UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 1. INTRODUÇÃO Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Unimed Grande Florianópolis, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas na forma da legislação societária e das normas expedidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS acompanhadas das respectivas Notas Explicativas e Pareceres dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal. 2. NOSSO NEGÓCIO A Unimed Grande Florianópolis é uma Cooperativa de Trabalho Médico, criada pelos médicos da região da Grande Florianópolis como uma alternativa entre a medicina particular e a previdenciária. Encontra-se registrada como operadora de plano de saúde na Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS sob o nº 360449. Tem por objetivo congregar os integrantes da profissão médica para a sua defesa econômico-social, proporcionando-lhes condições para o exercício de suas atividades e o aprimoramento dos serviços de assistência médica e hospitalar, os quais são prestados sob a forma individual ou coletiva. Possui mais de 1.600 médicos cooperados ao sistema, cobrindo todas as especialidades médicas, com clientes totalizando aproximadamente 65% da população em potencial na sua área de abrangência, que compreende 19 municípios. De acordo com o porte, a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS classifica a operadora médico-hospitalar como sendo de grande porte, uma vez que a mesma possui mais de 100.000 beneficiários na sua carteira de clientes, aproximadamente, 264.748 beneficiários em dezembro de 2014. Deste total, 80% pertencem a contratos de plano de saúde na modalidade de pré-pagamento e 20% na modalidade de póspagamento ou outros produtos. Em 2014, a Unimed Grande Florianópolis começou a vivenciar o início da fase de maturidade de sua atuação como Grupo Econômico, o qual está estruturado da seguinte forma: a. Controladas diretas UGF Participações S.A. (com participação de 100% do capital social): subsidiária integral de capital fechado e tem por objeto a participação em outras sociedades e a formação de consórcios. Foi constituída em 25 de abril de 2012. b. Controladas indiretas São duas as sociedades controladas indiretas: a UGF Serviços de Saúde Ltda. e a UGF Serviços Hospitalares S.A. UGF Serviços de Saúde Ltda. (controlada direta com participação de 99,99% do capital social): tem por objeto a prestação de serviços de saúde e locação e sublocação de espaços físicos. Foi constituída em 18 de maio de 2012; UGF Serviços Hospitalares S.A (controlada direta com participação de 100% do capital social): subsidiária integral de capital fechado e tem por objeto a prestação de serviços hospitalares. Foi constituída em 18 de outubro de 2012, no entanto, iniciou suas operações apenas em novembro de 2014. As decisões são tomadas a partir de uma sólida estrutura de gestão, com foco em valores que permeiam a essência da empresa e consequentemente do Grupo Econômico na qual a Unimed Grande Florianópolis está inserida. Unimed Grande Florianópolis Cooperativa de Trabalho Médico UGF Participações S.A. 100% UGF Serviços de Saúde Ltda. 99,99% UGF Serviços Hospitalares S.A. 100% Em 2014, além dos números e indicadores, crescemos na concepção de quem nós somos no mercado e na visão do cliente. Avançamos na conscientização dos cooperados, através de uma grande e constante ação de comunicação, por meio dos núcleos, das assembleias e dos comitês de especialidades. Crescemos em qualidade e em credibilidade, nas ações em benefício dos clientes e da comunidade à nossa volta. Ampliamos a oferta de serviços próprios, com a inauguração do Hospital Unimed, conscientes de que eles se constituem, atualmente, em instrumentos essenciais para o gerenciamento da Cooperativa. E, para embasar as decisões estratégicas da gestão, investimos em tecnologia da informação, com a implantação do Sistema de Gestão Unimed (SGU), Business Inteligence (BI) e Customer Relationship Management (CRM). A administração da Cooperativa vem atuando de maneira determinada no fortalecimento da marca Unimed, tornando-a cada vez mais capaz de se manter na liderança do setor de planos de saúde na sua área de abrangência. Na atualidade, a Unimed Grande Florianópolis oferece promoção de saúde em todas as suas faces: prevenção, pronto atendimento e reabilitação, sendo de fato, um plano de saúde completo. 3. DESTINAÇÃO DE SOBRAS A política de destinação de sobras ou perdas da Unimed Grande Florianópolis está regulamenta no Estatuto Social e dar-se-á da seguinte forma: a. Sobras: 10% (dez por cento), pelo menos, para o FR - Fundo de Reserva, destinado a atender o desenvolvimento das atividades da cooperativa e reparar eventuais perdas de qualquer natureza que a Cooperativa venha a sofrer, sendo indivisível entre os cooperados mesmo no caso de dissolução e liquidação da sociedade, hipótese em que será recolhido ao Banco Nacional de Crédito Cooperativo, ou outra instituição congênere que eventual e oficialmente o substitua, juntamente com o saldo remanescente não comprometido; 15% (quinze por cento), pelo menos, para o FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social, destinado a prestar amparo aos cooperados e seus familiares bem como aos empregados da Sociedade, além de programar atividades de incremento técnico e educacional dos sócios cooperados. No caso de dissolução e liquidação da Cooperativa, será recolhido ao Banco Nacional de Crédito Cooperativo, ou outra instituição congênere que eventual e oficialmente o substitua, juntamente com o saldo remanescente não comprometido; o saldo da sobra restante ficará à disposição da Assembleia Geral e poderão ser capitalizadas e/ou rateadas entre os cooperados em partes diretamente proporcionais à sua produção individual no período, obedecidas as disposições referentes às pessoas jurídicas de cooperados. As participações das pessoas jurídicas nas sobras e/ou perdas serão calculadas apenas com base nos atos médicos por elas prestados, por intermédio de seus próprios sócios, cooperados como pessoa física, e limitadas pela maior produção de sócios cooperados pessoa física - atuantes no quadro social da Cooperativa, na(s) mesma(s) especialidade(s), durante o mesmo exercício fiscal a que se referir a Prestação de Contas apresentada à Assembleia Geral Ordinária. b. Perdas: Serão cobertas com o Fundo de Reserva e, se o mesmo não for suficiente para esta cobertura, as perdas serão rateadas entre os cooperados na razão direta de sua produção no mesmo exercício, obedecidas as disposições referentes aos cooperados. 4. PRINCIPAIS RESULTADOS E NÚMEROS 4.1 Desempenho econômico-financeiro O equilíbrio financeiro da Unimed Grande Florianópolis é prioridade absoluta do atual Conselho de Administração da Cooperativa. Para alcançar a meta é preciso enfrentar e vencer os inúmeros desafios que lhe cercam, entre eles, a crescente inflação da saúde e da medicina, a constante alteração e a exigente regulamentação dos planos de saúde ditada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, a forte judicialização no setor médico, a busca permanente pelo aumento da receita e a redução de custos, evitando desperdícios. Em 2014, em defesa do médico cooperado e na busca do equilíbrio financeiro da Cooperativa, foram adotadas uma série de medidas rigorosas para o controle de custos e o aumento da receita. Destacam-se as ações para: Otimização dos serviços próprios; Otimização operacional, através da implantação de programas de gestão e compartilhamento de Serviços; Implantação do novo Sistema de Gestão Unimed (SGU) e do Customer Relationship Management (CRM) - software para gerenciamento do relacionamento com o cliente; Intensificação das negociações com a rede prestadora, baseada num novo modelo de tabela única para medicamentos, remunerando de maneira igualitária toda a rede; Aplicação de teto máximo no valor do CH de até 0,20 (mesmo valor dos serviços próprios da Unimed) aos prestadores cooperados de serviços de imagem e laboratórios de análises clínicas; Readequação do plano de saúde dos cooperados (com déficit nos últimos 10 anos); Adoção de ações comerciais com expansão dos canais de venda e incremento no número de vidas (novos contratos) e fidelização (contratos antigos); · Revisão da apuração de tributos e provisões realizadas, com alinhamento de condutas frente a decisões administrativas e judiciais; Conscientização do cooperado para evitar desperdícios; Identificação e atuação sobre as distorções de comportamentos, com ações centradas nas diretrizes médicas e medicina baseada em evidências; Edição de consensos nas especialidades médicas; Atuação conjunta com o Núcleo de Diretrizes e Educação Cooperativista. Outras ações foram tomadas visando ao equilíbrio financeiro, contando com o apoio indispensável dos cooperados, que votaram e aprovaram as propostas apresentadas. Porém, é fundamental que, por mais que a Diretoria se esforce para implantar mecanismos de controle de custos e de ampliação da receita, é impossível alcançar a meta se o cooperado não tiver consciência de quanto custa cada procedimento solicitado. De forma alguma a Unimed quer cercear a liberdade do médico no atendimento aos seus pacientes, mas promover o entendimento de que a prática profissional deve ser centrada em Medicina Baseada em Evidências, nas diretrizes emanadas das representações científicas e de classe. Abaixo seguem os principais indicadores de 2014: a. Evolução da carteira de clientes b. Receitas, custos e despesas administrativas (em R$ milhões) c. Índices de liquidez 4.2 Recursos Humanos Em relação aos Recursos Humanos, destacam-se as seguintes informações: 2014 2013 Recursos Humanos: Nº de Empregados 708 1166 Turn-over 2,40% 2,40% Treinamentos (em R$) 343.912 398.712 Localização Geográfica: Sede NAS Centro NAS Kobrasol CPS Trindade Unid. Estreito Unid. Ingleses Unid. Rio Branco Funções (nº de funcionários nas áreas): Administrativas Assistenciais Nível Educacional: 4ª série incompleta 4ª série completa 1º grau completo 2º grau incompleto 2º grau completo Superior incompleto Superior completo Pós Graduação Mestrado Doutorado 2014 2013 708 708 650 141 93 45 220 6 6 5 1166 2014 2013 708 708 644 522 1.166 2014 2013 1 6 3 2 283 107 220 81 5 0 708 5 3 5 515 193 317 121 7 0 1166 4.3 Responsabilidade Social A Responsabilidade Social já se constitui num dos pilares da Cooperativa e está incorporada nas suas diretrizes, na sua missão e nas suas metas de gestão. Pelo décimo segundo ano consecutivo, a Unimed Grande Florianópolis recebeu o Selo Unimed de Sustentabilidade, concedido pelo Sistema Unimed às Singulares que se destacam por suas ações no setor. A Singular da capital catarinense também manteve o grau máximo de pontuação (Selo Diamante), reafirmando seu lugar de destaque em todo o país e reforçando a importância de sua política de Responsabilidade Social. Em relação à Política de Sustentabilidade, desde 2013, a Unimed Grande Florianópolis adota a política elaborada pela Unimed Federação Santa Catarina, demonstrando a importância das ações de sustentabilidade em seu negócio e a intenção de trabalhar o tema com todos os seus públicos de relacionamento. 5. PERSPECTIVAS E DESAFIOS Os grandes desafios a serem ainda vencidos pela Unimed Grande Florianópolis não são exclusividade de nossa Cooperativa, mas a realidade dos planos de saúde em atividade em todo o país. Destacamos, entre eles: Manter a Cooperativa em equilíbrio financeiro; Crescer no mercado e ao mesmo tempo controlar os custos; Evitar desperdícios e ao mesmo tempo ampliar a rede de serviços aos clientes, com qualidade e eficiência; Atender as exigências da legislação da saúde suplementar; Reduzir a sinistralidade e evitar o uso inadequado dos planos, por parte dos cooperados e dos clientes; Potencializar o SGU, transformando o processo de atendimento do cliente 100% eletrônico; Expandir e potencializar os serviços próprios. Dessa forma, a Unimed Grande Florianópolis busca a consolidação das metas da atual gestão Cooperativa: valorizar o cooperado, valorizar a Unimed, ampliar a participação do quadro social, incrementar mecanismos de gestão e controle de custos. O Conselho de Administração e a Diretoria da Singular têm trabalhado arduamente, mantendo o foco no atendimento ao cooperado, na satisfação dos seus clientes e no fortalecimento da Cooperativa, para vencer seus desafios e manter o seu equilíbrio financeiro. 6. INFORMAÇÕES ADICIONAIS 6.1 Auditores Independentes Em conformidade à Instrução CVM nº 381/03, a Unimed Grande Florianópolis vem declarar que não possui qualquer tipo de contrato de prestação de serviços de consultoria com seus auditores independentes, Actus Auditores Independentes, caracterizando, assim, a inexistência de conflito de interesses ou o comprometimento da objetividade desses auditores em relação ao serviço contratado. 6.2 Agradecimentos Esses são os resultados da Unimed Grande Florianópolis, no exercício de 2014, obtidos com grande esforço do seu Conselho de Administração, somando-se a eficiência administrativa do seu corpo de colaboradores. * Nas receitas totais está incluída a totalidade da receita do Intercâmbio Eventual Genoir Simoni Presidente CPF 394.333.669-72 UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 BALANÇO PATRIMONIAL (Valores expressos em Reais) Controladora NOTA EXPLICATIVA ATIVO ATIVO CIRCULANTE Disponível 7 Realizável Aplicações financeiras Aplicações vinculadas a provisões técnicas Aplicações não vinculadas Créditos de operações com planos de assistência à saúde Contraprestação pecuniária a receber Outros créditos oper. c/ planos de assist. à saúde Créditos oper. assist. à saúde não rel. c/ plano saúde oper. Créditos tributários e previdenciários Bens e títulos a receber Despesas antecipadas Conta-corrente com cooperados 31.12.2014 31.12.2013 154.579.309 107.903.213 3.715.917 2.678.969 3.920.095 102.374.406 60.778.588 31.786.734 28.991.854 151.900.340 94.872.272 37.805.752 57.066.520 103.983.118 60.778.588 31.786.734 28.991.854 9 18.307.953 11.160.116 7.147.838 15.217.742 9.333.076 5.884.666 18.307.953 11.160.116 7.147.838 15.217.742 9.333.076 5.884.666 9 10 11 12 13 20.762.552 6.268.149 6.271.692 520.238 446.633 17.450.823 2.494.610 5.583.807 835.937 12.899 21.031.406 7.512.911 8.651.176 1.077.989 446.633 17.453.396 2.494.610 7.186.828 839.055 12.899 192.283.166 139.979.268 18.581.968 2.922.163 417.162 15.242.643 16.144.841 1.067.539 459.307 14.617.995 18.581.968 2.922.163 417.162 15.242.643 16.144.841 1.067.539 459.307 14.617.995 57.762.373 38.666.531 38.666.531 19.095.842 42.648.382 25.374.435 25.374.435 17.273.947 19.102.842 19.102.842 17.279.947 17.279.947 106.739.592 96.494.963 91.882.853 4.612.110 9.793.182 1.043.590 8.749.592 385.111 66.336 73.104.832 14.625.316 9.933.994 4.691.322 4.529.831 892.163 3.637.668 53.889.233 60.452 147.183.863 96.494.963 91.882.853 4.612.110 38.149.363 29.399.772 8.749.592 616.973 11.922.563 93.801.862 14.625.316 9.933.994 4.691.322 15.500.601 11.862.933 3.637.668 54.084.319 9.591.626 9.199.234 8.081.214 10.589.222 9.459.296 341.087.206 246.069.590 8 14 15 16 18 18.c Intangível 31.12.2013 106.090.322 1.354.550 Investimentos Particip. societárias aval. p/ mét. equival. patrimonial 17.a Participações societárias - Outras entidades Outros investimentos 17.b Imobilizado Imóveis de uso próprio Imóveis - Hospitalares Imóveis - Não hospitalares Imobilizado de uso próprio Hospitalares Não hospitalares Imobilizações em curso Outras imobilizações 31.12.2014 148.804.040 147.449.490 94.872.272 37.805.752 57.066.520 ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Depósitos judiciais e fiscais Outros créditos a receber a longo prazo Conta-corrente com cooperados Consolidado 19 TOTAL DO ATIVO 195.457.894 136.685.945 350.037.203 244.589.158 Controladora NOTA EXPLICATIVA PASSIVO 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2014 31.12.2013 130.172.219 100.687.703 137.649.834 99.207.269 20.a 75.649.092 3.625.406 62.498.119 3.168.936 72.721.971 3.625.406 60.320.499 3.168.936 20.b 35.159.215 30.105.496 32.232.095 27.927.876 20.c 21 36.864.470 672.299 6.478 254.933 410.888 29.223.687 658.799 29.050 476.584 153.165 36.864.470 672.299 6.478 254.933 410.888 29.223.687 658.799 29.050 476.584 153.165 - - - - 22 23 24 25 21.362.030 5.799.207 17.627.700 9.061.890 14.392.349 5.388.641 5.916.394 11.833.399 19.401.905 7.556.739 17.913.271 19.383.648 13.568.018 5.726.358 5.916.394 13.017.200 161.890.719 112.310.151 163.363.101 112.310.151 15.460.213 1.023.587 14.436.625 21.933.936 21.933.936 21.933.936 122.450.693 2.045.877 15.121.766 128.558 14.993.208 27.935.353 27.935.353 27.935.353 66.834.189 2.418.843 15.460.213 1.023.587 14.436.625 21.933.936 21.933.936 21.933.936 122.906.575 3.062.377 15.121.766 128.558 14.993.208 27.935.353 27.935.353 27.935.353 66.834.189 2.418.843 PASSIVO CIRCULANTE Provisões técnicas de operações de assistência à saúde Provisão de eventos a liquidar para SUS Prov. de eventos a liqu. p/ outros prest. de serv. assist Prov. para eventos ocorridos e não avisados (PEONA) Débitos de operações de assistência à saúde Contraprestações a restituir Receita antecipada de contraprestações Comercialização sobre operações Outros