em estatística a nível da África. No discurso de abertura da reunião, o presidente do INE, João Loureiro, disse que actualmente esta instituição conta com 42 por cento de funcionários com formação técnica superior, de um universo de 525 trabalhadores. Segundo Loureiro, os dados reflectem um aumento, comparativamente a 8 por cento de profissionais qualificados nesta área de que o país dispunha até 1997. João Loureiro disse que o encontro servia de plataforma de debate e troca de ideias que irão orientar o desenvolvimento de sistemas estatísticos africanos nos próximos anos. “Contamos com o vosso conhecimento e experiência para se chegar a uma solução adequada para as questões inerentes à capacitação de pessoal dos nossos sistemas estatísticos nacionais, de modo a que tenhamos profissionais experientes e dedicados no momento em que deles necessitamos”, disse Loureiro. O AGROST é um grupo de técnicos que têm, dentre várias, a missão de facilitar a implementação de estratégias para a revisão e harmonização dos currículos de formação em estatística em África (SHaSA). Segundo o representante do AGROST, Issufo Sanda, para a harmonização da formação em estatística a nível da África é fundamental que se alinhe os curriculos de formação às necessidades de desenvolvimento, normalizando os programas de treinamento em estatísticas, incorporando o monitoramento, bem como a avaliação do impacto destes. A Quarta Reunião do Grupo Africano de Formação em Estatística e Recursos Humanos discutiu, igualmente, a necessidade de formação em estatísticas agrícolas e apreciou o plano de acção implementado pelo Centro Africano de desenvolvimento de estatísticas. O evento contou com a participação de directores dos centros de formação em estatísticas, do Instituto Nacional de estatística, representantes da Comissão Económica das Nações Unidas para África, entre outros convidados. Leia e devulgue o Jornal Ariel Sharon abandona o partido conservador Likud, depois de Partido Trabalhista romper coligação, e pede a dissolução do Parlamento para a convocação de eleições antecipadas. - ONU anuncia a criação de sistema de alerta precoce da gripe das aves. - Euromilhões: sai o primeiro bilhete vencedor em Portugal, registado num quiosque em Moreira de Cónegos. 2006 - O governo anuncia o lançamento em 2007 do primeiro Plano Nacional de Combate ao Tráfico de Seres Humanos. - O Tribunal de Gondomar decide abrir a instrução do processo "Apito Dourado", solicitada pela maioria dos 27 arguidos. - É lançada a Associação Empresários pela Inclusão Social. - A Comissão Europeia propõe o fim da comercialização de peles de cães e gatos na União Europeia. - A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch defende a anulação do julgamento do antigo presidente iraquiano Saddam Hussein, condenado à morte por crimes contra a humanidade, invocando irregularidades durante o processo. - Um antigo aluno de 18 anos fere 27 pessoas numa escola de Emsdetten, Alemanha, e suicida-se com explosivos. - A federação alemã de atletismo abre um processo por dopagem contra Nils Schuman, campeão olímpico dos 800 metros em Sidnei2000, e Grit Breuer, campeã da Europa de 400 metros em 1990 e 1998, já retirada das competições. - O Centro Cultural de Belém suspende a Festa da Música em 2007 devido a restrições orçamentais. - João Paciência, projetista da Aldeia dos Capuchos, na Caparica, é distinguido com o primeiro Prémio Municipal de Arquitetura Cidade de Almada. - Morre Robert Altman, 81 anos, realizador norte-americano, autor de "MASH", Nashville", "O Jogador" e de "Bastidores da Rádio", estreado em 2006 nas salas portuguesas. Óscar de carreira de 2006. 2007 - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, na sua deslocação a Lisboa, elogia a comunidade portuguesa residente na Venezuela e deixa garantias de que o seu Governo trabalhará para assegurar "tranquilidade" e "segurança" à comunidade portuguesa residente no seu país. Fonte: wikipedia.org Moçambique Moçambique | Jornal do Governo 9 O SERVIDOR PÚBLICO Ministério das Finanças Questões mais frequentes Sobre Regras de origem O que são regras de origem? São leis, regulamentos, regras e/ou determinações administrativas de aplicação geral usadas pelos países na determinação dos critérios de origem de mercadorias. O que são acordos preferências? São os acordos que os países assinam e ratificam para que as mercadorias gozem de tratamento preferencial na importação e exportação. O que é tratamento Preferencial? Tratamento preferencial é o benefício que se dá a uma determinada mercadoria que, quando acompanhada de um certificado de origem, goza da redução ou eliminação de direitos aduaneiros na importação. O que é certificado de origem? É o documento que comprova a origem da mercadoria para fins de obtenção de tratamento preferencial. Para cada acordo existe um certificado de origem específico. O que é necessário para importar com o certificado de origem? É necessário que o importador adquira as mercadorias em fornecedores autorizados a exportar no âmbito do acordo para o qual se habilitou a que este que lhe entregue a mercadoria acompanhada de um certificado de Origem. 