X
A VOZ DO E S T U D A N T E
ÓROÃO DO O.
E. " R U I
BARBOSA”
DO C. E. E . N.
"H O R Á C IO
Orientadori Prof. EXEDIL MA G N A N i
A NO 2
OU R IN H O S,
Setembro
OSVALDO
por
\
t
Edmur
S O A R E S"
R e d a to r : J O S É
Elias
N eder
de
4a
1956
RAVI CZ
N .o 3
CRUZ
S irle
A
Osvaldo Gonçalves o que é fora de comum. havia-os em tôda parte. Sa­ culose e a varíola, pois acha-^S^
Cruz, grande vulto na­ Um ano depois, casou- bia-se da existência de um vam que não eram c o b a ia s .*
sôro contra a peste, mas
Antes de deixar a Dire­
cional foi um dos mais se com Amélia da Fon­ dêste
não se dispunha.
toria de Saúde Pública, ti­
heróicos médicos, que seca, filha de um rico
nha êle feito sentir a sua acombateu a febre (ama- português.
Foi enviado um telegrama tividade, não só no Rio co­
rela no Brasil. Nasceu O primeiro laborató­ ao dr. Roux, diretor do Ins­ mo no país em geral.
em S. Luiz de Pirati- rio de pesquisa clínica tituto Pasteur de Paris, pe­ Depois de ter sido o ho­
enviar um especialista
ninga em .1873, filho de foi por êle montado no dindo
francês para combater a mem mais odiado, ficou sen­
um humilde médico do Rio com o auxílio finan­ peste. Os franceses se recu­ do o mais benquisto do Rio
interior.
ceiro de seu sogro, co­ saram, dizendo que seria sui­ de Janeiro.
Quando menino, era mo presente de núpcias. cídio visitar o Brasil. Fi­ A França concedeu-lhe o
tímido, principalmente Mas, o seu grande nalmente foi indicado o no­ oficialato da Legião de Hon­
me de Osvaldo Cruz para
nas provas orais.
desejo era estudar, na chefiar
o serviço contra a ra, e a Academia Brasileira
de Letras elegeu-o para ocu­
Não contava ainda Europa, bacteriolo
par uma de suas cadeiras.
cinco anos e já se saúde pública, e ^ c n iiniciara nos estudos, ca de pesqufegfs; queria Osvaldo Cruz se insta
qje, o iQ&U&ito comj
m K pSfn^rófessora a obterJuma resposta ao em uma velha granja de ende, laboratórios^ um noisubúrbio do Rio pital e o Museu Usvaldo
sua própria mãe. Nes­ problema da febre ama­ Manguinhos,
com seu pequeno laborató­ Cruz, onde se conservam
sa época, a família mu­ rela, Seu sonho foi rea­ rio. Começou o com­ seus papéis e materiais. Os­
dou-se para o Rio, on­ lizado em 1896, quando bate contra a peste, fazendo valdo Cruz, foi ainda nomea­
de Osvaldo terminou o foi possível seguir para êle mesmo o sôro, lavava os do prefeito de Petrópolis. Foi
seu curso, recebendo o Paris, rumo ao Instituto frascos, e manufaturava am- para lá quase cego, e sofren­
polas. Por fins de 1900 os do do coração.
grau de doutor em me­ Pasteur.
primeiros sôros e vacinas
Ele considerava a fe­ de produção brasileira, eram Faleceu Osvaldo Cruz no
dicina.
Sendo de família po­ bre amarela como o oferecidos ao mundo inteiro. dia 11 de Fevereiro de 19)7.
bre, cabiam-lhe certos «maior dos nossos pro­
Teodoro Roosevelt pres­
Osvaldo anunciava pelos
cuidados da casa. Con­ blemas nacionais».
tou uma justa homenagem
jornais
o
pagamento
de
de­
ta se que, certa manhã, Estudando com afinco terminada importância, para ao país, escrevendo estas
quando Osvaldo esta­ as experiências dç Car­ cada rato, vivo ou morto. palavras.*- 'éO papel exerci­
va na escola, foi cha­ los Finlay,convenceu-se Os casos de pestes ficaram do pelo Brasil na luta con­
mado à toda pressa. que o transmissor da afinal restritos. Em 1912 não tra as doenças tropicais,
utilizando as armas da ciên­
Quando voltou sentiu moléstia era o mosqui­ houve um só óbito.
cia, não tem sido devida­
dificuldade em respon­ to anófeles.
