Impresso Especial 991218260/2007-DR/BSB PMDB www.pmdb.org.br Brasília, Distrito Federal, 20 de Maio de 2015, número 222. Agência Senado Senado aprova Fachin como ministro do STF O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (19), o nome do jurista Luiz Edson Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Com 52 votos favoráveis e 27 contrários, o magistrado entrará na vaga deixada por Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho de 2014. O nome fora aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) no dia 12 de maio por 20 votos a 7. A comissão também aprovou requerimento de urgência para sua votação em Plenário. Senado aprova os nomes de três embaixadores Deputados reúnem-se com o ministro da Fazenda e cobram uma política econômica efetiva O Senado aprovou nesta terça-feira (19) as indicações de três diplomatas que terão a responsabilidade de comandar representações brasileiras no exterior: Paulo Cesar de Oliveira Campos para a Embaixada do Brasil na França; João Alberto Dourado Quintaes para o Mali; e Cícero Martins Garcia para a Geórgia. Deputados do PMDB reunidos com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, cobraram uma política efetiva de redução de gastos com custeio da máquina pública. A maior crítica dos parlamentares foi ao número de ministérios, considerado excessivo pela bancada. Para os deputados, o governo não pode exigir um esforço fiscal de trabalhadores e empresários sem dar a sua própria contrapartida. “O governo está cortando só Aprovado PLS que obriga rádios e TVs a divulgarem regiões turísticas do Brasil A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado aprovou nesta terça-feira (19) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 630/2011, que obriga emissoras de rádio e televisão para fora. Está na hora de cortar para dentro”, disse o deputado Alceu Moreira (RS). O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), disse que o Partido vai apoiar o ajuste fiscal proposto pelo governo, mas quer ter a liberdade de discutir situações específicas. “Não temos divergência com a tese do ajuste. Mas temos sensibilidade para discutir os temas propostos pela sociedade”, disse. Eduardo Cunha admite rever regra sobre alterações em MPs públicas a divulgarem as regiões turísticas do Brasil. A matéria foi relatada no colegiado pelo senador Valdir Raupp (RO). O objetivo é promover a divulgação do patrimônio histórico, artístico e cultural do país. Prorrogada MP que estende política de valorização do salário mínimo A Medida Provisória 672/2015, que trata da política de valorização do salário mínimo, teve o prazo de vigência prorrogado. O ato do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (AL), foi publicado no Diário Oficial nesta terça-feira (19). A proposta foi enviada pelo governo em março e está tramitando na comissão mista e tem como relator o SENADO senador João Alberto Souza (MA). A MP mantém a atual regra de reajuste do mínimo até 2019. Pelo método, o aumento é calculado com base na correção da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, mais a variação do produto interno bruto (PIB) de dois anos anteriores. Wendel Lopes/PMDB O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), afirmou nesta terça-feira (19) que pode rever a decisão de considerar não escrito artigos de pareceres de medidas provisórias que tratem de temas estranhos ao objeto da MP. Esses artigos incluídos por parlamentares nas medidas provisórias, que têm tramitação acelerada, são muitas vezes chamados pelos próprios deputados de “contrabandos” e “jabutis”. Até agora, a Presidência da Câmara tem seguido a decisão do ex-presidente Henrique Eduardo Alves (RN), que passou a retirar de ofício artigos incluídos pela CÂMARA Kátia Abreu relata anteprojeto da Lei de Licitações SENADO Henrique Alves cria comissão sobre Orçamento Impositivo 2 CÂMARA Sérgio Souza é autor de texto sobre Política de Biocombustíveis 2 comissão mista que não tenham relação com o tema da MP. Eduardo Cunha, no entanto, admitiu que a retirada é questionável, pelo fato de as inclusões terem sido aprovadas por deputados e senadores na comissão mista. “É uma decisão muito contestável porque a MP foi votada pela comissão mista. Por isso, pretendo, em conversa no Colégio de Líderes, estabelecer uma nova forma de procedimento quanto a isso. Isso aqui é matéria que tramita no Congresso Nacional, ela não foi votada só por deputados, foi votada por deputados e senadores”, afirmou. PMDB Manoel Júnior propõe alteração na Lei de Responsabilidade Fiscal 2 Partido reúne 2 mil militantes em encontro regional no Ceará 2 4 1 Congresso Nacional Projeto de Carlos Bezerra isenta do IR a poupança de microempresa Picciani propõe curatela compartilhada para filho maior com deficiência O Plenário da Câmara deve apreciar, Deputado Carlos Bezerra (MT) Foto: Wendel Lopes/PMDB Foi aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara, o Projeto de Lei 7060/2014, do deputado Carlos Bezerra (MT), que isenta do Imposto de Renda (IR) os rendimentos em poupança de micro e pequenas empresas. A medida também equipara as regras entre essas empresas a pessoas físicas para a remuneração da caderneta de poupança. A proposta de Carlos Bezerra é corrigir as desvantagens da poupança empresarial para as cadernetas de pessoas físicas. Além de ser tributada com Imposto de Renda, a poupança das micro e pequenas empresas só aufere rendimento a cada três meses. Segundo o deputado, a regra atual fixa a carência trimestral para o resgate do dinheiro com os rendimentos. A empresa pode até sacar o dinheiro da poupança a qualquer momento, mas, nesse caso, o rendimento é calculado com base no menor saldo do trimestre. O deputado também aponta como fator negativo a tributação sobre o ganho financeiro da poupança empresarial. O projeto de Bezerra isenta de IR o depósito da poupança, as hipotecas, bem como os Depósitos Especiais Remunerados (DER) e os juros das letras hipotecárias. O PL altera a Lei 8.177/1991, que trata da desindexação da economia, e a Lei 8.981/1995, que modifica a legislação tributária federal. A matéria segue para análise conclusiva na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), inclusive quanto ao mérito, e na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara. CAS analisa projetos de peemedebistas sobre transporte de órgãos e Moradia para Idoso 2 A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado deverá votar nesta quarta-feira (20) em decisão terminativa dois projetos de peemedebistas. O primeiro é o PLS 39/2014, de autoria do ex-senador Vital do Rêgo (PB) que torna obrigatória a reserva de vaga e espaço, nos meios de transporte de pessoas e cargas, para o translado de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante. O texto do projeto determina que deverá ser reservado espaço adequado para a acomodação do material, conforme normas sanitárias previstas em regulamento, assim como uma vaga de passageiro para integrante da equipe de captação e distribuição de órgãos que acompanhará o transporte do material. A prioridade deverá ser atendida pelos órgãos públicos civis, as instituições militares e as empresas públicas ou privadas que operem ou utilizem veículos de transporte de pessoas e cargas, por via terrestre, aérea ou aquática. Também consta que o transporte em veículo de órgão civil, de instituição militar ou de empresa pública será feito de forma gratuita, mesmo que o estabelecimento de saúde de origem ou de destino do material seja privado. Já o transporte realizado por empresa privada será oneroso, mas com garantia de pagamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) se o destinatário do material transportado for uma unidade de saúde pública. O relator é o senador Waldemir Moka (MS) que apresentou parecer pela aprovação do projeto com um substitutivo, propondo que as empresas e as instituições que se recusarem, sem justa causa, a fazer o transporte de órgãos, tecidos ou em regime de urgência, o Projeto de Lei 1163/2015, do deputado Leonardo Picciani (RJ), que institui a curatela compartilhada entre pais separados que tenham filho maior portador de deficiência física grave ou deficiência mental. Picciani entende que a regra de compartilhar os direitos e deveres entre os pais é a mais adequada no caso de filhos deficientes, e por isso o juiz deve decidir preferencialmente pela curatela compartilhada. De acordo com o seu projeto, a curatela seguirá os mesmos parâmetros da guarda compartilhada, e os curadores vão dividir a responsabilidade pelos cuidados com o filho. Para o deputado, mesmo no caso de separação do casal, é preciso preservar os interesses dos filhos da melhor maneira possível. Deputado Leonardo Picciani (RJ) Foto: Wendel Lopes/PMDB Se aprovada, a nova regra será incluída no Código Civil. O líder da bancada peemedebista entende que a proposta preenche uma lacuna na legislação familiar. Alceu Moreira defende criação do plano nacional de redução de acidentes Preocupado com altos índices de vítimas de acidentes de trânsito no Brasil, o deputado Alceu Moreira (RS), apresentou o projeto de lei (PL) 108/2015, que institui o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PRMT). Para diagnosticar precisamente as causas dos acidentes, o projeto prevê a estipulação de metas com base em estudos sobre os locais, horários, fatores principais e perfis das vítimas. Alceu Moreira lembrou que no Brasil, a cada dia, cerca de 100 pessoas morrem e mil ficam feridas em acidentes de trânsito. São cerca de 35 mil mortos por ano (19,4 a cada 100 mil habitantes) e 120 mil internações só na rede do SUS. Um terço dos pacientes com lesões medulares ou lesões encefálicas foram vítimas de acidentes de trânsito. O peemedebista explicou que as ações e metas do PRMT devem ter como base os estudos e estatísticas de acidentalidade (principais fatores, pontos críticos, locais, horários de maior acidentalidade, perfil das vítimas, entre outros dados mensuráveis). Com base nestes estudos, será necessário criar uma política específica para redução de acidentes envolvendo motociclistas, ciclistas e pedestres, além dos condutores de automóveis. “Tenho confiança de que o desafio conjunto dos governos, o parlamento e a sociedade, com a definição de metas previstas num PRMT, vamos salvar muitas vidas com um trânsito mais civilizado, a exemplo do que já foi feito em países, como a França, que se impôs o desafio de reduzir o número de mortes e lesões no trânsito”, justificou. Câmara Itinerante debate Reforma Política e Pacto Federativo em Belém e Macapá O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), levou o programa Câmara Senador Waldemir Moka (MS) Foto: Wendel Lopes/PMDB partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento, estando autorizado a fazê-lo, nos termos legais, regulamentares ou contratuais, estão sujeitas a multa, de 100 a 150 dias-multa. Já no caso da perda do material, a pena passa de 150 a 360 diasmulta. O outro projeto é o PLC 52/2011, de autoria da ex-deputada Íris de Araújo (GO), que estabelece uma cota, de pelo menos, 3% das unidades habitacionais em favor de idosos de baixa renda nos programas governamentais de produção de moradia financiados com recursos do orçamento geral da União. Este direito já estava previsto no Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), mas a lei não limita a porcentagem aos idosos de baixa renda. A proposta considera-se baixa renda o rendimento familiar mensal de até três salários mínimos e como idoso o cidadão com idade igual ou superior a 60 anos, conforme define o Estatuto do Idoso. Itinerante a Belém (PA) e Macapá (AP), na última sexta-feira (15), e ampliou o debate sobre a Reforma Política e o Pacto Federativo. O objetivo dessas reuniões é facilitar a participação de cidadãos das diferentes regiões do país, para que os parlamentares ouçam as necessidades locais e acolham sugestões. Segundo Cunha, a discussão sobre o Pacto Federativo será prolongada, principalmente por não se ter ainda uma proposta que substitua o atual modelo de repartição de competências. A dificuldade é encontrar soluções viáveis para o desequilíbrio que ocorre na distribuição de recursos públicos, direitos e deveres entre os entes federados. A meta é que o relatório sobre o Pacto Federativo esteja pronto no final deste semestre. Sobre a Reforma Política, o presidente da Câmara voltou a defender o voto majoritário para o Legislativo, sistema que é chamado de ‘distritão’. Cunha afirmou ainda que o suplente de deputado federal deve ser do mesmo partido do candidato eleito, “Isso combateria o discurso de enfraquecimento do partido”, disse. Raupp quer redução de ICMS para quem produz a própria energia O senador Valdir Raupp (RO) apresentou um projeto para reduzir a cobrança de ICMS, por meio de compensação, para pessoas e empresas que investem na geração da própria energia. O PLS 249/2014 está na pauta da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e deverá ser apreciado nesta quarta-feira (20). A proposta do senador é resgatar o incentivo à geração distribuída de energia, modelo que estimula a produção própria. Segundo Raupp, a regra da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é pela tributação apenas sobre o excedente de energia que vier a ser vendido pelo produtor. Mas uma decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) pode inviabilizar o modelo. “O órgão determina a cobrança de ICMS sobre toda a energia produzida por empresas e residências, e não apenas sobre a energia vendida. Assim, o retorno financeiro pela iniciativa fica comprometido”, disse. Raupp calcula que apenas 263 Kw, cerca de 0,0002% do que é consumido no Brasil, foram instalados nos últimos dois anos. Congresso Nacional Plenário analisa duas propostas do ajuste fiscal As últimas propostas do ajuste fiscal proposto pelo governo, Medida Provisória 668/2015 e o Projeto de Lei 863/2015, foram incluídas nesta terça-feira (19) na Ordem do Dia no Plenário da Câmara dos Deputados. As duas matérias são para aumentar os tributos de produtos importados e reduzir o benefício fiscal de desoneração da folha de pagamento. Na noite de ontem, o Plenário da Câmara já aprovou, por 323 votos a 125 e 5 abstenções, o relatório da comissão mista para a MP 668. Com a aprovação do texto-base, de autoria do deputado Manoel Junior (PB), os deputados começam a analisar os destaques das bancadas. Até o encerramento desta edição, o PL 863/2015 não havia sido deliberado. Com a MP 668, a maioria dos produtos importados passa a pagar 11,75% de PIS e Cofins. A medida aumenta as alíquotas do PIS/Pasep-Importação de 1,65% para 2,1% e a da Cofins-Importação de 7,6% para 9,65%. O Poder Executivo justificou o aumento das alíquotas pela necessidade de evitar que produtos fabricados no país paguem mais imposto do que os importados. A Comissão mista que analisou a Medida Provisória aprovou relatório com aumento da alíquota de PIs e Cofins também para produtos de perfumaria ou higiene pessoal, que somavam 12,5% e agora são de 20%. Para veículos e máquinas importadas, a incidência das contribuições passa de 11,6% para 15,19%. Desoneração — O Projeto de Lei 863/2015 substitui a Medida Provisória 669/2015, que foi devolvida pelo presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (AL), no dia 3 de março, e tramita em urgência constitucional. A proposta reduz o benefício fiscal de desoneração da folha de pagamentos concedido a 56 segmentos econômicos. A partir de 2011, esses segmentos passaram a optar pela troca da contribuição patronal para a Previdência, de 20% sobre a folha de pagamentos, por alíquotas incidentes na receita bruta. O PL 863/15 aumenta as duas alíquotas atuais de 1% e 2% para, respectivamente, 2,5% e 4,5%. A legislação sobre tributação de bebidas frias (água, cerveja e refrigerantes) também é alterada pelo projeto, para adequar o texto às normas editadas com a Lei 13.097/2015. Essa lei prevê a incidência das alíquotas sobre o valor de venda e não mais sobre o volume de produção ou sobre um preço médio. Projeto que regulamenta a terceirização no país é debatido no Plenário do Senado Reforma Política será votada na próxima semana Na próxima semana, a Reforma Política terá o seu momento decisivo na Câmara Federal. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (RJ), confirmou que a matéria será votada em Plenário logo após o fim das discussões na Comissão Especial, previsto para terça-feira (26). O relatório do deputado Marcelo Castro (PI) sofreu vários ajustes. A partir de 2022, as eleições para todos os cargos passam a ser realizadas no mesmo ano, e todos os mandatos eletivos terão duração de cinco anos. Para coincidir, o presidente da República, os governadores e os deputados eleitos em 2018 terão mandatos de 4 anos. O relator desistiu de propor o aumento do mandato de senador de oito para dez anos. Mas, prevê que os senadores eleitos em 2018 terão mandatos de 9 anos. Assim eles passariam a ter mandatos de 5 anos apenas a partir de 2027. Também foi incluída a proibição de que cônjuge ou parente em segundo grau possa ser suplente de senador. E a idade mínima para ocupar uma vaga no Senado cai de 35 para 30 anos. Cláusula de desempenho — O texto de Marcelo Castro propõe que os partidos, para terem direito a recursos públicos do fundo partidário, obtenham no mínimo 2% dos votos válidos na eleição para a Câmara (em vez de 3% inicialmente previstos), distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da Federação, com um mínimo de 1% do total Reunião da Comissão Especial da Reforma Política Foto: Wendel Lopes/PMDB de cada uma delas (ao invés dos 2% sugeridos no parecer original). Distritão — Também foi incluído no relatório o sistema eleitoral chamado de ‘distritão’ (majoritário), em que os candidatos mais votados em cada município são eleitos. Prefeitos, governadores e presidente da República não poderão se reeleger. Financiamento de campanhas — O sistema para o financiamento eleitoral será misto, mas as empresas não poderão doar para candidatos, devendo doar diretamente aos partidos. Os partidos e candidatos só poderão arrecadar após a fixação dos limites legais de gastos com campanhas. Os projetos de lei de autoria popular passam a ser aceitos com 500 mil assinaturas. Proposta de Celso Maldaner veda a comercialização de pneus frisados Sessão de Debates sobre o PL da Terceirização Foto: Wendel Lopes/PMDB Atendendo convocação do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), foi realizada no plenário da Casa, uma sessão temática para esclarecer os principais pontos do PLC 30/2015, que regulamenta e expande a terceirização no país. Estiveram presentes, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, o procurador do Ministério Público do Trabalho, Helder Santos Amorim; o professor do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP), doutor em Relações Industriais e especialista em Economia do Trabalho, Hélio Zylberstajn; o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP); Paulo Skaf, entre outas autoridades, especialistas e representantes do empresários e trabalhadores. Renan Calheiros avaliou que o projeto trata de uma alteração na relação de trabalho e institui um novo modelo de desenvolvimento para o país. “A terceirização quando libera geral com relação à atividade fim, ela precariza a economia. Acho que isso pode até ser feito, mas como opção de um modelo de desenvolvimento para o Brasil. Eu acho que tem que regulamentar a atividade meio, nós temos que ser engenhosos, criativos, mas nós não podemos de forma nenhuma regulamentar liberando geral porque você especializar menos a economia brasileira. O que desfaz ainda mais a pouca competitividade que nós temos”, pontuou. O presidente do Senado também lembrou que a matéria passará pela análise de quatro comissões temáticas e não será votada de forma apressada. “É evidente que o assunto divide opiniões. Nosso propósito é contribuir com a regulamentação, mas colocaram coisas demais, virou um ‘liberou geral’ em relação à regulamentação da atividade fim. E aí o resultado é a precarização do trabalho, a diminuição dos salários. Temos que respeitar a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Não dá para concordar com um novo modelo de desenvolvimento econômico do país baseado na retirada de direitos trabalhistas”, advertiu Renan. Congresso Nacional reúne governadores nesta quarta-feira O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (AL), se reúne nesta quarta-feira (20) com governadores de todo o país para retomar a agenda federativa. O objetivo é identificar os principais temas de interesse dos estados, em continuidade à agenda de reunião similar ocorrida em 2013. Todos os governadores e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), foram convidados para o encontro. Um dos principais pontos a serem discutidos na reunião será a repactuação das obrigações orçamentárias dos entes federativos para a segurança pública, educação, saúde e previdência. “É hora de rever o Pacto Federativo e o Senado é a Casa da Federação por natureza constitucional. Aqui tem três senadores por estado. Nós temos que regular essa federação”, afirmou Renan Calheiros. O presidente tem defendido que o Congresso ofereça alternativas para que os estados