6.Onde se pode a adquirir o certificado de origem tanto em Moçambique como no estrangeiro? Dentro do país o certificado de origem deve ser adquirido junto as sedes províncias das alfândegas e fora do país os certificados de origem devem ser adquiridos junto dos fornecedores que também os adquirem nas autoridades aduaneiras dos seus países. 6.Em que momento e a quem se deve apresentar o Certificado de origem? O certificado de origem deve ser apresentado da apresentação da mercadoria, do DU e dos demais documentos de apoio necessário a efectivação de uma importação /exportação normal, na estância de desembaraço das alfândegas. Que requisitos devem se assumir para a obtenção do certificado de origem para a exportação? O exportador deve se escrever no Ministério da Industria e Comercio -Direcção da Industria como produtor e/ou exportador autorizado a exportar com certificado de origem e cumprir as regras de origem previstas no acordo que pretende fazer o uso. Em que línguas se devem emitir os certificados de origem? Os certificados de origem da SADC podem ser emitidos em português; Os certificados de origem dos acordos bilaterais, União Europeia e AGOA podem ser emitidos em português ou inglês; Os certificados de origem do acordo com China devem ser emitidos somente em inglês. Os certificados de origem podem ser apresentados a posterior? Não esta prevista a presentação a posterior do certificado de origem, pelo que este deve ser apresentado no momento da apresentação do documento único (DU) e dos demais documentos de apoio as alfândegas Tem se notado que tanto as alfandegas como a câmara de comércio emitem certificados de origem. Qual a diferença entre estes dois certificados? A diferença é que o certificado de origem emitido pelas alfandegas concede as mercadorias o gozo de tratamento preferencial no âmbito dos acordos acima descritos, isto é, a redução ou eliminação das taxas aduaneiras e o certificado de origem da câmara do comercio certifica a proveniência das mercadorias. Breves INSPECÇÃO DO TRABALHO QUER CUMPRIMENTO DA LEI LABORAL Tendo em vista a manutenção da paz sócio-laboral que reina no país, e face à persistência de um aparente desconhecimento ou negligência de alguns empregadores e entidades patronais, incluindo os trabalhadores, em matéria de cumprimento de leis, a Inspecção do Trabalho na Província do Niassa vem multiplicando acções de sensibilização nas empresas e outras unidades de produção, sobre a necessidade de se observar a legislação laboral em vigor no país, para consolidar a referida paz e estabilidade. Em Outubro passado, foram realizadas 17 palestras, em igual número de empresas, em toda a Província, abrangendo total de Agenda & Efemum érides 335 trabalhadores, que foram consciencializados sobre vários aspectos ligados à área laboral, sobretudo na chamada de atenção sobre aqueles que têm estado na origem de conflitos entre os empregadores e os trabalhadores. Na sensibilização realizada, a Inspecção do Trabalho conseguiu recuperar cerca de 300 mil meticais, que tinham sido descontados aos trabalhadores e não encaminhados ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). MAPUTO ACOLHE A 1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE EMPREENDORISMO O Instituto de Capacitação e empreendedorismo de Moçambique (ICEM) em parceria com a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), vai realizar nos dias 22 e 23 do mês Corrente, a Conferência Nacional de empreendedorismo, o evento tem como objectivo ser uma referência no sector dos negócios no país, reunindo num único local uma rede de suporte a quem quer abrir ou melhorar o seu negócio. Durante dois dias, empresas e entidades vão dar a conhecer os seus serviços debater acerca do empreendedorismo, a criação de emprego, bem como a realização de palestras com diversos oradores, destacando as tendências nacionais e internacionais e o papel da sociedade civil no estímulo ao empreendedorismo. Moçambique dGoverno Moçambique||Jornal Jornaldo doGoverno Governo 11 