1 2 3 X jornada da EBP-SC Habeas corpus O corpo que se tem, e o que escapa Nº 04 Nesta edição do Boletim, como Bússola, teremos a entrevista de Phillipe Lacadée à Un Radio na Colômbia. Ele comenta sobre seu encontro com um psicanalista e a saída que encontrou para vivificar a língua. Ressalta que, sobretudo na adolescência, ‘quando é difícil ficar frente a frente a alguém’, encontrar um psicanalista, pode permitir ao falasser dizer sobre ‘uma parte do ser que é obscura para cada um de nós’ e ao tomar a palavra assumir uma posição na existência. Fragmentos de uma conversa entre Laureci Nunes e Blanca Musachi convida-nos, pela rubrica Incorpora, a revisitar um trecho de “O amante” de Marguerite Duras. Em suas palavras encontramos a volatilidade dos adornos aos quais algumas mulheres recorrem em vão para dar consistência a seus corpos. Na conversa de nossas colegas temos uma direção mais “divertida” para este impasse entre corpo, gozo e semblantes. Um recorte clínico apresentado por Monique Moreira Bez no SKPÔ, nos mostra “uma tatuagem de um corpo falante”. Uma garota que constrói pela escrita em seu corpo um meio de capturar o olhar do Outro e se põe a falar de seus impasses com o que não se escreve da relação sexual. Por fim, A equipe da comissão científica estabeleceu uma lista de bibliografias sugeridas como referência para os trabalhos que se preparam para nossa jornada. O difícil é escolher por onde começar a leitura. Até breve. Entrevista Philippe Lacadée. Agosto 2015. Colômbia PL – é Psiquiatra, psicanalista, Leonardo Scofield trabalha no Hospital-dia para adolescentes em Bordeaux, é membro da Escola da Causa Freudiana e da Associação Mundial de Psicanálise e vice-presidente do CIEN Centro Interdisciplinar de Estudos Sobre a Criança. Entrevista realizada por Guillermo Parada do programa El Colóquio, jornalista da UN Radio - Emissoras da Universidade de Colômbia. Teve como intérprete Jaime González UN - Bem-vindo à Rádio. O professor está na Colômbia para participar da terceira semana do autismo. Dentro dos seus temas de pesquisa e da prática clínica, encontram-se a psicose e o autismo na criança e em jovens em geral, assim 4 6 5 Habeas corpus nº 2 como o trabalho com os adolescentes em situação de marginalidade e precariedade. Professor Philippe, o que significa para você estar aqui em Bogotá nesta semana do autismo? PL - Obrigado pelo convite, para mim significa, principalmente, transmitir, por um lado o que faço e, por outro, poder aprender as práticas que são realizadas aqui. UN - Você é uma pessoa que ganhou o prêmio Oedipe 2011 pela realização de um livro cujo título é “Robert Walser, le promeneur ironique”. Trata-se de uma entrevista que conta os pormenores desse escritor, centro europeu, do início do século XX, que passou voluntariamente os últimos dias da sua vida num hospício. Professor, o senhor poderia nos falar alguma coisa sobre Walser e o que significou esse prêmio pelo seu trabalho literário e científico? PL - Ele é um poeta, escritor suíço-alemão, que escreveu coisas muito interessantes para nós psicanalistas, e que eu pensei que a psicanálise poderia se interessar pelo que ele produzia. Em seu caso, a sua relação com o Outro era particularmente difícil, e tinha uma posição vital muito marginal, passando sua vida escrevendo sobre todos os eventos que apareciam pela sua frente. Passou seus últimos trinta anos num hospício psiquiátrico, um espaço em que ele podia proteger-se. Era uma época em que as instituições psiquiátricas estavam sendo consideradas como asilos. UN - O que a psicanálise diz acerca de uma das principais funções do habitante do século XXI? PL - A psicanálise pode oferecer uma modalidade de laço social, no sentido de que ela pode oferecer