Osvaldo Cruz elaborou o mente apreciado no es­
der âs perguntas do Logo que chegou ao «Código Sanitário» que ex­ trangeiro.
mestre e dos colegas, Rio, uma catástrofe nas- plicava à população, como
O Instituto Osvaldo Cruz
que imaginaram que se cional, deu-lhe a pri­ combater a febre amarela, é explêndido
no que con­
desinfetando
a
roupa
de
ca­
trataria de algum caso m e i r a oportunidade, ma das vitimas.
cerne ao seu equipamento.
de gravidade. Mais tar­ para mostrar os seus
Não o é menos sob o as
Uma epi­ O que êle visava, era aca­ pecto da capacidade dos
de veio a saber-se o méritos.
seus homens. O Dr. Osval.
verdadeiro motivo de demia de peste bubô­ bar com o mosquito.
do
Cruz é um homem do
tal anormalidade: Os­ nica arrebentou em Dè tôda a parte surgiam classe
de Pasteur.
valdo, naquela manhã, Santos, atingindo em dificuldades.
se havia esquecido de.,. seguida o Rio.
Osvaldo foi acusado de
arrumar a cama.
Osvaldo Cruz sabia, pelos calúnias, e o povo não
Formou-se em medi­ seus estudos que o rato, era se deixava vacinar prin­
cina aos dezenove anos, o transmissor da doença; cipalmente contra a tuber­
tildai
Setembro
A VOZ D O
ESTUDANTE
Página 2
O E S T U D A N T E M U SIC ISTA
Boletim d o Clube d e Música d o C. E. E. N. “Horácio S o a r e s 5
DIRETOR :
Profa.
SETEM BRO
M A RIA ABUJABRA
DE
1956
Ourinhos — S F>,
COLABORADORES :
NOR M ALISTAS
A F O R M A Ç Ã O DA M Ú S I C A B R A S I L E I R A
*
Dos portugueses, ou através
dêles, é que recebemos o sistema harmônico tonal, a melodia quadrada, os mais variados instrumentos, as canções, os romances, os rodos
infantis, as danças etc...
Afinal, tôda estrutura da
música, nós a recebemos de
Portugual. Nem poderia ser
de outro modo, já que de lá
nos vieram: a religião; a lín­
gua, a instrução, os costu­
mes sem contar a maior do­
sagem de sangue. Mudou-se
tudo no clima brasileiro. Mis­
turas, confusões, ambientes
novos, vida diferente, a he­
rança portuguesa tinha de
transformar-se nesse meio e
ainda se tranforma hoje em
dia. Mas ficaram as linhas
BIBLIOTECA DE CLASSE
Estam os empenhados na a quisiçâo de livros especializa­
dos de música, o que trará maior
engrandecimento i n te le c tu a l
aos nossos escolares. Encon­
tramos obras bem interessantes
sôbre músicas brasileiras, his­
tória da nossa música, fatos
referentes ao nosso folclore,
e tc .... que trarão, sem dúvida
alguma, muito proveito aos
nossos estudantes.