10 8 O SERVIDOR PÚBLICO Quantos e quais são os acordos de tratamento preferencial ratificados por Moçambique? Os acordos ratificados por Moçambique são 4: O protocolo comercial da SADC, ratificado pela resolução 44/99 de 28 Dezembro, com emendas ratificadas na resolução 41/2001 de 18 de Junho; Acordo bilateral Moçambique Zimbabwe, ratificado pela resolução 7/2004 de 14 de Abril; Acordo bilateral Moçambique Malawi, ratificado pela resolução 10/2006 de 17 de Maio; Acordo entre alguns países africanos e a união Europeia, com matérias reguladas no diploma ministerial 141/2001 de 26 de Setembro. Quais são as concessões que Moçambique beneficia no âmbito do comercio preferencial? Concessão da china a Moçambique a alguns outros países africanos aprovados pelo diploma ministerial 146/2005 de 3 de Agosto; Concessão dos EUA a Moçambique e alguns outros países africanos aprovados pelo diploma ministerial 170/2001 de 14 de Novembro com emendas no diploma ministerial 2/2002 de 2 de Janeiro. Sabendo-se que Moçambique, Zimbabwe e Malawi são membros da SADC e que todos ratificaram o protocolo comercial da SADC, qual a razão da assinatura de acordos bilaterais Moçambique/ Zimbabwe e Moçambique/Malawi? Porque os acordos bilaterais têm algumas vantagens adicionais em relação ao protocolo comercial da SADC podendo ser destacadas as seguintes: As regras de origem usadas nestes acordos são menos exigentes: Todas as mercadorias tramitadas estão isentas de direitos aduaneiros na implementação desde que façam parte da lista negativa enquanto que no protocolo da SADC a redução é gradual. Quais as vantagens do uso do certificados de origem? As mercadorias tramitadas com o certificado de origem gozam de benéficos pautais; Redução dos preços das mercadorias com o seu natural impacto nos custos de produção; Abertura de mais mercados e permite colocar os nossos produtos nos mercados internacionais a preços mais competitivos; Estimula toda a economia e consequentemente as receitas dos países exportadores e proporciona aos consumidores dos países consumidores, uma escolha mais vasta de bens e serviços a preços mais baixos. O que significa consignação directa? Significa que as mercadorias enviadas de um estado membro da SADC para outro deverão ser enviadas directamente do estado importador, sendo que em situações de trânsito o mesmo devera ser claramente definido. O que é o desarmamento tarifário? De acordo com o protocolo comercial da SADC os países que o ratificaram deverão reduzir gradualmente as suas taxas de importação de mercadorias ate 2015. Estas taxas serão reduzidas regressivamente ate que estejam a zero. A esta redução regressiva chamamos desarmamento tarifário ou pautal. Fonte: Ministério das Finanças Moçambique dGoverno Moçambique||Jornal Jornaldo doGoverno Governo 11 11 Noticiário AT forma agentes do Serviço Nacional Penitenciário Por: Elisete Muiambo/Moçambique Cerca de 30 funcionários do Ministério da Justiça, entre agentes de reabilitação de reclusos e guardas prisionais beneficiaram, semana passada, de uma formação em matérias de educação fiscal e aduaneira bem como popularização do imposto. Trata-se de uma acção promovida pela Autoridade Tributária de Moçambique (AT). Segundo o chefe da Divisão de Educação Fiscal na Autoridade Tributária de Moçambique, Helmano Nhatitima, a iniciativa surge do reconhecimento de que os reclusos fazem parte da sociedade e, como qualquer outro cidadão, têm o direito de beneficiar desta formação, que vai contribuir para a sua reinserção na vida sócio-económica depois do cumprimento das penas. Chefe da Divisão de Educação Fiscal na AT, Helmano Nhatitima nacional. “Estes formandos deverão difundir a mensagem para os outros prisioneiros, considerando-se que esta camada social é parte da sociedade e, quando saírem da prisão terão que iniciar sua vida económica. Então, este indivíduo não pode começar de zero”, sublinhou Nhatitima. “A mais-valia da formação para Autoridade Tributária é que teremos mais pessoas a difundirem a mensagem do imposto; isso significa que não serão apenas funcionários da Autoridade Tributária; poderemos contar com os novos disseminadores que estão a ser formados”, avançou a fonte. A formação enquadra-se no âmbito da campanha de Educação Fiscal Aduaneira e popularização de imposto, com o objectivo de formar disseminadores em todo o território Pretende-se, com estas acções, não só promover o conceito de cidadania fiscal nos reclusos, mas também participar no seu processo de reeducação e na reaquisição de valores morais e sociais imprescindíveis para sua edificação como um