um ponto para colaborar com o alívio do sofrimento, sofrimento dos sujeitos que têm a necessidade de falar. É por isto que a psicanálise tem uma função primordial no Século XXI, no sentido de que na conversação, falar com os outros está cada vez mais difícil, porque cada vez mais as pessoas vivem de um jeito mais individualista, mais solitárias, dependentes dos objetos eletrônicos que não favorecem necessariamente a relação e a conversação com o outro. O que é muito importante para a juventude de hoje em dia, que está permanentemente conectada nos aparelhos eletrônicos, e isso chega a ser em alguns casos uma solução de comunicação entre eles, mas em muitos outros casos ficam completamente isolados. Ter a oportunidade do encontro com um psicanalista pode ajudá-los a viver melhor. O psicanalista é o especialista da palavra, mas ao mesmo tempo, interessa-se também pelo que acontece no corpo de quem fala. O corpo de uma pessoa é muito importante. Se o corpo desaparece, nada pode nos sustentar como seres 7 8 9 Habeas corpus nº2 existentes, e frequentemente acontecem coisas específicas no corpo de alguém, e quem as experimenta tem dificuldades em identificar e dizer o que está lhe acontecendo. Isto é causa de sofrimento. É o que chamava Arthur Rimbaud de sofrimento moderno. Ele dizia que é muito importante que cada um encontre seu idioma para traduzir os verbos que se desenvolvem em seu corpo. UN - Qual é a diferença que existe para o psicanalista quando tem em sua frente adolescentes ou adultos? PL - Você usou uma palavra importante: em sua frente, pois para muitos adolescentes é muito difícil ficar em frente de algo, de alguém, porque os jovens experimentam com muita dificuldade ficar em frente de alguém que possa representar a autoridade. É por isso que eles preferem interatuar um ao lado do outro, mas evitando o frente a frente. Há muitos jovens que vivem sem ficar na companhia de alguém. É por isso que o psicanalista pode oferecer uma presença, uma presença física, com um corpo vivo, e que possa ajudar aos jovens a traduzir o que acontece com eles. UN - No ano passado, Vilma Cocoz esteve aqui e, segundo o que entendi, é quem está compilando alguns de seus livros. Vocês entraram em algo que é muito difícil e profundo de entender, as teorias lacanianas. Perguntome: que tanto pode se transmitir de algo que é tão profundo e por uma linguagem mais simples ao mortais, isto das práticas lacanianas? PL - A teoria lacaniana é uma teoria fácil. Na segunda-feira passada, encontrei em um centro de reabilitação em Bogotá, um rapaz chamado Eric, que mostrava que para ele o importante era poder achar num adulto algum elemento que pudesse gerar nele confiança. E eu expliqueilhe que ele estava falando do mesmo jeito que falava o Dr. Lacan, pois para Lacan era importante que o jovem encontrasse um ponto, a partir do qual ele possa ser escutado. Eric fez a diferença entre escutar e entender. Isso é o que diz Lacan, na “Direção da cura”. Eric explica-nos bem do jeito como ele falava, disse que para ele isso o permitia dizer quando falava a um psicólogo a parte obscura do seu ser. E como dizia o poeta Stéphane Mallarme, que era o que Lacan chamava de objeto a, uma parte do ser que é obscura para cada um de nós e que devemos tentar explicar ao outro. Este rapaz, Eric, de 16 anos, nos deu uma lição clínica, alcançou com o escutar o que disse, mas não só escutar a si, senão compreender que na sua palavra assumia uma posição na existência. UN - Deixa-me impressionado a quantidade de convidados que trouxe a semana do autismo para cá em Bogotá, assim como fiquei emocionado com a professora Vilma. Neste momento, lembro-me e queria mencionar à Vilma que você se esmera em manejar as palavras e parece ter um amor pela língua. Você também escreveu 0 1 2 Habeas corpus nº 2 sobre isto, como deixa de ser um psicanalista para ser um condutor da palavra. PL - Posso falar do meu encontro com a psicanálise, do jeito que a psicanálise transformou-me. Antes eu era um esportista, jamais lia, e, quando cheguei como estudante a Bordeaux, descobri a angústia. A única solução que encontrei nesse momento foi ir ao encontro de um psicanalista. Eu tinha uma INCORPORA “Já tenho consciência disso. Sei alguma coisa. Sei que não são as roupas que fazem a mulher mais ou menos bela nem os cuidados com a beleza, nem o preço dos cremes, nem a raridade, o preço dos adornos. Sei que o problema não está aí. Não sei onde está. Sei apenas que não é onde as mulheres pensam”[1] O que Marguerite Duras nos diz em tão poucas palavras revela que, mais do que ter consciência, ela identifica que há um problema entre ter e ser um corpo, e ela sabe que as mulheres buscam a consistência onde não encontram. Lacan constatou que Duras sabia o que ele ensinava sem lê-lo, localizou na escrita da autora os impasses e tentativas de solução entre a imagem do corpo, o gozo e as representações. Se a beleza, as vestimentas ou adornos são usados para dar algum sentimento de ter um corpo, alguma consistência, o fato de estarem ligados à moda já mostra que isso não dura muito, não é estável, algo sempre escapa, e é preciso renovar o artifício. Nem todas as mulheres lidam bem com os semblantes, muitas vezes aparece um rechaço ao feminino nessa negativa. Porém, se sabemos que la donna é móbile isso pode ser um pouco mais divertido... Laureci Nunes e Blanca Musachi particularidade de nunca conseguir terminar as minhas frases. Eu não sabia falar, era como se tivesse uma parte da língua em mim que estivesse morta. Era um ponto de identificação com uma irmã minha que morreu quando eu tinha 5 anos. Foi possível por meio da psicanálise ter a capacidade de terminar minhas frases, de sair da posição de identificação com uma irmã morta. É por isso que me interessou muito. Quando falo de psicanálise, é fazer escutar isto: como a psicanálise pode voltar a dar vida à condição de se ler, como a de um empurrãozinho à nossa própria língua. A língua é a maneira como um indivíduo pode se permitir a transmitir algo ao outro. É por isso que me interessei primeiro pela criança, esquecendo que eu também tinha sido uma criança, e interessei-me pela adolescência. Eu penso que a adolescência é um momento decisivo para cada um. Por exemplo, na França, neste momento, está difícil de 3 4 5 X jornada da EBP-SC: O corpo que se tem, e o que escapa afrontar o discurso dos fanáticos religiosos, fundamentalistas. Esse discurso está conseguindo fascinar muitas pessoas na França, porque é um discurso que pretende oferecer certa verdade. O adolescente pode se definir como alguém que procura a verdade, e somente poderá encontrá-la dirigindose a um outro, não se deixando fascinar com o discurso do tipo religioso, ou do consumo drogas, ou de passagem ao ato. Mas como vivi pessoalmente um momento difícil na adolescência, a psicanálise fez em mim surgir uma solução. Eu não tive a possibilidade de escolher, era isso ou isso. E também encontrar uma solução na literatura. Por exemplo, para vir para cá em Bogotá, eu li Fernando Vallejo, “La virgen de los cicarios”, “ Dulce compañía”, e também outros autores, pois para mim é muito interessante achar a gramática de um país a partir dos autores do país. É um jeito de agradecer aos colombianos por me convidarem. UN - Desculpe-me falarmos disto, mas acho importante: poderíamos agradecer a sua irmã que levou você até este ponto, até este caminho, no qual você pode terminar as frases e as fecha como as fecha agora? PL - Podemos agradecer a minha irmã, evidentemente, mas, o problema é que ela está morta. UN - Todas as suas conferências deveriam finalizar com uma recordação, lembrança dela. PL - É por isso que me interessei pelo livro de Laura Restrepo, porque minha mãe, quando falava no seu discurso, falou para mim que minha irmã havia se transformado em um anjo. Como se a solução da minha vida ficasse dependendo das minhas orações para um anjo. É diferente encontrar por si mesmo uma solução, falando para um psicanalista, que não é um anjo. Embora seja silencioso, porque às vezes ele corta e permite dar assas ao Habeas corpus nº04 desejo, que é diferente dos anjos. UN - Como se chamava sua irmã? PL – Martine. UN - Se a gente pudesse imaginar que nesta cadeira chegam umas asas do céu aqui e que, de repente, há alguém mais além de nós... PL - Sim senhor, há quatro pessoas aqui, mas como sempre a pessoa essencial é a pessoa ausente, a pessoa que falta que cria um buraco. E é a partir disso que o sujeito inventa a poesia na sua própria vida. Minha irmã era simplesmente um véu, que me ocultava o vazio, o buraco da minha existência, como o poeta, ou do jeito como um oleiro que pode criar um vaso ao redor de um vazio. Algo assim se sucede com o trabalho do psicanalista. Ainda que esteja presente, ele mostra, devido a sua posição silenciosa, o vazio, a partir do qual cada um pode reinterpretar sua vida. Não a vida que depende de seus pais, mas a vida de cada um a partir da sua própria 6 7 8 X jornada da EBP-SC: O corpo que se tem, e o que escapa responsabilidade. - [...] UN Muito obrigado, Professor Phillippe pela sua presença. Transcrição e tradução ao português: Vanina Fiorentino. Revisão Monique Bez e Mariana Zelis Entrevista disponível em: http://www.unradio.unal.edu.co /nc/detalle/article/philliplacadee.html “SKPÔ” Uma tatuagem de um corpo falante. Lia é uma adolescente de 17 anos que cumpre medida socioeducativa de internação há seis meses. Nos atendimentos com a psicóloga da instituição, conta que “desde pequena nunca teve um lugar para morar nem alguém que tomasse conta dela”. Deixada com poucos meses de idade pela mãe, relata que passou por inúmeras casas de familiares, chegando a morar até dentro de um carro com o pai, que, pela dependência, química já perdeu sua casa mais de uma vez. Lia verbaliza nas sessões que “sempre apronta e acaba precisando fugir da casa de quem a recebeu, isso quando não é posta para fora”. Quando chegou à instituição, estava morando na casa da sogra, mãe do marido preso há dois anos. A sogra era quem a visitava e passava as cartas dela para o esposo e vice-versa. Passados alguns meses, o marido foi liberado e com menos de um mês, quando caminhava pela rua, foi assassinado. Lia falava muito pouco de sua relação com esse homem, talvez porque temesse por este estar respondendo por alguns crimes iguais aos dela. Certo dia, passado um tempo de sua morte, disse a psicóloga: “Dona, fiz uma tatuagem em meu braço enquanto estava na minha cela. Usei a ponta do lápis para furar e pintei com caneta”. Estendeu seu braço, mostrando a mim o desenho de um coração e de uma frase que fazia referência ao amor que sentia pelo marido. O que me SKPÔ com esse fragmento de caso clínico foi que Lia ao mostrar-me o braço Habeas corpus nº04 tatuado pode falar de parte de seu sofrimento por meio de seu corpo. Foi possível escutar em seu relato que a tatuagem desempenha uma função, possibilitando interrogá-la do que quer com a tatuagem. O “trabalho da tatuagem” na adolescência surge como uma tentativa de ajudar os muitos conflitos da própria idade. “Ao colocá-los na superfície do corpo, servindo-se do imaginário, tais conflitos ficam perceptíveis” (Beneti, 2015, s/p.) 1 . Assim, há de se escutar, além do papel da tatuagem, a posição de cada sujeito no que concerne à sua tatuagem, relacionada ao seu corpo e dirigida ao olhar do outro. Nesse caso clínico, a tatuagem funcionou como uma autocura, na condição de uma invenção singular subjetiva. Monique Moreira Bez 1 X jornada da EBP-SC: O corpo que se tem, e o que escapa Habeas corpus nº04 SUGESTÕES DE LEITURA 1) Alemán, J., Entrevista a Jorge Alemán, 2014. Disponível em: http://jornadaselp.com/2014/10/entrevista-a-jorgealeman/. Acesso em 02/04/2015. 