débitos de oper. com planos de assist. saúde Débitos oper. assist à saúde não relac. c/ plano saúde Tributos e encargos sociais a recolher Empréstimos e financiamentos a pagar Débitos diversos PASSIVO NÃO CIRCULANTE Provisões Provisões para tributos diferidos Provisões judiciais Tributos e encargos sociais a recolher Tributos e encargos sociais a recolher Tributos e contribuições Empréstimos e financiamentos a pagar Débitos diversos 26 27 23 24 25 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reservas Reservas de sobras Ajuste de avaliação patrimonial Resultado TOTAL DO PASSIVO Consolidado 28.a 28.b / 28.c / 28.d 28.e 28.f 49.024.268 33.071.737 49.024.269 33.071.738 29.915.577 15.929.436 15.929.436 1.986.963 1.192.292 28.557.377 1.467.652 1.467.652 3.046.708 - 29.915.578 15.929.436 15.929.436 1.986.963 1.192.292 28.557.377 1.467.652 1.467.652 3.046.708 1 341.087.206 246.069.590 350.037.203 244.589.158 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (Valores expressos em Reais) Controladora 2014 2013 Consolidado 2014 2013 Reclassificado Reclassificado Contraprestações efetivas de plano de assistência à saúde Receitas com operações de assistência à saúde Contraprestações líquidas (-) Tributos diretos operações c/ planos de assist. à saúde da oper. Eventos indenizáveis líquidos Eventos conhecidos ou avisados Variação da provisão de eventos ocorridos e não avisados RESULTADO DAS OPERAÇÕES C/ PLANOS DE ASSIST. À SAÚDE 499.229.580 499.229.580 501.857.335 (2.627.755) 438.586.416 438.586.416 443.915.134 (5.328.718) DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS E PERDAS (Valores expressos em Reais) 499.145.103 499.145.103 504.637.381 (5.492.277) 438.596.661 438.596.661 444.105.760 (5.509.099) (411.398.865) (380.465.689) (431.191.176) (381.304.443) (404.739.266) (372.911.841) (424.531.578) (373.750.594) (6.659.599) (7.553.849) (6.659.599) (7.553.849) 87.830.715 58.120.727 67.953.927 57.292.218 Outras receitas operacionais de planos de assistência à saúde 363.077 358.357 363.077 358.357 Receitas de assist. à saúde não rel. c/ planos de saúde da operadora 172.296.079 170.456.275 186.814.659 171.289.115 Receitas com operações de assistência médico-hospitalar 136.639.923 153.003.960 136.639.923 153.003.960 Receitas c/ adm. de intercâmbio eventual - Assist. médico hosp. 10.646.190 11.673.483 25.056.135 12.497.814 Outras receitas operacionais 25.009.966 5.778.833 25.118.602 5.787.341 (-) Tributos diretos de outras atividades de assistência à saúde (840.378) (1.907.749) (840.378) (1.907.749) Outras despesas operacionais com plano de assistência à saúde (2.701.726) (8.660.543) (2.701.726) (8.660.543) Outras despesas de operações de planos de assistência à saúde (4.900.794) (6.834.272) (4.900.794) (6.834.272) Programas promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças (2.948.306) (1.373.171) (2.948.306) (1.373.171) (-) Recuperação de outras desp. oper. de assist. à saúde 8.305.907 999.115 8.305.907 999.115 Provisão para perdas sobre créditos (3.158.533) (1.452.216) (3.158.533) (1.452.216) Outras desp. oper assist. saúde não rel. c/ planos saúde operadora (158.940.838) (175.451.175) (158.858.772) (175.451.175) RESULTADO BRUTO 98.006.929 42.915.891 92.730.787 42.920.223 (4.452.616) (54.404.845) (1.712.569) (48.823.733) (4.452.616) (86.641.671) (1.712.569) (49.805.172) 5.924.771 12.540.611 (6.615.840) 4.216.773 8.862.886 (4.646.113) 5.925.835 12.597.048 (6.671.213) 4.216.687 8.862.885 (4.646.199) (36.888.467) 6.007.332 (42.895.799) (428.576) 1.209.254 (1.637.829) 623.437 6.007.332 (5.383.895) 548.620 1.209.254 (660.634) 8.185.773 (3.832.213) 8.185.773 (3.832.212) Imposto de renda Contribuição social (4.965.000) (1.795.765) (2.132.745) (776.428) (4.965.000) (1.795.765) (2.132.745) (776.428) RESULTADO LÍQUIDO 1.425.008 (6.741.386) 1.425.007 (6.741.385) Despesas de comercialização Despesas administrativas Resultado financeiro líquido Receitas financeiras Despesas financeiras Resultado patrimonial Receitas patrimoniais Despesas patrimoniais RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. EVENTOS ATO COOPERATIVO PRINCIPAL E AUXILIAR ATO NÃO COOPERATIVO TOTAL 2014 TOTAL 2013 Reclassificado Contraprestações efetivas de plano de assistência à saúde 494.490.388 4.739.192 499.229.580 Receitas com operações de assistência à saúde 494.490.388 4.739.192 499.229.580 Contraprestações líquidas 497.059.405 4.797.930 501.857.335 (-) Tributos diretos operações c/ planos de assist. à saúde da oper. (2.569.017) (58.738) (2.627.755) Eventos indenizáveis líquidos (405.197.836) (6.201.029) (411.398.865) Eventos conhecidos ou avisados (398.637.996) (6.101.271) (404.739.266) Variação da provisão de eventos ocorridos e não avisados (6.559.840) (99.758) (6.659.599) RESULTADO DAS OPERAÇÕES C/ PLANOS DE ASSIST. À SAÚDE 89.292.551 (1.461.836) 87.830.715 Outras receitas operacionais de planos de assistência à saúde 357.605 5.473 363.077 Receitas de assist. à saúde não rel. c/ planos de saúde da operadora 170.869.997 1.426.082 172.296.079 Receitas com operações de assistência médico-hospitalar 136.580.905 59.018 136.639.923 Receitas c/ adm. de intercâmbio eventual - Assist. médico hosp. 10.420.963 225.227 10.646.190 Outras receitas operacionais 23.868.129 1.141.837 25.009.966 (-) Tributos diretos de outras atividades de assistência à saúde (820.982) (19.397) (840.378) Outras despesas operacionais com plano de assistência à saúde (2.629.279) (72.447) (2.701.726) Outras despesas de operações de planos de assistência à saúde (4.853.941) (46.853) (4.900.794) Programas promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças (2.920.119) (28.187) (2.948.306) (-) Recuperação de outras desp. oper. de assist. à saúde 8.273.117 32.790 8.305.907 Provisão para perdas sobre créditos (3.128.336) (30.197) (3.158.533) Outras desp. oper assist. saúde não rel. c/ planos saúde operadora (158.715.014) (225.823) (158.940.838) RESULTADO BRUTO 98.354.878 (347.949) 98.006.929 Despesas de comercialização (4.410.047) (42.569) (4.452.616) Despesas administrativas (53.884.716) (520.129) (54.404.845) Resultado financeiro líquido 5.850.561 74.210 5.924.771 Receitas financeiras 12.361.022 179.589 12.540.611 Despesas financeiras (6.510.461) (105.379) (6.615.840) Resultado patrimonial 688.083 (37.576.550) (36.888.467) Receitas patrimoniais 5.916.783 90.549 6.007.332 Despesas patrimoniais (5.228.700) (37.667.099) (42.895.799) RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS 46.598.760 (38.412.987) 8.185.773 Imposto de renda (3.611.389) (1.353.612) (4.965.001) Contribuição social (1.306.184) (489.581) (1.795.765) RESULTADO LÍQUIDO 41.681.187 (40.256.179) 1.425.008 Realização ajuste de avaliação patrimonial 164.631 84 164.715 Reversão por utilização do Fundo de Reserva Reversão por utilização do FATES Ajustes de exercicios anteriores SOBRAS LÍQUIDAS AJUSTADAS 41.845.819 (40.256.096) 1.589.723 Absorção do prejuízo do ANC pelas sobras do AC (40.256.096) 40.256.096 SOBRAS A DESTINAR 1.589.723 1.589.723 DESTINAÇÕES ESTATUTÁRIAS Fundo de Reserva (10%) 158.972 158.972 FATES (15%) 238.458 238.458 SOBRAS A DISPOSIÇÃO DA A.G.O. 1.192.293 1.192.293 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 438.586.416 438.586.416 443.915.134 (5.328.718) (380.465.689) (372.911.841) (7.553.849) 58.120.727 358.357 170.456.275 153.003.960 11.673.483 5.778.833 (1.907.749) (8.660.543) (6.834.272) (1.373.171) 999.115 (1.452.216) (175.451.175) 42.915.891 (1.712.569) (48.823.733) 4.216.773 8.862.886 (4.646.113) (428.576) 1.209.254 (1.637.829) (3.832.213) (2.132.745) (776.428) (6.741.386) 42.002 103.053 354.782 6.241.548 - UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 DEMONSTRAÇÃO RESULTADO ABRANGENTE (Valores expressos em Reais) Controladora 2014 2013 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LÍQUIDO (Valores expressos em Reais) NOTA EXPLICATIVA MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO SALDOS EM 31.12.2012 Aumentos de capital social: Em espécie Com sobras Devolução de cotas-partes Reversões de reservas Ajustes de avaliação patrimonial Resultado líquido do exercício SALDOS EM 31.12.2013 Aumentos de capital social: Em espécie Com sobras Devolução de cotas-partes Reversões de reservas Fundo rotativo de sustentabilidade Ajustes de avaliação patrimonial Resultado líquido do exercício Destinações Estatutárias: Fundo de Reserva FATES SALDOS EM 31.12.2014 CAPIAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL 25.837.188 - AJUSTES SOBRAS/ RESERVAS DE AVAL PERDAS DE SOBRAS PATRIMONIAL ACUMULADAS 1.925.487 3.085.948 8.014.665 38.863.288 2.274.287 1.763.701 (1.317.798) 2.274.287 (1.763.701) (9.416) (1.327.215) 457.835 42.002 2.762 (6.741.385) (6.741.385) - 33.071.738 (457.835) (39.240) 28.557.377 28.a - 1.467.652 3.046.708 1.857.104 (498.905) - 28.b 28.e 14.064.353 28.c 28.d 158.972 238.458 15.929.436 - (158.972) (238.458) 1.192.292 49.024.269 1.986.963 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO (Valores expressos em reais) Controladora 2014 2013 Consolidado 2014 2013 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Ajustes p/ reconciliar resultado do exercício c/ recursos provenientes atividades operacionais: Ajustes de exercicios anteriores - ACP Ajuste de avaliação patrimonial Depreciações e amortizações Equivalência patrimonial Fundo rotativo de sustentabilidade Provisão para contingências 1.425.008 (6.741.386) 1.425.007 (6.741.385) 6.241.548 (895.029) 2.762 8.137.360 5.044.370 37.618.636 977.989 14.064.353 338.447 (29.170.751) 60.688.774 (23.645.466) 6.241.548 (895.029) 2.762 11.444.873 5.257.701 0 794 14.064.353 338.447 (29.170.751) 26.377.651 (24.409.330) Aumento (redução) nos ativos: Créditos de operações com planos de assistência à saúde Títulos e créditos a receber Outros (6.401.940) (3.773.539) (3.213.715) (4.427.740) 468.149 (81.193) (3.721.751) (4.857.674) (4.957.629) (4.430.313) (1.134.872) (84.311) Aumento (redução) nos passivos: Provisões técnicas de operações de assistência à saúde Débitos de operações de assistência à saúde Débitos de oper. de assist. à saúde não relac. c/ plano de saúde Provisões Tributos e encargos sociais a recolher Outros 13.150.972 13.500 6.969.681 (5.590.852) (3.144.474) 6.446.075 (629.908) 6.070.531 (106.485) 25.025.329 4.697.644 10.223.852 13.500 5.009.556 (4.171.036) 7.085.793 4.268.455 (629.908) 5.246.200 (106.485) 25.363.046 5.881.445 58.698.406 13.816.936 31.002.262 9.963.926 RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aumento (redução) em aplicações Aumento no imobilizado Aumento nos investimentos Aumento no intangível RECURSOS LÍQUIDOS UTILIZADOS NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Aumento nos empréstimos e financiamentos Devolução cotas partes aos cooperados Adiantamento para futuro aumento de capital Integralização de capital social RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO REDUÇÃO (AUMENTO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício (34.093.684) 3.949.851 (34.093.684) 3.949.851 (39.449.337) (15.823.058) (61.870.331) (36.733.389) (52.732.626) (28.273.703) (15.115.896) (1.932.620) (3.470.135) (5.249.024) (3.883.939) (6.627.135) (129.745.783) (45.395.934) (114.963.851) (41.343.293) 67.327.811 (498.905) 1.857.104 33.216.823 (1.328.008) 2.274.287 68.069.263 (498.905) 13.293.001 1.857.104 33.216.823 (1.328.008) 2.275.287 68.686.010 34.163.102 82.720.463 34.164.102 (2.361.366) 3.715.916 1.354.550 2.584.104 1.131.812 3.715.916 (1.241.126) 3.920.094 2.678.968 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.425.008 (6.741.386) - - Realização do ajuste de avaliação patrimonial (164.715) Realização impostos diferidos s/ ajuste avaliação patrimonial RESULTADO ABRANGENTE NO EXERCÍCIO 2.784.735 1.135.360 3.920.094 Consolidado 2014 2013 1.425.007 (6.741.385) (42.002) (164.715) (42.002) (895.029) 2.762 (895.029) 2.762 365.263 (6.780.625) 365.263 (6.780.624) Impostos diferidos s/ ajuste de avaliação patrimonial As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 1.857.104 (498.905) 14.064.353 164.715 (895.029) 1.425.007 1.425.007 (1.059.745) 29.915.577 TOTAIS DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (Valores expressos em Reais) Controladora 2014 2013 EVENTOS GERAÇÃO DE RIQUEZAS INGRESSOS E RECEITAS Contraprestações emitidas líquidas Outros ingressos e receitas operacionais Provisão para perda sobre créditos Consolidado 2014 2013 671.357.959 501.857.335 172.659.156 (3.158.533) 486.599.413 443.915.134 44.136.494 (1.452.216) 688.637.631 487.622.878 504.637.381 444.105.760 187.177.737 44.969.334 (3.177.487) (1.452.216) RECEITA LIQUIDA OPERACIONAL 671.357.959 486.599.413 688.637.631 487.622.878 EVENTOS, DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS Eventos indenizaveis liquidos Variação da provisão para eventos ocorridos e não avisados Outros dispêndios / despesas operacionais 404.148.219 234.128.449 6.659.599 163.360.171 270.747.655 207.212.441 7.553.849 55.981.365 370.885.070 268.570.035 200.865.300 205.034.821 6.659.599 7.553.849 163.360.171 55.981.365 32.420.697 4.452.616 8.572.380 12.933.985 1.184.553 5.277.163 24.256.160 1.712.569 7.378.516 11.966.567 2.538.668 659.840 234.789.043 191.595.598 3.091.632 1.436.186 VALOR ADICIONADO LIQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 231.697.411 190.159.412 VALOR ADICIONADO RECEBIDO/ CEDIDO EM TRANSFERENCIA Receitas financeiras Resultado de equivalência patrimonial Outras (16.866.762) 12.540.611 (37.618.636) 8.211.263 13.011.423 8.862.886 (977.989) 5.126.527 214.830.649 203.170.835 251.095.241 204.197.504 195.699.593 170.610.818 166.327.948 4.282.870 25.088.775 18.602.418 4.996.775 1.489.582 189.085.294 165.699.400 161.963.960 3.735.440 23.385.894 17.619.784 4.160.987 1.605.123 218.749.532 189.650.214 170.610.818 165.699.400 166.327.948 161.963.960 4.282.870 3.735.440 48.138.715 23.950.815 35.496.478 17.957.342 9.622.102 4.364.649 3.020.135 1.628.823 10.756.999 4.643.879 4.411.718 3.811 1.697.591 14.802.209 3.923.755 4.274.837 85.592 6.518.025 19.777.723 6.602.341 10.297.841 10.067 2.867.474 15.081.358 4.040.284 4.373.606 85.592 6.581.877 CONTRIBUIÇÕES PARA A SOCIEDADE 2.203.931 3.917.273 2.203.931 3.917.273 REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS Juros Aluguéis 4.745.118 4.745.118 - 2.107.444 2.107.444 - 8.939.047 4.768.533 4.170.514 2.290.042 2.107.444 182.598 REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS Constituição de reservas e fundos Sobras líquidas a disposição da AGO 1.425.008 1.425.008 (6.741.386) (6.741.386) - 1.425.007 1.425.007 (6.741.385) (6.741.386) 1 214.830.649 203.170.835 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Despesas de comercialização Despesas com serviços de terceiros Materiais, energia e outras despesas administrativas Despesas financeiras Perda/ recuperação de valores ativos VALOR ADICIONADO BRUTO DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 85.400.253 4.452.616 37.762.157 32.251.338 1.216.512 9.717.630 27.194.442 1.712.569 8.917.576 13.365.702 2.538.755 659.840 232.352.308 191.858.401 6.399.145 1.649.517 225.953.163 190.208.884 25.142.078 12.597.048 12.545.031 13.988.619 8.862.886 (794) 5.126.527 DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA REMUNERAÇÃO DO TRABALHO Cooperados Produção (Consultas e Honorários) Benefícios Dirigentes, Conselheiros e Empregados Salários, 13º, Férias, etc Benefícios FGTS REMUNERAÇÃO DO GOVERNO Federais Previdência Social Estaduais Municipais TOTAL DISTRIBUÍDO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 251.095.241 204.197.504 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. NOTAS EXPLICATIVAS (Valores expressos em Reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Unimed Grande Florianópolis Cooperativa de Trabalho Médico (“Cooperativa” ou “Unimed Grande Florianópolis”) é uma sociedade civil constituída sem fins lucrativos, que tem por objetivo congregar os integrantes da profissão médica para a sua defesa econômicosocial, proporcionando-lhes condições para o exercício de suas atividades e o aprimoramento dos serviços de assistência médica e hospitalar, os quais são prestados sob a forma individual ou coletiva. Encontra-se registrada na Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS sob o nº 360449, na qualidade de operadora de planos de assistência à saúde e na modalidade de cooperativa médica. De acordo com o porte, a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS classifica a operadora médico-hospitalar como sendo de grande porte, uma vez que a mesma possui mais de 100.000 beneficiários na sua carteira de clientes, aproximadamente, 264.748 beneficiários em dezembro de 2014. Deste total, 80% pertencem a contratos de plano de saúde na modalidade de prépagamento e 20% na modalidade de pós-pagamento ou outros produtos. A Unimed Grande Florianópolis possui uma ampla rede cooperada e credenciada para atendimento de seus clientes. São 1.639 médicos cooperados e 392 unidades de atendimentos credenciadas, entre elas, 66 laboratórios, 30 hospitais e 296 clínicas, todas situadas na Grande Florianópolis, Santa Catarina. Possui também 10 unidades de atendimento próprias, incluindo hospital, pronto atendimento infantil e adulto 24h, diagnóstico por imagem, aplicação de medicamentos, consultórios médicos e postos de coleta de laboratório. Além disso, participa da rede de atendimento do Sistema Unimed Nacional. Sua área de ação abrange os municípios de Canelinha, Tijucas, São João Batista, Governador Celso Ramos, Biguaçu, Antônio Carlos, Angelina, São Pedro de Alcântara, Rancho Queimado, Águas Mornas, Alfredo Wagner, Anitápolis, São Bonifácio, Paulo Lopes, Garopaba, Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, São José e Florianópolis, onde está localizada sua sede administrativa. 