SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 014443 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43776517000180 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL SABESP 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR 6 - NIRE 35300016831 7 - SITE www.sabesp.com.br 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Costa Carvalho, 300 Pinheiros 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 05429-900 São Paulo 6 - DDD 11 11 - DDD 11 5 - UF SP 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 3388-8000 3388-8200 3388-8201 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 3813-0254 3813-8587 10 - TELEX - 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS ATENDIMENTO NA EMPRESA 1 - NOME MÁRIO AZEVEDO DE ARRUDA SAMPAIO 2 - CARGO Superintendente Cap.Rec.e Rel.com Invest 3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Costa Carvalho, 300 Pinheiros 5 - CEP 6 - MUNICÍPIO 05429-900 São Paulo 8 - DDD 11 13 - DDD 11 7 - UF SP 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 3388-8664 3388-8679 14 - FAX 15 - FAX 16 - FAX - - 3388-8669 11 - TELEFONE 12 - TELEX - 17 - E-MAIL [email protected] AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 18 - NOME BANCO ITAÚ S.A. 19 - CONTATO CLAUDIO RIBEIRO 20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 707 Jabaquara 22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 04344-902 São Paulo 24 - UF SP 25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 11 5029-7780 - - 30 - DDD 31 - FAX 32 - FAX 33 - FAX - - - 29 - TELEX 34 - E-MAIL 23/02/2007 08:54:50 Pág: 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 37- UF 38 - DDD 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE 01 - - 02 - - 03 - - 04 - - 01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Costa Carvalho, 300 Pinheiros 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 05429-900 São Paulo 7 - DDD 11 12 - DDD 11 6 - UF SP 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 3388-8247 3388-8386 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX - - 3815-4465 10 - TELEFONE 11 - TELEX - 16 - E-MAIL [email protected] 17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF SIM 013.982.348-42 18 - PASSAPORTE 01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR 1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 01/01/2005 31/12/2005 3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/2006 31/12/2006 5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 6 - CÓDIGO CVM Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes 00385-9 7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO Marco Antonio Brandão Simurro 755.400.708-44 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO BVBAAL BVMESB BVPR BVRJ BVES BVPP BVRG X BOVESPA BVST 2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO Bolsa 3 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE 1160 - Saneamento,Serv. Água e Gás 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES Captação,Tratam.,Distr.de Água; Coleta,Tratam.de Esgoto NÃO 23/02/2007 08:55:18 Pág: 2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Estatal 2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA. X Ações Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) Debêntures Conversíveis em Ações Notas Promissórias (NP) Ações Resgatáveis BDR Partes Beneficiárias X Outros X Debêntures Simples DESCRIÇÃO ADS's negociadas na Bolsa de Nova Yorque (NYSE) Bônus de Subscrição Certificado de Investimento Coletivo (CIC) 01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. 02/03/2005 27/04/2006 3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 27/03/2006 25/03/2006 01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES 1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 01 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO e SP 02 FOLHA DE SÃO PAULO SP 01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 23/02/2007 23/02/2007 08:55:20 Pág: 3 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO DA ELEIÇÃO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/ ADMINISTRADOR * CONTROLADOR 01 GESNER JOSÉ DE OLIVEIRA FILHO 013.784.028-47 12/01/2007 18/05/2007 3 02 UMBERTO CIDADE SEMEGHINI 565.811.818-20 12/01/2007 18/05/2007 03 MARCIO SABA ABUD 042.833.888-74 12/01/2005 18/05/2007 04 RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO 013.982.348-42 19/05/2005 05 RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO 013.982.348-42 06 PAULO MASSATO YOSHIMOTO 07 08 9 - FUNÇÃO 33 Conselheiro(Efetivo) e Dir. Presidente 1 19 Diretor de Sistemas Regionais 1 19 Diretor de Gestão Corporativa 18/05/2007 1 12 Diretor de Relações com Investidores 19/05/2005 18/05/2007 1 19 Diretor Econômico-Financeiro 898.271.128-72 19/05/2005 18/05/2007 1 19 Diretor Metropolitano MARCELO SALLES HOLANDA DE FREITAS 014.301.788-84 12/01/2007 18/05/2007 1 19 Diretor de Tecnologia e Planejamento DILMA SELI PENA 076.215.821-20 16/01/2007 26/04/2007 2 SIM 20 Presidente do Conselho de Administração 09 HUMBERTO RODRIGUES DA SILVA 014.114.778-47 16/01/2007 26/04/2007 2 SIM 21 Vice Presidente Cons. de Administração 10 ROBERTO YOSHIKAZU YAMAZAKI 810.647.568-91 16/01/2007 26/04/2007 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 11 MANUELITO PEREIRA MAGALHÃES JÚNIOR 478.682.525-53 16/01/2007 26/04/2007 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 12 RENILSON REHEM DE SOUZA 080.355.635-72 16/01/2007 26/04/2007 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 13 GESNER JOSÉ DE OLIVEIRA FILHO 013.784.028-47 16/01/2007 26/04/2007 3 SIM 33 Conselheiro(Efetivo) e Dir. Presidente 14 MARIO ENGLER PINTO JUNIOR 988.910.818-68 27/04/2006 UM ANO 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 15 REINALDO GUERREIRO 503.946.658-72 16/01/2007 26/04/2007 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 16 ALEXANDER BIALER 029.379.568-15 27/04/2006 UM ANO 2 NÃO 22 Conselho de Administração (Efetivo) 17 FARRER JONATHAN PAUL LASCELLES PALLIN 097.105.157-72 19/06/2006 27/04/2007 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) * CÓDIGO: 23/02/2007 08:55:22 SIM 8 - CARGO /FUNÇÃO 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Pág: 4 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO 2 - PERMANENTE SIM SIM 3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 5 - CPF 6 - DATA 7 - PRAZO DO MANDATO DA ELEIÇÃO 8 - CARGO /FUNÇÃO 9 - FUNÇÃO 01 JOÃO CARLOS ARAUJO DOS SANTOS 011.035.138-00 27/04/2006 UM ANO 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 02 MARIA DE FATIMA ALVES FERREIRA 022.218.418-32 27/04/2006 UM ANO 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 03 SANDRA MARIA GIANNELLA 901.639.078-20 16/01/2007 26/04/2007 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 04 ATÍLIO GERSON BERTOLDI 030.880.228-49 16/01/2007 26/04/2007 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 05 TOMÁS BRUGINSKI DE PAULA 092.553.068-98 27/04/2006 UM ANO 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 06 VANILDO ROLANDO NEUBAUER 603.327.868-20 27/04/2006 UM ANO 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 07 ARTHUR QUARTIM BARBOSA ARAUJO 271.646.858-35 27/04/2006 UM ANO 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 08 ANA MARIA LINHARES RICHTMAN 084.011.605-53 16/01/2007 26/04/2007 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 09 JORGE MICHEL LEPELTIER 070.190.688-04 27/04/2006 UM ANO 45 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS 10 ALEXANDRE LUIZ OLIVEIRA DE TOLEDO 037.446.598-36 27/04/2006 UM ANO 48 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS 23/02/2007 08:55:24 Pág: 5 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME è GESNER JOSÉ DE OLIVEIRA FILHO CARGO è DIRETOR PRESIDENTE (desde janeiro de 2007) e CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO è 17/05/1956 FORMAÇÃO è Doutor em Economia pela Universidade de Califórnia, Berkeley; Mestre em Economia pelo Instituto de Economia da UNICAMP; Bacharel em Economia pela Faculdade de Economia e Administração da USP. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è – No setor público: Presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE (1996-2000 ); Secretário Adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (1993-1995); Secretário Interino de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (1995 ). – No setor privado: Presidente do Instituto Tendências de Direito e Economia; Sócio-diretor de Tendências Consultoria Integrada; Consultor e árbitro nas áreas de regulação de infra-estrutura e defesa da concorrência; Consultor de cenários e análise de conjuntura para diferentes grupos econômicos ; Colunista da “Folha de São Paulo” na seção Opinião Econômica. NOME è UMBERTO CIDADE SEMEGHINI CARGO è DIRETOR DE SISTEMAS REGIONAIS (desde janeiro de 2007 ) DATA DE NASCIMENTO è 29/08/1949 FORMAÇÃO è Engenheiro elétrico formado pela Faculdade de Engenharia Industrial – FEI. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Na Sabesp foi Diretor de Operação Metropolitana e Assessor da Diretoria, mas também acumula experiência em diferentes esferas de governo, como Secretário de Planejamento do Ministério dos Transportes e na iniciativa privada, como Diretor da Gerentec Engenharia. Sua experiência demonstra além de conhec imento da operação dos sistemas, a consultoria na elaboração de estudos e projetos de sistemas de abastecimento de água e de esgotos sanitários, de sistemas viários e, através de parcerias com empresas nacionais e estrangeiras, a elaboração de estudos de engenharia econômica, por exemplo, para a definição de estruturas tarifárias de serviços públicos. NOME â MARCIO SABA ABUD CARGO â DIRETOR DE GESTÃO CORPORATIVA (desde janeiro de 2007) DATA DE NASCIMENTO â 03/07/1957 FORMAÇÃO â Economista e administrador, graduado em Ciências Econômicas pela Faculdade de 23/02/2007 08:55:28 Pág: 6 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Economia e Administração da Universidade de São Paulo – FEA/USP (1975-1981). EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL â Ampla experiência na área Financeira, atuando em diversos segmentos do mercado local e int ernacional como Tesouraria, Mercado de Capitais, Atendimento a Clientes, Montagem e Administração de Fundos e Operações Estruturadas, ativas e passivas, proposição e gerenciamento de linhas de crédito para clientes. É também experiente em, montagem e execução de Programas e Estruturas Internacionais, Câmbio/Comércio Exterior e Offshore. Até a presente data ocupava a Vice-Presidência do Banco Westlb do Brasil S/A, CARGO que exerceu desde abril de 1987. NOME è RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO CARGO è DIRETOR ECONÔMICO-FINANCEIRO E DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (desde julho de 2003) DATA DE NASCIMENTO è 18/09/1957 FORMAÇÃO è Economista (Faculdade de Economia e Administração da USP) – 1979; Mestre em Economia pelo Instituto de Economia da UNICAMP – 1988; Doutor em Economia pelo Instituto de Economia da UNICAMP - 2003 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Professor – 1981-1988; Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo – Assessor de Política Econômica do Secretário Dr. José Serra – 1982-1984; Departamento de Economia da FEA Universidade de São Paulo-USP – Professor – 1983-1989; Centro Brasileiro de Análise e Planejamento – CEBRAP – Pesquisador – 1983-1989; Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – Consultor de Política Econômica do Secretário Dr. Gilberto Dupas – 1986-1987; Secretaria de Economia e Planejamento do Rio de Janeiro – Consultor de Política Econômica do Secretário Dr. Antonio Cláudio Sochaczewski – 1987-1988; Instituto de Economia da UNICAMP – Professor – A partir de 1986; FUNDAP – Diretor de Economia do Setor Público – 1994-2003; Fórum of Federations – Entidade não governamental com sede no Canadá – Representante do Brasil do board de Diretores – A partir de 2000; PRODESP – Processamento de Dados do Estado de São Paulo – Conselheiro Fiscal – 1989-1996; Companhia de Gás de São Paulo – COMGÁS – Conselheiro Fiscal – 1991-1995; Terrafoto S/A – Conselheiro Fiscal – 1984-1989. NOME è PAULO MASSATO YOSHIMOTO CARGO è DIRETOR METROPOLITANO (desde fevereiro de 2004) DATA DE NASCIMENTO è 09/10/1952 FORMAÇÃO è Engenharia Civil (Escola de Engenharia de Lins) – 1975 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande São Paulo - EMPLASA − Profissional de Planejamento Sênior, 1975 -1983; Companhia de Saneamento 23/02/2007 08:55:28 Pág: 7 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Básico do Estado de São Paulo − SABESP − Superintendente da Unidade de Negócios de Produção de Água, 2003-2004; Superintendente de Planejamento da Vice-Presidência Metropolitana de Distribuição (1996-2003); Superintendente de Apoio Técnico da Operação da Região Metropolitana (1993-1996); Superintendente de Manutenção (1989-1993); Assistente Executivo da Diretoria de Operação Metropolitana (1983-1989). NOME â MARCELO SALLES HOLANDA DE FREITAS CARGO â DIRETOR DE TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO (desde janeiro de 2007 ) DATA DE NASCIMENTO â 20/05/1956 FORMAÇÃO â Engenheiro civil formado e pós-graduado em saneamento pela Escola Politécnica da USP, Marcelo Salles tem especialização em Administração de Empresas pelo IBMEC. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL â Membro efetivo de algumas das mais importantes instituições e associações do mercado de saneamento e meio ambiente. Acumula experiências diversas tanto na Sabesp, onde já esteve nas Vice Presidências do Interior e da Metropolitana, como na iniciativa privada, onde exerceu o cardo de Diretor de Projetos da Ondeo Services do Brasil, Diretor de Saneamento da Suez Ambiental, Diretor -Presidente da Águas do Amazonas e Diretor de Serviços de Saneamento da ETEP. NOME è DILMA SELI PENA CARGO è PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO â 25/12/1949 FORMAÇÃO è Mestre em Administração Pública – Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (1987); Diploma em Planejamento do Desenvolvimento Regional – Centro de Treinamento para o Desenvolvimento Econômico – CENDEC/ILPES (1976); Diploma em Planejamento Habitacional – Universidade de Brasília, Departamento de Arquitetura (1975); Bacharel em Geografia – Universidade de Brasília (1975). EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Iniciou sua carreira como funcionária pública federal, em 1976, como técnica em planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. Exerceu diversos cargos no governo federal. Como Diretora de Saneamento da Secretaria de Política Urbana do Ministério de Planejamento, na gestão do Ministro José Serra, foi responsável pela elaboração de vários programas e pela alocação de investimentos no setor da ordem de R$ 5 bilhões. No segundo mandato do presidente Fernando Henrique, exerceu cargo de Diretora de Investimentos Estratégicos do Ministério de Planejamento e foi Diretora da Agência Nacional de Águas. No Governo do Estado de São Paulo, como Secretária Adjunta da Secretaria de Economia e Planejamento na gestão do secretário Martus Tavares, implantou a Carteira de Projetos Estratégicos. Na elaboração do Plano de Governo 23/02/2007 08:55:28 Pág: 8 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR do candidato eleito José Serra coordenou a elaboração das propostas nas áreas de saneamento, recursos hídricos e energia. Coordenou a revisão do Plano Diretor da cidade de São Paulo. Participa como membro titular do Conselho Superior de Meio Ambiente da FIESP e até dez/06 atuou no do Conselho Fiscal da Sabesp. Responde atualmente pela Secretaria de Estado de Saneamento e Energia e preside os Conselhos de Administração das empresas estatais paulistas: Sabesp, Emae, Cesp e Cpos. Tem vários artigos, textos e livros publicados nas áreas de saneamento, recursos hídricos e planejamento. NOME è HUMBERTO RODRIGUES DA SILVA CARGO è VICE -PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO è 21/05/1957 FORMAÇÃO è Administrador Público pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas – 1980; Pós Graduado em Metodologia e Projetos de Desenvolvimento Municipal e Urbano pela Escola Nacional de Serviços Urbanos – ENSUR – 1984; Pós Graduado em Administração Hospitalar pela Universidade Federal da Bahia - 1989. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Governo do Estado de São Paulo – Casa Civil – Secretário Adjunto – atual; Prefeitura do Município de São Paulo – Secretaria do Governo Municipal – Chefe de Gabinete – COHAB – Membro do Conselho de Administração – SPTURIS – Membro do Conselho de Administração – jan/05 a dez/06; Consultor – out/99 a dez/04; Companhia Paulista de Desenvolvimento – CPD – Diretor de Planejamento e Projetos – mai/95 a out/99; Governo do Estado de São Paulo – Secretaria de Ciência, Tecnologia e desenvolvimento Econômico – Chefe de Gabinete – Fundação paula Souza – Membro do Conselho, Instituto de Pesquisa Tecnológica de São Paulo – IPT – Membro do Conselho – jul/93 a dez/94; Fórum Paulista de Desenvolvimento – Assessor Técnico – mai/91 a jun/93; Governo do Estado da Bahia – mai/89 a abr/91; Teatro Castro Alves – Diretor Administrativo/Financeiro – mar/90 a abr/91; Hospital Centro Roberto Santos – Diretor de Planejamento – mai/89 a jan/90; Prefeitura Municipal de Camaçari – mar/87 a dez/88; Desenvolvimento de camaçari S.A. – DECASA – Diretor Administrativo/Financeiro – jul/88 a dez/88; Secretaria Municipal de Planejamento e Serviços Urbanos – Assessor Técnico – mar/87 a jun/88; Prefeitura do Município de São Paulo – Secretaria Municipal de planejamento – SEMPLA – Planejador urbano – out/80 a fev/87. NOME è ROBERTO YOSHIKAZU YAMAZAKI CARGO è CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO è 01/01/1956 FORMAÇÃO è Bacharel em Administração de Empresas . 23/02/2007 08:55:28 Pág: 9 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR EXPERIÊNCIA è Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo - Assessor Técnico de Gabinete – PROFISSIONAL Atual, Secretário Adjunto da Secretaria da Fazenda - 2006 a 2007 (janeiro), Coordenador da Administração Financeira - 2003 a 2006, Diretor Técnico do Departamento de Finanças do Estado - 1997 a 2003, Assistente Técnico da Coordenação da Administração Financeira - 1995 a 1997; Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - Assessor de Gabinete - 1993 a 1994; Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo – CEAGESP - Assessor Técnico da Diretoria Administrativa e Financeira - 1992 a 1993; TERRAFOTO S/A – Atividades de Aerolevantamentos - Gerente Administrativo e Financeiro - 1976 a 1992. NOME è MANUELITO PEREIRA MAGALHÃES JÚNIOR CARGO è CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO è 12/11/ 1967 FORMAÇÃO è Mestrando em Ciências Econômicas, Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (atual); Graduado em Ciências Econômicas pelo Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (1989-1992); EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura (CECON), Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (1993-1995); Pesquisador da Fundação Economia de Campinas - FECAMP (1993-1995); Membro da Equipe Técnica do Contrato FECAMP/Prefeitura de Campinas, que elaborou o PROCEN Programa de Combate às Enchentes de Campinas/SP; Assessor Técnico da Secretaria Municipal de Finanças, Prefeitura Municipal de Campinas/SP (março/1995 a agosto/1995); Diretor do Departamento de Assessoria, Planejamento e Gestão, Prefeitura Municipal de Campinas/SP (agosto/1995 a dezembro/1996); Secretário Municipal de Finanças, Prefeitura Municipal de Campinas/SP (dezembro/1996); Consultor Técnico da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados e Estatística de São Paulo - Fundação SEADE (1996-19998); Assessor Parlamentar - Senado Federal (1997-98); Assessor Especial do Ministro da Saúde (1998-2002); Ouvidor da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar (20022004) Secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Planejamento do Município de São Paulo (2005-2006); Secretário Municipal de Planejamento, do Município de São Paulo. Membro do Conselho Diretor do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) de Campinas/SP (1995/1996); Membro do Conselho Municipal de Assistência Social de Campinas/SP (1996); Coordenador Financeiro do PROCEN - Programa de Combate às Enchentes de Campinas - Prefeitura Municipal de Campinas/Banco Interamericano de Desenvolvimento (1995/1996); Coordenador do Programa de Modernização Gerencial e Reestruturação Financeira das Santas Casas e Entidades Filantrópicas de Saúde (Ministério da Saúde 1999/2002); Membro do Conselho de Administração da Companhia de Engenharia de Trânsito, de São Paulo (CET-SP) – 2005/2006; Membro do Conselho de Administração da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB-SP) – 2005; Membro do Conselho de Administração da Empresa de Tecnologia de Informação e Comunicação de São Paulo (PRODAM-SP) – 2006. 23/02/2007 08:55:28 Pág: 10 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME è RENILSON REHEM DE SOUZA CARGO è CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO è 30/04/ 1951 FORMAÇÃ O è Graduação: Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia – 1970 a 1975) - Internato: Epidemiologia e Administração Hospitalar. Pós-Graduação: I Curso de Planejamento de Recursos Humanos - Centro de Treinamento em Desenvolvimento Econômico Regionalizado (CETREDE) Universidade Federal do Ceará - Ministério do Interior - Organização dos Estados Americanos (OEA) – set /1975 a mar/1976; Curso Básico de Saúde Pública - Escola Nacional de Saúde Pública – Fundação Oswaldo Cruz - Ministério da Saúde – 1978; Mestrado em Saúde Comunitária - Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (concluídos os créditos em disciplina, faltando apresentação da dissertação) – 1983 a 1984; Mestrado em Administração de Saúde – Área de concentração: Gestão de Sistemas de Saúde – Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – 2001 a 2002 - Dissertação: “Construindo o SUS – A lógica do financiamento e o processo de divisão de responsabilidades entre as esferas de governo”. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è 23/02/2007 08:55:28 1975 – Médico pela Fundação de Saúde do Estado da Bahia (FUSEB), Administração Central (PRESI); 1976 – Coordenação de Saúde (COSAU/FUSEB); 1979 – Centro de Treinamento (CETRE -FUS EB); 1979 – Sanitarista classe B da FUSEB; 1989 – Hospital Otávio Mangabeira (FUSEB); 1990 – Monte Tabor Centro Ítalo Brasileiro de Promoção Sanitária - assessor da Diretoria Médica do Hospital São Rafael – HSR; 1975 a 1978 – Supervisor geral do Grupo Executivo de Trabalho do Projeto de Desenvolvimento Rural Integrado da Bacia do Paraguaçu (PIDERP), integrante do Programa de Desenvolvimento de Áreas Integradas do Nordeste (POLONORDESTE) - SESAB e FUSEB; 1978 – Coordenador do Grupo de Coordenação e Apoio II GCA (2ª e 12ª Diretorias Regionais de Saúde) Coordenação de Saúde da FUSEB; 1980 a 1982 – Coordenador II, símbolo 3-C, depois DAS-3, da Coordenação de Capacitação do Centro de desenvolvimento de Recursos Humanos (CEDRHU/FUSEB); 1982 a 1983 – Diretor Adjunto, símbolo DAS-2, do CENDRHU/FUSEB; 1985 a 1988 – Secretário Regional de Medicina Social da Superintendência Regional da Bahia do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS), dispensado em 26/09/88; 1986 – Delegado na Oitava Conferência Nacional de Saúde – Brasília/DF; 1987 – Secretário Executivo da I Conferência Nacional de Ética Médica, promovida pelo Conselho Federal de Medicina – Rio de Janeiro – RJ; 1988 – Membro do Conselho Estadual de Menores da Fundação de Assistência a Menores do estado da Bahia (FAMEB), vinculado a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado da Bahia; 1988 a 1989 – Diretor de Serviços de Saúde da Secretaria de Saúde da Bahia – (SESAB); 1989 – Subsecretário Interino da SESAB, símbolo NH-2A.; 1990 – Assessor da Diretoria Médica do Hospital São Rafael – Salvador – Bahia; 1991 a 1998 – Vice–Diretor Médico do Hospital São Rafael – Salvador – Bahia; 1995 a 1998 – Consultor da Organização Pan-americana de Saúde – OPAS, junto ao Ministério da Saúde do Brasil; 1998 a 2002 – Secretário de Assistência à Saúde - Ministério da Saúde – Pág: 11 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Brasília/DF; 2003 – Consultor do Hospital São Rafael – Salvador – Bahia; 2003 – Consultor por notória especialização pelo Governo do Estado de Sergipe, Secretaria de Saúde; 2003 – Consultor da Fundação Bahiana de Medicina para apoio à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia; 2003 – Consultor do Conselho de Secretários de Saúde – CONASS; 2004 – Consultor da Fundação Bahiana de Medicina para apoio à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia; 2004 – Consultor por notória especialização pelo Governo do Estado de Sergipe, Secretaria de Saúde; 2004 – Consultor da Organização Pan -americana de Saúde para revisão da metodologia de Avaliação das Funções Essenciais de saúde Pública; 2004 – Consultor da Secretaria de Vigilância a saúde do Ministério da Saúde; 2004 – Consultor por notória especialização pelo Governo do Estado de Sergipe, Secretaria de Saúde; 2005 – Consultor da Fundação Luis Eduardo Magalhães ; 2005 – Consultor do Conselho de Secretários de Saúde – CONASS; 2005 – Consultor da Secretaria de Vigilância a Saúde do Ministério da Saúde; 2005 – Consultor pela FUNCAMP – Fundação da UNICAMP; 2005 – Consultor pelo Ministério da Saúde Pública e Bem Estar Social do Paraguai; 2006 – Consultor do Conselho de Secretários de Saúde – CONASS; 2006 – Consultor da Secretaria de Vigilância a Saúde do Ministério da Saúde. NOME è MÁRIO ENGLER PINTO JUNIOR CARGO è CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO FORMAÇÃO è Advogado – Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1979); Aluno do curso de doutorado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, na área de concentração de Direito Comercial (a partir de 2004) EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Advogado militante (desde 1979) e sócio fundador do escritório Engler Advogados; Procurador do Estado de São Paulo (desde 1984), tendo atuado na Procuradoria Fiscal, Procuradoria Administrativa – Assessoria Jurídica do Secretário da Justiça, Consultoria Jurídica da Secretaria da Fazenda, Assessoria ao Gabinete do Procurador Geral do Estado; Diretor Jurídico (1988 -1997) e Diretor Vice Presidente (1997-1999) – Termomecânica São Paulo S.A.; Membro do Conselho Curador da Fundação Salvador Arena (1988-2000); Juiz do Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo (1992-1994); Membro do Instituto dos Advogados de São Paulo, tendo também exercido o cargo de Diretor (1993-1996); Membro do Conselho de Administração da VASP – Viação Aérea São Paulo S.A., por indicação do Governo do Estado de São Paulo (1999-2001); Membro do Conselho Curador da Fundação PROCON (2000-2002); Participante convidado do Conselho Estadual de Desestatização – PED, instituído pela Lei Estadual nº 9.361/96 (desde 1997); Procurador Geral Adjunto do Estado de São Paulo (2000-2003); Membro da Câmara de Arbitragem do Mercado da BOVESPA (desde 2001); Membro do Conselho de Defesa dos Capitais do Estado – CODEC (desde 2002), e Secret ário Executivo (desde 2003); Membro do Conselho do Patrimônio do Estado (desde 2003); Assessor Jurídico da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (desde 2003); Membro do Conselho de Administração da Companhia do Metropolitano de São Paulo – METRO (desde 2004); Diretor Presidente e membro do Conselho de Administração da Companhia Paulista de Parcerias – CPP (desde 2004); Professor convidado da Faculdade Trevisan, com cursos ministrados na área de direito 23/02/2007 08:55:28 Pág: 12 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR societário; Professor convidado dos Cursos de Educação Continuada da Fundação Getúlio Vargas (GV Law) NOME è REINALDO GUERREIRO CARGO è CONSELHEIRO INDEPENDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO è 10/02/1953 FORMAÇÃO è Bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP – Período: 1974 a 1977. Mestre em Contabilidade e Controladoria pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP – Período da Obtenção dos Créditos: 1978 a 1981 – Data da Defesa da Tese: março de 1985. Doutor em Contabilidade e Controladoria pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP – Período de Obtenção dos Créditos: 1985 a 1986 – Data da Defesa da Tese: 4 de junho de 1990. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Desempenhou atividade na área de consultoria empresarial colaborando com escritórios internacionais de consultoria (Roberto Dreyfuss Consultores; Klynveld Main Goerdeler Auditores S/C; SBS - Sérgio Bio; Splendore & Associados S/C Ltda. Consultores em Administração, Arthur Young Consultores, Biedermann, Bordasch, Ernest & Whinney; Directa e BDO Consultores). Nos últimos anos exercitou consultoria especializada na área de gestão econômica (modelos de gestão e sistemas de custos, orçamentos e contabilidade para apoio à gestão empresarial), através da FIPECAFI/FEA/USP. Ao longo dos anos conduziu vários projetos nas áreas de gestão econômica, custos, orçamentos e sistemas de informações em diversas empresas, dentre as quais destacam-se: Grupo Zillo Lorenzetti, Grupo Feital, Construtora Mendes Junior, Siderúrgica Mendes Junior, Starret Ind. e Com., CMTC, FEPASA, COSIPA, MAFERSA, Usina Santa Elisa, Gillette do Brasil, Hansen Máquinas e Equipamentos, CIPLA Indústria do Lar, Metalúrgica Matarazzo, Elebra Informática, NEC do Brasil, CEF, Banco do Brasil. NOME è ALEXANDER BIALER CARGO è CONSELHEIRO INDEPENDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE NASCIMENTO è 18/03/1947 FORMAÇÃO è Engenharia Mecânica – ITA (1970); Pós lato sensu (Administração de Sistemas) – FGV (1974); Cursos Intensivos GE: Advanced Marketing – Princeton (1982), Management Development – Crottonville (1986), Global Management – Índia (1985) EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Nucleon Engenharia S/C Ltda – Consultor (atual); GE Hydro Inepar S/A. – Presidente do Conselho de Administração (atual); GE Brasil Previdência – Conselho Consultivo (atual); ABDIB (atual); GE Brasil (1980 -2002) – Gerente de Planejamento Estratégico (1980-1984); Gerente de Marketing Corporativo (19851988); Diretor da GE Brasil (1989-2002); Diretor Presidente da GEVISA S/A (20012002); Avon (1971-1973); Máquinas Piratininga (1974); ASEA (1975-1980); Participação em Conselhos de Administração: COPLEN S/A (1989-1994); CELMA S/A (1991-1996); GEVISA S/A (1992-1997); Inepar E.Eletrônica (1992-1995); GE 23/02/2007 08:55:28 Pág: 13 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR CELMA S/A (1996-2002); GE DAKO S/A (1996-2002); GE VARIG S/A (1998-2002); GE Hydro Inepar S/A (desde 1998). NOME è FARRER JONATHAN PAUL LASCELLES PALLIN CARGO è CONSELHEIRO INDEPENDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO FORMAÇÃO è Chartered Accountant no Reino Unido; Contador Registrado no Brasil; MBA pelo Cranfield Institute of Technology, Inglaterra; curso de extensão no University of Western Ontário, Canadá. Possui também profundo conhecimento de Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos EUA e das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) como também “working-knowledge” de espanhol. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Após quase 30 anos como sócio e 40 anos de ampla experiência em auditoria e em consultoria empresarial, aposentou -se na PricewaterhouseCoopers (“PwC”) em 30 de junho de 2004. Ingressou na PwC, no Brasil, em 1969 tendo anteriormente trabalhado na Black Geoghegan & Till, Chartered Accountants, em Londres. Na PwC, trabalhou na Auditoria nos escritórios do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo até 1984, quando assumiu a responsabilidade pelos serviços, em nível nacional, da M & A (Departamento de Fusões e Aquisições) transferindo-se para a área de Consultoria Empresarial. Foi o sócio responsável (“Managing Partner”) em nível nacional por esta área de 1985 a 1987. Em 1987 estruturou a ampliação de Corporate Finance e foi nomeado seu Managing Partner, cargo que ocupou no Brasil até 1993, sendo também nomeado membro do Corporate Finance Worldwide Executive. Como Managing Partner de Consultoria Empresarial e de Corporate Finance foi também membro do “Managemente Team” do Brasil e de Consultoria Empresarial no âmbito do “Network” de firmas PwC na América do Sul (“América do Sul”). Em 1995 tornou-se responsável pelo desenvolvimento de serviços e capacitação no âmbito do segmento econômico representado pelas empresas de Entretenimento, Mídia e Comunicações no Brasil e, em 1997, para toda a América do Sul. No período de 1984 a 1999 esteve sig nificativamente envolvido, assessorando tanto o setor privado, como o setor governamental, em aquisições, vendas e reestruturações societárias, sobretudo aquelas através dos vários programas de privatização. De 1999 até sua aposentadoria, ele foi Managing Partner de Operações (“COO”) da América do Sul, com responsabilidades que incluírem finanças, infra-estrutura, tecnologia e gerenciamento de risco. Como COO foi também membro do “Management Team” da América do Sul, do comitê global para Operações, e um dos diretores da companhia de seguros do “Network” global de PwC. Adicionalmente, ente 1999 e 2001 foi também Managing Partner do Corporate Finance da América do Sul. De 1991 a 2005 foi diretor do Hospital Samaritano, tendo sido seu presidente de 1995 a 1999; de 2003 a 2005 presidiu a Comissão de Auditoria do Hospital. Durante muitos anos foi membro do Conselho da Câmara de Comércio e Indústria Britânica no Brasil; foi presidente de 1992 a 1994 e neste cargo foi também presidente do Conselho das Câmaras de Comércio Européias. Atuou, de 1992 a 2004, como conselheiro da Escola Britânica St. Paul’s, sendo presidente do Conselho de 1999 a 2001. Atualmente é membro do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Com seu “background” e experiência, inclusive na área de controle, gerenciamento de risco e análise de estratégias, além de atuação na maioria dos segmentos da economia brasileira, está altamente 23/02/2007 08:55:28 Pág: 14 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR qualificado para assumir responsabilidades como Conselheiro Independente ou como membro de Comitê de Auditoria ou de Conselho Fiscal. De 2005 a 2006 foi presidente do Conselho Fiscal da Companhia Siderúrgica de Tubarão e atualmente é presidente do Conselho Fiscal da Arcelor Brasil S.A.. Em 1995 foi nomeado Oficial da Ordem do Império Britânico (OBE) por seus relevantes e destacados serviços prestados aos interesses comerciais. NOME è JOÃO CARLOS ARAÚJO DOS SANTOS CARGO è CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL FORMAÇÃO è Bacharelado em filosofia – Universidade de São Paulo – Faculdade de Filosofia, Ciências Humanas e Letras (1979); pós-graduação (1984) e mestrado em economia – dissertação de mestrado (1993): A Gestão da Dívida Mobiliária Federal: Observações sobre a sua Origem e a sua Evolução – Universidade Estadual de Campinas – Instituto de Economia. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Secretaria do Estado dos Negócios da Fazenda – Governo do Estado de São Paulo – Assessor Técnico de Gabinete (desde abri/03); Banco Nossa Caixa S.A. – Conselheiro Fiscal, membro eleito para os exercícios fiscais de 2003 a 2005 (desde abr/03); Fundação Escola de sociologia e Política de São Paulo – Docente de pósgraduação do curso de Gestão Pública na disciplina Finanças Públicas e Administração Financeira e Orçamentária (ago/04 a dez/05); FUNDAP – Fundação do Desenvolvimento Administrativo – Técnico em planejamento e gestão do DIESP (Diretoria do Instituto de Economia do Setor Público) voltado a estudos e pesquisas em finanças públicas e economia brasileira (ago/87 a abr/95, mar/00 a abr/03); Secretaria do Estado dos Negócios da Fazenda – Governo do Estado de São Paulo – Assessor técnico de gabinete (mai/95 a fev/00); PUC – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Docente da graduação em economia nos cursos de Teoria do Desenvolvimento Econômico, Economia Internacional, Economia e Desenvolvimento Industrial e Economia do Setor Público (mai/88 a dez/91); Universidade de Campinas – Pesquisador (1984-1985 e 1º semestre de 1987); Fundação SEADE – Técnico (jan/86 a jun/86); Gazeta Mercantil Empresa Jornalística – Pesquisador (1979 -1981); Colégio São Paulo, Colégio Estadual Oswaldo Catalano, Colégio Estadual Professor João Reis – lecionou História do Brasil e Geral para primeiro e segundo Grau (1978-1979); Caixa Econômica do Estado de São Paulo – Estágio na implantação de programa de crédito educativo (1977); Cia Financeira da Sé – Crédito, Financiamento e Investimento (1972-1974) NOME è MARIA DE FATIMA ALVES FERREIRA CARGO è CONSELHEIRA DO CONSELHO FISCAL FORMAÇÃO è Graduação: Administração de Empresas – Universidade São Judas Tadeu (1981); Pós Graduação: Controladoria Governamental – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC (1998); Especialização: Administração Pública – JICA Japan International Cooperation Agency – Tóquio – Japão (mai a jun/99); Planejamento e Gestão Governamental – Escola Fazendária do Estado de São Paulo (ago/99 a 23/02/2007 08:55:28 Pág: 15 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR out/00) EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda (1982 a 2005) – Funções: Coordenadora da Coordenadoria de Entidades Descentralizadas e de Contratações Eletrônicas (janeiro de 2006); Assistente de Coordenação e Gestão de Projetos (1997 até a presente data); Assistente de Direção de Departamento (1990-1997); Auditor (1985 -1990); Chefe de Seção (1985); Cargos Efetivos: Exator (1982-1992) – Executivo Publico I (1992 até a presente data); MacPor – Indústria e Comércio de Parafusos Ltda (1981-1982). NOME è SANDRA MARIA GIANNELLA CARGO è CONSELHEIRA DO CONSELHO FISCAL FORMAÇÃO è Graduada em Economia pela FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado; Graduada em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie; Especialização em Administração Financeira pela FGV - Fundação Getúlio Vargas/SP. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Iniciou carreira de funcionária pública estadual em 1978, como auxiliar de pesquisas na Assessoria Econômica da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. De 1979 a 1988 integrou a equipe técnica da CIEF - Coordenadoria de Investimentos, Empresas e Fundações da Secret aria de Economia e Planejamento. De 1989 a 1998 foi nomeada Diretora Técnica da Coordenadoria. Entre 1999 e 2003 coordenou a CIEF/SEP, sendo responsável pela equipe no suporte técnico ao Secretário. Representou a SEP no CODEC – Conselho de Defesa dos Capitais do Estado em 1993. Foi Chefe de Gabinete da Secretaria de Economia e Planejamento de dez/2003 a abr/2005 e, em 2005, participou da reorganização institucional da Pasta, que visou modernizar a estrutura operacional para torná-la capaz de responder com maior eficácia e eficiência as demandas da administração e da sociedade paulista em sua área de atuação. Entre abr/2005 e mar/2006, com a nova configuração organizacional da SEP, foi Coordenadora de Administração. Em 2004 representou a SEP no Conselho do Patrimônio Imobiliário e conduziu na Secretaria os assuntos relativos à gestão dos imóveis do Estado. De abr/2006 a dez/06 compôs a assessoria técnica da CEDC - Coordenadoria de Entidades Descentralizadas e de Contratações Eletrônicas da Secretaria da Fazenda Estadual, participando em questões relativas a repasses de recursos do Tesouro às Empresas, Autarquias e Fundações do Estado, bem como no suporte técnico ao CODEC, em temas relacionados à política salarial. De abr/06 a dez/06 foi membro titular do Conselho Fiscal da CPP, tendo participado como representante efetiva dos Conselhos Fiscais do Metrô (1991 a 2004) e da DERSA (2005). NOME è ATÍLIO GERSON BERTOLDI CARGO è CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL DATA DE NASCIMENTO è 06/10/ 1941 FORMAÇÃO è Bacharel em Ciências Econômicas, turma de 1966 pela FECAP. 23/02/2007 08:55:28 Pág: 16 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR EXPERIÊNCIA è 12 anos na iniciativa privada e 35 anos no setor público, atuando na área PROFISSIONAL financeira, com ênfase na captação de recursos financeiros (nacional e internacional) envolvendo bancos comerciais, agências governamentais e organismos multilaterais e operações de mercado. Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo (desde fev/2003): Assessor Técnico do Secretário, Assessor Técnico da Unidade de Parcerias Público Privadas da SEP desde fev/05; Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo - mar/2001 a jan/2003: Atividades de liquidação da DIVESP; Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo - out/1996 a fev/2001: Gerente Executivo da Cia. Paulista de Administração de Ativos; Banco Pontual (Fev/95 a Jun/96); Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (set/88 a dez/94); CESP- Companhia Energética de São Paulo (de 1968 a 1988); Outras Empresas: Ford Motor Co do Brasil (1967 a 1968), COMASA- Com.Merc.e Adm.S/A (grupo Lion)- (1964 a 1967), Tratores e Equipamentos Sellas Ltda (1962 a 1964).Outras Atuações Profissionais: Membro efetivo do Conselho Fiscal da CESP (eleito 04/06 ); Membro efetivo do Conselho Fiscal da EMAE (até 04/05); Membro suplente do Conselho Fiscal da EMAE (eleito 04/06); Membro suplente da CPP (eleito 01/07); Sócio Gerente da VP- Consultores Associados; Membro do Conselho de Administração do Banco Nossa Caixa S/A; Membro do Conselho de Administração do Banespa; Membro do Conselho de Administração da CPOS; Diretor Econômico- Financeiro da Fundação Cesp; Membro do Conselho Fiscal da Fundação Cesp; Diretor do Sindicato dos Economistas do Estado de São Paulo. NOME è TOMÁS BRUGINSKI DE PAULA CARGO è CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL FORMAÇÃO è Economista - mestre em Economia pelo Instituto de Economia da Unicamp EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Técnico Sênior (na área de economia do setor público), coordenador de projetos em financiamentos e políticas públicas – FUNDAP (1985/2001);·Assessor da Presidência, Coordenador de projetos na área de infra-estrutura – IPEA-DF (1995/1998); Assessor do Secretário Executivo – Ministério da Ciência e Tecnologia (2000/2002); Consultor (em diferentes momentos) da CEPAL, PNUD, IBAM, CGEE, IEDI, EBAPE-FGV, SEADE, ANEEL nas áreas de infra-estrutura e financiamento das políticas públicas; Professor do Departamento de Economia da PUC desde 1986; Membro do Conselho Fiscal da CTEEP NOME è VANILDO ROLANDO NEUBAUER CARGO è CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL FORMAÇÃO è Graduação: Direito – Universidade de Ibirapuera; Pós Graduação: Direito Processual Penal – Faculdade Metropolitana Unidas EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è CESP – Cia Energética de São Paulo / CTEEP – Cia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista – desde 1978 – Gerente de Recursos Humanos, Chefe de Setor de Pessoal, Gerente de Programas de Saúde, Analista de Logística VIII – Função de Assessor Jurídico (desde 1978); Gurgel S/A Motores – Encarregado de Pessoal 23/02/2007 08:55:28 Pág: 17 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR (1975-1978); Banco das Nações S/A – Auxiliar de Operações (1975); Banco Real S/A – Procurador (1971-1974). NOME è ARTHUR QUARTIM BARBOSA ARAUJO CARGO è CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL FORMAÇÃO è Graduação em administração de empresas – Escola de Administração de Empresas de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas (2001); Central European Studies Program – University of Economics Prague – Praga – República Tcheca; Curso de Especialização e Atualização em business Economics – Escola de Economia de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas (previsão de conclusão jun/06). EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda – Companhia Paulista de parcerias – Assessor da Diretoria (desde mar/05); Promon Engenharia – Analista Financeiro (jan/01 a ago/04); Unibanco – Estágio – Área Produtos (2000). NOME è ANA MARIA LINHARES RICHTMAN CARGO è CONSELHEIRA SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL DATA DE NASCIMENTO è 03/05/1954 FORMAÇÃO è Mestrado em Direito Público e Tributário pela Pontifícia Uni versidade Católica de São Paulo; Especialista em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Direito Tributário de São Paulo – IBET, São Paulo; Direito pela Universidade Federal da Bahia – UFBa. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Diretora de Relações Corporativas da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano de São Paulo – eleita a partir de jul/06; Assessora Jurídica do Gabinete do Secretário de Economia e Planejamento do Governo de São Paulo. Período – a partir de mar/03 – Coordenadora da Coordenadoria de Investimentos das Empresas e Fundações – CIEF, no período de jan/04 até mai/05; Companhia de Seguros do Estado de São Paulo – mai/01 a mar/03 – Gerente do Departamento Jurídico; Diretora Presidente e Liquidante da Companhia Paulista de Administração de Ativos – mai/00 a fev/01 – diretora e liquidante da Companhia até o seu encerramento; Juíza do Tribunal de Impostos e Taxas – Governo do Estado de São Paulo. Período - 2 (dois) mandatos – até deze/ 02; Secretária Executiva do CODEC – Conselho de Defesa dos Capitais do Estado, órgão vinculado ao do Gabinete do Secretário da Fazenda e Assessora Jurídica da CED – Coordenação das Entidades Descentralizadas – jun/84 a mai/01; Início no setor público em jun/84 – CED – assessora do Coordenador para assuntos vinculados às estatais; Secretaria Executiva – CODEC – 1990; Grupo Votorantim – Advogada – out/83 a jun/84; Grupo La Fonte S/A – Advogada – set/80 a out/83; Mapa Fiscal Editora – Consultora Jurídica – jan/77 a abr/80. Membro do CODEC, na qualidade de representante do Governo; Conselheira Fiscal da Companhia – Transmissão de Energia Elétrica Paulista – CTEEP – de 2002 até jun/06; Conselheira Fiscal do Banco Nossa Caixa – 2000 e 2001; Representante do Governo do Estado no Conselho Fiscal da VASP – Viação Aérea São Paulo S.A. – 1997/1998; Conselheira 23/02/2007 08:55:28 Pág: 18 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Fiscal da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo SABESP – 1996; Conselheira Fiscal da empresa Telecomunicações de São Paulo S.A. – TELESP, eleita em Assembléia Geral Ordinária de 1994, com mandato até abr/95; Conselheira Fiscal da Ferrovia Paulista S/A – FEPASA, eleita em Assembléia de Acionistas em 1993; Conferencista no V Congresso da Federação Internacional sobre Modernização e La Administracion Y Serviços Públicos, realizado no período de 14 a 17 de junho de 1993, em San José de Costa Rica; Integrante da Comissão de Estudos da Reforma Tributária na Constituição Federal – Resolução do Secretário da Fazenda nº 6, de 21 de maio de 1985 – D.O.E. de 23/05/85; Membro do Conselho Curador da Fundação Centro Educativo, Recreativo e Esportivo do Trabalhador – CERET - Decreto de 10/06/85 e recondução pelo decreto datado de 03/06/88; Secretária Executiva da Comissão Estadual de Desapropriações e Débitos Judiciais - Resolução SF de 13/09/85 – D.O.E. de 14/09/85 e art. 3º do decreto nº 23.588/95; Conselheira de Administração da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. – EMTU-SP. NOME è JORGE MICHEL LEPELTIER CARGO è CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL FORMAÇÃO è Economia – Pontifícia Universidade Católica / SP (1972 a 1974); Ciências Contábeis – Pontifícia Universidade Católica / SP (1968 a 1972); Gerenciamento Ambiental – ESALQ – Escola de Ensino Superior Luiz de Queiroz em Piracicaba (2003). EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Consultor Autônomo (desde 2003); Brasmotor S/A – Diretor AdministrativoFinanceiro e de Relações com o Mercado (ago/82 a ago/93) – Tesoureiro (mai/78 a ago/82); Price Waterhouse Auditores Independentes – Sênior Manager – Assistente de Gerência – Sênior Manager – Trainee (mai/68 a abr/78); Algumas posições de conselheiro ocupados nos últimos períodos: Membro do Conselho Fiscal da São Paulo Alpargatas S.A, Brasil Telecom Participações, Döhler S.A, Portobello S.A, Pettenati S.A, Bicicletas Monark S.A, Açucareira Corona S.A, Tafibrás Participações S.A, Tafibrás Participações S.A, Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, PBPART-SE 1 S.A, Gipar S.A, Energisa S.A, Telecomunicações de Minas Gerais S/A, Telecomunicações da Bahia S/A, Telecomunicações do Paraná S/A – Telepar, Telecomunicações de Santa Catarina S/A – Telesc, Telepar Celular S/A, Telesc Celular S/A, Casa Anglo Brasileira S/A, Indústrias de Chocolates Lacta S/A, Telebahia Celular S/A, Moulinex do Brasil S/A, Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, Saneamento do Paraná – SANEPAR, Renner Herrmann S/A, Telemig Celular S/A, Telecomunicações de São Paulo S/A, Telefônica Data Brasil Holding S/A, Tele Sudeste Celular Participações S/A, BIOBRÁS S/A, BIOMM S/A, Brasil Telecom S/A, Arno S/A, Futura Propaganda S/A, Inter-Continental de Café S/A, Eletropaulo Metropolitana S/A, Drogasil S/A, Cremer S/A, Polialden Petroquímica S/A, Pojuca S/A (Ecoresort Praia do Forte), LATASA S/A; Membro do Conselho de Administração da Tafibrás Participações S.A, Telecomunicações da Bahia S/A – Telebahia, Telecom. de Minas Gerais S/A – Telemig, Recrusul S.A. 23/02/2007 08:55:28 Pág: 19 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME è ALEXANDRE LUIZ OLIVEIRA DE TOLEDO CARGO è CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL FORMAÇÃO è Advogado – Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL è Banco Bradesco de investimentos S/A – Gerente Departamento Jurídico Mercado de Capitais – Representante do Banco em Assembléias (1984-1988); Banco Schahin Cury S/A, Schahin Cury CCVM S/A e CSC Financeira – atuação Direito Comercial (1988-1997). Em 1997 – Conselheiro Fiscal Titular das Indústrias Têxteis Renaux S/A; Em 1998 – Conselheiro Fiscal Titular das Indústrias Têxteis Renaux S/A; Em 1999 – Conselheiro Fiscal Titular da Cia. Fluminense de Refrigerantes e suplente da Plascar Participações Industriais S/A; Em 2000 – Conselheiro Fiscal Titular da Coelce – Cia. Energética do Ceará; da Plascar Participações Industriais S/A e da Fertiza – Cia. Nacional de Fertilizantes e Suplente da Sabesp – Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo; Cia. de Cimento Portland Itaú; Empresa Energética do Mato Grosso do Sul – Enersul, Minupar Participações S/A; Portobello S/A; Em 2001 – Conselheiro Fiscal Titular da Plascar Participações Industriais S.A.; Cia. Fluminense de Refrigerantes (Coca-Cola) e Café Solúvel Brasília S.A. e Suplente da Sabesp – Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo; CERJ – Cia. Energética do Rio de Janeiro; Telerj – Telefônica do Rio de Janeiro; Portobello S.A. e Empresa Energética do Mato Grosso do Sul – Enersul; Em 2002 – Conselheiro Fiscal Titular da Plascar Participações Industriais S.A.; Cia. Fluminense de Refrigerantes (Coca-Cola); CELG – Cia. Energética de Goiás; IOCHPE -MAXION S.A. e Suplente da Sabesp – Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo; CERJ – Cia. Energética do Rio de Janeiro; Telerj – Telefônica do Rio de Janeiro; Enersul – Empresa Energética do Mato Grosso do Sul e Portobello S.A.; Em 2003 – Conselheiro Fiscal Titular da Cia. Fluminense de Refrigerantes (Coca-Cola); CELG – Cia. Energética de Goiás; IOCHPE-MAXION S.A. e Suplente da Sabesp – Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo; CERJ – Cia. Energética do Rio de Janeiro; Telerj – Telefônica do Rio de Janeiro; Enersul – Empresa Energética do Mato Grosso do Sul, Portobello S.A. e Randon S.A.. Em 2004 – Conselheiro Fiscal Titular da CST – Companhia Siderúrgica de Tubarão (Presidente do Conselho); Cia. Fluminense de Refrigerantes (Coca-Cola); CELG – Cia. Energética de Goiás; Cerâmica Chiarelli S.A., Café Solúvel Brasília S.A.; e Suplente da CERJ – Cia. Energética do Rio de Janeiro; Telerj – Telefônica do Rio de Janeiro; Enersul – Empresa Energética do Mato Grosso do Sul, Randon S.A., Usiminas S.A. e Caemi S.A.; Em 2005 – Conselheiro Fiscal Titular da Ripasa S/A. Celulose e Papel; CELG – Cia. Energética de Goiás; Cia. Fluminense de Refrigerantes (Coca-Cola); Cerâmica Chiarelli S/A; e Suplente da CST – Cia. Siderúrgica de Tubarão; CERJ – Cia. Energética do Rio de Janeiro; Randon S/A; Telerj – Telefônica do Rio de Janeiro e Enersul – Empresa Energética do Mato Grosso do Sul. Hoje atua como consultor e conselheiro da ANIMEC – Associação Nacional dos Investidores no Mercado de Capitais, do Banco Fator S/A e da Bradesco Templeton Asset Management atuando, também, na defesa de investidores e profissionais de mercado, junto aos Inquéritos Administrativos da CVM, no Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional e perante o Poder Judiciário. 23/02/2007 08:55:28 Pág: 20 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO AGO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 27/04/2006 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 2.104 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 0 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO NÃO 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO NÃO 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO ORDINÁRIAS 10 - QUANTIDADE (Unidade) SIM 14.165.307.475 PREFERENCIAIS 11 - PERCENTUAL 49,74 TOTAL 12 - QUANTIDADE (Unidade) 13 - PERCENTUAL 0 0,00 14 - QUANTIDADE (Unidade) 15 - PERCENTUAL 14.165.307.475 49,74 16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 1 - CLASSE 2 - QUANTIDADE (Unidade) 23/02/2007 08:55:38 3 - PERCENTUAL Pág: 21 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS (Mil) 15/1 - CLASSE 001 7-% 3 - CPF/CNPJ 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Mil) 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS (Mil) 999 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 5 - UF 14 - CONTROLADOR 15/3 - % PREFERENCIAIS SP 46.377.222-0001/29 0 0,00 14.313.511 50,26 0,00 0 0,00 14.166.066 49,74 0 0,00 14.166.066 49,74 0 0,00 28.479.577 100,00 22/05/2006 SIM AÇÕES EM TESOURARIA 0 998 11 - ¨% SECRETARIA DE ESTADO NEGÓCIOS DA FAZENDA 14.313.511 50,26 997 10 - TOTAL DE AÇÕES (Mil) 4 - NACIONALIDADE 0 0,00 OUTROS TOTAL 28.479.577 100,00 23/02/2007 08:55:40 Pág: 22 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001 SECRETARIA DE ESTADO NEGÓCIOS DA FAZENDA 22/05/2006 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 23/02/2007 08:55:42 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 11 - ¨% 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 23 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - Data da Última Alteração: 2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 15/12/2000 4 - NOMINATIVA OU ESCRITURAL (Reais) 6 - QTD. DE AÇÕES 7 - SUBSCRITO (Mil) 8 - INTEGRALIZADO (Reais Mil) (Reais Mil) 01 ORDINÁRIAS 28.479.577 3.403.688 3.403.688 02 PREFERENCIAIS 0 0 0 03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0 04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0 05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0 06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0 07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0 08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0 09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0 10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0 11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0 99 TOTAIS 28.479.577 3.403.688 3.403.688 23/02/2007 08:55:44 ESCRITURAL 5 - VALOR NOMINAL Pág: 24 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 1 - QUANTIDADE 2 - VALOR (Mil) 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO (Reais Mil) 40.000.000 4.100.000 06/11/1997 04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO 1- ITEM 2 - ESPÉCIE 01 ORDINÁRIAS 23/02/2007 08:55:46 3 - CLASSE 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES AUTORIZADAS À EMISSÃO (Mil) 40.000.000 Pág: 25 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 2 - PROVENTO 3 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO 4 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO LÍQUIDO NO PERÍODO PROVENTO POR AÇÃO EXERCÍCIO SOCIAL (Reais Mil) 8 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO DAS AÇÕES PROVENTO (Reais Mil) 11 - DATA DE INÍCIO DE PAGAMENTO 01 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 24/04/2003 31/12/2003 833.320 0,0014100000 ORDINÁRIA 40.157 29/06/2004 02 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 29/05/2003 31/12/2003 833.320 0,0041500000 ORDINÁRIA 118.190 29/06/2004 03 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/11/2003 31/12/2003 833.320 0,0054400000 ORDINÁRIA 154.929 29/06/2004 04 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 08/01/2004 31/12/2003 833.320 0,0067000000 ORDINÁRIA 190.813 29/06/2004 05 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 26/02/2004 31/12/2004 513.028 0,0013800000 ORDINÁRIA 39.302 29/06/2005 06 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 16/12/2004 31/12/2004 513.028 0,0030000000 ORDINÁRIA 85.439 29/06/2005 07 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 13/01/2005 31/12/2004 513.028 0,0009900000 ORDINÁRIA 28.195 29/06/2005 08 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 28/04/2005 31/12/2005 865.647 0,0013413120 ORDINÁRIA 38.200 26/06/2006 09 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 23/06/2005 31/12/2005 865.647 0,0023455404 ORDINÁRIA 66.800 26/06/2006 10 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/10/2005 31/12/2005 865.647 0,0029900000 ORDINÁRIA 85.154 26/06/2006 11 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 15/12/2005 31/12/2005 865.647 0,0055500000 ORDINÁRIA 158.062 26/06/2006 12 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/04/2006 31/12/2006 327.916 0,0045500000 ORDINÁRIA 129.582 13 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 14/12/2006 31/12/2006 0 0,0049600000 ORDINÁRIA 141.259 23/02/2007 08:55:48 Pág: 26 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE DA AÇÃO 10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 01 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A SOCIAL VOTO 12 - % DIVIDENDO ORDINÁRIA 13 - R$/AÇÃO 14 - CUMULATIVO 15 - PRIORITÁRIO 100,00 NÃO 0,00 8 - TAG ALONG % 9 - PRIORIDADE NO REEMBOLSO DE CAPITAL 17 - OBSERVAÇÃO 16 - CALCULADO SOBRE PLENO 100,00 0,00000 06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 19/06/2006 23/02/2007 08:55:50 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 25,00 Pág: 27 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS ADMINISTRADORES (Reais Mil) NÃO 3 - PERIODICIDADE 1.811 MENSAL 07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2005 2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2004 3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2003 4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 05 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE- EXERCÍCIO (Reais Mil) TIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) NÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 0 0 0 48.025 42.758 44.506 474 440 83 0 0 0 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 0 0 0 06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 14.335 13.270 11.030 07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0 08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 865.647 513.028 833.320 09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0 23/02/2007 08:55:52 Pág: 28 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 02 1- ITEM 5 2 - Nº ORDEM CVM/SRE/DEB/2002-014 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 14/05/2002 2 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/04/2002 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/03/2007 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA IGPM + 10,65% 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 50.277 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 8.628 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 8.628 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0 5.827,23 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 01/04/2005 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/03/2007 23/02/2007 08:55:54 Pág: 29 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 03 1- ITEM 6 2 - Nº ORDEM CVM/SRE/DEB/2004/031 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 17/09/2004 1 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/09/2004 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/09/2007 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA DI + 1,75% 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 245.777 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 231.813 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 231.813 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0 1.060,24 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 23/02/2007 08:55:54 01/03/2007 Pág: 30 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 04 1- ITEM 6 2 - Nº ORDEM CVM/SRE/DEB/2004/032 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 17/09/2004 2 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/09/2004 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/09/2009 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA IGPM + 11% 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 212.897 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 188.267 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 188.267 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0 1.130,83 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 23/02/2007 08:55:54 01/09/2007 Pág: 31 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 05 1- ITEM 6 2 - Nº ORDEM CVM/SRE/DEB/2004/033 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 17/09/2004 3 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/09/2004 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/09/2010 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA IGPM + 11% 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 203.458 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 179.920 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 179.920 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0 1.130,83 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 23/02/2007 08:55:54 01/09/2007 Pág: 32 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 06 1- ITEM 7 2 - Nº ORDEM CVM/SRE/DEB/2005/006 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 10/03/2005 1 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/03/2005 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/03/2009 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA DI + 1,5% 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 211.838 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 200.000 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 200.000 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0 1.059,19 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 23/02/2007 08:55:54 01/03/2007 Pág: 33 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 07 1- ITEM 7 2 - Nº ORDEM CVM/SRE/DEB/2005/007 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 10/03/2005 2 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/03/2005 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/03/2010 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA IGPM + 10,8% 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 115.158 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 100.000 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 100.000 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0 1.151,58 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 23/02/2007 08:55:54 01/03/2007 Pág: 34 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 08 1- ITEM 8 2 - Nº ORDEM CVM/SRE/DEB/2005/032 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 22/06/2005 1 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/06/2005 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/06/2009 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA DI + 1,5% 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 357.948 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 350.000 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 350.000 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0 1.022,71 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 23/02/2007 08:55:54 01/06/2007 Pág: 35 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 09 1- ITEM 8 2 - Nº ORDEM CVM/SRE/DEB/2005/033 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 22/06/2005 2 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/06/2005 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/06/2011 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA IGPM + 10,75% 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 386.914 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 350.000 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 350.000 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0 1.105,47 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 23/02/2007 08:55:54 01/06/2007 Pág: 36 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Histórico Até o fim do século XIX, os serviços de água e esgotos no Estado de São Paulo eram em geral, prestados por sociedades privadas. Em 1875, o Governo da Província de São Paulo concedeu a particulares os serviços de água, tendo concedido em 1877, os serviços de esgotos da cidade de São Paulo. Em 1893, o Governo da Província de São Paulo reassumiu a responsabilidade pelo fornecimento dos serviços de água e esgotos da Companhia Cantareira de Água e Esgotos e constituiu a RAE. Desde então, os serviços de água e esgotos do Município de São Paulo têm sido administrados exclusivamente pelo Governo do Estado de São Paulo. Historicamente, os serviços de água e esgotos de grande parte dos demais municípios do Estado eram diretamente administrados pelo poder municipal, por meio de departamentos municipais de água e esgotos ou de autarquias municipais. Em 1954, como resposta ao significativo crescimento da população da Região Metropolitana de São Paulo, o Governo do Estado de São Paulo criou o DAE, como uma autarquia do Governo do Estado. O DAE prestava serviços de água e esgotos para vários municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Uma reestruturação importante das entidades prestadoras destes serviços no Estado de São Paulo ocorreu em 1968, com a criação da COMASP, cujo objetivo era fornecer, no atacado, água potável para consumo público nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Nessa ocasião, todos os ativos anteriormente pertencentes ao DAE e vinculados a tais atividades foram transferidos à autarquia denominada SAEC. Em 1970, o Governo do Estado de São Paulo criou a SANESP para prestar serviços de saneamento para a Região Metropolitana de São Paulo. Todos os ativos pertencentes ao DAE vinculados a estas atividades foram transferidos para a SANESP. Em 1973, a COMASP, a SAEC e a SANESP se fundiram para formar a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP com o objetivo de implementar as diretrizes do Governo Federal estabelecidas no PLANASA. O PLANASA era um programa patrocinado pelo Governo Federal que financiava investimentos de capital e auxiliava no desenvolvimento de companhias estaduais de água e esgotos, com recursos do FGTS. Desde sua constituição, outras empresas públicas ou sociedades controladas pelo Estado de São Paulo, ligadas ao fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos no Estado, foram sendo incorporadas à Companhia. A Companhia enfrentou graves problemas operacionais e financeiros ao longo da década de 1980, os quais atingiram seu ápice em 1994, causados, em parte, pelas condições macroeconômicas do Brasil no período de hiperinflação que precedeu a implantação do Plano Real, mas também se deviam às políticas governamentais do Estado de São Paulo, que considerava a Companhia como uma empresa estatal cujo desempenho financeiro constituía preocupação secundária. Em decorrência disso, a estrutura tarifária da Companhia durante este período não era capaz de gerar receita suficiente para proporcionar a prestação de serviços adequados aos consumidores, ou para satisfazer as necessidades de liquidez e de recursos de capital para suas operações. Como conseqüência, a Companhia teve diversos problemas operacionais e financeiros que resultaram em dificuldades na prestação dos serviços básicos de água e esgotos para os consumidores. Em 1994, a Companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 223,1 milhões, apresentando dificuldade para honrar seus compromissos financeiros. 23/02/2007 08:55:57 Pág: 37 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Quanto aos aspectos operacionais, a Companhia teve restringida sua capacidade de abastecimento, e no fim de 1994, mais de 5,0 milhões de pessoas no Estado de São Paulo ficaram sujeitas a rodízio no fornecimento de água. Como a Companhia não dispunha de recursos para fazer a manutenção adequada de seus sistemas, enfrentou freqüentes rupturas na rede de água do sistema de distribuição e coleta de esgotos, o que acentuou os cortes de água. A deterioração geral dos serviços, por sua vez, prejudicou o relacionamento com os municípios servidos pela Companhia. Em 1995, a Companhia, em conjunto com a atual administração do Governo do Estado de São Paulo, iniciou um programa de reestruturação para melhorar as condições operacionais e financeiras de suas atividades, incluindo uma Reestruturação Organizacional, a implementação das etapas iniciais da estratégia da Companhia e o desenvolvimento de uma nova orientação voltada para resultados. Em 1997, a Companhia reestruturou suas tarifas para adequar o preço cobrado para o consumo mínimo de água, e reajustou suas tarifas para todos os clientes em 1997, 1998 e 1999. Esses reajustes de tarifas e os ganhos de produtividade foram os principais responsáveis pelos aumentos na receita operacional líquida nestes anos. Além disso, a Companhia reduziu o número total de funcionários de 21.141, em 31 de dezembro de 1994, para 17.448, em 31 dezembro de 2005. A Companhia vem realizando investimentos para melhorar, expandir e proteger seus sistemas de água e esgoto. Como resultado dos investimentos realizados, a Companhia eliminou o rodízio no abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo e instalou ligações adicionais de água e esgoto para atender à demanda crescente por serviços, em toda a sua área de atuação, particularmente na cidade de São Paulo. A Companhia acredita que as medidas acima mencionadas e a sua estratégia global têm permitido, até o presente momento, a recuperação operacional e a melhora de seu desempenho financeiro. Em 24 de abril de 2002, a Companhia aderiu às regras do Novo Mercado da BOVESPA, segmento do mercado à vista de valores mobiliários reservado para negociação de ações de companhias que atendam níveis de governança corporativa e de qualidade de informações mais elevado do que o disposto na legislação e regulamentação aplicáveis. Esta adesão significa o comprometimento pela Companhia a um conjunto de regras societárias, genericamente chamadas "boas práticas de governança corporativa". Em maio, após intensas atividades em conjunto com a Procuradoria Geral do Estado, Secretarias da Fazenda, de Energia e de Recursos Hídricas, a Companhia obteve o registro na SEC – "Securities and Exchange Commission", correspondente à brasileira Comissão de Valores Mobiliários – CVM. O acionista controlador, por intermédio da Secretaria de Negócios da Fazenda, procedeu a venda pulverizada de 4,78 bilhões de ações da Companhia, de sua propriedade, no mercado nacional e internacional. No dia 10 de maio de 2002, as ações da Companhia passaram a ser listadas na Bolsa de Nova Iorque, na forma de ADRs – "American Depository Receipts" Nível III, possibilitando sua negociação no mercado internacional. Em 2 de junho de 2003, a SABESP arquivou seu primeiro Relatório Form -20, cumprindo as normas estabelecidas pela SEC – Securities and Exchange Commission, em função das ações Sabesp estarem registradas na NYSE. Este relatório foi acompanhado pelas certificações feitas pelo 23/02/2007 08:55:57 Pág: 38 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA presidente e pelo diretor econômico-financeiro, exigência introduzida pela lei Sarbanes-Oxley de 2002. Hoje a Empresa atua no fornecimento direto de serviços de saneamento à população de 368 dos 645 munic ípios paulistas; além da venda de água tratada e disponibilização de tratamento dos esgotos coletados a 6 municípios da Região Metropolitana de São Paulo atendendo diretamente 22,6milhões de pessoas e por atacado mais 3,1 milhões, totalizando, aproximadam ente, 25,7 milhões de pessoas contando com uma rede de distribuição de água que tem extensão aproximada de 58,0 mil quilômetros, que inclui redes de distribuição e adutoras, e uma rede de esgotos cerca de - 37,2 mil quilômetros, incluindo interceptores, coletores-tronco e emissários. Em março de 2006, foi sancionada a Lei nº 12.292, a qual amplia a área de atuação da Sabesp e permite à Companhia operar em outros estados e no exterior. Os contratos de concessão referem-se à execução e exploração dos serviços de saneamento, com direito da empresa de implantar, ampliar, administrar e explorar, sempre com exclusividade, os serviços de abastecimento de água e de coleta e destinação final dos esgotos sanitários nas áreas concedidas. A Companhia opera os serviços de água e esgoto em 368 municípios do Estado de São Paulo. Na quase totalidade desses municípios atua mediante contrato de concessão, a maioria destes com prazo de 30 anos de duração. Os 17 (dezessete) contratos de concessão que expiraram em 2005, foram prorrogados ou estão em negociação. Em 2006, expirarão 135 contratos e os demais entre 2007 e 2034. A Administração prevê que as referidas concessões serão renovadas ou prorrogadas não havendo assim descontinuidade no fornecimento de água e coleta de esgoto. A Companhia não possui um documento formal para o fornecimento dos serviços de água e esgoto na cidade de São Paulo, que responde por importante parcela da receita das vendas e serviços prestados. Em Santos, município da Baixada Santista e que também possui população expressiva, a Companhia opera amparada em escritura pública de autorização, situação similar de alguns outros municípios das regiões da Baixada Santista e do Vale do Ribeira, nos quais a Companhia passou a operar após a fusão das Companhias que a constituíram.Na quase totalidade dos 368 municípios atua mediante contrato de concessão, e a maioria destes com prazo de 30 anos de duração, sendo que 17 (dezessete) deles expiram em 2005 e o restante entre 2006 e 2034. As concessões podem ser automaticamente renovadas por prazos iguais ao do prazo inicial, a menos que o município ou a Companhia se utilizem do direito de rescindir a concessão, mediante a comunicação de qualquer uma das partes, pelo menos seis meses antes da data de expiração da concessão. Do total de municípios operados, 10% (ou 44 municípios) são concedidos por prazo indeterminado, e 3,6% (9 municípios) são operados sem contrato de concessão. Os municípios operados diretamente pela SABESP representam 95,5% do faturamento da empresa. Os contratos de fornecimento de água potável no atacado representam 4,5% do faturamento total da empresa, são firmados pelo prazo de 3 anos prorrogáveis por igual período sucessivamente. 23/02/2007 08:55:57 Pág: 39 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Introdução A SABESP opera sistemas de água e esgotos em 368 dos 645 municípios do Estado de São Paulo, inclusive o do Município de São Paulo. Em 2005, a SABESP distribuiu água para aproximadamente 22,6 milhões de pessoas, o que corresponde a cerca de 60% da população urbana do Estado de São Paulo, através de aproximadamente 58,0 mil quilômetros de rede de distribuição e adutoras de água, e mais de 6,5 milhões ligações de água. A SABESP presta serviços de esgoto para cerca de 18,3 milhões de pessoas, ou 78% dos nossos consumidores de água, através de aproximadamente 37,2 mil quilômetros de redes coletoras, coletores-tronco e emissários, e 4,9 milhões de ligações de esgoto. A SABESP ainda abastece de água no atacado 6 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, cuja população total é de aproximadamente 3,1 milhões de habitantes. As atividades de saneamento básico compreendem a produção, adução, reservação e distribuição de água potável, bem como a coleta, tratamento e disposição final dos esgotos. Tais atividades são consideradas serviços públicos de competência comum da União, dos Estados e dos Municípios, estando sujeitas, portanto, ao regime jurídico de direito público. No Brasil, os serviços de saneamento básico são prestados por uma grande variedade de empresas, em sua grande maioria estatais, controladas pelos Estados ou pelos Municípios, mediante concessão de serviço público. Os serviços de saneamento básico estão diretamente ligados a questões de saúde pública e de meio ambiente. O crescimento da capacidade de fornecimento de água potável à população, bem como dos volumes de esgotos tratados e coletados, influi em indicadores de saúde pública, como a mortalidade infantil e o controle de doenças infecto-contagiosas. A manutenção dos níveis de produção de água potável necessários ao atendimento da população depende diretamente da utilização racional dos recursos hídricos. Por fim, a coleta, tratamento e disposição final de esgotos visa reduzir ou eliminar a quantidade de poluentes e contaminantes do meio ambiente, conceito hoje consagrado pelo termo “saneamento ambiental”. Tendo em vista o elevado interesse público no desempenho das atividades de saneamento básico, tais atividades estão sujeitas a uma extensa legislação e regulamentação federal, estadual e municipal. Regime Jurídico do Saneamento Básico Aspectos Gerais De acordo com a Constituição Federal, compete à União Federal, aos Estados e aos Municípios promover em comum a melhoria das condições de saneamento básico, bem como legislar de forma concorrente sobre a conservação dos recursos naturais, a proteção do meio ambiente e o controle da poluição. A Constituição Federal, em seu artigo 175, atribui ao Poder Público, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos, inclusive serviços de saneamento básico. 23/02/2007 08:56:00 Pág: 40 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO As concessões de serviços de saneamento básico são formalizadas através de contratos de concessão firmados entre o Governo Estadual ou Municipal, conforme o caso, e um concessionário ao qual é outorgada a prestação de serviços em um determinado município ou região. Conforme disposição da Constituição Federal, os Estados podem criar regiões metropolitanas em seus territórios, por meio de Lei Complementar, constituídas por agrupamento de municípios limítrofes, com o objeto de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. Não há, atualmente, uma lei geral regulamentando ou dando diretrizes básicas para os serviços de saneament o básico no Brasil. Diversos projetos de lei foram apresentados no Congresso, porém não existe nenhuma decisão final a respeito. Especificamente com relação ao Estado de São Paulo, a Constituição Estadual estabelece que o Estado assegurará condições para a correta operação, a necessária ampliação e a eficiente administração dos serviços de saneamento básico prestados por concessionária sob seu controle acionário, reconhece a SABESP como prestadora destes serviços de saneamento básico nos Municípios onde ela já atua, e determina que estes, na qualidade de poder concedente destes serviços, podem criar suas entidades próprias para prestar os serviços de saneamento básico em seu território, devendo indenizar a SABESP no prazo máximo de 25 anos. O Governo do Estado de São Paulo obteve liminar em conseqüência de Ação Direta de Inconstitucionalidade questionando a constitucionalidade deste prazo máximo para a indenização, previsto no artigo 293 da Constituição Estadual. Uso dos Recursos Hídricos Com relação à política de recursos hídricos, a Lei Federal n.º 9.984, de 17 de julho de 2000, instituiu a ANA, a qual tem como objetivo implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos, sendo parte integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos, previsto na Lei Federal n.º 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Pretende-se, de acordo com o Projeto de Lei do Setor de Saneamento, que a ANA tenha como competência adicional a coordenação nacional da regulação do setor de saneamento básico. Em âmbito estadual, a Lei n.º 7.663, de 30 de dezembro de 1991, regulamentada pelo Decreto Estadual n.º 41.258, de 31 de outubro de 1996, estabelece os princípios básicos que regem o desenvolvimento e uso dos recursos hídricos no Estado de São Paulo, de acordo com a Constituição do Estado. Esses princípios incluem (i) utilização racional de recursos hídricos, dando prioridade aos serviços prestados à população; (ii) otimização dos benefícios econômicos e sociais resultantes do uso de recursos hídricos; (iii) proteção de recursos hídricos contra ações que comprometam seu uso atual e futuro; (iv) defesa contra eventos hidrográficos críticos que possam causar risco para a saúde e segurança da população ou prejuízos econômicos e sociais; (v) desenvolvimento de transporte hidroviário para benefício econômico; (vi) desenvolvimento de programas permanentes de conservação e proteção de fontes de água subterrânea contra poluição e exploração excessiva; e (vii) prevenção de erosão de terreno em áreas urbanas e rurais, com vistas a proteção contra poluição física e assoreamento de recursos hídricos. Nos termos da Lei Estadual nº 7.663/1991, a implementação de qualquer projeto que envolva o uso da água de superfície ou subterrânea exige autorização prévia ou licença da autoridade gover namental competente e a utilização de recursos hídricos, seja para captação de água, seja para lançamento de efluentes, estará sujeita a cobrança. A cobrança pelo uso de recursos hídricos 23/02/2007 08:56:00 Pág: 41 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO está em discussão na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Diante disso, a SABESP tem realizado estudos para avaliar os eventuais impactos que essa cobrança poderá acarretar em suas atividades, mas ainda não tem condições de precisar, se existentes, a extensão desses impactos. O DAEE tem como objetivos, dentre outros (i) estabelecer uma política para o uso de recursos hídricos com vistas ao desenvolvimento do negócio de água do Estado e (ii) desenvolver planos, estudos e projetos relacionados ao uso integral de recursos hídricos, diretamente ou por meio de acordos com terceiros. O Decreto n.º 41.258, de 31 de outubro de 1996, regulamenta a outorga de direitos de uso de recursos hídricos e as infrações e penalidades relacionadas a tal uso. Em razão das atribuições e imposições legais estabelecidas, o Superintendente do DAEE, através da Portaria n.º 717, de 12 de dezembro de 1996, aprovou as normas e estabeleceu os procedimentos a serem observados para que qualquer usuário possa solicitar a outorga de uso dos recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos. Qualidade da Água A Portaria n.º 518, de 25.03.2004, editada pelo Ministério da Saúde do Governo Federal, estabelece padrões de potabilidade da água para consumo humano no Brasil, equivalentes aos padrões internacionais adotados em países desenvolvidos. A Secret aria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo também estabeleceu padrões mínimos para a potabilidade da água destinada ao consumo humano, que são mais restritivos do que os da portaria nacional acima referida. Coleta e Tratamento de Esgoto A Lei Estadual n.º 997, de 31 de maio de 1976, regulamenta a prevenção e controle da poluição do meio ambiente, vedando, de modo geral, a emissão de poluentes na água, ar ou solo no Estado de São Paulo. Em áreas em que haja sistema público de esgotos, os efluentes de o f nte poluidora deverão ser lançados nesse sistema, cabendo à tal fonte poluidora realizar a ligação ao sistema de esgotos. A legislação estabelece características mínimas que permitam que esses efluentes sejam tratados pelas estações de tratamento de esgotos da SABESP. Caso não atendam aos padrões estabelecidos, as indústrias devem realizar um pré-tratamento do esgoto industrial, de modo que os parâmetros estabelecidos, tais como pH, temperatura, materiais sedimentáveis e metais, sejam atendidos. A legislação estadual delega à CETESB competência para monitorar o lançamento de poluentes em águas públicas e para fazer cumprir os requisitos da legislação, tendo inclusive poderes para outorgar autorizações a empresas que, impossibilitadas de realizar a ligação ao sistema público de esgotos, possam lançar temporariamente seus poluentes em águas receptoras. A disposição de lodo das ETE’s também deverá atender os requisitos da legislação estadual. A CETESB também regula o lançamento de efluentes em corpos d’água de acordo com a legislação estadual e aprova as estações de tratamento de esgotos da SABESP. A legislação estadual também estabelece as bases para as tarifas a serem cobradas pelo lançamento de efluentes nos recursos hídricos do Estado de São Paulo. Embora nem o Estado de São Paulo nem suas agências atualmente cobrem tarifas por esses lançamentos, não podemos assegurar que tais tarifas não serão impostas no futuro. 23/02/2007 08:56:00 Pág: 42 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Regime Jurídico da SABESP Na qualidade de sociedade de economia mista prestadora de serviço público essencial, a criação da SABESP deu-se através de determinação legal do Governo do Estado de São Paulo, pela Lei Estadual n.º 119/1973, posteriormente alterada pela Lei Estadual n.º 8.523, de 29 de dezembro de 1993, com o objetivo de planejar, executar e operar os serviços públicos de saneamento básico em todo o território do Estado de São Paulo, respeitada a autonomia dos municípios. Na data da constituição, o DAEE integralizou ações da SABESP, posteriormente transferindo integralmente sua participação para a Fazenda do Estado de São Paulo. Por tratar-se de sociedade de economia mista, constituída sob a forma de sociedade por ações, a SABESP está sujeita às disposições da Lei das Sociedades por Ações. Com o advento da Lei n.º 10.303, de 31 de outubro de 2001, que alterou a Lei das Sociedades por Ações, foi revogado o artigo n.º 242 da referida lei, que excluía as sociedades de economia mista da falência. Dessa forma, a SABESP atualmente está sujeita à falência, estando revogada a norma que atribuía ao Governo do Estado de São Paulo, na qualidade de acionista controlador, a responsabilidade subsidiária pelas dívidas da Companhia. Nos termos da Lei Estadual n.º 119/1973, a SABESP é vinculada à Secretaria dos Serviços e Obras Públicas (atual Secretaria de Energia e Recursos Hídricos) do Estado de São Paulo e tem prazo indeterminado de duração, podendo abrir filiais, sucursais, agências e escritórios em qualquer parte do Estado. O Governo do Estado de São Paulo deve manter participação direta ou indireta, equivalente a, no mínimo, 50%+1 das ações ordinárias da SABESP. Na condição de sociedade de economia mista, a SABESP está sujeita à Lei de Licitações, que regula o processo de licitação pública, para a contratação de serviços e obras por parte da SABESP. No âmbito estadual, a SABESP deve observar a Lei Estadual n.º 7.835, de 8 de maio de 1992, que complementa as disposições da Lei de Concessões, bem como a Lei Estadual n.º 6.544, de 22 de novembro de 1989, que dispõe sobre o estatuto jurídico das licitações e contratos pertinentes a obras, serviços, compras, alienações e concessões por parte dos entes da Administração Estadual direta e indireta. A Lei de Concessões determina que a outorga de concessão para prestação de serviço público ou uso de bem público seja precedida de processo de licitação pública. Em geral, as concessões outorgadas após a promulgação da Constituição Federal sem terem sido precedidas de licitação pública foram extintas. O artigo 24 da Lei de Licitações estabelece, no entanto, que é dispensada a licitação pública no caso, entre outros, de serviços a serem prestados por órgão ou entidade que integre a administração pública e que tenha sido criado para este fim específico em data anterior à vigência da respectiva lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. Com base neste dispositivo, bem como em Parecer da Procuradoria Geral do Estado, de n.º 004/98 de 2 de fevereiro de 1998, e em doutrina e jurisprudência largamente majoritárias, os Poderes Concedentes outorgaram concessões à SABESP com dispensa de licitação pública. A SABESP não teve nenhuma de suas concessões canceladas ou revogadas após a promulgação da Constituição Federal ou da Lei de Concessões. As exigências da Lei de Concessões e da Lei Estadual de Concessões regerão, entretanto, a outorga de novas concessões à SABESP. 23/02/2007 08:56:00 Pág: 43 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Por fim, apesar de não ter contrato de concessão formalizado, a SABESP presta serviços de abastecimento e distribuição de água e coleta de esgotos nos Municípios de São Paulo e Santos. A SABESP entende ser a legítima titular do direito de prestação de tais serviços, uma vez que a Constituição Federal determina que os serviços públicos de interesse comum relativos a áreas metropolitanas, como a Região Metropolitana de São Paulo, são objeto da competência do Estado de São Paulo e, por ser sucessora de várias empresas e órgãos estaduais que tinham como objetivo, desde o século XIX, a prestação de serviços de saneamento básico, detém a propriedade e os direitos de operar todo o sistema de água e esgoto que serve a Cidade de São Paulo. Caso um município abastecido pela SABESP opte por assumir o controle dos serviços de água e esgotos, deverá fazer licitação para a outorga da concessão a concessionárias em potencial ou celebrar contratos com empresas públicas diretamente. A Constituição do Estado de São Paulo prevê que, caso a SABESP seja substituída como concessionária em qualquer município, este deverá reembolsar a SABESP pelo valor econômico não amortizado de seus investimentos. Regulamentação de Tarifas A prestação dos serviços de saneamento básico pela SABESP é remunerada através da aplicação de tarifas para os serviços de abastecimento de água e coleta de esgotos. Essa remuneração obedece ao disposto no Decreto Estadual nº. 41.446 de 16 de dezembro de 1996 destinado a regulamentar o sistema tarifário praticado pela Empresa. Essencialmente este regulamento disciplina a composição dos custos dos serviços a serem utilizados como referência para a determinação das tarifas, bem como o sistema de faturamento e observância às características da prestação dos serviços e condições sócio-econômicas de seus usuários. Além da regulamentação específica mencionada acima, as tarifas da SABESP se submetem às demais normas e regulamentos, tais como periodicidade de reajuste estabelecida pela Lei do Plano Real (Lei 9.069/95), entre outras. Para recompor a capacidade das tarifas em cobrir os custos e despesas decorrentes da prestação dos serviços e, dessa forma, manter a Empresa rumo à universalização do saneamento básico em sua área de operação, as tarifas da SABESP passaram a ser reajustadas, a partir de agosto de 2003, através da aplicação do IRT – Índice de Reajuste Tarifário. Considerando o último reajuste praticado em 31 de agosto de 2005, o Índice de Reajuste Tarifário – IRT obedeceu a seguinte formulação e resultado: (VPA x IrA) + (VPB x IrB) IRT = R Onde: IRT = Índice de Reajuste Tarifário. VPA = Valor da Parcela A: corresponde aos valores contabilizados entre julho de 2004 e junho de 2005 relativos aos custos e despesas com: energia elétrica; materiais de tratamento; Impostos e Taxas Federais – incluindo a CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira e a Cofins/Pasep apurada sobre as receitas; Impostos e Taxas Estaduais; Impostos e Taxas 23/02/2007 08:56:00 Pág: 44 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Municipais; e os encargos da compensação financeira pela exploração de recursos hídricos para fins de abastecimento público. IrA = Índice de reajuste da parcela A: corresponde à variação anual da razão entre os valores da parcela A, acumulados entre julho de 2004 e junho de 2005, divididos pelo volume faturado acumulado em igual período, em comparação com a razão calculada entre os valores da parcela A, acumulados entre julho de 2003 e junho de 2004, divididos pelo volume faturado acumulado em igual período. VPB = Valor da Parcela B: obtido pela diferença entre a Receita Operacional Bruta acumulada entre julho de 2004 e junho de 2005, e o Valor da Parcela A para igual período. IrB = Índice de Reajuste da parcela B: corresponde ao percentual do IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, publicado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, acumulado no período de agosto de 2004 a julho de 2005. R = Receita Operacional Bruta: corresponde aos valores contabilizados entre julho de 2004 e junho de 2005, provenientes das receitas operacionais diretas e indiretas dos serviços prestados de abastecimento de água e coleta de esgotos. Considera-se como fonte de dados para o cálculo de reajuste tarifário as informações oficiais da SABESP, em especial as Demonstrações Financeiras publicadas periodicamente (DFP – Demonstrações Financeiras Padronizadas e ITR – Informações Trimestrais). O resultado da aplicação dessa fórmula, implicaria em reajuste de 11,12% nas tarifas de serviços de fornecimento de água e/ou de coleta de esgotos, dos quais 3,94 pontos percentuais referem-se ao aumento da alíquota da COFINS. Caso essa alíquota não tivesse aumentado, o índice de reajuste seria de 7,18%, ficando, portanto, bem próximo ao IPCA acumulado no período de agosto de 2004 a julho de 2005, que foi de 6,57%. Para diminuir os efeitos sobre o orçamento dos consumidores, a Administração da SABESP decidiu repassar o aumento da COFINS/PASEP em duas parcelas, sendo uma neste ano e o restante em 2006. Desta forma o reajuste nas tarifas de serviços de fornecimento de água e/ou de coleta de esgotos resultou em 9,00% (nove por cento), a partir de 31 de agosto de 2005. Obedecendo ao disposto no regulamento tarifário, a SABESP publica as tarifas praticadas no Diário Oficial do Estado, além de divulgá-las através de cartazes nas agências e locais de atendimento comercial, bem como divulga em sua página na internet as tarifas vigentes (www.sabesp.com.br). Conselho Estadual de Saneamento - CONESAN O Conselho Estadual de Saneamento, criado pela Lei Estadual n.º 7.750, de 31 de março de 1992, deve aprovar propostas relacionadas ao plano de saneamento e elaborar relatório anual referente às questões de saúde ambiental com que se defronta o Estado de São Paulo. O Conselho Estadual de Saneamento estabelece protocolos para o desenvolvimento de programas de investimento aprovados pelo Sistema Estadual de Saneamento e soluciona litígios relacionados à implementação do plano de saneamento pelo Sistema Estadual de Saneamento. 23/02/2007 08:56:00 Pág: 45 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO A Lei Estadual n.º 7.750/92 regula a prestação de serviços de saneamento básico e estabelece normas para o planejamento de obras públicas de saneamento no Estado de São Paulo. O plano do Estado de São Paulo para serviços públicos de saneamento básico deverá integrar recursos institucionais, tecnológicos, financeiros e administrativos para assegurar a criação de meio ambiente saudável aos habitantes do Estado de São Paulo. O plano do Estado de São Paulo também deverá prestar assistência no desenvolvimento e organização do setor de saneamento básico. De acordo com Lei Estadual n.º 7.750/92, a política de saneamento do Estado de São Paulo é implementada pelo Sistema Estadual de Saneamento. O Fundo Estadual de Saneamento – FESB arrecada e administra recursos para custear os programas aprovados no plano de saneamento. VOLUME FATURADO 2005 TOTAL CIA SEGMENTOS CATEGORIAS DE USO ÁGUA RESIDENCIAL % TOTAL ESGOTO 72,53 83,28 76,89 COMERCIAL 8,26 11,01 9,37 INDUSTRIAL 1,90 2,67 2,21 PÚBLICO 2,60 3,04 2,78 85,29 100,00 91,25 14,71 - 8,75 VAREJO + ATACADO 100,00 100,00 100,00 TOTAL CIA 59,48 40,52 100,00 VAREJO TOTAL ATACADO VOLUME FATURADO (milhões de m³) ACUMULADO 2005 Diretorias ÁGUA % ESGOTO .% A+ E % M-ATACADO 258,7 14,71% 0,0 0,00% 258,7 8,75% M-VAREJO 997,8 56,73% 811,7 67,74% 1.809,5 61,19% R 502,4 28,56% 386,5 32,26% 888,9 30,06% 1.758,9 59,48% 1.198,2 40,52% 2.957,1 100,00% CIA * M-ATACADO – Diretoria Metropolitana – venda de água no atacado a municípios da Região Metropolitana M-VAREJO - Diretoria Metropolitana – venda de água no varejo – Região Metropolitana R – Sistemas Regionais – venda de água no varejo – Interior e Litoral 23/02/2007 08:56:00 Pág: 46 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Receita Operacional Bruta por Região (R$ mil) Região Metropolitana Sistemas Regionais Total 23/02/2007 08:56:00 Água Esgotos Total 2.276.136 1.768.055 4.044.191 793.740 518.395 1.312.135 3.069.876 2.286.450 5.356.326 Pág: 47 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS Sazonalidade O consumo de água tem forte correlação com a temperatura e, conseqüentemente, apresenta um comportamento associado à sazonalidade das regiões. Desta forma, nos meses de verão, com temperaturas mais elevadas, há sensível acréscimo nas demandas de água e, conseqüentemente, na geração de esgotos. Por sua vez, nos meses frios, há uma redução dos valores de demanda de água e da geração de esgotos. Essas variações dos volumes faturados têm reflexos nas receitas médias auferidas pela SABESP ao longo do ano. PURA - Programa de Uso Racional da Água A água está cada vez mais escassa para atender a necessidade humana. Isso se deve tanto ao crescimento demográfico como a mudança nos padrões de consumo e hábitos. Para fazer frente a este quadro, a Sabesp adotou em 1996 uma política de incentivo ao uso racional da água, que exige mudanças culturais para a conscientização da população. Assim, o PURA é um programa de combate ao desperdício que tem como principal objetivo garantir o fornecimento de água e a manutenção da qualidade de vida da população, promover a redução de consumo, a conservação dos recursos hídricos e, conseqüentemente, minimizar necessidade de investimentos pois permite, na maioria das vezes, postergar obras de grande porte. Principais ações desenvolvidas em 2005: • Continuidade dos treinamentos do Curso de Pesquisa de Vazamentos, cujos centros de treinamento estão distribuídos na Região Metropolitana, através das Unidades de Negócio Leste, Oeste, Centro, Norte e Sul. Os interessados são orientados quanto aos recursos e práticas para a boa utilização da água, bem como técnicas de pesquisa de vazamento. • Disponibilização do Curso Virtual em 2 módulos sendo um teórico e outro prático disponível pela intranet, a todos os funcionários da empresa. Também serão disponibilizado brevemente pela Internet. • Conclusão da implantação dos serviços de intervenção do PURA em 50 escolas estaduais localizadas na Bacia do Alto Tietê. Projeto financiado pelo FEHIDRO - Fundo Estadual de Recursos Hídricos. O projeto teve como resultado uma redução média de 50% nos consumos mensais das escolas. Implantação dos serviços de intervenção do PURA na FUNDAP – Fundação para o Desenvolvimento Administrativo. 23/02/2007 08:56:03 Pág: 48 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 01 CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 02 VENDA POR ATACADO DE ÁGUA TRATADA A MUNICÍPIOS NÃO OPERADOS 03 COLETA, TRAT.E DISP.FINAL ESGOTOS SANIT., DOM. E INDUSTRIAIS 23/02/2007 08:56:04 3 - % RECEITA LÍQUIDA 52,81 4,50 42,69 Pág: 49 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO O processo de Produção de Água é constituído dos processos: Gestão de Recursos Hídricos, Produção de Água Tratada e Adução e Entrega. Processo Gestão de Recursos Hídricos: operação e manutenção das estruturas hidráulicas, desenvolvimento de planos, programas e projetos que visam a inspeção de mananciais, recuperação e conservação do patrimônio dos mananciais, recuperação ambiental e reabilitação funcional de áreas degradadas, recomposição de matas ciliares, conservação de áreas de florestas, alternativas para reuso planejado, gerenciamento de riscos, tendências das variáveis sanitárias e ambientais das bacias hidrológicas, pareceres técnicos voltados para manejo de recursos hídricos, articulação institucional e representação. Processo de Produção de Água Tratada: operação e manutenção de estruturas de captação, estações elevatórias e adutoras de água bruta, estações de tratamento de água – ETA’s; controle de desempenho qualitativo e quantitativo das unidades operacionais, planos para gerenciamento de riscos, diagnósticos físico-químicos e microbiológicos do processo, de acordo com os padrões exigidos pela Portaria 518, de 25/03/2004 do Ministério da Saúde. Processo de Adução e Entrega: operação e manutenção em adutoras, estações elevatórias, reservatórios e estruturas de controle, otimização da operação das instalações, macro-medição, gestão para redução de perda, previsão de demandas, planos de contingência e de racionamento. Descrição das Atividades da Companhia A Companhia presta serviços de saneamento básico, o que envolve, de forma geral, a captação, adução, tratamento e distribuição de água, coleta, tratamento de esgotos e reuso de água. A Companhia acredita ser a maior empresa de prestação de serviços de água e esgotos das Américas, considerada sua receita líquida de 2005, operando os sistemas de produção e distribuição de água e coleta e tratamento de esgotos no Estado de São Paulo, onde se encontra localizada a maior cidade do Brasil, São Paulo. Segundo dados do IBGE, o Estado de São Paulo, com cerca de 40,4 milhões pessoas, é o estado mais populoso e economicamente mais produtivo no Brasil, ocupando 3% do território brasileiro e abrangendo uma área que totaliza, aproximadamente, 248.000 km². A cidade de São Paulo possui aproximadamente 10,9 milhões habitantes, de acordo com IBGE, com mais de 19,2 milhões habitantes na Região Metropolitana de São Paulo, que abrange 39 cidades, com 46% da população do Estado de São Paulo, sendo considerada a segunda maior região metropolitana das Américas. Para melhor atender os consumidores, a SABESP dividiu suas áreas de atendimento em Região Metropolitana de São Paulo e Sistemas Regionais. Produção, Adução e Distribuição de Água Em 31 de dezembro de 2005, a SABESP possuía 6,5 milhões de ligações de água, distribuídas em 58.000 km. 23/02/2007 08:56:07 Pág: 50 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO A tabela a seguir estabelece o volume de água produzido e faturado pela SABESP nos períodos apresentados: Exercícios findos em 31 de dezembro 2003 2004 2005 (em milhões m³) (em milhões m³) (em milhões m³) Produção de Água Região Metropolitana de São Paulo Interior Litoral (RR, RS, RN) 2.086,1 469,3 2.046,4 468,9 2.088,9 478,7 264,4 255,2 262,4 Total 2.819,8 2.770,5 2.830,0 Região Metropolitana de São Paulo Interior 1.278,2 320,2 1205,9 325,5 1.256,5 334,1 166,5 166,3 168,3 1.746,9 1.697,7 1.758,9 Litoral (RR, RS, RN) Total Fonte: Sisperdas Em 2005, a Companhia realizou em média a distribuição de 21,6 milhões m³ por mês de água por atacado e 119,25 milhões m³ por mês de água por varejo, perfazendo um total anual de 258,7 milhões m³ e 1.431,0 milhões m³, respectivamente. A tabela abaixo indica as linhas de distribuição e ligações de água da Companhia nos anos de 2003, 2004 e 2005. Exercícios findos em 31 de dezembro 2003 2004 Linhas de distribuição (em km) Água Ligações (em milhões de unidades) Água 2005 56.777 57.321 58.000 6,0 6,4 6,5 O Sistema Integrado abastece 30 municípios, sendo 24 (vinte e quatro) deles operados diretamente pela SABESP. Os outros 6 (Diadema, Guarulhos, Mauá, Mogi das Cruzes , Santo André e São Caetano do Sul ), adquirem água potável entregue pela SABESP em seus reservatórios para distribuição intra-municipal por empresas, autarquias ou departamentos ligados às respectivas Prefeituras. Para atender mais de 19,2 milhões de habitantes, das oito estações de tratamento (ETA’s) aos pontos de consumo, a água potável produzida é transportada e armazenada por meio de um integrado e complexo conjunto de tubos e reservatórios de grandes dimensões, composto por cerca de 1.516 quilômetros de adutoras e 182 reservatórios setoriais. A supervisão e controle à distância deste sistema são realizados desde 1980, de forma ininterrupta, pelo Centro de Controle da Operação – CCO, o qual monitora cerca de três mil variáveis de operação tais como pressões, vazões, temperaturas, níveis de reservatórios, status de bombas, etc. 23/02/2007 08:56:07 Pág: 51 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO A distribuição de água por varejo é realizada a 368 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, Litoral e Interior, resultando em um faturamento total de R$ - (ver dado da Cia) milhões. Em 2005 a Companhia realizou 158.000 novas ligações de água na sua área de atuação, beneficiando 600 milde pessoas. A tabela abaixo demonstra a realização de novas ligações de água na Região Metropolitana, no Interior e no Litoral, bem como o número de pessoas beneficiadas: Novas Ligações de Água Região Metropolitana de São Paulo Interior Litoral Total Número de Ligações (x 1000 unidades) 101 44 13 158 População Beneficiada (em milhões de habitantes) 415 132 41 588 A Companhia possui aproximadamente 27.217 km em dutos e tubulações de distribuição de água na Região Metropolitana de São Paulo, 22.472 km Interior e 8.570 km no Litoral. A Região Metropolitana de São Paulo possui 314 reservatórios de água, 1.462 no Interior e 202 no Litoral (RR,RN,RS). A água tratada é distribuída pela SABESP através de redes e adutoras, que variam de 100 milímetros a 2,5 metros de diâmetro. As redes de distribuição de água da Companhia, em mais de 90% dos casos, são feitas em ferro fundido ou cloreto de polivinil (PVC), sendo uma pequena porcentagem constituída de outros materiais, como aço ou PEAD (polietileno de alta densidade). Os ramais de abastecimento dos imóveis são, em sua maioria, feitos de tubo de polietileno de alta densidade (PEAD), sendo os mais antigos, em pequenas porcentagens, de ferro galvanizado ou PVC. As adutoras de grande diâmetro são, em sua grande maioria, de aço ou ferro fundido, restando um pequeno percentual em concreto. Todo o sistema de adução e distribuição é pressurizado e conta com reservatórios para regularizar as demandas em períodos de consumo elevado. