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Jorge Pozzobom Prefeito
17/03/2012
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Há mais candidatos que vagas,
e a maioria não se elegerá.
Mas, em política voto é capital!
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•A comunicação é essencial para todo e qualquer
relacionamento humano.
•Comunicação:
–Altruísta – (amor, educação, religião, arte)
–Interessada – (economia, política)
•Política é um tipo de comunicação interessada:
A comunica-se com B porque está interessado em obter
algo que este possui; e B aceita a comunicação porque A
possui algo que pode lhe interessar.
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Estratégia
Equipe
Comunicação
Corpo-a-corpo
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Diagnóstico de situação
1 – Meu candidato a prefeito;
2 – Minha coligação;
3 – Meu partido;
4 – Meu eleitorado potencial (comunidade;
movimento; categoria profissional; Igreja);
5 – Os adversários
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Perguntas-chave:
•Quanto votos preciso para me
eleger(quociente eleitoral)?
•Quem vai (ou pode) votar em mim?
•Porque vai (ou pode) votar em mim?
•Qual a imagem que ele tem de mim?
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•Fazer uma campanha significa emitir “a
mensagem certa para o eleitor certo”.
•O eleitor certo é aquele que possui alguma
pré-disposição de votar no nosso candidato. É
para esse eleitor, e não para todos
indistintamente, que a campanha deve “falar”.
•A “mensagem certa” é aquela que vai de
encontro aos desejos desse eleitor. Não é uma
definição arbitrária do próprio candidato.
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•O voto se reproduz em círculos de relacionamento!
Escolher público-alvo e focar campanha
nesse segmento!
Contato pessoal é a chave do sucesso!
Toque seu eleitor! Peça o voto!
O eleitor decide na reta final: faça rede de
multiplicadores no início e guarde recursos
para massificar no fim!
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Definição da estratégia política e de comunicação e
marketing: foco, posicionamento, imagem e discurso;
Organização da equipe e estrutura de campanha;
Mapeamento eleitoral;
Divisão da campanha em fases (linha do tempo) e
definição de objetivos por etapa (conhecido,
identificado, comparado, escolhido);
Avaliação periódica de cada fase e calibragem tática da
estratégia.
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•Conectar-se com um tema ou assunto de
grande importância para o eleitor
•Criar um argumento de exclusão ao nosso
principal adversário
•Ter uma grande
“área de consenso” para
ocupar junto a Opinião Pública.
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•Posicionada nossa candidatura, é preciso escolher
um foco para nossa campanha ou discurso, quer na
fase eleitoral, quer na fase pré-eleitoral
•O foco de uma campanha ou discurso político é,
em última análise, razão mais forte e convincente
que os eleitores devem ter para votar naquele
candidato, e não em outros.
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Imagem: conteúdo de atributos pessoais
Primeiro problema: Imagem e Personalidade
1.O que o eleitor conhece do candidato é a sua imagem, e
não sua personalidade.
2.A “ imagem desejada” é um “script” dos atributos pessoais
que o candidato deve “representar” para o público
3.Algum grau de descolamento entre a imagem desejada e a
personalidade do candidato são inevitáveis.
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•Não deve ser confundida com o
programa de governo
•É um conjunto de proposições básicas,
em número reduzido, conectadas com o
seu foco, que serão o carro-chefe de sua
campanha.
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O planejamento não é um luxo ao alcance
somente das campanhas “ricas e importantes”.
Quanto mais difícil for a eleição, e/ou quanto
mais pobre for a campanha, mais necessário e
indispensável se torna o planejamento.