2. ENTIDADES CONTROLADAS Os investimentos da Unimed Grande Florianópolis realizados em suas controladas (direta ou indireta) estão diretamente associados à estratégia da Administração em promover a verticalização de suas operações, principalmente nos segmentos médico e hospitalar. Essas participações societárias são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial, de acordo com as normas e procedimentos contábeis orientados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC. São elas: a. Controlada direta UGF Participações S.A. (com participação de 100% do capital social): subsidiária integral de capital fechado e tem por objeto a participação em outras sociedades e a formação de consórcios. Foi constituída em 25 de abril de 2012. b. Controladas indiretas São duas as sociedades controladas indiretas: a UGF Serviços de Saúde Ltda. e a UGF Serviços Hospitalares S.A. UGF Serviços de Saúde Ltda. (controlada direta com participação de 99,99% do capital social): tem por objeto a prestação de serviços de saúde e locação e sublocação de espaços físicos. Foi constituída em 18 de maio de 2012; UGF Serviços Hospitalares S.A (controlada direta com participação de 100% do capital social): subsidiária integral de capital fechado e tem por objeto a prestação de serviços hospitalares. Foi constituída em 18 de outubro de 2012, no entanto, iniciou suas operações apenas em novembro de 2014. 3. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com a legislação comercial e fiscal em vigor, com observância da Lei das Sociedades Cooperativas - Lei nº 5.764/71, das Normas Brasileiras de Contabilidade, e padrões da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, conforme plano de contas estabelecido pela Resolução Normativa – RN/ANS nº 290/12, atualizado pelas Resoluções Normativas – RN/ANS nº 314/12, 322/13 e 344/13, como também parcialmente os aspectos relacionados à Lei nº 11.638/07 e 11.941/09, e as Regulamentações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. A Cooperativa também atendeu os quesitos da NBCT 10.21, na formatação das demonstrações financeiras. Em relação aos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, em atenção a Instrução Normativa – IN/DIOPE nº 37/09 da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, a Unimed Grande Florianópolis observou de forma integral sua adoção desde 1º de janeiro de 2010. As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 estão sendo apresentadas em conjunto com as correspondentes de 2013, de forma a permitir a comparabilidade. A exigência da Demonstração dos Fluxos de Caixa foi atendida, mediante sua montagem pelo método indireto, conforme Resolução Normativa – RN/ANS nº 290/12, atualizado pelas Resoluções Normativas – RN/ANS nº 314/12, 322/13 e 344/13. UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 Para 2014 a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS não trouxe alterações no plano de contas padrão e na publicação das demonstrações financeiras para as operadoras de planos de assistência à saúde. Entretanto, a Unimed Grande Florianópolis adequou em 2014 a tratativa contábil para o intercâmbio eventual, prevista no item 6, do Capítulo III, do Anexo I, da Resolução Normativa – RN/ANS nº 322/13. Até 2013 a Cooperativa contabilizava o intercâmbio eventual oriundo dos atendimentos realizados por cooperados e pela rede credenciada como reembolso, transitando pelo resultado apenas a receita relativa a taxa de administração e as diferenças de tabela de cobrança e pagamento. Apenas o intercâmbio relativo a atendimentos efetuados pela rede própria (filiais da Cooperativa) era contabilizado como receita e despesa. Para 2014 os atendimentos realizados por cooperados também foram contabilizados como receita e despesa. Portanto, apenas os atendimentos realizados pela rede credenciada, foram tratados como reembolso. Para fins de apresentação das demonstrações financeiras, o exercício de 2013 está ajustado com os efeitos da alteração da contabilização do intercâmbio eventual, conforme demonstrado abaixo:: Saldos em 31 de dezembro de 2013 Publicado Reclassificações Publicado Reclassificações em 2014 RN nº 322/13 em 2013 Resultado: Receitas de assist. à saúde não rel. c/ planos de saúde da operadora 170.456.275 28.598.179 Receitas com operações de assistência médico-hospitalar 153.003.960 (144.607.772) 8.396.187 Receitas c/ adm. de intercâmbio eventual - Assist. médico hosp. 11.673.483 2.749.676 14.423.159 Outras receitas operacionais 5.778.833 5.778.833 Outras desp. oper assist. saúde não rel. c/ planos saúde operadora (175.451.175) 141.858.096 (33.593.079) o. p. q. r. 4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a. Ajuste a valor presente De acordo com o item 9.12, do Capítulo I, do Anexo I, da Resolução Normativa – RN/ANS nº 322/13, o ajuste a valor presente não é aplicável às operações específicas de saúde suplementar. b. Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas são arredondadas para o número mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. c. Regime de escrituração Adotado o regime de competência para o registro das mutações patrimoniais ocorridas no exercício. A aplicação desse regime implica no reconhecimento das receitas e despesas quando auferidas ou incorridas, independentemente de seu efetivo recebimento ou pagamento. d. Ativos circulantes e não circulantes Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Cooperativa e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Quando aplicáveis, são deduzidos, mediante provisão, aos seus valores prováveis de realização e do ajuste a valor presente. Os direitos realizáveis após os próximos 12 meses são classificados no ativo não circulante. e. Caixa e equivalentes de caixa Compreendem o dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. f. Aplicações financeiras As aplicações financeiras são reconhecidas pelo custo de aplicação acrescido dos rendimentos (líquidos de IRRF quando aplicável), seguindo a apropriação pró-rata das taxas contratadas. g. Provisão para perdas sobre créditos A Cooperativa constitui a provisão para perda sobre créditos de acordo com o item 9.2.3, do Capítulo I, do Anexo I, da Resolução Normativa – RN/ANS nº 322/13: 9.2.3.1 Nos planos individuais com preço pré-estabelecido, em havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de 60 (sessenta) dias, a totalidade do crédito deste contrato deve ser provisionada. 9.2.3.2 Para todos os demais planos, em havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de 90 (noventa) dias, a totalidade do crédito deste contrato deve ser provisionada. 9.2.3.3 Para os créditos de operações não relacionadas com planos de assistência à saúde da própria operadora, em havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de 90 (noventa) dias, a totalidade do crédito deste contrato deve ser provisionada. h. Investimentos O investimento na controlada é reconhecido contabilmente pelo custo de aquisição, adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária na coligada com base no método da equivalência patrimonial. Em relação a esse investimento observa-se também o disposto no item 8.2.9.1, do Capítulo I, do Anexo I, da Resolução Normativa – RN/ANS nº 322/13: 8.2.9.1 Os investimentos realizados pelas operadoras de planos de saúde em sociedades coligadas ou controladas, sujeitos à avaliação pelo método de equivalência patrimonial, devem ter as suas demonstrações contábeis auditadas por auditor independente e devem ser objeto de evidenciação em Notas Explicativas, de acordo com o previsto no CPC 18. Os demais investimentos em participações societárias são avaliados ao custo, deduzidos de provisão para perdas por desvalorização, quando aplicável. i. Imobilizado Os bens do imobilizado são registrados ao custo de aquisição, formação e construção, deduzidos das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens e ajustado por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável. Os encargos sobre empréstimos e financiamentos tomados para financiar a construção do imobilizado são capitalizados durante o período necessário para executar e preparar o ativo para o uso pretendido e, incorporados ao valor do imobilizado até a conclusão da construção, conforme determina o CPC 20 e o item 9.18.1, do Capítulo I, do Anexo I, da Resolução Normativa – RN/ANS nº 322/13: 9.18.1 As operadoras que planejam construir rede assistencial ou outros ativos imobilizados ou propriedades para investimento, e precisam utilizar recursos de terceiros para financiar esse projeto, podem capitalizar esses custos que incluem juros, taxas de abertura de crédito etc., no próprio ativo que está sendo construído. Essa possibilidade evita o impacto que a operadora teria ao reconhecer esses custos como despesa do exercício nos seus resultados. Um item de imobilizado é baixado quando vendido, sucateado ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos quando identificado a necessidade pela área que controla o patrimônio da organização. j. Intangível Refere-se ao registro dos direitos que têm por objeto bens incorpóreos, como gastos de implantação do sistema de gestão e softwares. São apresentados pelo custo incorrido na aquisição ou formação, deduzidos da amortização acumulada calculada pelo método linear correspondente ao prazo estimado de recuperação. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento de softwares, diretamente atribuíveis ao seu projeto, são reconhecidos como intangíveis, uma vez que são mensurados com segurança e geram benefícios econômicos para a Cooperativa. k. Passivos circulantes e não circulantes Um passivo é reconhecido quando a Cooperativa possui uma obrigação legal ou é constituído como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis, acrescidos, quando aplicável, dos respectivos encargos e do ajuste a valor presente. As obrigações exigíveis após os próximos 12 meses são classificados no passivo não circulante. l. Provisões técnicas A provisão de eventos a liquidar é calculada com base nas faturas de prestadores de serviços de assistência à saúde efetivamente recebidas pelas operadoras e na identificação da ocorrência da despesa médica pela comunicação do prestador de serviço, independente da existência de qualquer mecanismo, processo ou sistema de intermediação da transmissão, direta ou indiretamente por meio de terceiros, ou da análise preliminar das despesas médicas conforme estabelecido pela Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações posteriores, e pela Resolução Normativa – RN/ANS nº 322/13. Em outras palavras a provisão de eventos a liquidar é registrada no momento da identificação da ocorrência da despesa médica pela comunicação do prestador de serviço e pelo Sistema Único de Saúde - SUS, em contrapartida às contas de resultado de eventos indenizáveis. A provisão para eventos ocorridos e não avisados é constituída por metodologia de cálculo própria desenvolvida pela assessoria atuarial da operadora. Esta metodologia foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS em 25 de novembro de 2011 pela emissão do Oficio nº 4.456/2011/GGAME(GEHAE)/DIOPE/ANS. m. Empréstimos e financiamentos Atualizados com base nas variações monetárias e cambiais, acrescidos dos respectivos encargos incorridos, até a data de encerramento do exercício. n. Arrendamento mercantil Os contratos de arrendamento mercantil financeiro que transferem à Cooperativa, basicamente, todos os riscos e benefícios relativos à propriedade do item arrendado são capitalizados no início do arrendamento mercantil pelo valor justo do bem arrendado ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento mercantil. Sobre o custo são acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais diretos incorridos na transação. Os encargos financeiros são reconhecidos no resultado da Cooperativa. Os pagamentos de arrendamento mercantil financeiro são alocados a encargos financeiros e redução de passivo de arrendamento mercantil financeiro, de forma a obter taxa de s. t. u. juros constante sobre o saldo remanescente do passivo. Os bens arrendados são depreciados/amortizados ao longo da sua vida útil. Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro Estão calculados de acordo com a legislação tributária vigente, apurados com base no lucro real dos resultados de atos cooperativos auxiliares e atos não cooperativos. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro tributável. A contribuição social é constituída pela alíquota de 9%. Tributos diferidos sobre o ajuste de avaliação patrimonial De acordo com o ICPC 10, os efeitos do imposto de renda e da contribuição social devem ser refletidos nas demonstrações financeiras nos mesmos períodos em que os ativos e passivos que geram tais efeitos forem reconhecidos. Ativos e passivos contingentes A Cooperativa avalia suas contingências ativas e passivas, de acordo com as determinações emanadas pela NPC nº 22, instituída pelo IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil). Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação de um evento futuro certo, que apesar de não ocorrido, dependa apenas dela; ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, e desde que seja possível determinar, com um mínimo de razoabilidade, o momento do seu recebimento, caracterizando o ganho como praticamente certo. Passivos contingentes: são constituídos levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais, sempre que a perda possa ocasionar uma saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos sejam mensuráveis com suficiente segurança. Outros ativos e passivos Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. Apuração das sobras e perdas Os ingressos/dispêndios e receitas/despesas são reconhecidos na Demonstração das Sobras e Perdas em conformidade com o regime de competência. Os ingressos com contraprestações de operações de assistência à saúde são reconhecidos na Demonstração das Sobras e Perdas pelo respectivo período de cobertura contratual. Essa demonstração está segregada entre atos cooperativos e não cooperativos, conforme definido pela Resolução CFC nº 944/02. Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime contábil de competência e inclui os rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais a índices ou taxas oficiais incidentes sobre os ativos circulantes e não circulantes e os passivos circulantes e não circulantes. Do resultado são deduzidas/acrescidas as parcelas atribuíveis de imposto de renda e contribuição social. As contraprestações são apropriadas à receita considerando-se o período de cobertura do risco, quando se tratarem de contratos com preços pré-estabelecidos. Nos contratos com preços pós-estabelecidos e nas operações de prestação de serviços de assistência a saúde, a apropriação da receita é registrada na data em que se fizerem presentes os fatos geradores da receita, de acordo com as disposições contratuais, ou seja, a data em que ocorrer o efetivo direito ao valor a ser faturado. Os eventos indenizáveis são constituídos com base no valor das faturas apresentadas pela rede credenciada cooperados e na identificação da ocorrência da despesa médica pela comunicação do prestador de serviço, independente da existência de qualquer mecanismo, processo ou sistema de intermediação da transmissão, direta ou indiretamente por meio de terceiros, ou da análise preliminar das despesas médicas. Como parte dessas faturas não são apresentadas dentro do período da sua competência, ou seja, há eventos realizados pelos prestadores e que não são avisados, a Cooperativa ao final de cada mês, reconhece estes eventos mediante a constituição da provisão para eventos ocorridos e não avisados (ver nota explicativa nº 4.l). Utilizações de estimativas e julgamentos As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas sobre créditos, estimativas do valor justo de determinados ativos e passivos, provisões para passivos contingentes, estimativas da vida útil de determinados ativos e outras similares. Os resultados efetivos podem ser diferentes dessas estimativas e premissas. 5. ATIVIDADES COMPREENDIDAS COMO ATOS COOPERATIVOS E ATOS NÃO COOPERATIVOS Os atos cooperativos principais referem-se às operações exclusivamente com os associados do Sistema Unimed. Os atos cooperativos auxiliares referem-se às operações com meios credenciados para execução de serviços auxiliares ao trabalho médico cooperado e são classificados como atos cooperativos. Os atos não cooperativos referem-se às operações exclusivamente com não associados. A apuração do resultado dos atos cooperativos e não cooperativos visa atender ao artigo nº 87 da Lei nº 5.764/71 e legislação tributária vigente, sendo que o resultado do ato não cooperativo é tributado pelo imposto de renda e da contribuição social e, se positivo, é levado para a conta do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES. Em caso de prejuízo, deve ser absorvido pelas sobras do ato cooperativo. Se estas forem insuficientes, o saldo será levado ao Fundo de Reserva e, havendo saldo remanescente, será rateado entre os associados na forma do estatuto social e legislação específica. 6. CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DOS ATOS COOPERATIVOS E ATOS NÃO COOPERATIVOS Seguindo teses e orientações divulgadas em seminários jurídico-contábeis realizados no âmbito do Sistema Unimed, as receitas e os resultados da Cooperativa foram tributados considerando os seguintes critérios: Na modalidade de preço pós-estabelecido, a segregação dos resultados em atos cooperativos (principais e auxiliares) e atos não cooperativos é efetuada por meio de escrituração de acordo com a natureza dos atos praticados; Na modalidade de preço pré-estabelecido, utiliza-se os eventos indenizáveis como critério de rateio; As outras receitas e despesas operacionais de assistência à saúde não relacionadas com os planos de saúde foram apropriadas com base na relação percentual dos custos diretos alocados; As demais despesas operacionais e as receitas financeiras líquidas foram segregadas com base na relação percentual das receitas totais. 7. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa Bancos conta movimento Controladora 2014 2013 9.906 14.106 1.344.644 3.701.810 1.354.550 3.715.917 Consolidado 2014 2013 31.950 82.971 2.647.019 3.837.124 2.678.969 3.920.095 8. APLICAÇÕES FINANCEIRAS Vinculadas as provisões técnicas Não vinculadas as provisões técnicas Controladora e Consolidado 2014 2013 37.805.752 31.786.734 57.066.520 28.991.854 94.872.272 60.778.588 Como forma de melhorar a rentabilidade, a Cooperativa constituiu em 2010, em parceria com a Unicred Florianópolis, uma carteira administrada. Esta carteira permite que a Cooperativa decida onde aplicar seus recursos, fugindo das altas taxas de administração cobradas pelos bancos e fundos, aumentando a rentabilidade. Na carteira administrada, o gestor contratado busca no mercado títulos de melhor remuneração, respeitando os limites de risco ditados pelas normas e pela própria Cooperativa, compra e registra os mesmos em nome da Unimed Grande Florianópolis e os vincula à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, conforme determina a Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações posteriores (ver nota explicativa nº 20.d). Além dos recursos vinculados à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, a Cooperativa também mantém outras aplicações financeiras, como os títulos de renda fixa privados (CDB, RDC e Fundos de Investimentos) aplicados em diversas instituições financeiras como forma de diluir os riscos. 9. CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM ASSISTÊNCIA À SAÚDE Os créditos de operações com assistência a saúde estão divididos em: créditos de operações com planos de assistência à saúde e créditos de operações de assistência à saúde não relacionados com plano de saúde.A composição dos créditos de operações com planos de assistência à saúde está demonstrada a seguir: Controladora e Consolidado 2014 2013 Contraprestação pecuniária: Contraprestação a receber - PF 4.415.394 3.678.108 Contraprestação a receber - PJ 12.693.482 9.664.000 (-) Provisão para perdas sobre créditos (5.948.760) (4.009.033) 11.160.116 Outros créditos de oper. c/ planos de assist à saúde: Participação beneficiários em eventos indenizados (-) Provisão para perdas sobre créditos Outros créditos operac. assist. méd-hospitalar (-) Provisão para perdas sobre créditos Total créditos operações c/ planos de assistência à saúde 8.003.077 (855.239) 4.067 (4.067) 9.333.076 6.592.006 (710.557) 6.497 (3.280) 7.147.838 5.884.666 18.307.953 15.217.742 UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 A composição dos créditos de operações de assistência à saúde não relacionados com plano de saúde está demonstrada a seguir: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Contas a receber prestação serviço méd-hospitalar: Prestação de serviços a receber 729.573 453.228 998.428 455.801 (-) Provisão para perdas sobre créditos (32.177) (32.177) Intercâmbio a receber 20.415.804 17.111.192 20.415.804 17.111.192 (-) Provisão para perdas sobre créditos (781.554) (514.379) (781.554) (514.379) 20.331.646 Outros créditos oper. prestação serviço méd-hospitalar: Outros créd. oper. prestação serviço méd-hospitalar (-) Provisão para perdas sobre créditos Total créd. oper. ass. à saúde não relac. c/ plano saúde 824.089 (393.184) 17.050.041 20.600.501 626.137 (225.356) 824.089 (393.184) 17.052.614 626.137 (225.356) 430.905 400.782 430.905 400.782 20.762.552 17.450.823 21.031.406 17.453.396 A composição dos créditos de operações de assistência à saúde por idade de vencimento está demonstrada a seguir: Vencimento A vencer Vencidos de 1 a 30 dias Vencidos de 31 a 60 dias Vencidos de 61 a 90 dias Vencidos há mais 90 dias PPSC Controladora Créditos de operações com planos de saúde Contraprestação pecuniária a receber Outros créditos operacionais Planos individuais ou Participação Outros familiares Planos coletivos dos créditos Preço préPreço préPreço pós- beneficiários de operações estabelecido estabelecido estabelecido em eventos com planos 10.623 1.103.805 470.230 192.244 2.638.492 4.618.387 844.380 369.978 118.751 2.623.588 3.506.803 340.425 179.466 41.334 50.371 6.494.130 253.554 455.394 33.476 766.524 Total Outros créditos não relacionados com planos 4.067 14.629.943 2.542.164 1.475.068 385.805 6.083.040 19.893.241 483.907 323.438 66.634 1.202.245 4.415.394 8.575.084 4.118.399 8.003.077 4.067 25.116.020 21.969.466 (3.145.126) (2.760.282) (43.353) (855.239) (4.067) (6.808.066) (1.206.914) 1.270.268 5.814.802 4.075.046 7.147.838 - 18.307.953 20.762.552 b. Outros valores e bens AJIUS - Intercâmbio Aluguéis a receber Cauções contratuais C/C UGF - UGF Participações C/C UGF - UGF Serviços Hospitalares C/C UGF - UGF Serviços Serviços de Saúde Créditos diversos Controladora 2014 2013 1.746.913 853.314 3.214 3.214 1.250.809 195.744 1.525 1.420.444 4.042.829 Consolidado 2014 2013 1.746.913 853.314 9.162 3.214 3.214 1.427.831 4.042.829 4.618.649 3.187.119 4.899.357 4.899.357 Na rubrica “AJIUS – Intercâmbio” registra-se os valores decorrentes de intercâmbios que estão em discussão na câmara de arbitragem estadual e nacional. As rubricas “C/C – UGF Participações”, “C/C – UGF Serviços Hospitalares” e “C/C – UGF Serviços de Saúde” caracterizam-se como um conta corrente entre as empresas do Grupo Econômico. 12. DESPESAS ANTECIPADAS Controladora 2014 2013 15.657 56.960 13.080 13.048 380.214 586.222 2.500 2.500 95.739 190.255 Prêmios de seguros a vencer Garantia complementar informática Créditos assistência odontológica Créditos vale alimentação Créditos vale transporte Despesas diferidas licença de software 520.238 835.937 Consolidado 2014 2013 90.694 60.078 13.080 13.048 839.610 586.222 5.000 2.500 116.556 190.255 1.077.989 839.055 13. CONTA-CORRENTE COM COOPERADOS Controladora e Consolidado 2014 2013 446.633 12.899 Créditos a receber de cooperados 446.633 12.899 14. DEPÓSITOS JUDICIAIS Vencimento A vencer Vencidos de 1 a 30 dias Vencidos de 31 a 60 dias Vencidos de 61 a 90 dias Vencidos há mais 90 dias PPSC Consolidado Créditos de operações com planos de saúde Contraprestação pecuniária a receber Outros créditos operacionais Planos individuais ou Participação Outros familiares Planos coletivos dos créditos Preço préPreço préPreço pós- beneficiários de operações estabelecido estabelecido estabelecido em eventos com planos 10.623 1.103.805 470.230 192.244 2.638.492 4.618.387 844.380 369.978 118.751 2.623.588 3.506.803 340.425 179.466 41.334 50.371 6.494.130 253.554 455.394 33.476 766.524 Total Outros créditos não relacionados com planos 4.067 14.629.943 2.542.164 1.475.068 385.805 6.083.040 20.014.948 534.669 410.427 71.106 1.222.466 22.253.615 4.415.394 8.575.084 4.118.399 8.003.077 4.067 25.116.020 (3.145.126) (2.760.282) (43.353) (855.239) (4.067) (6.808.066) (1.222.209) 1.270.268 5.814.802 4.075.046 7.147.838 - 18.307.953 21.031.406 As provisões para perdas sobre os créditos de operações com assistência a saúde foram calculadas de acordo com as regras contidas na nota explicativa nº 4.g. Segue abaixo a movimentação da provisão: Saldo em 2013 Créditos de operações com planos de assist. à saúde Contraprestação pecuniária a receber Outros créd. de oper. c/ planos assist. à saúde Créditos oper. ass. à saúde não relac. c/ pl. saúde Créditos oper. ass. à saúde não relac. c/ pl. saúde Saldo em 2014 4.009.033 713.837 4.722.870 3.494.326 456.045 3.950.371 1.554.599 310.576 1.865.175 5.948.760 859.306 6.808.066 739.735 1.129.205 662.025 1.206.914 739.735 1.129.205 662.025 1.206.914 5.462.605 5.079.576 2.527.200 8.014.980 Consolidado Provisões Reversões Saldo em 2014 Saldo em 2013 Créditos de operações com planos de assist. à saúde Contraprestação pecuniária a receber Outros créd. de oper. c/ planos assist. à saúde Controladora Provisões Reversões 4.009.033 713.837 3.494.326 456.045 1.554.599 310.576 4.722.870 3.950.371 1.865.175 6.808.066 739.735 1.149.517 667.043 1.222.209 739.735 1.149.517 667.043 1.222.209 5.462.605 5.099.888 2.532.217 8.030.275 5.948.760 859.306 Controladora 2014 2013 2.875.037 1.076.690 53.842 72.531 115.282 3.174 6.511 43.897 667.659 8.769 1.476.506 1.019.948 1.073.313 269.601 Consolidado 2014 2013 3.498.949 1.076.690 53.842 72.531 574.201 3.174 6.511 43.897 738.074 8.769 1.478.175 1.019.948 1.163.159 269.601 6.268.149 7.512.911 2.494.610 2.494.610 11. BENS E TÍTULOS A RECEBER Almoxarifado Cheques e ordens a receber Adiantamentos Cartões de débito e crédito Outros valores e bens (-) Provisão para perdas sobre créditos Controladora 2014 2013 198.004 206.256 574.352 108.426 916.201 411.089 91.124 60.194 4.618.649 4.899.357 Consolidado 2014 2013 3.691.722 1.786.733 578.043 117.857 1.148.131 424.203 176.458 60.194 3.187.119 4.899.357 6.398.330 8.781.473 (126.638) 6.271.692 5.685.322 (101.515) 5.583.807 (130.297) 8.651.176 7.288.343 Adiantamentos de férias Outros adiantamentos a funcionários Adiantamentos a fornecedores 916.201 411.089 7.186.828 Consolidado 2014 2013 263.232 202.136 144.164 89.214 740.735 132.853 1.148.131 2.922.163 424.203 1.067.539 a. Depósitos judiciais – Cíveis Referem-se a ações cíveis, para as quais a Cooperativa possui constituída provisão no montante de R$ 13.068.951, conforme nota explicativa nº 27.a. b. Depósitos judiciais e fiscais – Tributos Referem-se à notificação fiscal nº 011/2008, lavrada pela Prefeitura de Tijucas, visando à cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) para a qual a Cooperativa possui constituída provisão no montante de R$ 1.215.296, conforme nota explicativa nº 23.c. c. Depósitos judiciais - Trabalhistas Refere-se a ações reclamatórias trabalhistas para as quais a Cooperativa possui constituída provisão para contingências no montante de R$ 1.367.674, conforme nota explicativa nº 27.b. 15. OUTROS CRÉDITOS A RECEBER A LONGO PRAZO Controladora e Consolidado 2014 2013 39.125 7.841 378.036 451.466 AFAC - Unimed Participações Despesas antecipadas 417.162 459.307 16. CONTA-CORRENTE COM COOPERADOS Controladora e Consolidado 2014 2013 15.242.643 14.617.995 Créditos a receber cooperados-IN 20/08 14.617.995 Os valores registrados na rubrica “Créditos a receber cooperados-IN 20/08” referem-se à contrapartida das provisões das obrigações legais da Cooperativa decorrentes dos fatos econômicos ocorridos até 31 de dezembro de 2008, cuja responsabilidade foi transferida aos cooperados, em conformidade com o Art. 4º da Instrução Normativa – IN/DIOPE nº 20/08 da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Todos os valores da rubrica “Créditos a receber cooperados-IN 20/08” foram atualizados monetariamente, mensalmente, de acordo com os índices abaixo: Provisões tributárias federais: multa de 20% mais taxa SELIC; Provisões tributárias municipais: multa de 10% mais a variação do IPCA. A Cooperativa mantém controles auxiliares que permitem a segregação da responsabilidade de cada cooperado em relação as obrigações legais registradas nos créditos da rubrica “Créditos a receber cooperados-IN 20/08”, conforme quadro abaixo: Controladora e Consolidado 2014 2013 Tributárias federais 14.027.454 13.533.183 Tributárias municipais 1.215.188 1.084.812 15.242.643 14.617.995 Conforme determina o item 8.6.1, do Capítulo I, do Anexo I, da Resolução Normativa – RN/ANS nº 322/13, segue abaixo a segregação, em 31 de dezembro de 2014, da rubrica “Créditos a receber cooperados-IN 20/08” relativa à Instrução Normativa – DIOPE/ANS nº 20/08 por saldo, por tributo e por exercício de competência da obrigação legal de ordem tributária: Tributárias federais Tributárias municipais Exercício PIS COFINS Total ISS 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 3.160.834 3.018.930 995.092 602.075 796.884 55.467 - 2.832.182 2.064.594 292.034 62.761 144.356 2.247 - 5.993.015 5.083.524 1.287.126 664.836 941.240 57.714 - 114.966 190.140 239.337 278.624 319.309 72.812 8.629.282 5.398.172 14.027.454 1.215.188 17. INVESTIMENTOS Controladora 2014 (101.515) a. Adiantamentos Controladora 2014 2013 168.355 189.427 68.857 88.840 678.989 132.823 Depósitos judiciais e fiscais - Tributos Depósitos judiciais - Cíveis Depósitos judiciais - Trabalhistas 15.242.643 10. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E PREVIDÊNCIÁRIOS Imposto de renda retido na fonte Imposto de renda a compensar Antecipações de imposto de renda Contribuição social retida na fonte Contribuição social a compensar Antecipações da contribuição social INSS a recuperar PIS e COFINS a recuperar ISS a recuperar Controladora e Consolidado 2014 2013 550.000 550.000 2.018.568 410.155 353.595 107.384 Partic. societárias avaliadas MEP: (a) UGF Participações Outros investimentos: (b) Federação Unimed SC Central Nacional Unimed Unicred Florianópolis Unimed Seguradora Unimed Participações FESC Gestão e Consultoria 2013 Consolidado 2014 2013 38.666.531 25.374.435 - - 4.442.741 1.089.143 11.714.025 8.156 1.841.776 - 4.442.741 933.563 10.047.711 8.156 1.841.776 - 4.442.741 1.089.143 11.720.025 8.156 1.841.776 1.000 4.442.741 933.563 10.053.711 8.156 1.841.776 - 57.762.373 42.648.382 19.102.842 17.279.947 UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 a. Participações societárias avaliadas pelo método da equivalência patrimonial A Unimed Grande Florianópolis possui investimentos na controlada UGF Participações S.A. Sua participação societária é de 100% do capital social, ou seja, trata-se de uma subsidiária integral de capital fechado. Em 2014 a Cooperativa aumentou o investimento nesta empresa por meio da integralização dos seguintes bens: R$ 37.111.748, na forma de dinheiro em espécie; R$ 505.982, na forma de almoxarifado de materiais administrativos e de farmácia. Os investimentos da Unimed Grande Florianópolis realizados em suas controladas (direta e indireta) estão associados à estratégia da Administração em promover uma verticalização de suas operações, principalmente no segmento médico e hospitalar. As principais informações relacionadas ao investimento avaliado pelo método de equivalência patrimonial são as seguintes: 2014 2013 Patrimônio líquido da sociedade controlada: Capital social 77.263.815 26.353.084 Capital social subscrito 63.970.814 29.796.000 (-) Capital a integralizar (3.442.916) Aumento de capital 13.293.001 Patrimônio líquido 38.666.531 25.374.435 Informações sobre os investimentos: Quantidade de ações 63.970.814 29.796.000 Participação (%) 100% 100% Cálculo da equivalência patrimonial: Valor do investimento 77.263.815 26.352.425 Valor do investimento por equivalência patrimonial 38.666.531 25.374.435 Ajuste decorrente da equivalência patrimonial (38.597.284) (977.989) A apuração do resultado da equivalência patrimonial teve como base o patrimônio líquido da UGF Participações S.A. em 31 de dezembro de 2014 e 2013. Dessa forma, o resultado de equivalência patrimonial obtido nessa controlada foi calculado até a referida data. b. Outros investimentos Os demais investimentos estão avaliados pelo método do custo de aquisição, pelo fato da Unimed Grande Florianópolis não possuir influência sobre as empresas em questão, não existindo, portanto o poder de participar nas decisões financeiras e operacionais. Participações em operadora de planos de assistência à saúde. A movimentação dos investimentos da Unimed Grande Florianópolis e suas controladas (direta e indireta) apresenta-se da seguinte forma: Controladora Saldo Resultado Saldo . em 2013 Aquisições Equiv. Patrimonial Baixas em 2014 Partic. societárias avaliadas MEP: UGF Participações 25.374.435 50.910.731 (37.618.636) 38.666.531 Outros investimentos: Federação Unimed SC 4.442.741 4.442.741 Central Nacional Unimed 933.563 155.581 1.089.143 Unicred Florianópolis 10.047.711 1.666.315 11.714.025 Unimed Seguradora 8.156 8.156 Unimed Participações 1.841.776 1.841.776 42.648.382 Outros investimentos: Federação Unimed SC Central Nacional