Seção Sindical do ANDES-SN Nº 48 - Ouro Preto, 5 de outubro de 2015 UFOP quer início das aulas de graduação no próximo dia 13 Segundo veiculou no portal da instituição, no último dia 29 de setembro, docentes, estudantes e técnico-administrativos devem estar preparados para dar início, no próximo dia 13 de outubro, terça-feira, ao primeiro dia de aulas de graduação presencial do 2º semestre letivo de 2015. O comunicado ainda informa que as demais datas do calendário acadêmico serão apresentadas nos próximos dias. Ato em Brasília bate à porta do MEC O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, ANDES-SN, convocou suas seções sindicais para se incorporarem à manifestação que ocorre nesta segunda, 5 de outubro, em Brasília, em frente ao Ministério da Educação. A professora Sara Martins de Araújo, do Departamento de Ciências Sociais (DECSO/ICSA), deslocou-se no domingo para a capital federal a fim de se somar aos demais docentes que organizam a atividade e representar a ADUFOP no evento. Na realidade, a manifestação se coloca no contexto da greve docente, quando após ação de ocupação no MEC ocorrida no dia 24 de setembro, ficou definida a data para uma audiência com o Ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. Até então, desde que havia assumido a pasta, em abril deste ano, esta seria a primeira audiência do sindicato com o ministro. Ocorre que, de fato, Renato Janine terá passado pelo ministério sem jamais ter dialogado – de forma presencial – com os docentes. O ministro sucumbiu à dança das cadeiras embalada pela presidente Dilma na Esplanada dos Ministérios e foi demitido do cargo esta semana. No seu lugar assume o ex-ministro Aloízio Mercadante. Portanto, bom dia ministro, docentes em greve querem dar uma palavrinha com Vossa Excelência!!!! Atenção!! Quadro de docentes na universidade pode sofrer redução no futuro muito próximo O alerta se apresenta na esteira das medidas de austeridade do governo federal (ver Notícias ADUFOP 47, de 24/9/15). De um lado a PEC 139/2015, que propõe o fim do abono-permanência, já em tramitação no Congresso Nacional. Em paralelo a suspensão dos concursos públicos em 2016. A extinção do abono deve deslanchar novos pedidos de aposentadoria, seja de docentes que atualmente recebem o abono, seja de docentes que eventualmente planejavam permanecer mais tempo em atividade. Já a suspensão dos concursos significa que a universidade não terá autonomia para reposição dos quadros, procedimento até então autorizado no contexto do chamado banco de professor equivalente. Deputados prometem restringir gratuidade da educação pública A ideia avança na Câmara dos Deputados. Constitui-se na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 395/2014, que incide no inciso IV do artigo 206 da Constituição Federal sobre os princípios do ensino. A redação atual garante “gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais”; a PEC altera a redação e permite cobrança de taxas e mensalidades de cursos de extensão, pós-graduação latu sensu e mestrados profissionais nas universidades e instituições de ensino públicas. O primeiro passo nesse sentido ocorreu no dia 18 de junho, quando a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados referendou a admissibilidade da PEC. Já, no último dia 24 de setembro, Comissão Especial da Câmara dos Deputados que trata da matéria votou favorável ao mérito. Agora a PEC será votada em dois turnos no plenário da Câmara, em seguida no Senado. Abertura para privatização das estatais está nas mãos dos senadores A transformação de empresas estatais, tais como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, em sociedades anônimas, é o objetivo do Projeto de Lei do Senado (PLS) 555/2015. O PL tramita em regime de urgência, e, portanto, pode ser votado a qualquer momento pelos senadores. Com a justificativa de garantir transparência, o projeto de lei prevê que as “empresas públicas e sociedades de economia mista sejam constituídas sob a forma de sociedade anônima”. Segundo analistas, o PLS 555/15 enfraquece as empresas estatais, flexibiliza as regras contratuais e abre espaço para a sua privatização. Ainda outra justificativa é que as estatais estariam “inchadas” de pessoal. Nesse sentido, abre brechas para a terceirização, colocando em risco o emprego público. Além de transformá-las em sociedades anônimas, o PLS 555/2015 define que os conselhos de administração das estatais deverão contar com a presença mínima de 20% de membros independentes e seus integrantes serão impedidos de manter relações sindicais ou partidárias. Acompanhe as notícias da ADUFOP no site: www.adufop.org.br Notícias ADUFOP Redação: Lícia Ribeiro - MTb 08397JP Diretor responsável: Prof. Ricardo Silvestre www.facebook.com/adufop @adufopsindical www.adufop.org.br