2) AUBERT, J., CHENG, F., MILNER, J-C., REGNAULT, F., WAJCMAN, G. Lacan, o escrito, a imagem. Autêntica. São Paulo, 2012. 3) Bassols, M., Corpo da imagem e corpo falante. Disponível em: www.congressoamp2016.com/pagina.php?area=8&pagina=38 4) Bignotto, N., Homogeneidade e exceção. In: Revista Curinga. Belo Horizonte. Escola Brasileira de Psicanálise Seção Minas, n.35, dez.2012. 5) Briole, G., Os escabelos invertidos –Disponível em: https://www.congressoamp2016.com/uploads/65ea77e7875f1de0549c8f4228c6f0d3d158ed51.pdf 6) Carvalho, R. L., Entrar em análise com o corpo falante? –Disponível em: http://diretorianarede.com.br/entrar-emanalise-com-o-corpo-falante-2/ 7) Cottet, S., As referências freudianas sobre o corpo –Disponível em: https://www.congressoamp2016.com/uploads/cc7da410b5fd213a6be525f086be0f4dc636b7d7.pdf 8) FUENTES, M.J.S. Os destinos da letra. In: Correio - Revista da Escola Brasileira de Psicanálise, no 56. EBP, Salvador, 2006 9) Guéguen, P. J., O escabelo e o sinthoma –Disponível em: https://www.congressoamp2016.com/uploads/70dff6ed2ae7c0f240284f3db26acc008f02ea30.pdf 10)JULIEN, F. El rodeo y el acceso. Estrategias del sentido en China, en Grécia. Traducción de Bernardo Correa López. Universidad Nacional de Colômbia, Bogotá, 2010. 11)LACAN, J. O Seminário, Livro 18. De um discurso que não fosse de semblante. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 2009. Cap. VII. 12)LACAN, J. Lituraterra. In: Outros Escritos. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 2003. 13)LACAN, J. A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud. In: Escritos. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 1998. 14)LACAN, J. O seminário sobre "A carta roubada". In: Escritos. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 1998. 15) Lacan, J. O Seminário, livro 23; o sinthoma. Rio de Janeiro: Zahar, 2007 16) Laia, S., Identidad, diversidad y diferencia de los sexos, In: Transformaciones: ley, diversidad, sexuación. Buenos Aires. Gramma. 2013. 17)LAURENT, E. A carta roubada e o vôo da letra. In: Correio - Revista da Escola Brasileira de Psicanálise, no 65. EBP, São Paulo, 2010. 18)MANDIL, R. Os efeitos da letra. Lacan leitor de Joyce. 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Comissões da organização da Jornada Científica – Liège Goulart (coordenadora [email protected]), Eneida Medeiros Santos, Louise Lhullier, Oscar Reymundo Secretaria e Tesouraria – Louise Lhullier [email protected]), Cleci Mendonça (secretária) (coordenadora Acolhimento – Vanina Fiorentino (coordenadora [email protected]), Mariana Zelis, Monique Bez, Hugo Rosenthal, Silvia Ghizzo, Rafael Cherobin No próximo Habeas Corpus na rubrica “Bússola” contaremos com a entrevista do convidado Sérgio Laia. Convidamos vocês curtir, comentar e compartilhar as obras do concurso “Clicks e Traços do Corpo” Livraria– Oscar Reymundo (coordenador [email protected]), Edson Mohr (bibliotecário) no facebook da EBP-SC. Divulgação – Leonardo Scofield (coordenador [email protected]), Carolina Maia Scofield, Mônica Mello e Patrícia Boeing fref=ts Diretora da X Jornada – Laureci Nunes ([email protected]) a https://www.facebook.com/ebpsc? Além disso, suas contribuições para o boletim são bem-vindas. Fiquem de olho!