O s alunos que desejarem
doar livros à nova Biblioteca,
poderão obter melhores infor­
mações com a presidente do
Club de M úsica, Ana, Dotfa
4‘A música é o vapor da do o oceano das nuvens pa­
arte. È%>ara a poesia o que ra o oceano das ondas. Ela
de Alpjeida,— -
Pensamento sôbre Música
D o a çã o d e Livros
A Professora de Canto O rfeônico Da. M aria Abujabra,
conseguiu, por ocasião de uma
visita à Discoteca Pública M u­
nicipal de São Paulo, aos 17
do corrente, juntamente com
as alunas do 2.o ano Norm al
“ Horácio Soares” de Ourinhos, j
todos os livros referentes ao J
estudo do folclore por ela e- (
ditados, até a data da referi­
da visita.
e x c u r s
As alunas do 2 .0 ano Nor­
mal, estão bastante entu­
siasmadas com a excursão
que realizaram à São Paulo.
Tiveram oportunidade de vi-
TORNEIO
Ao
sitar, em companhia da Profa.
de Música Da. Maria Abu­
jabra, a Discotéca Pública
Municipal, o Teatro Munici­
pal, o Museu folclórico e a
Rádio Gazeta, onde puderam
melhor se inteirar dos aper­
feiçoados serviços técnicos.
o sonho é para o pensa­ é o indefinido dêste infinito.”
mento, o fluido para oTíqut
< V ito r H u g f ^
Camerlingo e Cia.
Oferecem trrrenos a prazo com futuro garantido. — M óveis de aço
Fiél : C ofres, A rquivos, E scrivaninhas, A rm ários e Instalações para
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Rennião da Bireleria do Club de Música
O Club de Música parti­ não pertencendo ao grupo
cipa que já iniciou sua “Cam­ estudantil, queira se interes ­
panha da Discotéca” e con sar por êsse movimento.
ta com a colaboração não
só dos alunos mas de qual­
quer pessôa que, embora
Realizou-se no dia 21 do
corrente um torneio de can­
to orfeônico do qual parti­
CONVERSA ENTRE MÚSICOS
ciparam todos os alunos das
Carpita - Há muito tempo.
1.as séries A, B e C do nos­ Vanilsa - Há tempo que
você estuda música, Carpita? Gosto muita da Divina Arte.
so colégio.
Vanilsa - Percebo que vo­
cê é músico de vocação.
Carpita - Não; eu sou nas­
cido na Itália.
CASA PARIS ÓTICA PARIS
Jóias, Relógios e Artigos Finos
para presentes. ____
d°
n ú m e r o a n te r io r )
m estras e as persistências tou fácilm entê e êles a b a n ­
m ais duradouras em nossa donando seu m odo de ser. Es­
tá claro que isso não se pode­
m úsica - são hs lusitanas.
A influência do índio em ria dar de m aneira diferente.
nossa m úsica foi dim inuta, | Está claro que isso não se posem em bargo de evidentes : deria dar de m aneira absolum arcas, que perm aneceram j ta. P erd u ram as diferenças
a tra v és de certas c a ra c te rís­ i específicas pelas quais lentaticas indicativas, m odificadas : m ente se fazia sen tir o influxo
profu n d am en te ao contacto 1am eríndio O índío nunca vi­
europeu e africano. Não d e i-1veu conosco, não veio à nossa
x aria de ser assim , pois, tô ­ ' casa, náo se m isturou com fada influência do índio sôbre | cílidade, antes conservou-se
nós se fêz da m esm a form a sem pre reservado e arisco.
por um a série de razões.
! A través dos cronistas dos
O índio sem pre e rra n te e séculos X VI a XVII, sabem os
desconfiado, furtou-se ao con­ que a m úsica do índio do
vívio dos brancos ou seadap*
(contiua na página 5)
Especializada em Óculos para
todos os fins.
Praça Melo Peixoto, 46 • Caixa Postal, 6 8 - O U R I N H O S
Fones: LOlfl, 85 e RISIDEO 1085 - Estado de São Paulo - L F .S .
Campanha da Discoteca
Estiveram reunidos no dia
20 dêste, todos o membros
da Diretoria do já citado
clube. Quanto à reunião, fo­
ram ventilados vários as­
suntos, os quais serão leva­
dos ao conhecimento de to­
dos sócios em ocasião opor­
tuna.
