1
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
PLANO DE ENSINO
I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1. Campus: Uruguaiana
2. Curso: Especialização em Ciências da Saúde
3. Componente Curricular: Conceito de saúde e seus nexos: perspectiva para a promoção da
saúde
4. Docente Responsável: Josefine Busanello
Contato: [email protected]
6. Horários:
5. Ano Letivo/Semestre: 2012/1
Sexta-feira: 18h50min às 22h40min
Sábado: 08h às 12h, 13h30min às 17h30min
10. Carga Horária: 15 horas
II – EMENTA
Formulações teóricas e conceituais de saúde de seres humanos e seus nexos em diferentes espaços
socioambientais. Práticas educativas para a promoção da saúde. O trabalho em saúde, suas interrelações e suas possibilidades para a promoção da saúde.
III - OBJETIVO(S)
Geral
Aprimorar os conhecimentos acerca do conceito de saúde de seres humanos e seus nexos em
diferentes espaços socioambientais.
Específicos
- Estabelecer formulações teóricas e conceituais de saúde e seus nexos: ser humano, espaços
socioambientais, adoecimento e qualidade de vida.
- Aprimorar os conhecimentos acerca das práticas educativas para a promoção da saúde
- Desenvolver habilidades para o trabalho em saúde, com perspectivas para as suas inter-relações e
suas possibilidades para a promoção da saúde.
IV – CONTEÚDOS
Unidade 1: Formulações teóricas e conceituais de saúde e seus nexos
1.1 Conceito de saúde e seus nexos: ser humano, espaços socioambientais, adoecimento e qualidade
de vida.
Unidade 2: Práticas educativas para a promoção da saúde
2.1 Contextualização dos fundamentos orientadores das práticas educativas.
2.2 A educação como base para a promoção da saúde.
Unidade 3: O trabalho em saúde, suas inter-relações e suas possibilidades para a promoção da
saúde.
3.1 Contextualização do conceito de saúde e seus nexos na promoção da saúde a partir da Política
Nacional de Promoção da Saúde.
V – METODOLOGIA DE ENSINO
Os recursos didáticos utilizados para o desenvolvimento da disciplina serão constituídos de: estudo
independente, aula expositivo-dialogada e seminário.
2
TÉCNICAS
RECURSOS
Deverá ser realizado autonomamente pelo discente conforme as
especificidades e demandas das atividades propostas em aula,
Estudo independente
utilizando a bibliografia da disciplina.
Aulas expositivo-dialogadas Quadro negro, Slides em arquivo Power Point
Quadro negro, Slides em arquivo Power Point e discussão coletiva.
Seminários
VI – AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem tem finalidade diagnóstica, formativa e somativa.
Deve ser realizada no transcorrer das atividades propostas de forma contínua e sistemática.
Para a avaliação dos discentes serão considerados os seguintes critérios: conhecimentos teóricos,
integração ao grupo, postura ética, assiduidade, pontualidade, interesse e participação.
1) Instrumentos de Avaliação:
N1: Trabalho final da disciplina em formato de paper (Peso 8,0), conforme APÊNDICE 1.
N2: Participação em discussão coletiva e apresentação do paper (Peso 2,0)
ATENÇÃO:
 Todas as avaliações têm como parâmetro de valor máximo a nota dez (10,0), e como valor
mínimo zero (0,0), porém, para a média final, as atividades serão consideradas de acordo com
o peso estabelecido.
 Salienta-se que para ser aprovado na disciplina o acadêmico deverá obter nota mínima de seis
(6,0) em N1 e nota mínima de seis (6,0) em N2.
2) Critérios para obtenção da nota final:
A nota final será expressa através do seguinte cálculo, onde já serão considerados os pesos da referida
nota:
NOTA FINAL = N1(peso8) + N2(peso 2)
3) Frequência
A frequência mínima exigida é de 75% conforme a Resolução nº 29, de 28 de abril de 2011 da
UNIPAMPA. A entrega de atestado ou laudo médico deve ocorrer em até 72 horas após sua emissão a
Secretaria Acadêmica do Campus, ressalvados os casos de impossibilidade para tal procedimento.
4) Avaliação Final
O acadêmico deverá atingir a nota igual ou maior do que seis (6,0) e possuir a frequência mínima
de 75% no componente curricular para ser considerado aprovado.
Importante: o acadêmico que não obtiver nota mínima de seis (6,0) em N1 e/ou nota mínima de seis
(6,0) em N2 estará reprovado.
VII - ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PREVENTIVA DO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
Ao discente que não atingir a nota seis (6,0) em N1 e em N2 será oferecida uma avaliação
teórica de recuperação escrita individual, que será composta por questões abertas e/ou fechadas, a ser
realizada conforme o cronograma do curso, em data e horário a serem comunicados previamente ao
discente.
A nota máxima que poderá ser obtida na avaliação de recuperação teórica é seis (6,0), e
substituirá a nota final geral (N1) obtida pelo acadêmico.
Afastamentos legais (licença saúde e licença gestante/maternidade): deverão ser entregues na
Secretaria Acadêmica do Campus.
3
Data
VIII – CRONOGRAMA
MARÇO
Conteúdo
Apresentação da disciplina e cronograma; Descrição (individual) do
conceito de saúde; Apresentação individual dos discentes (local de
atuação profissional) e seu conceito de saúde.
23
Sextafeira
18h50min Unidade 1: Formulações teóricas e conceituais de saúde e seus
Às
nexos
22h40min 1.1 Conceito de saúde e seus nexos: ser humano, espaços
socioambientais, adoecimento e qualidade de vida.
Unidade 2: Práticas educativas para a promoção da saúde
2.1 Contextualização dos fundamentos orientadores das práticas
educativas.
2.2 A educação como base para a promoção da saúde.
24
Sábado
08h
Unidade 3: O trabalho em saúde, suas inter-relações e suas
Às
possibilidades para a promoção da saúde.
3.1 Contextualização do conceito de saúde e seus nexos na promoção
12h
da saúde a partir da Política Nacional de Promoção da Saúde.
Professora
Profª Josefine
Profª Josefine
Orientação para o trabalho final da disciplina (paper).
24
Sábado
08h
Às
12h
EAD – Atividade à distância: seleção e leitura dos referenciais teóricos para o
desenvolvimento do trabalho final da disciplina (paper).
JUNHO
29
SextaEntrega da versão escrita e impressa do paper.
feira
18h50min
Profª Jaqueline
JULHO
Data e
Apresentação e discussão coletiva do paper (trabalho final da
horário a
disciplina).
confirmar
Profª Josefine
ATENDIMENTO AOS ACADÊMICOS
O contato e o atendimento extraclasse serão realizados, de acordo com as necessidades dos discentes,
os quais poderão ser realizados durante as atividades da disciplina, ou em horário previamente
agendado via email.
ÁREAS DE ATUAÇÃO