novo cidadão. “Nós a Autoridade Tributária de Moçambique estamos a formar disseminadores e a meta é formar 17 mil disseminadores. Neste momento, já formámos cerca de 16 mil disseminadores, sendo de destacar líderes de opinião, que vão influenciar os outros moçambicanos a difundirem a mensagem”, disse Nhatitima. Segundo Helmano Nhatitima, depois desta primeira formação, a Autoridade Tr i b u t á r i a v a i r e a l i z a r o u t r a s , envolvendo reclusos em todo o país. “A Autoridade Tributária está a trabalhar à escala nacional e, ainda este ano, saímos em caravana, andámos do Rovuma ao Maputo, onde podemos formar disseminadores e alargar a base tributária, que resultou na atribuição de cerca de sete mil Número Único de Identificação Tributaria, o que representa novos contribuintes na carteira fiscal”, salientou a fonte. Pormenor da formação promovida pela AT aos quadros do Ministério da Justiça A cerimónia de abertura do evento foi orientada pelo director-geral de Impostos, Isaías Mondlane, com a participação de quadros da Autoridade Tributária e do Ministério da Justiça, funcionários do Serviço Nacional Penitenciário das cidades de Maputo e Matola. Moçambique | Jornal do Governo 12 Nossa História/Nossa Terra Eleições Autárquicas A Lei Eleitoral e a Lei das Autarquias Locais foram aprovadas pelo Parlamento a 30 de Abril mas, depois de serem revistas, só foram enviadas ao Presidente Chissano nos finais de Maio, que as promulgou a 31 do mesmo mês. A lei determinava que as primeiras eleições autárquicas teriam lugar em 1997 e que o Conselho de Ministros devia anunciar a data da sua realização com pelo menos 180 dias de antecedência. Isto deixou um espaço de acção muito pequeno, anunciando-se, a 10 de Junho a realização das eleições, para 27 de Dezembro, e o início do recenseamento para 18 de Agosto. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) constituída por 9 membros foi nomeada em Julho. A CNE presidiria as eleições durante os cinco anos seguintes. O então Presidente da República, Joaquim Chissano, designou Leonardo Simbine presidente da CNE. Na altura, Simbine exercia as funções de Secretário-geral do Ministério da Administração Estatal (MAE). Na CNE constituída em 1994 era o vice-presidente designado pela Frelimo. O Conselho de Ministros tinha a competência de designar um membro que deveria ser um técnico especialista, ao qual indicou Fernando Macamo, então director nacional adjunto da Administração Local no MAE. A Frelimo indigitou quatro membros: Rufino Nombora, jurista, antigo quadro da Justiça e membro da CNE em 1994; Angélica Salomão, médica, directora nacional da Saúde e membro da CNE em 1994; Alcinda de Abreu, exonerada no início deste ano do cargo de Ministra para a Coordenação da Acção Social; e Carlos Manuel, jurista e funcionário do MAE. A Renamo indicou três membros: Francisco Xavier Marcelino, conhecido anteriormente por José de Castro, Secretário-geral da Renamo e vice-presidente da CNE em 1994 pela Renamo; João Francisco Almirante, membro da delegação da Renamo às conversações de paz de 1992 em Roma; e Juliano Vitória Picardo, coordenador da Liga da Juventude da Renamo. A CNE encontra-se actualmente numa posição pouco clara. Por lei, funcionava apenas a partir de 15 dias antes do início do recenseamento eleitoral até 15 dias após o seu termo e, a partir de 90 dias antes das eleições até 30 dias depois da divulgação dos respectivos resultados. Quando está em funcionamento, a CNE dirige o Secretariado Técnico de Administraçao Eleitoral (STAE) e, quando não, o STAE tutelado pelo MAE. http://www.mozambique.mz/awepa/awepa19/awepa19.htm Curiosidades Documentos sobre autarquias locais Trata-se de uma explicação das nove leis e da emenda constitucional aprovadas em 1996 e 8 1997 e que possibilitam a criação de municípios com governos eleitos. O Guia está estruturado por temas, como "finanças", "divisão de poderes" e "evitar conflitos e corrupção", e apresenta uma colectânea de materiais seleccionados de várias leis e relevantes para cada tema. Por exemplo, 12 artigos em duas das novas leis impõem condições aos novos municípios em termos de documentos e outras matérias que devem ser do domínio público; essas referências foram coligidas numa secção única do Guia na tentativa de mostrar à comunicação social, ao público e aos novos dirigentes locais tudo o que deverá ser posto à disposição do público. «Guia Básico sobre as Autarquias Locais", por Joseph Hanlon. (Apenas em português e em versão preliminar, disponível na AWEPA) Moçambique| Jornal JornaldodoGoverno Governo Moçambique 13 13