1
FARTE HUMORISIfCA (C iiw rsa entre Estudantes)
Damo. - Mais ou menos.
Josias. - Como vai de es­
tudos, Damo ? Tem alcança­ Minhas notas acompanham
do boas notas? Está com sempre o tempo de valsa
1, 2, 3 . . . 1, 2, 3 . . .
média em Música ?
A
Baibeaiia Paulista
Manlcure, E ngraxataria, M a ss a g e n s,
Pinturas, etc.
Aberta até às 22 horas, nos fundos do CAFÉ PAULISTA.
Praça M e io P eixoto
P ág in a 5
A VOZ D O F S T U D A N T E
Setembro
—
O U R I N H O S
Crônica - i 016 BE C H S «' 120 Km. POR HORA
N o p o le ã o M a l A p a r te
É comum, quando se fala em dia
“chuvoso”, escreverem-sa tristezas e ou­
tros quejandos. Eu mesmo talvez o fizes­
se. O meu dia chuvoso de hoje será ale­
gre. A nostalgia que fique para outra ocasião.
Pensando melhor, não há motivo jus­
to para não nos sentirmos tão bem na
estação das águas como na da sêca (fa­
ço exceção aos reumáticos e a outros ca­
sos particulares). As precipitações pluviométricas, quando não em demasia, não
passam de um simples fenômemo sem mais
conseqüência que a de continuar o ciclo
das águas.
Ia dizer, agora, que uunca ouvira de
sen sataj^ jw icon tra as chu-i.
v ffl^ B B p a s que ãgroi^ spos. Lembrome, entretanto, ter ouvido ainda hoje uma
senhorita, que por sinal é bastante boni­
ta (e assaz cobiçada), dizendo calamida­
des contra as nuvens. Confesso já meu
erro, pois, eu dissera pessoa sensata e fa­
lo de uma senhorita. Apesar disso a ela
devo o que se segue.
As mulheres são as maiores inimigas
da chuva.
A chuva, como verdadeiro moleque,
desalinha-lhes o cabelo, amassa-lhes o
vestido e transforma o quilo de cosméti­
co, que elas sustentam nas faces em ver­
dadeiro mingau.
Mas, não blasfememos contra a chuva.
Ela é mulher e a elas permitamos tudo.
NOTA - Improviso feito pelo autor, na via­
tura que. o conduzia ao hospício,
de que fugira, aliás de modo muito
original.
BAR DO TIDE
Perfeito Serviço de Restaurante
Rua Paraná, 295 — Fone, 281 — O U R I N H O S
Form ação (ia.,,
(ío n tiu a ç ã o da Pagina
Brasil era m uito pobre; «não
passava», com o escreveu Má
rio de A ndrade, «de um a dic­
ção hovizontalizada den tro de
um valor sonoro definido»O âm bito sonoro era fre q ü e n ­
te m e n te estreito, reduzindo,
den tro de poucos sons e, ás
vezes, um
Q uanto aos in strum entos,
predom inavam os do tipo de
chocvlhos; e os de sôpro eram
construídos sem a intenção
de, com êles, produzir sons
fixos. O que se tinha em
m ira era sim plesm ente a o b ­
tenção de som.
Foi essa m úsica q íe os
prim eiros m issionários encon­
tra ram e n tre nossos indíge­
nas e, <^stas, sem pre ligadas
à dança.
Das trê s raças form adoras
da nacionalidade brasileira,
foi a p reta que revelou mais
pendores para a m úsica. Sua
influência foi acentuada, prin
cipalm ente a dos dois g r u p o s
africanos, os BANTXJS (ne­
gros angoleses e congueses)
e os GORUBA OU NAOÓ
(e os negros sudaneses), que
n$ais tco atrib u íram p ara a
form ação de nossa p ersona­
lidade cultural
A influência do negro em
nossa m úsica foi m aior que
a am eríndia. À m úsica foi o
derivativo principal, que os
africanos tiveram no exilío
da A m érica, afirm a M ário
de A ndrade: chegaram até a
realizar bandas de música,
que antig am en te recebiam o
nom e de «música de b arb ei
ro». C ham avam -se assim , por­
que o ofício de barbeiro era
2)
desem penhado então pelos
negros escravos, assim como
tam bém as funções de d en­
tistas, aplicadores de v en to ­
sas e, e n tre outras, a de
m úsico.
Até o século X X , as músicas de
barbeiros ou «ternos de barbeiros» fo­
ram talvez, ós únicos conjuntos po­
pulares de instrum entistas profissio­
nais que tivemos. D ai, a grande in ­
fluência que o elemento negro exer­
ceu sôbre nossa música. Dêle pro v a­
velm ente herdamos: 1) E scalas com
o sétimo grau rebaixado; 2) O ritmo
sincopado cuja fórmula mais simples
é 2/4; - 3) C adência melódica que
alcança a tônica por um movimento
de -notas rebatidas, - 4) E strofe noé •
tico musical im provisada ,eguida de
estribilho fixo; - 5) Instrum entos mu­
sicais, dancas e cerim ônias religio­
sas, etc.
F u te b o l
Em conflitos realiza­
dos a 20 e 22 do cor­
rente em nossa mag­
nífica praça de espor­
tes defrontaram se
seleção do Científico,
Normaí e a do Ginásio.
A primeira venceu
no dia 20 por 1 a 0 e
no dia 22 venceu a se­
gunda pos 4 a 2.
Rendas: Não houve.
Arbitragens: facciosas.
Não houve mortos.
Nota: tão logo os jo­
gadores saiam do hos­
pital, haverá revanche.
Espetacular cam panha de preços baixos na
Casas P E R N A M B U C A N A S
de Ourinhos RETALHuS e tecidos em peças com descontos reais
de 10 a 50% Durante êste mês. —■ Aproveitem na CASAS
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no casal de 2x2,30 por 98,00
Praça do jardim
—
Esquina
—
Prédio Amarelo
VOCE
SA B IA
P o r N éé
e
QUE,
J o c a - B r ito
A maior cidade do óculos ?
Paraná é Arapongas ?
As gírias do Touinho
vêm importadas de
O FU enxerga sem Avaré ?
A
V
O
Z
D O
E S T U
D
A
N
T E
Crônica Social
Urrais
Suailoe Jacinto tine
ORGÁO DO G. B. .RUI BÁRBOSA. DO C. B. B . N. «HORÁCIO SOAR8S.
ANO S
OURINHOS, Setembro de 1956
N» 3
O LADO CÔMICO
Por
ECOS
DA
J \é é
QUERMESSE
Aconteceu na quer­
messe do Colégio, rea­
lizada no Cine Clube.
Citemos alguns:
O ilustríssimo sr. Joel
Cabecinha, depois de
terminada a festa, su­
biu ao palanque, e fêz
o maior d i s c u r s o da
noite.
O garção Paulo Au­
rélio, num gesto muito
«shangai», quando al­
guém ihe pediu um euba-libre, êle perguntou
se não serviá Conti­
nental ou Hollywood,
porque outra marca de
cigarro não havia.
Foi também realiza­
do um concurso de miss
A brim os nossa correspondência f s e m p r e m u ito volum osa). E m p rim eiro lugar
te m o s as in teresta d u a is. O ro b u sto José
A lfredo (Zé Gordo), u m dos jovens m a is
elegantes do “ S E T ” e s tu d a n tin o q u e nós
conhecem os, nos dá noticias de São Paulo,
Colégio M a k e n zie , e adjacências . E m se­
guida nosso colega M auro O stro n o ff (Mochão), u m dos m a is fa m o so s tocadores de
requeijão da face da tetra , nos co n ta q u e
o <(E N F A N T 7 E R R IB L E ” (Zé Gordo) d e­
pois q u e ficou apaixonado, passou a to rn a r
m a is fre q ü e n te s suas viagens à O urinhos.
abat-jour, ganhando a
srta. Glorinha, por uma
grande maioria de votos.
E a srta. Ivonete re­
cebeu um bolo do sr.
Marão.
Nas q u erm esses oferecidas pelo g in á sio ,
Foi também nessa fesos vestid o s m a is co m en ta d o s das reu n iõ es
que o sr. Zelão, ficou
to ra m os da e lo q ü e n te colaborador a dessa
conhecendo a sua fu­
te sta Srta. M aria da Glória.
tura... (será Leila ?)
Aconteceu t a m b é m
M ais u m a aula fo i cabulada p elo Yaque a srta. Wanderly
sufico S a m (não sabe se vai o u se fica)
estava muito bem acom­ com o sem p re fo i u m a c o n te c im e n to m u i ­
panhada pelo sr. Fláto “K A R n a s rodas da 4 a A.
vio... Houve várias bri­
C o n tin u a fu ra n d o os p n e u s na rua do
gas de namorados, du­
>
Cjne
C lub o ^ÊÊÈê^ L K A R ! f
rante o show. (.V moti­
chan u m d o tm /^ ^ m s m a is s i r r q Ê B f ^ ^ i o
vo, foi que os rapazes
<CR I G R T O Ü R I N R E N S E ff.
aplaudiram a rumbeira
da noite, que foi a srta.
O a ss u n to agora é e xc lu siva m en te pe­
Josefa Fernandes Folo “B A L L E l” da 4.a A, cujos a lu n o s de
cacio.
u m m o m e n to para o u tro en co n tra ra m u m
FILMES D A SEM A N A
2.a F eira - 2 g ran d es film es — l.o) A ESPERANÇA
Ê A ULTIMA QUE MORRE com o conhecido Môcho. - 2.o)
PUNHOS TRAIÇOEIROS com Diiair.
3.a F eira - CO VIL DE FERAS - 4.a série A.
4.a Feira - Em um a única Sessão - VIDA DE BAI­
LARINA com Focaccio.
5.e Feira - 2 super film es em cinem ascope - l.o)
ESCOLA DE VAGABUNDOS - l.o Cientifico. * 2.o) BO­
NITA E FO RTE com Sônia.
6.a F eira - Sessão única - SEMENTES DA IG N O ­
RÂNCIA - 4.a série B.
Sábedo - 2 Film es - l.o ) CIRANO DE BERGERAC
com W allace. - 2.o) A SUBLIM E ESPERA NÇA com Zelão.
Domingo em 3 Sessões o grandioso film e em cine­
m ascope colorido - O TÍM IDO com Paulo A urélio,
V fio p a r a o M u se u do C ien tífico
A barba do Jovino
As colas do Helsing
O cabelo do Odenis
As fardas do Rubinho e do Ravicz
O Ticanha em pessoa
A gaita do Clovis
A (ataria do Faria
d ez de m ê s q u e os levou re so lu ta m e n te
para o palco.
B e m h o je é só, disso não tem o s d ú v i­
das. A té o p róxim o, M arquesas e b a sta n ­
te E q u a n il para vocês ta m b é m .
C ontra a d a m a de vestido cor de rosa
e b o lin h a s brancas e contra o m o n o p ó lio
do M acários no canal de S u e z .
N O T IC IA S
DE
ÚL T I MA
H O RA
S e g u n d o as ú ltim a s notícias, c o n ta m
por aí q u e o*V ery Kar» Carlos O stro n o ff no
próxim o desfile qu er to m a r o lugar do R o ­
berto P ellegrino pelo m o tiv o q u e todos s a ­
b e m , q u e m não souber depois eu c o n to e
o resto é glu glu de Peru.
Ja sa b em da nova, q u e as garotas da­
q u i só o lh a m por curiosidade para o R o­
b erto P ellegrino (ele deve ser m u ito curioso).
B e m p o r h o je ê só e m u ito e q u a n il
para a Ivo n e te e o M arão.
Download

com zelão