Concepção de Saúde e seus nexos - perspectiva para a promoção da saúde.

Cuidado ao adulto em situações clínicas e crônicas de saúde.

Cuidado ao adulto em situações críticas de vida.

Cuidado ao indivíduo portador de ferida.

Metodologias de ensino e aprendizado para o pensamento crítico, raciocínio clínico e tomada
4
de decisão no âmbito das práticas assistenciais em saúde.

Processo do Cuidado em Enfermagem;
PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO
ENSINO

Avaliação Clínica na Prática Acadêmica do Enfermeiro: Fundamentos para o Cuidado de
Enfermagem;
PESQUISA

O significado do cuidado de enfermagem a indivíduos portadores de feridas: percepção dos
enfermeiros atuantes na atenção básica do Município de Uruguaiana;

Perfil sociodemográfico e clínico dos indivíduos portadores de úlceras por pressão, atendidos
nas Estratégias de Saúde da Família do Município de Uruguaiana;

Promoção da autoestima, da autonomia e do autocuidado dos indivíduos portadores de feridas
crônicas: estratégias utilizadas pelos enfermeiros nas situações que envolvem o cuidado de
enfermagem;
 Percepção de enfermeiros acerca dos cuidados de enfermagem a indivíduos portadores de
feridas: perspectivas do âmbito hospitalar e da atenção básica do Município de Uruguaiana;
 Modos de produção de subjetividade para a tomada de decisão do Enfermeiro no processo de
cuidar em Enfermagem;
EXTENSÃO

Grupo de Apoio a Cuidadores e Familiares de Indivíduos Portadores de Úlcera por Pressão;

Curso de Aperfeiçoamento em Cuidados de Enfermagem a Indivíduos Portadores de Feridas;
IX – REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALVES, V.S. Um modelo de educação em saúde para o programa saúde da família: pela integralidade
da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface – Comunic, Saúde, Educ, v.9, n.16, p. 3952, 2005.
BUSS, P.M. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciênc. saúde coletiva, v. 5, n. 1, 2000.
Acessado em: 01/09/2011. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S14131232000000100014&lng=en&nrm=iso
CAMPOS, G.W.; BARROS, R.B.; CASTRO, A.M. Avaliação de política nacional de promoção da
saúde. Ciência e Saúde Coletiva v.9, n.3, p. 745-49, 2004.
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1982.
COMISIÓN SOBRE DETERMINANTES SOCIALES DE LA SALUD. Disponível:
http://www.who.int/social_determinants/thecommission/interimstatement/en/ Acesso em:
12/10/2009.
COMISSÃO NACIONAL SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE. As causas sociais da
iniqüidade em saúde no Brasil (Relatório final); 2008. Acessado em: 01/09/2011. Disponível em:
http://www.cndss.fiocruz.br/pdf/home/relatorio.pdf
DEJOURS, C. Por um Conceito de Saúde. Rev Brasileira de Saúde Ocupacional,1986;54(14): 7-11.
5
GAZZINELLI, G.A.; GAZZINELLI, A.; REIS, D.C.; PENNA, C.M.M. Educação em saúde:
conhecimentos, representações sociais e experiências da doença. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,
21(1):200-206, jan-fev, 2005.
MINAYO, M.C.S.; HARTZ, L.M.A.; BUSS, P.M. Qualidade de vida e saúde: um debate necessário.
Ciencia e Saúde Coletiva, v.5, n. 1, p. 7-18, 2000.
MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Política nacional de promoção
da saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
60 p. Acessado em: 01/09/2011. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pactovolume7.pdf
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Carta de Ottawa. In: Promoção da Saúde e Saúde
Pública: Contribuição para o Debate entre as Escolas de Saúde Pública na América Latina (P. M.
Buss, org.). Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz pp. 158-162,
1986.
SANTOS, M.C.B. ET AL. Prática educativa no campo da promoção da saúde: potencialidades dos
grupos multidisciplinares no contexto hospitalar. Rev Tempus Actas de Saúde Coletiva. 2011.
SICOLI, J.L.; NASCIMENTO, P.R.; Promoção da saúde: concepções, princípios e operacionalização.
Interface – Comunic, Saúde, Educ. v.7, n.12, p. 101-22, 2003.
SCLIAR, M. História do Conceito de Saúde. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, v. 17, n.1, p.29-41, 2007.
Acessado em: 01/09/2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/physis/v17n1/v17n1a03.pdf
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Health promotion evaluation: recommendations to
policymakers. Copenhagen: European Working Group on Health Promotion Evaluation, 1998
X – REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
LAURELL, A. C. A saúde-doença como processo social. In: NUNES, E. V. (org.). Medicina social:
aspectos históricos e sociais. São Paulo: Global, 1983.
MARMOT, M. Social determinats of health inequalities. Lancet, n. 365, p.1099-1104, 2005.
Acessado em: 01/09/2011. Disponível em:
http://www.who.int/social_determinants/thecommission/finalreport/about_csdh/en/
MACHADO, M.F.A.S.; MONTEIRO, E.M.L.M.; QUEIROZ, D.T.; VIEIRA, N.F.C.; BARROSO,
M.G.T. Integralidade, formação de saúde, educação em saúde e as propostas do SUS - uma revisão
conceitual. Ciência e Saúde Coletiva, v.12, n.1, p.355-42, 2007. Acessado em: 01/09/2011.
Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/csc/v12n2/a09v12n2.pdf
MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Secretaria de Gestão Estratégica e participativa. Caderno de
Educação Popular e Saúde/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério
da Saúde, 2007. 160 p. Acessado em: 01/09/2011. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/caderno_de_educacao_popular_e_saude.pdf
NAVARRO, V., SHI, L. The political Context of Social Inequalities and Health. International Journal
of Health Services, V. 31, N1, p. 1-21, 2001. Acessado em: 01/09/2011. Disponível em:
http://www.hmb.utoronto.ca/HMB303H/weekly_supp/week-08-09/Navarro_PoliticalContext.pdf
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Carta de Ottawa. In: Promoção da Saúde e Saúde
Pública: Contribuição para o Debate entre as Escolas de Saúde Pública na América Latina (P. M.
Buss, org.). Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz pp. 158-162,
6
1986.
SCLIAR, M. História do Conceito de Saúde. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, v. 17, n.1, p.29-41, 2007.
Acessado em: 01/09/2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/physis/v17n1/v17n1a03.pdf
STARFIELD, B. (2007). Pathways of influence on equity in health. Social science and medicine, v.
64, p.1355-1362. Acessado em: 01/09/2011. Disponível em:
http://www.centrelearoback.ca/inrich/assets/documents/B_Starfield_Soc_Sci_Med_2007.pdf
7
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
APÊNDICE I – ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO PAPER
O paper caracteriza-se principalmente pela originalidade. Ou seja, as reflexões devem ser do
autor (discente) do paper. Se o autor (discente) apenas compilou informações sem fazer avaliações
ou interpretações sobre elas, o produto do seu trabalho será um relatório, e não um paper. Assim,
espera-se que o discente faça uma avaliação e/ou interpretação dos fatos ou das informações dos
referenciais selecionados (no máximo cinco), desenvolvendo seu ponto de vista acerca do conceito
de saúde e seus nexos. Para elucidar melhor o conceito de paper, vale lembrar o que ele não é:
a) Um resumo de um artigo ou livro (ou outra fonte);
b) Ideias de outras pessoas, repetidas não criticamente;
c) Uma série de citações, não importa se habilmente postas juntas;
d) Opinião pessoal não evidenciada e não demonstrada;
e) Cópia do trabalho de outra pessoa sem reconhecê-la, quer o trabalho seja ou não
publicado, profissional ou amador: isto é plágio.
ESTRUTURA DO PAPER, ADOTADO PARA A DISCIPLINA
a) Capa: dados de identificação do curso e discente, e título.
b) Introdução: objetivo e delimitação.
c) Desenvolvimento: posicionamento, avaliação e reflexão do autor do paper, com base nos
referenciais teóricos selecionados. Constructos mantidos ou alterados do conceito de saúde e
seus nexos.
d) Considerações finais: síntese concisa das principais idéias defendidas no desenvolvimento
do paper.
e) Referências bibliográficas: Conforme Normas da ABNT, no máximo cinco (5).
Download

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM