Panorama da infraestrutura para
construção naval no Norte/Nordeste
Adary Oliveira – 19 de novembro de 2009
Estaleiros do Brasil
Fonte: http://www.portalnaval.com.br/estaleiros-no-brasil
Estaleiros Rio Negro Ltda.
Estaleiros Rio Negro Ltda.
O Estaleiro ERIN, fundado em 1971, com sede em Manaus-AM, fabrica
embarcações em aço, alumínio e executa obras de calderaria e estruturas para
setor industrial.
Total de embarcações lançadas até 2001 de 1400 unidades.
Facilidades industriais
Área total: 60.000 m².
Área construída : 30.130 m².
Potência elétrica instalada: 3.500KW
1 carreira para lançamento de Navios até 20.000 TPB
4 carreiras cobertas com comprimento de 60 m, podendo construir embarcações
de até 12.000 TPB.
Estaleiro Rio Maguari
Estaleiro Rio Maguari
Fundado em 1997, às margens do Rio Maguari, em Belém do Pará, tem
capacidade para construir e reparar balsas, empurradores, rebocadores, barcos
de pesca e de passageiros, ferry boat, terminais flutuantes e estruturas metálicas
em aço ou alumínio.
Facilidades industriais
Área total: 120.000 m².
Área coberta: 6.000 m².
Dique seco: 120m de comprimento x 35m de largura
Catenária para fabricação e lançamento de balsas: 120m de comprimento x
30m de largura
2 Galpões para fabricação e pré-montagem: 5.703 m²
Almoxarifado de campo: 3.860 m²
Almoxarifado coberto: 936 m²
Almoxarifado avançado e ferramentaria: 120 m²
Oficina mecânica: 270 m²
Indústria Naval do Ceará - INACE
Indústria Naval do Ceará - INACE
O estaleiro Inace, fundado em 1965, está instalado em Fortaleza, Ceará.
Constrói rebocadores, supplies, navios-patrulha, navios de pesca e iates
oceânicos.
Trabalha em reparos navais.
Facilidades industriais
Área total: 150.000 m².
Área coberta: 11.000 m².
Plataforma elevatória de embarcações: 80m de comprimento; 15,50m de
largura; capacidade para embarcações de até 4.000t de peso; interligada por um
ship-carrier sobre trilhos a um grande pátio de transferência, comunicando-se
por trilhos com todos os berços de construção e reparos.
Amplas oficinas e galpões localizados nas áreas cobertas.
Estaleiro Atlântico Sul
Atlântico Sul
Estaleiro em fase de implantação no Complexo Industrial e Portuário de Suape,
localizado no município de Ipojuca, a 40 km ao sul de Recife, Estado de
Pernambuco. O estaleiro terá capacidade de processamento de 100 mil
toneladas de aço por ano e poderá construir navios de até 400 mil TPB, além
de unidades de exploração offshore.
Facilidades industriais
Área total: 780.000 m²;
Área coberta: 110.000 m²;
Dique seco: comprimento de 400m, boca de 73m e pontal de 12m, servido por
dois guindastes de 50t, dois de 15t e um Golias de 1.000t;
Cais: 700 metros de cais de acabamento, servido por dois guindastes de 35t, e
350m de cais para construção e reparo de unidades offshore;
Transportadores horizontais de blocos: dois de 300t.
Estaleiro Bahia
Estaleiro Bahia
Lançado no dia 11 de novembro de 2008, o estaleiro é o primeiro empreendimento no Pólo da Indústria
Naval da Bahia. A construção do estaleiro conta com investimentos de pouco mais de US$ 400 milhões
e o início das operações acontecerá em 2011, onde as atividades estarão em plena carga. É voltado
para as atividades de construção de sondas de perfuração de petróleo, tipo navio ou semi submersíveis;
construção de plataformas de produção, series semi submersíveis, conversões de petroleiros (FPSO e
FSO), e ou outros tipos (TLPs); navios de apoio as operações offshore, PSVs/ AHTS e eventualmente
reparos de navios e plataformas. Situado no rio Paraguaçu, que desemboca na Baía de Todos os
Santos, o projeto foi desenhado para processar 110 mil toneladas de aço por ano, entre operações de
corte, dobra e solda.
Facilidades industriais
Área total do terreno: 1.000.000 m² sendo 750.000 m² área Industrial e 250.000 m² área verde
(preservação ambiental da mata ciliar).
Área total edificada: 90.000 m² (Coberta).
Área de estocagem matérias primas: 120.000 m².
Cais de acabamento: 750 m (calado de 12 metros).
Vias internas, estacionamento e circulação: 120.000 m².
Dique seco: 360 x 130 x 12 metros, com duas portas batel.
Pórticos: 2 x 850 t de capacidade.
Diversos guindastes portuários de capacidade Variável (75 a 150 t)
Transporte horizontal de cargas com capacidade de 600 t.
Equipamentos de corte a plasma para chapas de aço 12 x 3 metros, calandras até espessura de 62,5
milímetros, equipamentos variados para oficinas de mecânica, elétrica, instrumentação, etc.
Rede de água salgada para combate de incêndio.
Cabine de jato e pintura.
Justificativas para implantação de estaleiros na Bahia

Demanda nacional e internacional para navios de
grande porte e plataformas offshore

Existência de condições naturais favoráveis: Baía de
Todos os Santos e de Camamu

Disponibilidade de recursos financeiros do BNDES,
FMM e outros

Garantias oferecidas pelo Fundo de Garantia para
Construção Naval - FGCN
Demanda nacional
CONTRATAÇÃO DE NOVAS SONDAS PELA PETROBRAS
• Contratação de 40 navios-sonda e plataformas de
perfuração semi-submersíveis até 2017
• Operação em águas profundas e ultra-profundas.
Navio-sonda
Estratégia de contratação:
- 12 primeiras obtidas através de licitação
internacional, com recebimento até 2012 – Atender à
necessidade de curto-prazo da Petrobras enquanto a
indústria nacional se prepara para as demais
encomendas
- 28 construídas no Brasil e operadas por empresas
brasileiras, com recebimento entre 2013 e 2017
Plataforma de perfuração semi-submersível
Demanda nacional
CONTRATAÇÃO DE NOVAS EMBARCAÇÕES PELA PETROBRAS
Licitados / em
licitação
A licitar
Total
Navios de grande porte
26
44
70
Barcos de apoio
24
122
146
Plataformas de produção FPSO/SS
6
8
14
Outros: jaqueta, jack-up, TLWP
3
1
4
Total
59
175
234
Demanda nacional
CONTRATAÇÕES PARA A ÁREA DO PRÉ-SAL PELA PETROBRAS
10 novas plataformas de produção FPSO para as áreas do pré-sal,
Bacia de Santos
• 2 primeiras unidades FPSOs serão afretadas:
• Capacidade de Produção: 100.000 bpd;
• Compressão de Gás: 5 milhões de m3;
• Desenvolvimento de Projetos Pilotos
• Início de operação entre 2013 e 2014.
• 8 FPSOs vão pertencer à Petrobras:
• Construção dos cascos será no dique-seco do estaleiro Rio Grande,
no Rio Grande do Sul;
• Dique-seco alugado pela Petrobras por 10 anos;
• Módulos de produção serão definidos no futuro;
• Capacidade de Produção: 120.000 bpd;
• Compressão de Gás: 5 milhões m3;
• Início de operação durante os anos de 2015 e 2016.
Demanda Nacional
SITUAÇÃO DA FROTA MARÍTIMA BRASILEIRA

Navios com cerca de idade média superior a 25 anos.
Grande parcela possui casco simples, portanto, não cumpre com os
novos regulamentos internacionais de segurança e meio ambiente, não
sendo apropriada para as principais rotas internacionais.

Os navios não são adequados para o atual e para o crescimento do nível
de participação brasileira no comércio internacional.

Necessidade urgente de renovação da frota brasileira para
assegurar a competitividade dos produtos brasileiros.
Demanda Nacional
Transporte Marítimo de Mercadorias


O transporte marítimo é responsável por 95% do comércio
internacional do Brasil.
Hoje apenas 4% do frete é pago a empresas brasileiras. Os
restantes 96% são pagos em divisas e enviados ao exterior.
Despesas com Frete Marítimo

Geram um déficit de US$ 7 bilhões na conta de serviços.
Demanda Nacional






Navios para armadores privados – 60
Apoio marítimo – 90
Navios pesqueiros (industrial e oceânicos)
Navios de porte médio
Transpetro - 46
Vale do Rio Doce - 12
Existência de condições naturais favoráveis:
Baía de Todos os Santos
Características da
Baía de Todos os Santos

Localizada no meio da costa brasileira e da costa da América do Sul.

Possui uma área de 927km2 e volume aproximado de 6,39 trilhões de m3.

Águas protegidas e profundas. Profundidade média é de 6,9m e a profundidade
máxima é de 102m, próximo ao Farol da Barra.

Possui 184km de extensão costeira, do Farol de Santo Antonio até a Ponta do
Garcez, abriga mais de 30 ilhas, é recortada por mais três baías menores,
Tainheiros, Iguape e Aratu, e dentro dela desembocam os rios Paraguaçu, Subaé,
Jaguaribe e vários riachos.

A região que contorna a Baía de Todos os Santos é a mais desenvolvida do Estado.
Além de Salvador existem mais 13 municípios.

A refinaria de Mataripe, a Caraíba Metais, o Centro Industrial de Aratu, o Complexo
Petroquímico de Camaçari, o Pólo Automotivo e outras unidades industriais e de
serviços localizadas no Recôncavo, totalizam investimentos que se aproximam de
US$ 20 bilhões.
Existência de condições naturais
favoráveis: Baía de Camamu
Porto de
Campinho
Desenvolvimento
da Indústria Naval
Principais áreas estudadas
São Roque do Paraguaçu
As instalações de reparo e construção naval, localizadas em São Roque do
Paraguaçu, no município de Maragogipe, pertencentes à Petrobras,
ocupam uma área superior a 500.000m2. A frente do canteiro fica na
enseada formada pelo Rio Paraguaçu, com extensão de 700m, é dotado
de 3 cais e está situada ao lado do antigo porto. As instalações possuem
área de montagem, armazenagem, fabricação, estocagem e embarque.
São Roque do Paraguaçu
São Roque do Paraguaçu
São Roque do Paraguaçu
São Roque do Paraguaçu
São Roque do Paraguaçu
São Roque do Paraguaçu
Vários módulos de plataformas foram construídos para a
Petrobras em São Roque do Paraguaçu. A última plataforma
construída nesse local, concluída em 2004, foi a plataforma para
exploração de gás no litoral do Espírito Santo designada de PeroáCangoá, com capacidade para 3,6 milhões de m3 por dia.

A reativação do estaleiro veio a consolidar-se com a construção
do Topside da Plataforma de Rebombeio Autônoma – PRA1, no valor
de US$ 339 milhões, adjudicada ao Consórcio Odebrecht/Ultratec.
Esta plataforma foi instalada na Bacia de Campos e tem uma
capacidade de rebombeio de 800.000 barris por dia.

São Roque do Paraguaçu
Mobilização do Canteiro
VILA OPERÁRIA
GALPÃO 2
JAO E PINTURA
E ANEXOS
REFEITÓRIO E VESTIÁRIOS
PIPE SHOP
ALMOXARIFADO
ADMINISTRAÇAO
SMS
PONTO
BANCO
GALPÃO 1
E ANEXOS
São Roque do Paraguaçu
São Roque do Paraguaçu
São Roque do Paraguaçu
São Roque do Paraguaçu
GALPÃO DE ESTRUTURA 2
CABINE JATO E PINTURA
PIPE SHOP
GUINDASTES DE GRANDE PORTE
São Roque do Paraguaçu
REFEITÓRIO
VILA RESIDENCIAL
PRÉDIO ADMINISTRATIVO
VILA OPERÁRIA
Desenvolvimento
da Indústria Naval
Principais Áreas Estudadas
Base Naval de Aratu
O Governo do Estado da Bahia assinou com a Marinha do Brasil, a Emgepron e
a UTC Engenharia um Protocolo formalizando a intenção de viabilizar,
observando os aspectos legais, institucionais e econômico-financeiros, a
instalação de uma indústria de construção naval, o Complexo de Construção
Naval, incluindo dique seco, em área da Base Naval de Aratu, a partir de um
Plano de Implantação e de um Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira.
O Plano e o Estudo foram elaborados por técnicos da Emgepron, UTC e Sudic.
Base Naval de Aratu
Base Naval de Aratu
SELENA
Parque de Antenas
Píer
Cais B
Heliporto
Oficinas
Dique
Prédio do Comando
CAARATU
HTI
Cais A
Base Naval de Aratu
Base Naval de Aratu
Projeto Estaleiro
FIM
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Área coberta