consigam driblar a crise no país. Para Renan, uma dessas alternativas foi o novo indexador das dívidas dos estados, que em sua avaliação não impactou o superávit e foi “uma solução criativa para os estados nesse cenário de ajuste fiscal”. A reunião está marcada para as 11h no Salão Negro do Congresso Nacional. A frisagem de pneus por revendas, oficinas, autopeças, borracharias e estabelecimentos similares, bem como a comercialização de pneus frisados, mesmo quando parte integrante de veículo automotor nacional ou importado, poderá ser proibida no país. É o que prevê o projeto de Lei (PL) 7038/2014, de autoria do deputado Celso Maldaner (SC) e aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara. Para o deputado Celso Maldaner é necessário que haja uma norma nacional sobre a matéria. “Para aumentar a segurança, alguns Estados de Federação já aprovaram leis que proíbem a prática de frisagem em pneus, enquanto outros analisam propostas de legislação semelhante. Entretanto, entendemos que, por se tratar de tema vinculado à segurança do trânsito, é necessário que haja uma norma nacional sobre o tema. Decidimos, portanto, oferecer esta proposta Laudívio Carvalho defende a redução da maioridade penal Em entrevista à TV Câmara, o deputado Laudívio Carvalho (MG) defendeu aumentar o tempo de internação de três para seis anos e, no caso de crimes contra a vida, para oito anos. Ele sugere também aumentar a punição do adulto que estimula o adolescente a praticar crime. O parlamentar foi um dos que votou pela admissibilidade da PEC 171/1993 na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, que reduz a maioridade penal no país de 18 para 16 anos. Indicado pelo PMDB para integrar como membro titular a Comissão Especial que trata sobre o tema, o parlamentar con- Deputado Celso Maldaner (SC) Foto: Wendel Lopes/PMDB de inclusão no texto do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), na seção que trata da segurança dos veículos, de dispositivo proibindo tanto a frisagem como a venda de pneus frisados”, justificou. Quanto à fiscalização das borracharias e estabelecimentos que executam a frisagem ou vendem os pneus maquiados, bem como as sanções correspondentes, caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) a regulamentação da fiscalização e das sanções a quem for flagrado com pneu frisado. sidera a redução da maioridade um avanço. “Eu tenho 35 anos de jornalismo. Trabalhei durante todo esse tempo como repórter de polícia. E o que eu estou trazendo para esta Casa é o conhecimento das ruas. A cada dez ocorrências em que eu trabalhei nos últimos 10 anos, pelo menos oito delas em Minas Gerais existia a participação de um menor”, disse. Laudívio também questionou que se o menor de 16 anos pode votar para Presidente da República, pode registrar um filho em um cartório, por que não pode responder pelo ato criminal cometido. “Como é que você explica para uma mãe que chorou em cima do cadáver do filho que um camarada com 17 anos, 11 meses e 17 dias, quase 18 anos de idade, como aconteceu lá em Belo Horizonte, no final do ano passado, que matou, tirou a vida do filho dela e não vai acontecer nada com ele. Se ficar no máximo ficará três anos”, indagou. 3 PMDB e Fundação Ulysses Guimarães Juventude do PMDB quer ampliar sua participação no Partido Aviação na Amazônia: uma questão social *Eliseu Padilha Projeto do Governo Federal está sendo desenvolvido junto à aviação brasileira e resultará na construção de diversos aeroportos na região da floresta Amazônica Tornar gente satisfeita é o nosso negócio. E Encontro da JPMDB em Brasília Foto: Igo Estrela A Juventude do PMDB definiu o seu planejamento para 2015, incluindo o Plano Estratégico de Ações, e quer ampliar a participação dos jovens no Partido. A decisão foi tomada no Seminário Nacional da JPMDB, realizado de 15 a 17 de maio, em Brasília. Pela primeira vez, o encontro reuniu jovens dos 27 estados, entre deputados, vereadores, secretários e líderes regionais. Em suas metas, a JPMDB resolveu que quer participar da comissão que vai rediscutir a carta programática do Partido, e atuar na revisão do estatuto partidário. Os jovens também querem participar da construção de políticas públicas em todos os espaços ocupados pelo PMDB nas administrações municipais, estaduais e federal. Outra reivindicação que irão encaminhar à Executiva Nacional é a destinação de 2,5% do Fundo Partidário para a JPMDB. O presidente da JPMDB Nacional, Pablo Rezende (GO), garantiu que este ano o núcleo estará presente em todo o país. “Vamos discutir temas como o movimento estudantil e as políticas públicas para os jovens. Aproveitar que se aproxima a comemoração dos 50 anos do PMDB e avançar em nossos debates sobre o que queremos para a juventude brasileira e para os próximos 50 anos do Partido, explicou”. A JPMDB é formada por jovens atuantes. Pablo cita o caso de seu antecessor na presidência do núcleo, Marco Antônio Cabral, que foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro, assumiu a secretaria de esportes do Rio e está atuando na organização das olimpíadas. “Isso mostra que a Juventude do PMDB tem pessoas capacitadas, temos vários vereadores e deputados que fazem parte do núcleo”, afirmou o presidente. André Amaral, do PMDB estudantil universitário, disse que o PMDB “já está se renovando, colocando jovens nos principais cargos do congresso, elegendo governadores jovens de idade e de espírito”. Ele lembrou que os governadores do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, e do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, colocaram jovens em pastas e órgãos importantes. Outra meta do núcleo é participar de um amplo mapeamento para saber quantos filiados o PMDB tem em todo o país, e transformar comissões provisórias em diretórios do Partido. Os jovens peemedebistas afirmam que vão atuar na Conferência Nacional de Juventude e no Fórum de Gestores. Para Bruno Júlio, secretário-geral da JPMDB Nacional, os jovens são a energia do Partido e estão provando que não são apenas cabos eleitorais. “Estamos ocupando o espaço da Juventude, somos formadores de opinião, somos parlamentares, somos dirigentes, somos secretários. Vamos disputar os espaços, este ano tem convenção e vamos disputar o futuro do PMDB, os diretórios municipais e os estaduais”, afirmou. Michel Temer e líderes peemedebistas prestigiam seminário da JPMDB O Seminário Nacional da JPMDB, realizado no último final de semana, em Brasília, foi pres- tigiado pelo vice-presidente da República e presidente do Partido, Michel Temer, e outros líderes peemedebistas, como o deputado Hugo Motta (PB) e a 2ª vice-presidente do PMDB, Iris de Araújo (GO). Em vídeo, Temer enalteceu a atuação dos jovens e disse que “a Juventude tem presença extraordinária nos dias de hoje, mas prepara-se para ocupar os grandes postos da nossa Nação”. O vice-presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), disse que apoia a iniciativa da JPMDB de criar núcleos da Juventude em todo o país. Raupp convidou os jovens peemedebistas “a aceitarem o desafio de aumentar a militância e contribuir com o crescimento do PMDB, que tem uma forte tradição municipalista”. O deputado federal Leonardo Picciani (RJ), líder do PMDB na Câmara, convidou a Juventude do Partido para que esteja cada vez mais próxima dos deputados. Picciani disse que a JPMDB já participou de uma reunião da bancada, e deve se manter próxima, ajudando nas críticas, nas reivindicações e nas sugestões. “Queremos essa aproximação para que o Partido possa ter uma atuação forte, decidida, com todos os valores que defendemos pela democracia e em defesa do nosso país”, afirmou. Expediente Jornalista Responsável: Thatiana Souza (DRT 3487/DF) Jornalistas: Eurico Batista e Paulo Marcial Revisão de Texto: Tayana Moritz Tomazoni Fotógrafo: Wendel Lopes Diagramação: Zoltar Design Tiragem: 1500 exemplares Periodicidade: Semanal Endereço: Câmara dos Deputados, Edifício Principal sala T6, Brasília - DF Fone: (61) 3223-7003 Email: [email protected] www.pmdb.org.br 4 a aviação civil tem importante papel social a desempenhar junto ao povo brasileiro. E, quando o assunto é o povo que vive na região da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, temos que utilizar a aviação como ferramenta de promoção de igualdade de direitos, como a saúde, a educação e a inclusão social. Na Amazônia, onde deslocamentos são medidos por horas de voo ou dias de barco, a disponibilidade do meio de transporte pode significar viver ou morrer. Hoje, o transporte aquaviário é o jeito mais acessível – e quase exclusivo – para seus 25 milhões de habitantes. Lá está a maior bacia hidrográfica do mundo, com cerca de um quinto do volume total de água doce do planeta. São 40 mil quilômetros de rios com superfícies negras ou barrentas. É natural que as águas e os barcos comandem a vida, mas não que selem a sorte de quem necessita de transporte rápido. Está na hora do século 21 chegar à região com todas as suas possibilidades. A vida pede mudanças. E, para transformar essa realidade e proporcionar alternativas ao cidadão na hora de decidir como se deslocar, o Governo Federal vai investir, nos próximos anos, R$ 2 bilhões na construção ou reforma de 80 aeroportos regionais, nos oito estados distribuídos pelos 5,2 milhões de quilômetros quadrados da Amazônia Legal. A modernidade chegou parcialmente na região e é por isso que pessoas como o professor Dalcides Santana, de 45 anos, sofrem quando precisam de serviços disponíveis apenas em cidades vizinhas. Dalcides é obrigado a enfrentar duas longas viagens de barco por mês para se tratar de um problema cardíaco em Belém. Acesso à internet e smartphone o educador tem – nos mandou sua foto por whatsapp –, mas, para conservar sua saúde, chega a gastar 17h viajando de barco. Ele tem duas opções para ir de Portel, onde mora, na Ilha de Marajó, até a capital paraense. A mais rápida vai de lancha até Breves, de lá toma outro barco até a capital e gasta 7h e R$ 135; pela demorada ele gasta 17h e, além dos R$ 135, mais R$ 90 pelo conforto de uma rede ou R$ 130 se escolher uma cama. Em breve, Dalcides poderá viajar de Marajó a Belém em meia hora, confortavelmente, pagando menos do que hoje gasta para viajar de barco. Nosso Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional prevê a construção de um aeroporto na Ilha de Marajó. Além disso, as passagens para voos regionais, atualmente 31% mais caras por quilômetro do que voos entre capitais, serão, em grande parte, subsidiadas pelo governo federal. O terminal de Marajó está entre os 80 aeroportos que vão receber investimentos na Amazônia Legal. Foram escolhidos estrategicamente por meio de estudos socioeconômicos. O programa pretende deixar 96% da população brasileira próximos de um terminal. As primeiras licitações devem ser lançadas no segundo semestre deste ano. Do total, nove serão construídos do zero. São eles: Codajás (AM), Jutaí (AM), Maraã (AM), Uarini (AM), Cametá (PA), Ilha de Marajó (PA), Bonfim (RR), Rorainópolis (RR) e Mateiros (TO). Caros Dalcides e demais moradores que cuidam de uma das nossas maiores riquezas, a Floresta Amazônica: estamos com os olhos e ações voltados para vocês. A aviação regular vai chegar aí estruturada e moderna. E aonde ela chega, opera milagres. Foi assim quando contribuiu para aumentar o número de transplantes de órgãos realizados no país. O acordo de cooperação técnica assinado em dezembro 2013 entre Secretaria de Aviação Civil, Ministério da Saúde, companhias e agentes do setor aéreo, para agilizar o embarque do material que se perde caso não seja transportado rapidamente, aumentou em 18% o número de órgãos transplantados já nos primeiros meses de 2014. Portanto, bravo povo do Norte do Brasil, em breve as distâncias serão encurtadas, oportunidades serão geradas e suas vidas terão maiores garantias e serão melhoradas. O Governo Federal está desenvolvendo seu Projeto de Aeroportos Regionais para garantir a Aviação Civil com regularidade e qualidade para toda a Amazônia Legal. *Ministro da Secretaria de Aviação Civil, vice-presidente nacional da Fundação Ulysses Guimarães. Artigo publicado na Revista 29 Horas – Maio/2015 Governado por Jackson, Sergipe é o quarto mais transparente do Brasil Sergipe é o quarto estado mais transparente do Brasil, de acordo com a escala de transparência da Controladoria-Geral da União (CGU). O estado governado pelo peemedebista Jackson Barreto alcançou a nota 9,31 (de 0 a 10). O Rio Grande do Sul, do governador José Ivo Sartori, recebeu nota 9,17. Espírito Santo, governado por Paulo Hartung, obteve nota 8,75. Tocantins, de Marcelo Miranda, ficou com 8,61. E Alagoas, de Renan Filho, recebeu a nota 7,78. O Rio de Janeiro, do governador Pezão, ficou com 3,33.