Unimed Unicred Florianópolis Unimed Seguradora Unimed Participações FESC Gestão e Consultoria 52.732.626 (37.618.636) - Saldo em 2013 Aquisições Consolidado Resultado Equiv. Patrimonial 4.442.741 933.563 10.053.711 8.156 1.841.776 - 155.581 1.666.315 1.000 - - 4.442.741 1.089.143 11.720.025 8.156 1.841.776 1.000 17.279.947 1.822.895 - - 19.102.842 Baixas 57.762.373 Saldo . em 2014 18. IMOBILIZADO A Cooperativa periodicamente analisa a vida útil econômica estimada do seu imobilizado para fins de cálculo da depreciação, bem como para determinar o valor residual de seus bens. Além disso, os bens são revisados no mínimo, em bases anuais, e ajustados por redução ao valor recuperável (impairment). As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas em função do prazo de vida útil estimado dos bens. As benfeitorias em propriedade de terceiros são amortizadas em função do prazo de duração dos contratos. Como previsto no pronunciamento CPC 27 e CFC NBC TG 27 – Resolução 1.177/09, a Cooperativa contratou uma empresa especializada para revisar o prazo de vida útil-econômica dos seus bens do imobilizado com o objetivo de certificar que a depreciação registrada está de acordo com a política de utilização de ativos adotada pela entidade. Foi realizada uma análise dos bens de natureza permanente de valores mais relevantes (terrenos, edificações e veículos) com a finalidade de verificar se os bens estavam registrados de acordo com seus valores justos e verificou-se que se mantêm os valores apurados em 2012, conforme demonstrado abaixo: 2014 2013 Terrenos 1.363.213 1.363.213 Edificações 1.851.966 1.851.966 Veículos 197.971 44.999 3.413.150 (20.028.686) 147.183.863 93.801.862 67.855.438 (195.085) (5.587.491) 93.801.862 Em 17 de maio de 2013 a Unimed Grande Florianópolis obteve, junto a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, a aprovação da vinculação do imóvel da Unidade Centro (matrícula 68.245), a partir de abril de 2013, por meio do Ofício nº 2524/ 2013/GGAME(GEHAE)/DIOPE/ANS, processo nº 33902.067872/2013-76 (ver nota explicativa nº 20.d). Em 31 de dezembro de 2014 este imóvel (terreno e edificações) estava contabilizado pelo valor líquido de R$ 5.353.274. a. Capitalização de encargos financeiros Na rubrica “Imóveis” estão sendo registrados os gastos com a aquisição e estruturação do Hospital Unimed. Esse hospital foi adquirido por meio um contrato firmado com a Emphos – Consórcio L.U.S.C x Habitenge, o qual tem por objeto a aquisição da unidade hospitalar do HPRIME – Centro Médico Hospitalar de Santa Catarina, localizado no município de São José – SC. Todo o hospital está sendo construído com recursos de terceiros e os mesmos estão evidenciados na nota explicativa nº 24. Todos os encargos financeiros decorrentes desses empréstimos e financiamentos estão sendo capitalizados como custo do correspondente imobilizado, conforme nota explicativa nº 4.i. b. Arrendamento mercantil financeiro Na rubrica “bens móveis” possuem registrados alguns bens que foram adquiridos por meio dos seguintes contratos de arrendamento mercantil (ver nota explicativa nº 24): Aquisição de máquinas e equipamentos hospitalares pela Cooperativa, no valor de R$ 5.018.100, mediante contratos firmados com o Banco Itaucard S.A (contratos nº 52214319 e 5068653). Aquisição de equipamento de processamento de dados pela controlada indireta UGF Serviços Hospitalares S.A., no valor de R$ 284.168, mediante contrato firmado com a HP Financial Service Arrendamento Mercantil S.A. (contrato nº 05806). c. Imobilizações em curso Na rubrica “Imobilizações em curso” possuem registrados alguns valores de adiantamentos realizados a fornecedores em 2014 para aquisição de imobilizados. São eles: Aquisição de equipamentos de informática pela Cooperativa no valor de R$ 59.970 com entrega prevista para o início de 2015; Aquisição de equipamentos hospitalares pela controlada indireta UGF Serviços Hospitalares S.A no valor de R$ 231.863 com entrega prevista para o início de 2015. (8.690.861) Saldo em 2014 96.494.963 38.149.363 616.973 11.922.563 147.183.863 19. INTANGÍVEL A composição do intangível da Unimed Grande Florianópolis e suas controladas (direta e indireta) apresenta-se da seguinte forma: Consolidado Amortização Valor líquido Custo acumulada 2014 2013 Projeto - Softwares UGF Serviços Saúde 1.456.515 (249.190) 1.207.325 785.827 Projeto - Softwares UGF Serviços Hospitalares 632.096 (15.955) 616.141 Projeto Implantação Tasy - Hospital 300.191 (300.191) 300.191 Sistema TOP Saúde 1.866.549 (1.866.549) 140.097 Sistema Pirâmide 955.404 (840.031) 115.373 305.596 Sistema SGU 5.799.770 (643.830) 5.155.940 3.712.425 Banco de dados Oracle 916.234 (289.272) 626.962 810.209 Projeto PSI 2.168.710 (2.168.710) 586.327 Softwares diversos 2.858.984 (991.537) 1.867.447 1.624.771 Outros ativos intangíveis 70.625 70.625 70.625 Sistema Tasy 1.579.016 (771.592) 807.424 1.123.228 Software Sercompe 126.739 (4.754) 121.985 18.730.833 (8.141.611) 10.589.222 9.459.296 As amortizações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas em função do prazo de vida útil do ativo, de acordo com as premissas previstas no CPC nº 04 (R1) e CFC NBC TG 04 – Resolução 1.303/10. a. Arrendamento mercantil financeiro Na rubrica “Banco de dados Oracle” estão registrados os softwares e licenças Oracle que foram adquiridos por meio de contratos de arrendamento mercantil financeiro, firmados com a SG Equipament e Financ S/A (contratos nº 0089/12, 0110/13 e 0111/13), conforme nota explicativa nº 24. Na rubrica “Software Sercompe” estão registrados os softwares que foram adquiridos por meio de contratos de arrendamento mercantil financeiro, a HP Financial Service Arrendamento Mercantil S.A. (contrato nº 05806)., conforme nota explicativa nº 24. Abaixo segue a movimentação do intangível da Cooperativa e suas controladas (direta e indireta): Consolidado ReclasDepreSaldo Aquisificação ciação Saldo em 2013 sições entre contas Baixas anual em 2014 Projeto - Soft. UGF Serv. Saúde 785.827 647.717 (226.219) 1.207.325 Projeto - Soft. UGF Serv. Hosp. 131.484 500.612 (15.955) 616.141 Projeto Implant. Tasy - Hospital 300.191 200.422 (500.612) Sistema TOP Saúde 140.097 (140.097) Sistema Pirâmide 305.596 (190.223) 115.373 Sistema SGU 3.712.425 2.087.344 (643.830) 5.155.940 Banco de dados Oracle 810.209 (183.247) 626.962 Projeto PSI 586.327 (586.327) Softwares diversos 1.624.771 532.804 (442.997) 1.714.578 Outros ativos intangíveis 70.625 70.625 Sistema Tasy 1.123.228 (315.804) 807.424 Software Sercompe 284.168 (9.314) 274.854 9.459.296 3.883.939 - - (2.754.013) 10.589.222 20. PROVISÕES TÉCNICAS A Unimed Grande Florianópolis possui constituída duas provisões técnicas: a provisão de eventos a liquidar e a provisão para eventos ocorridos e não avisados de acordo com as disposições da Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações posteriores. Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Provisões técnicas operações assistência a saúde: Provisão de eventos a liquidar - SUS 3.625.406 3.168.936 3.625.406 3.168.936 Provisão de eventos a liquidar - Prestadores 35.159.215 30.105.496 32.232.095 27.927.876 Provisão para eventos ocorridos e não avisados 36.864.470 29.223.687 36.864.470 29.223.687 75.649.092 62.498.119 72.721.971 60.320.499 a. Provisão de eventos a liquidar – SUS Controladora e Consolidado 2014 2013 3.625.406 3.168.936 Provisão de eventos a liquidar - SUS 3.260.178 A composição do imobilizado da Unimed Grande Florianópolis e suas controladas (direta e indireta) apresenta-se da seguinte forma: Consolidado Custo Depreciação Valor líquido corrigido acumulada 2013 2012 Imóveis 101.398.069 (4.903.106) 96.494.963 14.625.316 Bens móveis 49.733.068 (11.583.705) 38.149.363 15.500.601 Imobilizações em curso 616.973 616.973 54.084.319 Outras imobilizações 15.464.439 (3.541.876) 11.922.563 9.591.626 167.212.548 Abaixo segue a movimentação do imobilizado da Cooperativa e suas controladas (direta e indireta): Consolidado ReclasDepreSaldo Aquisificação ciação em 2013 sições entre contas Baixas anual Imóveis 14.625.316 185.749 82.168.110 (484.212) Bens móveis 15.500.601 35.247.383 11.873 (5.501.791) (7.108.702) Imobilizações em curso 54.084.319 28.893.360 (82.360.706) Outras imobilizações 9.591.626 3.528.946 (14.363) (85.700) (1.097.946) 3.625.406 3.168.936 Em relação aos eventos avisados pelo Sistema Único de Saúde – SUS, a Cooperativa vem seguindo as determinações da Instrução Normativa Conjunta – IN/DIOPE/DIDES nº 05/11, a qual determina que as operadoras de planos privados de assistência à saúde devem proceder ao registro contábil relativo ao ressarcimento ao SUS, mensalmente, nas respectivas contas contábeis do plano de contas padrão, com base nos valores das notificações dos Avisos de Beneficiários Identificados (ABI) considerando o percentual histórico de cobrança (%hc), somado ao montante total cobrado nas Guias de Recolhimento da União (GRU) emitidas. Além disso, são observados os valores de ressarcimento ao SUS disponibilizados mensalmente na página da internet da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Os valores das Guias de Recolhimento da União (GRU) emitidas são atualizados monetariamente com multa de 10% mais a taxa SELIC. b. Provisão de eventos a liquidar – Prestadores Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Cooperados 15.290.954 13.227.306 15.290.954 13.227.306 Credenciados 6.316.752 6.480.732 6.316.752 6.480.732 Materiais e medicamentos 2.271.177 1.401.367 2.271.177 1.401.367 Produção credenciados - UGF SS e UGF SH 2.927.120 2.177.620 Intercâmbio com operadora de plano de assist.a à saúde 7.652.859 5.869.509 7.652.859 5.869.509 Reembolso a beneficiários 700.353 948.963 700.353 948.963 35.159.215 30.105.496 32.232.095 27.927.876 É registrada com base no montante dos eventos ocorridos e devidamente notificados à Cooperativa pelos seus cooperados, intercâmbio e prestadores de serviços credenciados, em contrapartida às rubricas de eventos indenizáveis líquidos no resultado. c. Provisão para eventos ocorridos e não avisados Controladora e Consolidado 2014 2013 Provisão para eventos ocorridos e não avisados 36.864.470 29.223.687 36.864.470 29.223.687 A provisão para eventos ocorridos e não avisados foi constituída por metodologia de cálculo própria desenvolvida pela Assessoria Atuarial da operadora. Esta metodologia foi aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, em 25 de novembro de 2011, por meio da emissão do Ofício nº 4.456/2011/GGAME(GEHAE)/DIOPE/ANS, processo nº 33902.059326.2009-85. Em 31 de dezembro de 2013, a Unimed Grande Florianópolis constituiu 100% da provisão para eventos ocorridos e não avisados, a qual teve inicio em janeiro de 2008, com um prazo total de 72 meses. A partir de janeiro de 2014 a Cooperativa continua calculando mensalmente esta provisão, por meio da sua Assessoria Atuarial, e confrontando com o valor contabilizado. Existindo diferença, a Cooperativa reconhece contabilmente a complementação ou a reversão da provisão. UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 d. Ativos garantidores A Cooperativa, por exigência legal da Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações posteriores, mantêm vinculados os recursos das provisões técnicas, conforme demonstrado abaixo: 2014 2013 Provisões técnicas: PEL - SUS (avisados a mais de 30 dias) 3.625.406 3.168.936 PEL - Outros prestadores (avisados a mais de 30 dias) 1.067.655 2.156.802 Provisão para eventos ocorridos e não avisados 36.864.470 29.223.687 Aplicações: Aplicações vinculadas Imóveis Vinculados: Edificação Unidade Centro (Matrícula 68.245) Terreno Unidade Centro (Matrícula 68.245) Excesso de ativo garantidor - Vinculação 41.557.531 34.549.425 37.805.752 31.786.734 3.707.795 1.645.479 3.791.847 1.645.479 5.353.274 5.437.326 1.601.495 2.674.635 Atendendo também as exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, a Cooperativa possui suficiência de lastro para a totalidade das provisões técnicas, conforme demonstrado abaixo: 2014 2013 Provisões técnicas: Provisão de eventos a liquidar - SUS 3.625.406 3.168.936 Provisão de eventos a liquidar - Outros prestadores 35.159.215 30.105.496 Provisão para eventos ocorridos e não avisados 36.864.470 29.223.687 Aplicações: Aplicações vinculadas Aplicações livres Imóveis Vinculados: Edificação Unidade Centro (Matrícula 68.245) Terreno Unidade Centro (Matrícula 68.245) Excesso de ativo garantidor - Lastro 75.649.092 62.498.119 37.805.752 57.066.520 31.786.734 28.991.854 94.872.272 60.778.588 3.707.795 1.645.479 3.791.847 1.645.479 5.353.274 24.576.454 5.437.326 3.717.794 21. DÉBITOS DE OPERAÇÕES DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Controladora e Consolidado 2014 2013 6.478 29.050 254.933 476.584 410.888 153.165 Contraprestações a restituir Obrigações por recebimento de contraprestações Comercialização sobre operações 672.299 658.799 22. DÉBITOS DE OPERAÇÃO ASSISTÊNCIA À SAÚDE NÃO RELACIONADA C/ PLANO SAÚDE Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Cooperados 9.131.869 7.891.345 9.131.869 7.891.345 Credenciados 4.571.300 3.635.137 4.571.300 3.635.137 Materiais e medicamentos 1.832.849 929.216 1.832.849 929.216 Produção credenciados - UGF SS e UGF SH 1.960.125 824.331 Intercâmbio eventual a pagar 431.193 180.374 431.193 180.374 Outros débitos cooperados/credenciados 3.434.694 931.947 3.434.694 931.947 21.362.030 14.392.349 19.401.905 13.568.018 23. TRIBUTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER Controladora 2014 Tributos e contribuições: Impostos de renda - IRPJ Contribuição social - CSLL ISS a recolher INSS a recolher FGTS a recolher PIS e COFINS a recolher 2013 Consolidado 2014 2013 100.000 50.000 780.576 229.356 38.122 157.257 146.466 602.584 1.285.668 331.443 162.669 100.000 69.424 1.490.792 437.023 83.064 157.257 146.466 656.194 1.337.151 347.343 260.502 1.198.054 2.686.086 2.180.302 2.904.913 Retenções na fonte de impostos e contribuições: IRRF de funcionários IRRF de terceiros Contribuições sociais retidas ISS na fonte Contribuições previdenciárias de terceiros Contribuição sindical/confederativa 242.397 1.499.528 1.451.193 1.212.018 194.291 1.725 273.506 962.836 1.028.526 406.127 29.543 2.017 339.779 1.575.988 1.479.566 1.757.890 214.084 9.130 284.227 979.580 1.066.883 416.583 72.109 2.063 4.601.152 2.702.555 5.376.437 2.821.445 Total circulante 5.799.207 5.388.641 7.556.739 5.726.358 Em 02 de dezembro de 2005, a Cooperativa recebeu Notificação Fiscal de Lançamento de Débito referente à insuficiência de recolhimento da COFINS e do PIS, nos montantes de R$ 57.963.085 e R$ 12.583.433, respectivamente, relativos ao período compreendido entre janeiro de 2000 e janeiro de 2005. A Cooperativa não reconhece o valor arbitrado pela fiscalização da Fazenda Nacional, pois existe uma decisão do STJ que suspende a exigibilidade da COFINS sobre os atos cooperativos próprios, bem como não foram consideradas as deduções previstas na Medida Provisória nº 2.158-35/01, no tocante à base de cálculo desses tributos para as operadoras de planos de saúde, referentes aos atos não cooperativos. A Cooperativa, por meio de sua Assessoria Jurídica, interpôs peça impugnatória (contestatória) à Notificação Fiscal de Lançamento de Débito, em 02 de janeiro de 2006, na Secretaria da Fazenda Nacional, questionando todos os argumentos aduzidos na referida notificação. Ao analisar a impugnação apresentada, a Delegacia da Receita Federal em Florianópolis manteve o lançamento dos atos fiscais. No prazo legal, a Cooperativa apresentou o respectivo Recurso Voluntário nº 161175, que se encontra em fase de julgamento no Segundo Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, em Brasília. Este processo foi julgado em setembro de 2012 e, atualmente está em fase de Recurso Especial para a Câmara Superior de Recursos Fiscais. Atentamos para o fato de que no presente processo, parte do crédito tributário já foi cancelado, não cabendo mais recurso por parte da Fazenda Nacional. Ressalta-se que parte da matéria discutida no feito acima, restou transitada em julgado, com ciência dada à Cooperativa no dia 07 de janeiro de 2013. Já no que concerne à parte do feito que ainda cabe recurso, este já foi apresentado e se encontra concluso junto à Câmara Superior de Recursos Fiscais, para análise do Recurso Especial interposto. c. ISS – Prefeitura de Tijucas Em 2008, a Cooperativa recebeu notificação fiscal nº 011/2008, lavrada pela Prefeitura de Tijucas, visando à cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Em maio de 2013, foi bloqueado judicialmente pela Prefeitura de Tijucas R$ 550.000. d. ISS – Prefeitura de Florianópolis No contencioso administrativo, mais precisamente na Prefeitura de Florianópolis – Secretaria de Finanças, estavam tramitando em 2009/2010 05 (cinco) processos, no montante de R$ 19.363.258, relacionados às notificações fiscais lavradas em 2009, em decorrência de a Cooperativa ter deixado de recolher, nos períodos de janeiro a dezembro de 2005, de janeiro a dezembro de 2006, de janeiro a dezembro de 2007, de janeiro a dezembro de 2008, de janeiro a junho de 2009, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISQN), relativo às receitas de