Para a imensa maioria dos candidatos, um plano
bem concebido e uma campanha moderna e bem
organizada podem ser a diferença entre ser
eleito e não ser eleito
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1 - Definição de posicionamento, foco,
propostas principais, discurso básico);
2 - Plano Financeiro;
3 - Plano logístico;
4 - Definição dos passos adequados a
cada fase da campanha
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1 - Definição de posicionamento,
foco, propostas principais, discurso
básico);
2 - Plano Financeiro;
3 - Definição dos passos adequados a
cada fase da campanha
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1. Lançamento da candidatura
2. Início da campanha
3. Consolidação da candidatura
4. Desenvolvimento da campanha
5. Final de campanha
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“COMUNICAÇÃO NÃO É O QUE VOCÊ
DIZ, É O QUE OS OUTROS ENTENDEM”
O eleitor quer argumentos para decidir o
seu voto. Uma eleição não se decide na
TV, mas no bar, na escola, em casa,
onde as pessoas confrontam seus
argumentos com outros. A chave de
vitória é fixar o argumento certo, na
cabeça do eleitor certo.
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A comunicação política deve levar em conta a especial situação do
eleitor típico:
Eleitor de baixa informação sobre política
Eleitor com baixa disposição para buscar informação
Eleitor com tempo reduzido para se informar sobre política
Eleitor sujeito a um “bombardeio” de informações, sobre
fatos, números, propostas, declarações, pesquisas etc
Eleitor sujeito a “pressões cruzadas”
É para este eleitor que a sua comunicação será produzida e realizada
Você não tem o poder de mudar esses parâmetros, logo, deve
levá-los em conta para conseguir fazer com que sua mensagem
chegue a ele e seja por ele compreendida.
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Mensagem “focada” em função do interesse prioritário do eleitor, e
do nexo emocional que ela enseja
Mensagem unificada: a candidatura ganha uma identidade única,
exclusiva, associada à toda a publicidade da campanha, e à imagem
do candidato. Ao pensar no candidato, o eleitor sabe, com clareza e
com maior facilidade o significado da candidatura
Mensagem segmentável: É possível, adaptá-la, sem perda de
conteúdo ou unidade, a diferentes segmentos do eleitorado, com
diferentes pautas de prioridades
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Os princípios da comunicação eleitoral não ficam completos sem
referência à questão da emissão, isto é as regras que presidem a forma e
qualidade de transmissão da mensagem.
O discurso básico do candidato
Os “C”s da comunicação: Clareza; Concisão; Convicção; Conexão;
Credibilidade; Contraste
Regras sobre impressos: 50% lê apenas títulos e vê fotos; 40% subtítulos e
legendas de fotos; 10% pode vir a ler tudo
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Os princípios da comunicação eleitoral não ficam completos sem
referência à questão da emissão, isto é as regras que presidem a forma e
qualidade de transmissão da mensagem.
O discurso básico do candidato
Os “C”s da comunicação: Clareza; Concisão; Convicção; Conexão;
Credibilidade; Contraste
Regras sobre impressos: 50% lê apenas títulos e vê fotos; 40% subtítulos e
legendas de fotos; 10% pode vir a ler tudo
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Faça layouts simples e não hesite em usar boas fotos: ajude o olho do leitor
Use gráficos: Transforme estatísticas complicadas e dados técnicos em gráficos,
para apresentá-los de maneira clara, simples e conclusiva.
Use espaços em branco: quanto maior o espaço em branco, maior a tentação de
ler o que nele está escrito.
Use títulos provocativos: o título será lido primeiro. É nele que se trava então a
primeira batalha pela leitura.
Use linhas de apoio e subtítulos: a combinação do título, com uma ou duas linhas
de apoio podem resumir um argumento, apresentar uma ideia, contar uma história.
Deixe o eleitor completar alguns argumentos.
A mensagem deve ser do interesse do leitor
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Estimativas não realistas (melhor ser sempre
pessimista);
Decisões que não decidem (o que fazer, quando
fazer, quem faz, como fará, quanto vai custar, avaliar
resultado);
Flexibilidade excessiva (tudo está sempre sujeito à
mudança é sintoma de falta de estratégia ou
desobediência à ela);
Apostar no poder mágico da campanha na TV
(eleição se ganha na rua – Espiral do Silêncio).
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Estrategia Eleitoral