2A opinião A GAZETA CUIABÁ, QUINTA-FEIRA, 16 DE SETEMBRO DE 2010 Dejamil Lentidão da Justiça N Editorial o Brasil sempre se afirmou que a Justiça é lenta e cara, que a Justiça é privilégio de ricos, que pobres são secundários. Pode ser exagero em alguns aspectos, porém, no que se refere à lentidão e falta de juizes para resolver milhares de processos que encontram-se parados é uma triste realidade. Isso fica comprovado com um levantamento divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostrando que persistem as dificuldades para decidir rapidamente os milhões de processos que tramitam todos os anos nos órgãos do Judiciário brasileiro. A situação é complicada e, para comprovar, basta saber que de cada 100 processos em Cada juiz brasileiro tramitação em 2009 apenas 29 julgou em média foram resolvidos definitivamente no ano passado pela Justiça. 1 439 processos No geral, segundo o durante o ano levantamento, a taxa de passado congestionamento global da Justiça brasileira foi de 71% em 2009, porcentual que tem se mantido desde 2004. Não é difícil concluir os motivos que levam a esses números. Cada juiz brasileiro julgou em média 1 439 processos em 2009, o que representou um aumento de 3,6% em relação a 2008. Com relação a outra afirmação, ou seja, de que a Justiça é cara o relatório divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também confirma esse fato. As despesas totais do Judiciário no ano passado aumentaram 9% ante 2008, atingindo R$ 37,3 bilhões em gastos. O montante equivale a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Os gastos com o Judiciário no Brasil são tão significativos, que chegam a representar 1,2% do PIB nacional. Esse aumento,é bom destacar também é reflexo do aumento progressivo de demandas levadas ao Poder Judiciário. Não se pode deixar de reconhecer ainda que, em média, 51,8% dos valores gastos pela Justiça são devolvidos aos cofres públicos por meio das arrecadações realizadas. Dos 86,6 milhões de processos em tramitação em 2009, 26,9 milhões eram processos de execução fiscal, ou seja, um terço do total. Mas, no geral, essa situação tem que ser revertida. A Justiça brasileira tem que ser ágil e aberta a todas as camadas da população. Isso passa pela realização de concursos para juízes, entre outras medidas que possam dar celeridade aos milhares de processos que encontram-se a espera de julgamento. Não bastasse tudo isso, é fato também que o Judiciário tem caído no descrédito da população brasileira devido às muitas denúncias de corrupção em vários estados, entre eles Mato Grosso. É uma situação lamentável, mas é a realidade de um país onde a impunidade vem sendo sempre denunciada por organismos internacionais. É claro que já houve avanços no delicado setor, mas é preciso avançar mais e fazer com que a Justiça possa dar o retorno esperado pela população de forma mais ágil e, é claro, mais barata. Enquete RESULTADO PARCIAL O que você acha do trânsito de Cuiabá? Péssimo. Se não Péssimo. Regular. Não bastasse os Lamentavelmente quero congestionamentos nunca foi bom. acreditar que nas principais ruas Acredito que a chegamos no de Cuiabá, falta culpa é nossa, por limite. Estou sinalização, tem inúmeros buracos eleger pessoas incapazes de apostando na Copa 2014 e, além disso, não há preocupação promoverem o necessário para o onde diversos recursos estão com os deficientes visuais. bem estar da sociedade. destinado a Capital. KETILLY MOREIRA, 17, ESTUDANTE JANAÍNA PEDREIRA, 15, ESTUDANTE 4% Bom Tiririca Regular J á repararam que em toda eleição aparece pelo menos um candidato “esquisito” e que logo ganha à simpatia de toda a Nação? Este ano temos o Tiririca. O que eu escuto dizer é que ele vai ser o candidato a deputado federal mais votado da história do Brasil. Mas, como a política atualmente no GABRIEL NOVIS NEVES Brasil está uma palhaçada só, nada mais coerente os paulistas elegerem um palhaço para representá-los. Um palhaço profissional. O que já o coloca em nível bem mais alto do que o de qualquer político - como diria Charles Chaplin. Palhaçada por palhaçada deveríamos chamar o Tiririca para fazer uma visita aqui em Cuiabá para dar sugestões para a erradicação do fogo que há meses devora o nosso Estado. E ainda faria um favor ao seu partido, o mesmo do governador. Chegaria à Cuiabá (ainda capital) no jatinho de um forte empresário matogrossense, e imediatamente visitaria Chapada dos Guimarães. Coitado do Tiririca! Fico