prestação de serviços de assistência médico-hospitalar, prestados através de planos de saúde. A Assessoria Jurídica da Cooperativa se insurgiu contra as notificações, apresentando dentro do prazo legal, as reclamações, ou seja, as defesas administrativas em decorrência das notificações fiscais lavradas. Em 27 de dezembro de 2010, a Assessoria Jurídica emitiu um parecer recomendando a baixa da provisão dos valores relacionados aos lançamentos efetuados pela Prefeitura de Florianópolis, baseado no julgamento realizado no dia 17 de dezembro deste mesmo ano. No julgamento foi cancelada, por unanimidade, pelos membros da Primeira Câmara do Conselho de Contribuintes, as 5 (cinco) notificações fiscais. Em decorrência dos valores envolvidos, os 05 (cinco) processos necessitaram de julgamento de recurso de oficio por parte do Pleno do Conselho de Contribuintes do Município de Florianópolis, nesta esfera, o lançamento do fisco foi anulado por vício formal. Como os processos foram anulados por vicio formal a Prefeitura de Florianópolis refez o lançamento do ISS em 2013, por meio de 9 (nove) processos relacionados às notificações fiscais lavradas em 2009. O montante das 09 (nove) notificações fiscais de lançamento de débito importa em R$ 25.762.047. A Assessoria Jurídica da Cooperativa, juntamente com um escritório de advocacia contratado para atuar nesta demanda administrativa, se insurgiram contra as notificações, apresentando dentro do prazo legal, as “Reclamações”, ou seja, as 09 (nove) defesas administrativas em decorrência das notificações fiscais lavradas. A Cooperativa entende ser indevida a autuação do fisco municipal, pois, além de ter a seu favor a Portaria nº 002/2003 da Prefeitura Municipal de Florianópolis que trata justamente da constituição da base de cálculo do ISS e das várias inconsistências encontradas nas 9 (nove) notificações fiscais, o Poder Judiciário não vem adotando o entendimento de que o ISS deva incidir sobre o faturamento total da operadora de plano de saúde. Os Tribunais Superiores, principalmente o STJ, entendem que o ISS deve incidir somente sobre a taxa de administração. Destaca-se que a taxa de administração consiste exatamente na base de cálculo do ISS sobre os atos não cooperados, sendo que os valores pagos ou reembolsados aos cooperados não devem constituir a base de cálculo deste imposto. Portanto, a Unimed Grande Florianópolis, por orientação da Assessoria Jurídica, não constituiu nenhuma provisão em relação a estas notificações fiscais. Em outubro de 2014 a Prefeitura de Florianópolis iniciou os trabalhos de fiscalização, por meio do Termo de Inicio de Fiscalização nº 00084/OC/14, em relação ao período de outubro de 2009 a dezembro de 2011. Até a data de fechamento do balanço a prefeitura ainda não havia concluído os trabalhos de fiscalização, sendo que em janeiro de 2015 ela solicitou prorrogação de 90 dias. Ainda em relação ao ISS da Prefeitura de Florianópolis, em dezembro de 2014, a Cooperativa, distribui uma Ação Declaratória de Inexistência de relação jurídica tributária cumulada com pedido de Repetição de indébito em face do município em questão. A referida ação está tramitando na MM. 3ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital sob o nº 033497572.2014.8.24.0023. O processo está concluso para análise do Excelentíssimo Juiz da MM. 3ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital. e. INSS No exercício de 2010 a Cooperativa ingressou com ação judicial na 1ª e 2ª Varas Federais de Florianópolis visando à obtenção de créditos tributários de INSS do período de outubro de 2006 a agosto de 2011, relativos a contribuições previdenciárias referente aos 15 (quinze) primeiros dias que antecedem ao auxílio doença e acidente, férias, 1/3 de férias, salário maternidade, aviso prévio indenizado, 13º salário indenizado, horas-extras, adicional noturno, periculosidade e insalubridade. Por orientação do escritório de advocacia contratado para este fim específico, a Cooperativa procedeu a compensação dos encargos mensais de contribuição previdenciária das competências de março de 2011 a outubro de 2011, no montante de R$ 3.022.600. A Cooperativa recebeu no dia 09 de dezembro de 2013, da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Florianópolis, o Termo de Intimação Fiscal nº 1 – Intimação SEORT nº 422/2013, no qual o Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, requer esclarecimentos acerca de algumas compensações realizadas no período compreendido entre abril de 2009 a setembro de 2013. No dia 23 de dezembro de 2013, a Cooperativa recebeu a Intimação Fiscal nº 09.2.01.00-2013-01708-9, lavrada pela Delegacia da Receita Federal do Brasil, com o objetivo de que fossem apresentados os arquivos digitais, no leiaute MANAD, conforme Instrução Normativa MPS/SRP nº 12/06, da folha de pagamento de todo o período que deu origem às compensações de contribuições sociais previdenciárias efetuadas entre abril de 2009 a setembro de 2013. 24. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A PAGAR Controladora e Consolidado 2014 2013 Tributos e contribuições: IRPJ a pagar (a) CSLL a pagar (a) Outros impostos e contribuições a recolher: COFINS a recolher (b) PIS a recolher (b) ISS a recolher (c) INSS a recolher (e) Total não circulante - 4.037.490 1.453.496 5.490.986 5.682.613 10.479.315 1.215.297 4.556.711 6.724.041 10.393.153 1.084.812 4.242.361 21.933.936 22.444.367 21.933.936 27.935.353 a. IRPJ e CSLL A Cooperativa apura o IRPJ e CSLL utilizando-se como base o resultado dos atos cooperativos auxiliares e os atos não cooperativos, conforme entendimento da Assessoria Jurídica e decisões de seminários jurídicos e contábeis nacionais. Em 02 de dezembro de 2005, a Cooperativa recebeu auto de infração referente à insuficiência de recolhimento desses tributos no montante de R$ 2.288.358, relativos ao período compreendido entre janeiro de 2000 e dezembro de 2004. A Cooperativa não reconhece o valor apurado por entender que a fiscalização da Fazenda Nacional agiu de forma arbitrária, não reconhecendo a legislação cooperativista que isenta a Cooperativa da tributação sobre atos cooperativos, e, através da sua Assessoria Jurídica, interpôs peça impugnatória (contestatória) à Notificação Fiscal de Lançamento de Débito, em 02 de janeiro de 2006, na Secretaria da Fazenda Nacional, questionando todos os argumentos aduzidos na referida notificação. Ao analisar a impugnação apresentada, a Delegacia da Receita Federal em Florianópolis manteve o lançamento dos atos fiscais. No prazo legal, a Cooperativa apresentou os respectivos Recursos Voluntários, os quais foram julgados em 12 de setembro de 2007 pela Terceira Câmara do Primeiro Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, obtendo por unanimidade de votos, o provimento parcial favorável para a Unimed Grande Florianópolis, conforme segue “...dar provimento parcial ao recurso para excluir da tributação o resultado dos atos cooperados, nos termos do relatório e voto que passam a integrar o presente julgamento”. Em 2014 a Cooperativa estornou o saldo restante das provisões da IRPJ e CSLL sobre os atos cooperativos auxiliares, por recomendação da Assesoria Jurídica. b. PIS e COFINS Por entendimento de sua Assessoria Jurídica, a Cooperativa vem recolhendo o PIS somente sobre a folha de pagamento dos funcionários e sobre os atos cooperativos auxiliares e os atos não cooperativos. Em relação a COFINS a Cooperativa vem recolhendo a mesma sobre os atos cooperativos auxiliares e os atos não cooperativos. Como base para sua mensuração do PIS e COFINS sobre os atos cooperativos auxiliares e os atos não cooperativos, são utilizadas as deduções previstas na Lei nº 12.873/13. Encargos anuais ponderados Empréstimos bancários: Santander - Contrato 7280 Banco Safra Santander - Contrato 10150 Bic Banco - Contrato 1256642 Itaú Unibanco - Contrato 23219978-6 Outros empréstimos: Federação - Contrato 001 Federação - Contrato 002 3,04% + CDI/CETIP 203,64% + CDI 3,48% + CDI/CETIP 6,17% + CDI 4% + CDI/CETIP 3,60% + CDI SELIC Financiamentos p/ aquisição imobilizado: BNDES - Mecalor 8,70% + TJ462 BNDES - Cummins 8,70% + TJ462 BNDES - Veco 8,70% + TJ462 BNDES - Equisul 8,70% + TJ462 BNDES Thyssenkroupp - Contrato 26500 2,50% SG Equipament Financ S/A - Contrato 0089/12 10,92% SG Equipament Financ S/A - Contrato 110/13 12,60% SG Equipament Financ S/A - Contrato 111/13 12,60% Arrend mercantil ITAU - Contrato 5068653 15,84% Arrend mercantil ITAU - Contrato 52214319 15,84% Financeira Renault - Contrato 20021989370 18,02% Financeira Renault - Contrato 20022000399 15,40% Arrendamento mercantil HP 05806 14,97% Outros financiamentos: Unicred - Contrato 2344 Unicred - Contrato 1203 BNDES - Santander (LIB.01) BNDES - Santander (LIB.02) BNDES - Santander (LIB.03) Unicred - Contrato 2121 3,66% + CDI/TBF 3,66% + CDI/TBF 4,20% + UMBNDES 5,20% + URTJLP 4,90% + UMBNDES 4,45% + CDI Controladora e Consolidado Vencimento Passivo circulante final 2014 2013 12/2016 01/2014 07/2023 05/2017 08/2020 03/2018 07/2029 01/2017 01/2017 01/2017 01/2017 01/2023 12/2017 12/2016 02/2017 07/2020 08/2020 07/2018 07/2018 08/2017 08/2017 06/2026 08/2018 08/2018 08/2018 02/2021 Passivo não circulante 2014 2013 3.256.392 2.352.690 3.907.132 2.998.475 3.110.683 102.985 190.761 - 2.007.629 4.015.258 49.714.480 45.171.652 7.005.417 18.360.656 - 12.514.689 3.404.430 77.088.181 49.186.910 873.134 356.712 - 2.250.000 3.070.224 - 1.229.846 - 5.320.224 - 7.871 17.079 3.674 17.830 62.456 264.573 198.021 161.565 100.088 531.564 11.286 11.271 285.570 7.894 17.130 3.682 17.883 2.204 243.091 - 8.461 18.360 3.946 19.167 461.295 294.149 245.716 189.734 686.610 4.006.690 37.160 35.937 455.882 16.272 35.307 7.589 36.860 416.794 555.734 - 1.672.846 291.883 6.463.108 1.068.555 1.366.627 33.983 114.891 588.601 147.328 244.458 1.150.354 26.575 179.275 634.106 229.771 - 2.457.595 8.000.000 676.214 2.099.715 865.285 19.936.253 3.820.353 8.000.000 820.872 2.887.108 1.050.390 - 2.495.889 2.220.081 34.035.062 16.578.723 17.913.271 5.916.394 122.906.575 66.834.189 UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 Os empréstimos/financiamentos contraídos no Santander (contratos nº 10150), na Unicred (contratos nº 1203 e 2121), no Banco Bic (contrato nº 1256642), no Itaú Unibanco (contrato nº 23219978-6) e Federação (contratos nº 001 e 002), destinam-se a aquisição do hospital, conforme mencionado na nota explicativa nº 18.a. Os contratos de arrendamento mercantil firmados com o Banco Itaucard S.A (contrato nº 52214319 e 5068653) destinam-se a aquisição de máquinas e equipamentos hospitalares (nota explicativa nº 18.b). Esses contratos tem um prazo total de 72 (setenta e dois) meses, com opção de compra do bem ao final do mesmo, por um valor residual simbólico. Os contratos existentes com a SG Equipament e Financ S/A (contrato nº 0089/12, 0110/13 e 0111/13) destinam-se a aquisição de softwares e licenças Oracle (nota explicativa nº 19.a). Esses contratos tem um prazo total de 48 (quarenta e oito) meses, 36 (trinta e seis) meses e 36 (trinta e seis) meses, respectivamente, com opção de compra do bem ao final do mesmo, por um valor residual simbólico. O contrato de arrendamento mercantil firmado com a HP Financial Service Arrendamento Mercantil S.A. (contrato nº 05806) destina-se a aquisição de equipamentos de processamento de dados (nota explicativa nº 18.b) e softwares (nota explicativa nº 19.a). Esse contrato tem um prazo total de 36 (trinta e seis) meses, com opção de compra do bem ao final do mesmo, por um valor residual simbólico. Abaixo segue a descrição das garantias dos empréstimos e financiamentos: Santander - Contrato 7280: avalistas (Presidente e Vice-Presidente da Cooperativa); Santander - Contrato 10150: direitos creditórios de R$ 18.000.000 + aplicações diversas (CDBs) de R$ 15.000.000; Bic Banco - Contrato 1256642: aplicação financeira CDB – 322152 de R$ 4.400.000 e recebíveis de R$ 1.100.000 da carteira de cliente; Itaú Unibanco - Contrato 23219978-6: recebíveis de R$ 7.000.000 da carteira de cliente; Federação - Contratos 001 e 002: fiadores (Presidente e Vice-Presidente da Cooperativa); BNDES-Mecalor/Cummins/Veco/Equisul/Thyssenkroupp: alienação fiduciária dos equipamentos e avalistas (Presidente e Vice-Presidente da Cooperativa); Unicred - Contrato 2344: cota capital; Unicred - Contrato 1203: aplicação financeira RDC Platinum nº 0450000034-7 de R$ 1.400.000, RDC Platinum nº 04500000622 de R$ 765.875 e avalistas (Presidente e Superintendente da Cooperativa); BNDES-Santander (LIB.01/02/03): hipoteca e avalistas (Presidente e Vice-Presidente da Cooperativa); Unicred - Contrato 2121: aplicação financeira RDC Supremo - 0580800012-9 de R$ 10.000.000, recebíveis da carteira de cliente e avalistas (Presidente e Superintendente). 25. DÉBITOS DIVERSOS A composição da rubrica “Débitos diversos” da Unimed Grande Florianópolis e suas controladas (direta e indireta) apresenta-se da seguinte forma: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Obrigações com pessoal 3.660.217 4.844.089 6.044.380 5.055.257 Fornecedores 2.306.284 2.913.100 10.151.511 3.983.593 Outras obrigações a pagar 3.095.389 4.076.210 3.187.757 3.978.350 Total circulante 9.061.890 11.833.399 19.383.648 13.017.200 Capital social a devolver Multas - Processos adm ANS Provisão ressarcimento ao SUS não avisados Outras obrigações a pagar 759.144 1.286.733 - 1.339.595 98.063 981.184 - 759.144 1.286.733 1.016.500 1.339.595 98.063 981.184 - Total não circulante 2.045.877 2.418.843 3.062.377 2.418.843 11.107.768 14.252.242 22.446.026 15.436.043 1.849 b. Fundo Rotativo de Sustentabilidade Cooperativista Contribuições dos cooperados Rendimento das aplicações financeiras do fundo (-) Impostos - IRPJ e CSLL 2014 13.629.931 657.056 (222.634) 2013 - 14.064.353 - O Fundo Rotativo de Sustentabilidade Cooperativista é um fundo divisível e tem por objeto a constituição de uma reserva financeira, aportada por todos os cooperados (pessoas físicas e jurídicas) que integram o quadro societário da Cooperativa. A partir da decisão deliberada na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 12 de dezembro do ano de 2013, ficou constituído o Fundo Rotativo de Sustentabilidade Cooperativista, iniciando suas contribuições a partir da competência do mês de janeiro do ano de 2014 (com pagamento realizado no dia 20 de fevereiro do ano de 2014). O fundo será extinto por meio de homologação na Assembleia Geral da Unimed Grande Florianópolis quando a cooperativa verificar que o objetivo para o qual o mesmo foi criado foi plenamente atingido, limitado ao prazo de 24 meses. Esse fundo tem por objetivo promover a sustentabilidade da cooperativa, em especial, o equilíbrio do Patrimônio Mínimo Ajustado (PMA) coma Margem de Solvência Mínima, de acordo com o que dispõe as Resoluções Normativas – RN no 209/09, 246/11 e 313/12, da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, bem como, a absorção de eventuais perdas apuradas no exercício da Unimed Grande Florianópolis. c. Fundo de Reserva Fundo de Reserva - 10% 2014 1.626.624 2013 1.467.652 1.626.624 1.467.652 Conforme estabelece o Estatuto Social, a Cooperativa deverá destinar 10% (dez por cento) das sobras verificadas no Balanço do exercício para formação dessa reserva. É destinado a reparar eventuais perdas que a Cooperativa venha a obter, atendendo ao desenvolvimento de suas atividades, sendo indivisível entre os cooperados mesmo no caso de dissolução e liquidação da sociedade, hipótese em que será recolhido às instituições definidas em lei. 2014 238.458 2013 - 238.458 - Conforme estabelece o Estatuto Social, a Cooperativa deverá destinar 15% (quinze por cento) das sobras verificadas no Balanço do exercício para formação dessa reserva. Destinado a prestar amparo aos cooperados e seus familiares, bem como aos empregados da Cooperativa, além de programar atividades de incremento técnico e educacional dos sócios cooperados. 3.660.217 6.044.380 e. Ajuste de avaliação patrimonial 4.844.089 5.055.257 Controladora 2014 2013 27.102 98.021 261.271 1.412.044 102.124 9.067 24.277 254.079 1.518.022 65.710 354 32.045 214.779 803.520 1.942.532 380.163 13.637 12.852 Consolidado 2014 2013 27.102 188.953 378.001 1.432.184 102.124 10.868 24.277 254.079 1.518.022 65.710 354 799.596 1.942.532 380.163 29.102 13.040 3.095.389 3.187.757 4.076.210 3.978.350 26. PROVISÃO PARA TRIBUTOS DIFERIDOS Controladora e Consolidado 2014 2013 1.023.587 128.558 1.023.587 128.558 Sobre o ajuste de avaliação patrimonial (ver nota explicativa nº 28.e) foram reconhecidos os tributos diferidos, conforme demonstrado na nota explicativa nº 4.p. De acordo com o IFRS, os efeitos do imposto de renda e da contribuição social devem ser refletidos nas demonstrações financeiras nos mesmos períodos em que os ativos e passivos que geram tais efeitos forem reconhecidos. 