4 Cidades - [email protected] Diário de Caxias Anele de Paula [email protected] "Na manhã de sexta-feira tinha uma pessoa parecida com Flávio Dino e até com o mesmo nome, em Caxias" O Estado do Maranhão - São Luís, 29 de outubro de 2013 - terça-feira Crime ambiental O povoado Brejinho ainda está longe de ser emancipado, mas já convive com problemas corriqueiros a uma cidade. Na localidade, que até bem pouco tempo sua grande atração eram os sítios onde muitos caxienses iam passar o fim de semana, está ocorrendo um crime ambiental. Estão represando a água de um dos seus riachos indevidamente, tanto que já está prejudicando o fluxo de suas águas e gerando reclamações entre os que possuem localidades com água cortando suas terras ou não. Muita gente faz isso no local, mas seria apenas uma única pessoa a que está causando mais prejuízos ao ria- cho existente no povoado. O Ministério Público já tem conhecimento do assunto, mas desconhece que o principal causador do crime ambiental está coagindo e até amea- ainda vivesse em pleno regime coronelista. Outro fator que não deve ser desconsiderado é que por anos o poder público deixou que os mananciais do povoado fossem Muita gente faz isso no local, mas seria apenas uma única pessoa a que está causando mais prejuízos ao riacho existente no povoado. O Ministério Público já tem conhecimento çando que ousa criticar a sua ação. O pensamento é típico de quem costuma se sentir dono de lugares públicos e até de pessoas, como se explorados sem qualquer fiscalização, tanto que alguns desses sítios são hoje abertos ao público para o lazer de fim de semana. Caminhada Mentira A secretária da Mulher, Liana Coutinho, conseguiu movimentar a cidade com uma grande caminhada na Avenida Senador Alexandre Costa, com público recorde, na tarde da última sextafeira. O evento faz parte das comemorações do Outubro Rosa. Flávio Dino deve ter se equivocado em suas declarações a matéria paga publicada na Istoé. O candidato disse que só faz campanha no Maranhão depois das 18h de sexta-feira e que dá expediente completo na repartição pública que trabalha. Parar Coincidência Só falta agora a ex-chefe da pasta, Ana Lúcia Ximenes, parar de tentar pegar carona nos eventos promovidos em alusão a data. Parece que não quer ver sua imagem dissociada da secretaria que lhe deu projeção para concorrer à Câmara Municipal. Engraçado é que na manhã de sexta-feira tinha uma pessoa parecida com Flávio Dino em Caxias e até com o mesmo nome participando de inaugurações. Seria uma sósia? Ou ele deixou sua cópia para bater o ponto na Embratur na tarde de sexta? Itapecuru está com nível de água baixo por causa da seca Há trecho do rio que corta Caxias em que a parte mais profunda cobre somente até a panturrilha de um adulto; pescadores da área acreditam que a estiagem deste ano é a mais grave das últimas 3 décadas Fotos/Manoel Costa e Biaman Carcaça de animal é encontrada com facilidade na Região Leste do Maranhão Pescador tem dificuldade em encontrar pescado em meio ao lamaçal do rio C AXIAS - A seca no Leste Maranhense é considerada a maior dos últimos 30 anos. O Itapecuru, que corta a cidade de Caxias, está com o nível da água tão baixo que é possível andar até o meio do rio. Uma cena que há muito tempo o caxiense não via. O Itapecuru está com o menor nível desde a década de 1980, quando houve uma das maiores secas na região. Hoje, em mais de 100 metros de água a dentro do rio, o nível chega até a panturrilha de um adulto. No povoado Altos, a cerca de 10 km do centro da cidade, o pedaço de floresta mais parece uma caatinga de tão seco que está. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caxias (STR), Benedito Moura, afirmou que a situação é preocupante. "Nós estamos com dois anos de inverno ruim. No ano passado, houve até mortalidade de animais na região. Em 2012 não formou pasto, por isso, este ano, Mais Em setembro, 70 municípios maranhenses decretaram situação de emergência por causa da estiagem. Sem chuva, os açudes secaram e o pasto desapareceu. Alguns animais já não têm forças para ficar em pé e outros morreram de seca. De janeiro até agora, choveu apenas a metade do previsto pelos meteorologistas. Estiagem está acabando com a vegetação da Região Leste; focos de incêndio surgem a cada minuto alguns produtores estão enfrentando grandes dificuldades por causa da baixa precipitação", explicou o sindicalista. O lavrador Josemar Silva, que mora no povoado há 48 anos, diz que fazia tempo que não vivenciava uma situação tão difícil. O poço, de 23 metros de profundidade, que abastece a casa dele está praticamente vazio. "Em 1981 foi a última estiagem grave. Na época, eu perdi uma roça de arroz inteira", lembrou o lavrador. Além de represas, açudes também estão com o nível baixo. A água está barrenta e ruim para o gado beber. Mui- tos animais já apresentam perda de peso e outros morreram pela falta da água. Donos de propriedades estão utilizando alimentação alternativa para não deixar os animais morrerem de fome e sede. O período de seca seguirá até dezembro, segundo a Meteorologia. A previsão é de que o nível dos rios, riachos e igarapés ainda diminua mais. Reduzido número de criadouros do Aedes aegypti TIMON - Baixou o índice de infestação predial pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, em Timon. A Secretaria Municipal de Saúde realizou, na primeira quinzena deste mês, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (Lira). Durante a ação, 36 agentes de controle de vetor realizaram a amostragem, pesquisando imóveis de diferentes áreas do município para detectar a frequência de criadouros do mosquito transmissor da dengue e as ações eficientes de combate. O último levantamento, realizado em março deste ano, apresentou índice em 4%, indicando situação de alto risco de epidemia. Este mês, o índice foi de 1,8%, o que corresponde a uma redução significativa na positividade dos criadouros. Para o próximo ano, a intenção é reduzir mais ainda o índice, já que o percentual considerado aceitável pelo Ministério da Saúde é de 1%. Este mês foram visitados cerca de 10.600 imóveis em toda a região de Timon. Após uma semana de coletas nas casas, as amostras foram enviadas ao laboratório da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), onde foram processadas. O coordenador do Controle de Endemias da Secretaria de Saúde, Dolamito Marques, explicou que a redução do índice mostra o envolvimento da população com o trabalho de conscientização realizado pelos agentes de endemia. "Nosso trabalho tem sido realizado com foco na conscientização da população. Temos alertado os moradores de cada comunidade, por meio de informações educativas, sobre a necessidade de atenção permanente no combate à dengue, principalmente em bairros, como o Cidade Nova, onde observou-se que o índice de infestação do mosquito está elevado. Para combater essa situação, vamos intensificar o trabalho nessa localidade", afirmou o coordenador. O Lira é um programa do Ministério da Saúde responsável pelo mapeamento rápido dos índices de infestação.