imaginando a cena. Tiririca chega à Chapada e percebe que o fogo está sem controle nenhum. Sufocaria e se transformaria em cinzas, se não fosse o serviço de reboco. Mas ele percebe também que o governo do seu partido tomou, após o incêndio, algumas providências: recrutou e treinou agentes para utilização de meios braçais para o trabalho, como bomba costal, abafadores e até motobomba. Ah! Aí ele encontrou a sua praia - palhaçada. Cadê os equipamentos para combate ao fogo? Cadê o Corpo de Bombeiro qualificado? Cadê o trabalho preventivo? Não tem... Palhaçada! Parece que estou escutando ele dizer: “Pessoar do markin, vamo gravá”. Se aproxima do fogaréu e lasca seu novo slogan: “Não ponha a mão no fogo votando em políticos que não “ Então lhe informariam que Cuiabá é a única capital do Brasil que não tem hospital público previnem as queimadas. Vote em Tiririca, inimigo do fogo, e garanta boas gargalhadas”. Feito o comercial ele vai se reunir com a cúpula do partido para discutir soluções. E encontra uma magistral: “Pessoar, tá simples de se arresolvê o pobrema: é só proibi queimadas enquanto tivé fogo na região”. Foi muito aplaudido por todos e logo virou manchete de jornal. Com relação ao iminente desabamento do Portão do Inferno, prometeria recursos do Dnit, assim que tomasse posse, para as preventivas obras de engenharia. Mas avisou: “Segura ele até lá, não dexa ruir não!” Depois de ter feito o seu comercial e garantir pelo menos mais meio milhão de votos, pois São Paulo também está ardendo, Tiririca retornaria à Cuiabá no único helicóptero do estado em condições de trafego e ficaria por algum tempo hospitalizado em um hospital privado. Simples como ele é iria logo reclamando: “Pessoar, num carece de hospital particular não, me leva pra um do SUS - tô mais acustumado”. Então lhe informariam que Cuiabá é a única capital do Brasil que não tem hospital público. Aí é demais! Ele chora. Até o palhaço chora! Depois de ter se hidratado e se recuperado no balão de oxigênio, ele iria embora. Voltaria no mesmo jatinho que o trouxe, com direito a buffet de grife. Logo após a decolagem, sumiria na fumaça das queimadas. É. A visita do Tiririca seria bem interessante. E confirmaria uma das frases célebres de De Gaulle - “A política é um assunto sério demais para se deixar com os políticos”. E eu me atreveria a completar: “É preferível deixar nas mãos dos palhaços profissionais”. GABRIEL NOVIS NEVES É MÉDICO EM CUIABÁ Prova e avaliação C om o surgimento e implantação de novas formas de avaliação e de requisitos de acesso para séries superiores, muita confusão está sendo criada na cabeça de pais, educadores e da opinião pública em geral. Uma coisa é certa, por mais que CLAUDINET ANTÔNIO COLTRI JÚNIOR tenhamos problemas com a implantação dos novos modelos de avaliação, as formas de avaliação do passado já demonstravam sinais de desgaste. Quando as provas tinham como foco a disciplina, o esforço e a dedicação para se entender algo, até faziam sentido. Na verdade, esse ‘sucesso‘ do modelo se deu em uma época onde valia o ‘bigode‘, ou seja, o comportamento adequado (se é que podemos chamar assim) era o padrão. As pessoas ao adentrarem ao mercado de trabalho eram confiáveis por natureza. O empenho (como ato de dar a palavra) era natural e, por consequência, o desempenho (ato de ‘despenhorar‘, de cumprir a promessa) vinha na mesma medida. Depois de algum tempo, as pessoas começaram a tratar a prova como fotografia de momento. Não se estudava mais para aprender, mas para ‘passar de ano‘. O ensino médio passou a ser usado, não para trazer uma base de conhecimento para a pessoa lidar com as nuances e peculiaridades do ensino superior e da vida de um modo geral, mas sim para passar no vestibular. Assim, o ensino saiu da ideia do aprender para o ‘ser aprovado‘. O reconhecimento de sucesso dos jovens passou a se dar não pela medida do que conhecia, nem de como se comportava, mas pela ideia de passar de ano ainda no terceiro bimestre e pela quantidade de faculdades de ponta em que foi aprovado. E aí mora o perigo. O filósofo Mario Sérgio Cortella traz um dado alarmante em pesquisa realizada na PUC São Paulo: os alunos que passavam em primeiro lugar nos vestibulares, em sua maioria, eram os piores alunos universitários. O consultor Marco Aurélio Vianna, no vídeo Seja amigo da mudança, conta a história dele próprio que, mesmo adorando História, oito anos após sair do ensino médio (de um dos principais “ É preciso uma avaliação diária, não como prova, mas como percepção da aprendizagem de cada aluno A GAZETA www.gazetadigital.com.br Propriedade da Gráfica e Editora Centro-Oeste Ltda. Rua Professora Tereza Lobo, 30 Bairro Consil - Cuiabá-MT CEP 78.048-700 - Fone: (0xx65) 3612-6000 Redação - fax: (0xx65) 3612-6330 DEPARTAMENTO COMERCIAL Rua Professora Tereza Lobo, 30 Bairro Consil - Cuiabá-MT CEP 78.048-700 - Fone: (0xx65) 3612-6199 - Fax: (0xx65) 36126306 [email protected] [email protected] Assinatura - 3612-6110 [email protected] Serv. atendimento ao assinante [email protected] - 3612-6166 Classificados - 3612-6167 [email protected] REPRESENTAÇÃO COMERCIAL FTPI - Matriz: Alameda dos Maracatins, nº 508 - 9 andar - Moema - São Paulo Capital - CEP: 04089-001 Fone/Fax - (0xx11)2178-8700 www.ftpi.com.br DIRETOR ADMINISTRATIVO Adair Nogarol [email protected] DIRETORIA COMERCIAL José Carlos Teixeira de Carvalho [email protected] Carlos Eduardo Dorileo Carvalho [email protected] 11% 85% Péssimo Ponto Contraponto com os dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). do Rio de Janeiro cumpriu 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão. demanda por transporte aéreo em ma operação com objetivo de Aem relação rotas domésticas cresceu 34,13% U combater a violência entre as a agosto de 2009, de acordo torcidas organizadas de clubes de futebol Crimes hediondos com recurso U ma discussão importante começou essa ILSON SANCHES semana no Senado Federal. Inicia-se o prazo para apresentação de recurso para exame em Plenário do Projeto de Lei que deverá dificultar o livramento condicional dos condenados por crimes hediondos. Trata-se do PLS nº. 249/05. O aumento do cumprimento mínimo da pena de dois terços para quatro quintos, antes da concessão da liberdade condicional ao condenado por crimes hediondos, levanta antes de tudo, dois pontos polêmicos de importante discussão: se este aumento contribui mais para a repressão do que para a reintegração do condenado, ou a denominada ressocialização. O atual artigo 83 do Código Penal menciona que o juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos sob cinco condições, dentre as quais a que o condenado tenha cumprido mais de dois terços da pena. E especifica que tenha sido nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e ainda terrorismo. Uma outra exigência para este benefício é que o apenado não tenha sido reincidente em nenhum dos casos mencionados. Assim, após cumprir 1/6 (um sexto) de sua pena e atender ao requisito estabelecido no art. 112 da Lei 7.210/84 (Lei de Execução Penal), ou seja, tenha tido bom comportamento carcerário, o condenado terá direito à progressão de regime. Alguns senadores são a favor de que este dispositivo seja suprimido, evitando-se a concessão do livramento condicional. O Supremo Tribunal Federal já tem um princípio firmado: o de que o julgador tem a prerrogativa de determinar a extensão da pena, com base na redação original da Lei dos Crimes Hediondos (Lei nº. 8,072/90). O voto do parecer de nº. 1.348 de 2010, da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, datado de 1º de setembro de 2010 é favorável. E, apresenta a justificativa do Senador Hélio Costa (PMDB/MG), sobre o PLS nº. 249 de 2005, que considera o tempo de apenas 2/3 da pena imposta, pequeno para o cumprimento de crimes tão graves. A justificativa do autor tem uma proposta bem clara e contundente, a de que o condenado por crime hediondo deve cumprir a pena em regime integralmente fechado, conforme dispõe o º 1º do art. 2º da Lei nº. 8.072/90. O Senador Eduardo Suplicy (PT-SP) emitiu no dia 10 de setembro de 2010, um voto em separado contraditando o anterior de 1º de setembro, nos termos de que o PLS nº.249 é inconstitucional. Diz que a referida proposta fere o princípio da individualização da pena e da proporcionalidade ao deixar de estabelecer diferenças fundamentais no regime de cumprimento da pena de presos que se comportam distintamente. E afirma ainda que o Projeto viola o objetivo de ressocialização dos presos em favor do aumento injustificado da repressão penal. E que, ainda, acaba na prática, com o estímulo à disciplina carcerária e à aceitação de medidas ressocializadoras, pois restringe em demasia o direito de livramento condicional. Recomeça uma grande discussão que depende de recurso. Este deve ser apresentado por, no mínimo, nove senadores, conforme o artigo 91 do Regimento Interno da Casa. Se o recurso não for apresentado até o dia 17 (sexta-feira), o projeto seguirá diretamente para exame da Câmara dos Deputados. E a discussão continua. Manifesto minha posição em favor do parecer do Senador Hélio Costa, pois em termos de política carcerária estamos longe de conseguir resultados eficientes quanto à ressocialização em nosso país. O que de fato precisamos é de um candidato que proponha e cumpra, de forma efetiva, uma reforma do sistema em sua totalidade. E de uma política pública que humanize e dê segurança efetiva, com isolamento, para evitar a continuidade dos crimes de dentro das prisões, ao mesmo tempo em que uma justa penalização dos mesmos. Só isto justificaria uma flexibilização do Projeto de Lei do Senado nº. 249. e tradicionais colégios do Rio de Janeiro) foi para a Espanha e não sabia quem eram os godos e visigodos. Por que isso acontece? Porque o foco das escolas quando aplicam provas no modelo tradicional é apenas retratar uma situação já passada. As crianças e adolescentes, quando vão mal nas provas, via de regra, não passam por nenhum trabalho de reeducação para efetivamente receber uma nova chance de se apropriar do aprendizado já ofertado. Quando passam, o resultado é pífio. Pior, muitas escolas, a partir das primeiras avaliações, dividem as turmas colocando os melhores com os melhores e os piores com os piores. Não há nada mais desumano que ‘tachar‘ um adolescente e uma criança. Assim, em um primeiro momento, toda a avaliação não pode ter como foco reconhecimento ou punição, mas simplesmente saber qual o resultado do aprendizado oferecido, como os alunos receberam o trabalho do educador. Ainda, além das provas, ou sem elas que seja, o que é preciso é que o professor conheça, como ninguém, cada um de seus alunos, principalmente no ensino fundamental e médio, onde a preparação da autonomia deve ser trabalhada (e isso não se faz com mais de trinta e cinco alunos na sala de aula). É preciso uma avaliação diária, não como prova, mas como percepção da aprendizagem de cada aluno. Não podemos esperar dois meses para avaliarmos. Em cada necessidade, em cada dificuldade, o educador deve estar presente para auxiliar o seu aluno. É o modelo de educação ‘Just in time‘. A avaliação diária (pela percepção da aprendizagem) possibilita que nossas crianças e adolescentes corrijam a rota o quanto antes. É mais ou menos o que diz Toquinho em O Caderno: ‘sou eu que vou seguir você do primeiro rabisco até o be-a-bá / em todos os desenhos coloridos vou estar‘. Infelizmente, provas bimestrais não possibilitam esse acompanhamento. O resultado do modelo de prova está escancarado em nossa frente. E não tem sido bom! Pense nisso. Erramos CLAUDINET ANTÔNIO COLTRI JÚNIOR É PALESTRANTE; CONSULTOR ORGANIZACIONAL; COORDENADOR DA ÁREA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO UNIVAG E ESCREVE EM A GAZETA ÀS QUINTAS-FEIRAS. WEB-SITE: WWW.COLTRI.COM.BR E-MAIL: [email protected] - TWITTER: TWITTER.COM/COLTRI Na página 10A, edição de 15/09/10, a reportagem sobre a não-diplomação de Glorinha Garcia (PP) foi titulada de forma equivocada. Embora impugnado, Harrison Ribeiro (PSDB) é quem elegeu-se prefeito. Glorinha tenta assumir a prefeitura através de recurso à Justiça Eleitoral. REDAÇÃO Fone (065) 3612-6000 ADMINISTRAÇÃO DIRETOR SUPERINTENDENTE João Dorileo Leal [email protected] TERESINHA OLIVEIRA, 54, PROFESSORA DIRETORA DE REDAÇÃO Margareth Botelho (0xx65) 3612.6309 EDITOR DE POLÍTICA Jorge Estevão (0xx65) 3612-6318 [email protected] [email protected] EDITORA EXECUTIVA Janã Pinheiro (0xx65) 3612.6327 EDITORA DE ECONOMIA Fabiana Reis (0xx65 ) 3612-6319 [email protected] [email protected] EDITOR DE ARTE Cláudio Castro - (0xx65) 3612.6315 EDITORA DE GERAL Andréia Fontes (0xx65) 3612-6321 [email protected] [email protected] EDITOR DE ESPORTE Oliveira Junior (0xx65) 3612-6322 [email protected] EDITORA DO VIDA E ZINE Liana D’ Menezes (0xx65) 3612-6324 [email protected] EDITOR DE SEGUNDA-FEIRA Waldemir Felix (0xx65) 3612-6317 [email protected] EDITORA DE SUPLEMENTOS Rita Comini (0xx65) 3612-6323 [email protected] GAZETA DIGITAL [email protected] (0xx65) 3612-6320 ILSON SANCHES É ADVOGADO DA MARQUES & MARQUES ADVOGADOS ASSOCIADOS WWW.ILSONSANCHES.COM/[email protected] ARTICULISTAS NACIONAIS Arnaldo Jabor, Ricardo Noblat, Reginaldo Leme, Drauzio Varella, Paulo Coelho, Gaudêncio Torquato, Arthur Virgílio e Aquiles Rique Reis. 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