27. PROVISÃO PARA AÇÕES JUDICIAIS Ações judiciais cíveis (a) Ações judiciais trabalhistas (b) 1.855 A responsabilidade do cooperado demitido, excluído ou eliminado, somente cessará na data de aprovação por Assembleia Geral de Prestação de Contas do exercício em que ocorreu a demissão, exclusão ou eliminação. A restituição do capital somente poderá ser exigida depois de aprovada pela Assembleia Geral, o balanço do exercício em que o cooperado tenha sido desligado da Cooperativa. Consolidado 2014 2013 36.505 7.786 4.398.637 3.756.035 1.231.660 282.561 351.064 973.554 26.515 35.321 c. Outras obrigações a pagar (Não Circulante) Na rubrica “Outras contas a pagar” está registrado o investimento feito pela Biotronik Comercial Médica Ltda. Na controlada indireta UGF Serviços Hospitalares S.A. em virtude de um contrato de fornecimento de insumos (órteses, próteses e materiais especiais). Em contrapartida ao valor investido, o Hospital Unimed se comprometeu a adquirir insumos, até que seja atingido o montante de R$ 6.200.000 durante os 54 (cinquenta e quatro meses), a contar a partir de 6 (seis) meses do inicio da operação do hospital, formalizada em um termo de início de atividades. IRPJ e CSLL diferidos Saldo final Controladora 2014 2013 13.409 7.786 2.659.394 3.544.867 748.788 282.561 212.112 973.554 26.515 35.321 b. Outras obrigações a pagar (Circulante) Depósitos de beneficiários de terceiros Aluguéis a pagar Adiantamento de clientes Repasse empréstimo funcionários Prestação de serviços cooperados a pagar Repasse AFU C/C - UGF SS e UGF SH a pagar Despesas apropriadas por competência a pagar Multas - Processos adm ANS Outros débitos a pagar Em 31 de dezembro de 2014, a Cooperativa possui 1.855 (mil oitocentos e cinquenta e cinco) cooperados, sendo, 1.639 (um mil seiscentos e trinta e nove) cooperados pessoas físicas e 216 (duzentos e dezesseis) cooperados pessoas jurídicas, conforme demonstrado no quadro evolutivo abaixo: 2014 2013 Saldo inicial 1.849 1.893 Saída de cooperados (demissão, exclusão ou eliminação) (40) (91) Ingressos de cooperados 46 47 d. FATES a. Obrigações com pessoal Salários a pagar Férias INSS sobre férias FGTS sobre férias PIS sobre férias 28. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital social O capital social em 31 de dezembro de 2014 está subscrito no montante de R$ 30.856.159, sendo R$ 29.915.576 integralizados, pertencente aos cooperados. Controladora e Consolidado 2014 2013 13.068.951 13.948.143 1.367.674 1.045.065 14.436.625 14.993.208 Todos os valores acima foram atualizados monetariamente, mensalmente, de acordo com os índices abaixo: Provisões cíveis: fator de atualização monetária baseado na variação de ORTN/OTN/BTN/TR/IPC-r/INPC; Provisões trabalhistas: tabela única para atualização de débitos trabalhistas do Poder Judiciário Federal – Justiça do Trabalho. a. Contingências cíveis Na Justiça Comum encontram-se tramitando 1.883 (um mil oitocentos e oitenta e três) processos. São aproximadamente 1.849 (um mil oitocentos e quarenta e nove) processos movidos por usuários, discutindo cláusulas contratuais e direitos que os seus planos não cobrem, e 34 (trinta e quatro) processos movidos pela Unimed Grande Florianópolis cobrando dívida de pessoas físicas e jurídicas inadimplentes. Somente em 2014, foram ajuizadas 471 (quatrocentos e setenta e uma) ações cíveis. b. Contingências trabalhistas Na Justiça do Trabalho, a Cooperativa possui 39 (trinta e nove) ações reclamatórias trabalhistas em tramitação, sendo algumas ajuizadas por ex-colaboradores e outras, ajuizadas pela Cooperativa. Algumas delas já se encontram em fase final de tramitação. È oportuno salientar que as ações trabalhistas que estão tramitando poderão ser solucionadas por via judicial ou extrajudicial, através de acordo homologado pelo juiz. Somente em 2014, foram ajuizadas 17 (dezessete) ações trabalhistas. FATES - 15% Saldo inicial Realização pela depreciação e baixa Saldo final Ajuste de avaliação patrimonial 3.175.266 (164.715) 3.010.550 (-) Tributos diferidos (128.558) (895.029) (1.023.587) Saldo ajuste de avaliação patrimonial 3.046.708 (1.059.745) 1.986.963 A realização do ajuste de avaliação patrimonial e dos tributos diferidos se dá por meio da depreciação ou baixa dos bens que foram avaliados pelo custo atribuído (deemed cost). f. Destinação das sobras De acordo com o Art. nº 86 do Estatuto Social, as sobras apuradas serão distribuídas da seguinte forma: 10% (dez por cento) para constituição do Fundo de Reserva, 15% para constituição do FATES, e o saldo restante ficará à disposição da Assembleia Geral. As sobras líquidas do exercício, apuradas na forma do Art. nº 86 e depois de deduzidas as taxas para os fundos, poderão ser capitalizadas e/ou rateadas entre os cooperados em partes diretamente proporcionais à sua produção do cooperado no período. As perdas verificadas em cada exercício, apuradas em Balanço, serão cobertas com o Fundo de Reserva e, se o mesmo não for suficiente para esta cobertura, as perdas serão rateadas entre os cooperados na razão direta de sua produção no mesmo exercício. g. Recursos próprios mínimos Para a manutenção dos recursos próprios mínimos exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, a Unimed Grande Florianópolis observou a Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações posteriores. Considera-se recurso próprio mínimo o limite do patrimônio líquido da operadora de plano de saúde, ajustado por efeitos econômicos, o qual deverá ser observado pelas operadoras, a qualquer tempo, de acordo com os critérios de patrimônio mínimo ajustado e margem de solvência. Patrimônio Mínimo Ajustado – PMA A Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, pela RDC nº 39/00, enquadra a Unimed Grande Florianópolis como Cooperativa Médica, Segmento Secundário Principal (SSP) e Região de Atuação 5. Conforme o estabelecido na Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações posteriores, o patrimônio mínimo ajustado representa o valor mínimo do patrimônio líquido ajustado por efeitos econômicos, previstos na Instrução Normativa – IN/DIOPE nº 50/12. O patrimônio mínimo ajustado é calculado a partir da multiplicação do fator ‘K, correspondente a 4,76%, pelo capital base atualizado de R$ 6.672.851 (R$ 6.264.411 em 2013). Para o exercício de 2014 o patrimônio mínimo ajustado totaliza R$ 317.628 (R$ 298.186 em 2013). A Administração mantém patrimônio líquido ajustado superior ao exigido como se segue: 2014 2013 Patrimônio líquido 49.024.268 33.071.737 Adições: (+) Obrigações legais de longo prazo, excluidos os valores da IN 20/08 14.787.829 17.663.240 Exclusões: (-) Participações em outras operadoras e entidades reguladas 17.254.065 15.432.170 (-) Despesas antecipadas 520.238 835.937 (-) Ativo intangível 9.199.234 8.081.214 Patrimônio líquido ajustado pelos efeitos da IN nº 50/12 26.973.538 24.349.321 36.838.560 26.385.656 Margem de solvência A margem de solvência, conforme determinado pela Resolução Normativa – RN/ANS nº 209/09 e alterações posteriores, foi apurada utilizando o critério de 33% da média anual dos últimos 36 meses da soma dos eventos indenizáveis líquidos na modalidade de preço pré-estabelecido, mais 50% dos eventos indenizáveis líquidos na modalidade de preço pós-estabelecido, por ser o maior valor, dentre os dois critérios estabelecidos na referida resolução. Os prazos permitidos para adequação da margem de solvência foram redefinidos em 22 de dezembro de 2012 pela Resolução Normativa – RN/ANS no 313/12 resumindo-se da seguinte forma os limites mínimos de percentuais e os respectivos prazos: Em 31 de dezembro de 2012 - 35%; Entre janeiro de 2013 à novembro de 2013, 35% adicionado a proporção cumulativo mensal de 0,25%; Em 31 de dezembro de 2014 - 41%; Entre janeiro de 2015 à novembro de 2022, 41% adicionados a proporção cumulativa mensal de 0,615%; E em dezembro de 2022 - 100% da margem de solvência. UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 A Cooperativa apresenta os seguintes valores de margem de solvência: Margem de solvência total: I - 20% das contraprestações líquidas dos últimos 12 meses II - 33% da média anual de eventos indenizáveis líquidos dos últimos 36 meses Margem de solvência mínima: Patamar exigido de margem de solvência mínima Margem de solvência mínima Insuficiência de patrimônio líquido ajustado c. Receitas / Despesas O valor de despesa refere-se a prestação de serviços de assistência a saúde pela UGF Serviços Hospitalares S.A. e UGF Serviços de Saúde Ltda. 2014 2013 97.631.040 124.043.842 86.380.946 112.351.239 41% 50.857.975 38% 42.693.471 (14.019.416) (16.307.815) 29. APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Estão calculados de acordo com a legislação tributária vigente, apurados com base no lucro real dos resultados de atos cooperativos auxiliares e atos não cooperativos. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro tributável. A contribuição social é constituída pela alíquota de 9%. 30. SEGUROS Em 31 de dezembro de 2014, os bens, interesses e responsabilidades estão segurados por valores que a Cooperativa considerou suficientes para cobertura de eventuais riscos: Centro de Sede Dom Sede Dib Loja de Rio Branco Promoção Contact Cobertura - Imóveis Jaime Mussi Vendas Prédio à saúde center Elevador Incêndio, raio e explosão 4.000.000 2.000.000 600.000 1.750.000 500.000 300.000 Recomposição de documentos 10.000 10.000 10.000 4.000 4.000 Impacto veículo/queda aero. 400.000 200.000 60.000 50.000 30.000 Danos elétricos 100.000 100.000 50.000 10.000 100.000 50.000 57.888 Vendaval 30.000 30.000 30.000 15.000 10.000 10.000 Vidros, anucios luminosos 10.000 10.000 10.000 Despesa fixa 1.200.000 600.000 180.000 150.000 90.000 Responsabilidade civil de operações 100.000 100.000 50.000 10.000 50.000 Aluguel 300.000 300.000 90.000 168.000 75.000 45.000 Quebra vidro 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 Danos externos 50.000 50.000 25.000 50.000 50.000 Roubo e furto de valores 10.000 10.000 Roubo e furto de bens 100.000 100.000 50.000 10.000 22.500 Tumultos 50.000 50.000 50.000 6.370.000 3.570.000 1.215.000 1.943.000 969.000 Cobertura - Veículos RCFV - Danos materiais RCFV - Danos corporais Morte Invalidez permanente 661.500 57.888 Passeio 100.000 100.000 Entre 5.000 a 20.000 Entre 5.000 a 20.000 32. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As transações realizadas pela Unimed Grande Florianópolis com partes relacionadas estão representadas principalmente pelos eventos indenizáveis juntos aos próprios cooperados. Referidas transações são realizadas nas mesmas condições, tomando como base os valores e condições praticadas nas tabelas da Associação Médica Brasileira - AMB, além também de não haver diferenças nos prazos de pagamentos e processos internos. Além dessas transações, a Cooperativa manteve as seguintes: Controladora Consolidado Empresas Relação 2014 2013 2014 2013 Ativo: UGF Participações Controlada direta 1.525 UGF Serviços Hospitalares Controlada indireta 195.744 UGF Serviços de Saúde Controlada indireta 1.250.809 1.448.079 Receita / Despesa: UGF Serviços Hospitalares UGF Serviços de Saúde Controlada indireta Controlada indireta Controlada indireta Controlada indireta - - - (667.907) (4.466.785) (3.216.730) - - (5.134.691) (3.216.730) - - - - (775.690) (46.897.404) - 946.400 (47.673.093) a. Ativo O saldo do ativo refere-se a um conta corrente existente entre a Unimed Grande Florianópolis e as demais empresas controladas (direta e indireta). b. Passivo O saldo do passivo refere-se a prestação de serviços de assistência a saúde pela UGF Serviços Hospitalares S.A. e UGF Serviços de Saúde Ltda. e a um conta corrente existente entre a Unimed Grande Florianópolis e a UGF Serviços Hospitalares S.A. 270.030 420.284.565 Aos cooperados, em geral, contemplam os seguintes benefícios: Plano de saúde para os cooperados e seus dependentes legais: Plano de saúde Uniflex regulamentado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, com cobertura ambulatorial hospitalar em apartamento privativo, abrangência nacional. Os médicos cooperados são isentos de mensalidade e coparticipação. Auxílio Temporário Unimed: O beneficio dá direito ao cooperado ficar até 90 dias, por ano, afastado por motivo de doença ou acidente ou dá direito à cooperada receber até 30 dias, por ano, por motivo de parto. Para usufruir desse beneficio, o médico necessita ser cooperado por no mínimo um ano e não pode ter produção/atendimento durante o usufruto do auxílio temporário. Seguem abaixo os valores do Auxílio Temporário Unimed: 2014 2013 Auxílio Temporário Unimed 316.876 329.586 316.876 329.586 Auxílio Funeral Unimed: No caso de falecimento de um cooperado todos os demais médicos do quadro social contribuem com o valor de uma consulta para efetuar o pagamento à família do colega que foi a óbito. Seguem abaixo os valores do Auxílio Funeral Unimed: Controladora e Consolidado 2014 2013 Auxílio Funeral Unimed 65.710 476.400 65.710 476.400 33. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO Receita de aplicações financeiras Receitas financeiras com operações assis. saúde Outras receitas financeiras 31. INSTRUMENTOS FINANCEIROS a. Visão geral dos instrumentos financeiros A Cooperativa participa de operações envolvendo instrumentos financeiros cujos riscos são administrados por meio de estratégias de posições financeiras e sistemas de controles de limites de exposição a eles. A administração procedeu a análise dos instrumentos financeiros que compõem o ativo e o passivo e concluiu que o valor justo dos caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, créditos de operações com planos de assistência à saúde, provisão de eventos a liquidar e empréstimos/ financiamentos aproximam-se do saldo contábil, cujos critérios de contabilização e valores estão demonstrados nas demonstrações financeiras, b. Gerenciamento dos riscos: A Cooperativa apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros: Risco de mercado: Decorre da possibilidade da Cooperativa sofrer perdas (ou ganhos) por conta de flutuações nas taxas de juros que são aplicadas aos seus ativos captados (aplicados) no mercado. Para minimizar possíveis impactos advindos de oscilações em taxas de juros, ela adota a política de aplicações em títulos de renda fixa privados (CDB, Fundos de investimento e RDC) e títulos públicos (LFT), aplicados em diversas instituições financeiras. Risco operacional: É o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura da Cooperativa e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos operacionais surgem de todas as operações da Cooperativa. O objetivo da Cooperativa é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à sua reputação, e buscar eficácia de custos para evitar procedimentos de controle que restrinjam iniciativa e criatividade. A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta Administração dentro de cada unidade de negócio e está pautada nas seguintes ações: exigências para segregação adequada de funções, incluindo a autorização independente de operações; exigências para a reconciliação e monitoramento de operações; cumprimento de exigências regulatórias e legais; documentação de controle e procedimentos; exigências para a avaliação periódica de riscos operacionais enfrentados e a adequação de controles e procedimentos para tratar dos riscos identificados; exigências de reportar perdas e as ações corretivas propostas; desenvolvimento de planos de contingências; treinamento e desenvolvimento profissional; padrões éticos e comerciais. Risco de crédito: Advém da possibilidade de a Cooperativa não receber os valores decorrentes de operações de vendas ou de créditos detidos em instituições financeiras geradas por operações de investimento financeiro. Para atenuar esse risco, a Cooperativa adota como prática a análise detalhada da situação patrimonial e financeira de seus clientes, estabelecendo acompanhamento permanente do saldo devedor de suas contrapartes. A Cooperativa limita sua exposição a riscos de gestão da carteira de investimento ao investir apenas em títulos públicos e títulos de renda fixa privados em diversas instituições financeiras renomadas como forma de diluir os riscos. A Administração monitora ativamente as aplicações e os rendimentos e não espera que nenhuma contraparte falhe em cumprir com suas obrigações. Passivo: UGF Serviços Hospitalares UGF Serviços de Saúde Os gastos com remuneração dos membros do Conselho de Administração, Fiscal e Ética e dos membros da Diretoria, bem como dos demais cooperados no exercício de 2014 são: Controladora e Consolidado Honorários participação Diretoria nos conselhos Produção Membros do Conselho da Administração 946.400 127.280 111.334 Membros do Conselho Fiscal 92.430 121.062 Membros do Conselho de Ética 50.320 7.102 Demais cooperados 420.045.067 Controladora 2014 2013 9.245.773 5.436.502 1.255.563 1.513.194 2.039.276 1.913.190 Consolidado 2014 2013 9.245.773 5.436.502 1.256.400 1.513.194 2.094.875 1.913.190 Total das receitas financeiras Despesas com aplicações financeiras Despesas financeiras com operações assis. saúde Despesas com empréstimos e financiamentos Outras despesas financeiras 12.540.611 (786) (1.006.014) (4.745.118) (863.922) 8.862.886 (181.114) (2.107.444) (2.357.554) 12.597.048 (786) (1.006.030) (4.768.533) (895.865) 8.862.886 (181.114) (2.107.444) (2.357.641) Total das despesas financeiras Resultado financeiro líquido (6.615.840) 5.924.771 (4.646.113) 4.216.773 (6.671.213) 5.925.835 (4.646.200) 4.216.687 34. REGISTROS AUXILIARES – EVENTOS Para atender a exigência da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, constante no Ofício Circular nº 01/2013/DIOPE/ ANS, segue abaixo o quadro auxiliar com a segregação das despesas com eventos em consultas, exames, terapias, internações e outras despesas assistenciais referente aos planos individuais firmados posteriormente á Lei nº 9.656/98, com cobertura médico hospitalar e modalidade de pré-pagamento. Consulta Outros Demais Exames Terapias Internações Total Médica Atendimentos Despesas Rede própria 6.224.267 10.150.170 675.539 6.683.657 9.609.885 590 33.344.108 Rede contratada (245.689) 746.936 466.069 13.902.362 1.981.211 (1.949) 16.848.942 Reembolso 119.026 211.532 37.990 178.580 949 548.078 Intercâmbio eventual 871.870 1.215.668 173.361 3.356.257 1.687.886 8.615 7.313.658 6.969.476 12.324.305 1.352.960 23.942.277 13.457.562 8.205 58.054.786 Os valores acima são consistentes com o valor da conta contábil 41111102 informado no DIOPS/ANS do 4º trimestre de 2014. 35. BALANÇO SOCIAL As informações de natureza social e ambiental, identificadas como balanço social, não fazem parte das demonstrações financeiras e foram auditadas isoladamente. 36. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Esta demonstração, fundamentada em conceitos macroeconômicos, busca apresentar a parcela da Cooperativa na formação do Produto Interno Bruto – PIB por meio da apuração dos respectivos valores adicionados tanto pela Cooperativa quanto o recebido de outras entidades, e a distribuição desses montantes aos seus empregados, esferas governamentais, arrendadores de ativos, credores por empréstimos, financiamentos e títulos de divida, cooperados e credenciados, e outras remunerações que configurem transferência de riquezas a terceiros. O referido valor adicionado representa a riqueza criada pela Cooperativa de forma geral, medido pelas contraprestações pecuniárias e dos serviços prestados menos os respectivos insumos adquiridos de terceiros, incluindo também o valor adicionado produzido por terceiros e transferido à entidade. 37. EVENTOS SUBSEQUENTES Não ocorreram eventos entre a data de encerramento do exercício social e de elaboração das demonstrações financeiras (06/03/ 2015), que pudessem afetar as informações divulgadas, bem como a análise econômica e financeira. 38. INFORMAÇÕES ADICIONAIS No exercício de 2010 a Cooperativa contabilizou o ajuste de avaliação patrimonial de acordo com o ICPC 10, sobre todos os bens patrimoniais que incluem: terrenos, edificações, benfeitorias, móveis e equipamentos. Conforme demonstrado no quadro abaixo, esses ajustes resultaram no aumento do imobilizado, passivo não circulante e patrimônio líquido: Saldo em 2014 Saldo em 2013 Imobilizado (Ativo) Provisões (Passivo) Patrimônio Líquido (Passivo) 3.010.550 (1.023.587) (1.986.963) 3.175.266 (128.558) (3.046.708) Em 21 de julho de 2011 a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS publicou a Instrução Normativa – IN/DIOPE nº 47/11, dispondo sobre os procedimentos de contabilização a serem realizados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde que fizeram a avaliação dos seus ativos imobilizados e das propriedades para investimento, conforme o ICPC 10, solicitando a reversão da contabilização do critério do custo atribuído (deemed cost) e retificação de todos os Documentos de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS que sofreram os efeitos desta aplicação. A Unimed Grande Florianópolis optou por não reconhecer contabilmente a reversão da contabilização do custo atribuído (deemed cost) e nem a retificação dos Documentos de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde – DIOPS/ANS e em 16 de novembro de 2011 ajuizou na Vara Federal da Circunscrição Judiciária do Rio de Janeiro com Ação Ordinária Declaratória com Pedido de Antecipação de Tutela contra a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Atualmente esse processo de nº 0017880-50-2011.4.02.5101 encontra-se concluso em cartório para julgamento, desde o dia 04 de setembro de 2013 e requer que seja concedida medida liminar, para antecipar os efeitos da tutela e suspender os efeitos retroativos da Instrução Normativa – IN/DIOPE nº 47/11, de modo a permitir a manutenção do critério do custo atribuído (deemed cost) praticado pela autora. Florianópolis, 06 de março de 2015. Dr. Genoir Simoni Presidente CPF 394.333.669-72 Eber Rossi Contador CRC/SC 022040/O-0 CPF 125.927.048-33 Baltazar Luis Canello Atuário MIBA - 1277 CPF 596.236.400-72 UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Cooperados da Unimed Grande Florianópolis – Cooperativa de Trabalho Médico. Florianópolis - SC Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Unimed Grande Florianópolis – Cooperativa de Trabalho Médico, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações de sobras e perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva Conforme descrito na nota explicativa nº 16, a Assembleia Geral que aprovou as contas do exercício de 2008 optou em transferir a responsabilidade do pagamento das contingências não reconhecidas naquela data a seus cooperados, conforme previsto na Instrução Normativa nº 20 da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. A Operadora não apresentou bases ou estimativas de realização destes créditos junto a seus cooperados, conforme estabelecido no CPC nº 1 – Redução ao valor recuperável de ativos, consequentemente, o ativo não circulante e o patrimônio líquido estão apresentados a maior em R$ 15,2 milhões. Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto quanto ao efeito do assunto descrito no parágrafo base para opinião com ressalva, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira de Unimed Grande Florianópolis – Cooperativa de Trabalho Médico, em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Ênfase a) ISS – Prefeitura Municipal de Florianópolis. Conforme descrito na nota explicativa nº 23.d., a Prefeitura Municipal de Florianópolis lavrou autos de infrações contra a Unimed Grande Florianópolis em razão da insuficiência no recolhimento do Imposto sobre Serviços (ISS) no montante de R$ 25,7 milhões, relativos ao período de janeiro de 2005 a junho de 2009. A administração da entidade, por intermédio de sua assessoria jurídica, apresentou defesa administrativa contestando a base de cálculo utilizada nos 09 (nove) Autos de Infrações, bem como, apontando as diversas inconsistências constantes nos referidos processos administrativos. A mesma assessoria jurídica qualifica como remota as possibilidades de desembolso futuro de caixa sobre os Autos de Infrações, em decorrência da interpretação utilizada pelo Fisco Municipal ser contrária a jurisprudência que vêm prevalecendo nos Tribunais Superiores à cerca da matéria. Nossa opinião não foi modificada em função deste assunto. b) Ajuste de Avaliação Patrimonial (Deemed Cost). Conforme descrito na nota explicativa nº 38, no exercício de 2010, a Unimed Grande Florianópolis contabilizou o Ajuste de Avaliação Patrimonial (Deemed Cost) de acordo com o ICPC 10, sobre seus bens patrimoniais. Em 21 de julho de 2011 a ANS publicou a Instrução Normativa Nº 47, dispondo sobre os procedimentos de contabilização a serem realizados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde que fizeram a avaliação dos seus ativos imobilizados e das propriedades para investimento, conforme o ICPC 10, solicitando a reversão da contabilização do critério do custo atribuído (Deemed Cost) e retificação de todos os documentos de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ ANS que sofreram os efeitos da aplicação do custo atribuído (Deemed Cost). Em 16 de novembro de 2011 a Unimed Grande Florianópolis ajuizou na Vara Federal da Circunscrição Judiciária do Rio de Janeiro, Ação Ordinária Declaratória com Pedido de Antecipação de Tutela contra a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, requerendo que seja concedida medida liminar, para antecipar os efeitos da tutela e suspender os efeitos retroativos da Instrução Normativa nº 47/2011, de modo a permitir a manutenção do critério do custo atribuído (Deemed Cost) praticado pela autora.A Unimed Grande Florianópolis optou por não reconhecer contabilmente a reversão da contabilização do custo atribuído (Deemed Cost) e não procedeu a retificação dos Documentos de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde - DIOPS/ANS.Apesar de estar contestando os efeitos da Instrução Normativa nº 47/2011, a solução final desta ação é incerta.Nossa opinião não foi modificada em função deste assunto. Outros Assuntos a) Demonstração do Valor Adicionado – DVA. Examinamos também conforme apresentado na nota explicativa nº 36, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, esta adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação as demonstrações financeiras tomadas em conjunto. b) Relatório dos Auditores Independentes referente ao exercício de 2013. Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente por nós auditados de acordo com as normas de auditoria vigentes por ocasião da emissão do relatório em 28 de fevereiro de 2014, que conteve ressalvas pela não apresentação de bases ou estimativas de realização dos créditos da Instrução Normativa nº 20 da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, junto aos seus cooperados. Blumenau (SC), 06 de março de 2015. ACTUS AUDITORES INDEPENDENTES S/S. CRC-SC nº.001.059/0-7 Mauro Adilson Müller – Sócio Responsável Contador CRC-SC n0 021.958/O-9 PARECER DO CONSELHO FISCAL Os membros do Conselho Fiscal da Unimed Grande Florianópolis – Cooperativa de Trabalho Médico, no cumprimento de suas atribuições legais e estatutárias, examinaram o Balanço Patrimonial, levantado em 31 de dezembro de 2014 e a respectiva Demonstração do Resultado do Exercício, compreendido no período entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014. Baseados nos exames procedidos e no respectivo parecer dos Auditores Independentes (Actus Auditoria Independente S/S) entendem que as contas refletem adequadamente a posição patrimonial e financeira da Cooperativa, recomendando à Assembléia Geral dos Cooperados a aprovação das referidas demonstrações contábeis. Florianópolis, 06 de março de 2015. Dr. Fabrizio Prazeres Liberato Dr. Paulo da Veiga Cordeiro Dr. Sergio Galluf Pederneiras Dr. Felipe Barbieri Wohlgemuth Dr. Mahmud Khalil M. Abdel H. Zardeh Dra. Helena Maria C. de S. Vieira BALANÇO SOCIAL ANUAL DAS COOPERATIVAS Nome da Cooperativa: UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS CNPJ: 77.858.611/0001-08 Tempo de existência: 43 anos Responsável pelo preenchimento: Eber Rossi Saúde Atuação da cooperativa: Local Regional Nacional UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 X X X X UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO CNPJ nº 77.858.611/0001-08 - NIRE nº 42 4 0000122 0 - Registro na ANS nº 360449 X X X X X X X X X X RELATÓRIO DE ASSEGURAÇÃO LIMITADA DOS AUDITORES INDEPENDENTES Demonstração do Valor Adicionado Aos Administradores e Cooperados da Unimed UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS (A) Geração da riqueza a) Ingressos e receitas a 1) Contraprestações emitidas líquidas a 2) Outros ingressos e receitas operacionais a 3) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão/Constituição b) Variação das provisões técnicas b 1) Provisão de remissão b 2) Outras c) Receita líquida operacional d) Eventos, dispêndios e despesas operacionais d 1) Eventos indenizáveis líquidos d 2) Variação da provisão para eventos ocorridos e não avisados d 3) Outros dispêndios / Despesas operacionais e) Insumos adquiridos de terceiros e 1) Despesas de comercialização e 2) Variação das despesas de comercialização diferidas e 3) Despesas com serviços de terceiros e 4) Materiais,energia e outras despesas administrativas e 5) Provisão para contingências - administrativas e 6) Despesas financeiras e 7) Despesas patrimoniais e 8) Perda / Recuperação de valores ativos f) Valor adicionado bruto g) Depreciação, amortização h) Valor adicionado líquido produzido pela entidade i) Valor adicionado recebido / cedido em transferência i 1) Receitas financeiras i 2) Resultado de equivalência patrimonial i 3) Outras 2014 2013 671.357.958,96 501.857.335,09 172.659.156,40 486.599.413,16 443.915.134,49 44.136.494,25 -3.158.532,53 0,00 0,00 0,00 -1.452.215,58 0,00 0,00 0,00 671.357.958,96 404.148.218,62 234.128.448,61 486.599.413,16 270.747.654,95 207.212.441,26 6.659.598,52 163.360.171,49 32.420.697,26 4.452.615,64 7.553.848,60 55.981.365,09 24.256.160,40 1.712.568,71 0,00 8.572.380,08 0,00 7.378.516,49 12.933.984,88 0,00 1.184.553,43 0,00 5.277.163,23 234.789.043,08 3.091.631,85 231.697.411,23 11.966.567,08 0,00 2.538.668,30 0,00 659.839,82 191.595.597,81 1.436.186,06 190.159.411,75 -16.866.761,76 12.540.610,90 -37.618.635,67 8.211.263,01 13.011.423,16 8.862.885,76 -977.989,46 5.126.526,86 214.830.649,47 203.170.834,91 (B) Distribuição da riqueza 2014 2013 195.699.592,92 189.085.293,73 170.610.817,85 165.699.399,50 166.327.948,08 4.282.869,77 161.963.959,70 3.735.439,80 25.088.775,07 23.385.894,23 18.602.418,09 4.996.775,10 1.489.581,88 17.619.784,05 4.160.986,86 1.605.123,32 0,00 0,00 10.756.999,14 14.802.209,10 b 1) Federais b 1. 1) Previdência Social e Outros b 2) Estaduais b 3) Municipais 4.643.879,03 4.411.717,72 3.811,34 1.697.591,05 3.923.754,93 4.274.836,88 85.591,99 6.518.025,30 c) Contribuições para a sociedade 2.203.931,15 3.917.273,20 d) Remuneração de capitais de terceiros d 1) Juros d 2) Aluguéis d 3) Outras (royalties,direitos autorais) 4.745.118,47 4.745.118,47 0,00 0,00 2.107.444,48 2.107.444,48 0,00 0,00 e) Remuneração de capitais próprios e 1) Juros sobre capital próprio e 2) Constituição de reservas e fundos e 3) Sobras / Perdas líquidas a disposição da AGO 1.425.007,79 0,00 0,00 1.425.007,79 -6.741.385,60 0,00 -6.741.385,60 0,00 214.830.649,47 203.170.834,91 a) Remuneração do trabalho a 1) Cooperados a 1 . 1) Produção (consultas e honorários) a 1 . 2) Benefícios a 2) Dirigentes, Conselheiros e Empregados o a 2 . 1) Salários, 13 , Férias, etc a 2 . 2) Benefícios a 2 . 3) F.G.T.S a 2 . 4) Bônus / Participação nos lucros e resultados b) Remuneração do governo Impostos/Taxas/Contribuições UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO Florianópolis - SC Efetuamos uma revisão nas informações prestadas no “Balanço Social 2014” da UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaborado sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir um Relatório de Asseguração Limitada sobre esse Balanço Social. Procedimentos adotados Os procedimentos de asseguração limitada foram realizados de acordo com a norma NBC TO 3000 do Conselho Federal de Contabilidade e demais normas de auditoria aplicáveis no Brasil para este tipo de exame, tendo como objetivo comprovar a adequada apresentação das informações constantes no relatório do Balanço Social 2014, cuja apresentação segue as diretrizes estabelecidas pela Unimed do Brasil, com a adaptação do modelo do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) para a realidade das cooperativas. Os procedimentos de asseguração limitada compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância das informações, o volume de informações, o sistema operacional e de controles internos da Cooperativa que serviram de base para a elaboração do Balanço Social 2014; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações divulgadas, de natureza financeira e não financeira; (c) entrevistas com os gestores de cada área, responsáveis pelo fornecimento das informações incluídas no Balanço Social 2014; (d) análise da conformidade das informações com o previsto no manual de preenchimento do Balanço Social editado pela Unimed do Brasil, que serviu de base na preparação das informações pela Unimed Grande Florianópolis; (e) confronto, em base de amostragem, das informações quantitativas e qualitativas com os indicadores divulgados no Relatório do Balanço Social; f) confronto dos indicadores de natureza financeira com as demonstrações financeiras e/ou registros contábeis. Alcance e limitações Nosso trabalho teve como objetivo a aplicação de procedimentos de asseguração limitada sobre as informações divulgadas no Balanço Social 2014 da UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, não incluindo a avaliação da adequação das suas políticas, práticas e desempenho na área de responsabilidade social. Conclusão Com base em nosso trabalho de asseguração limitada, descrito neste relatório, acreditamos que os procedimentos aplicados e que as evidências obtidas em nosso trabalho são suficientes e apropriados para fundamentar nossa conclusão na forma limitada, e nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a acreditar que as informações contidas no Balanço Social da UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, não foram compiladas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as regras e diretrizes estabelecidas pela Unimed do Brasil e com os registros que serviram de base para sua preparação. Blumenau, 06 de março de 2015. ACTUS AUDITORES INDEPENDENTES S/S CRC No SC-001059/O-7 Marise Krieck Silveira - Sócia Responsável Contador CRC Nº SC 029.187/O-3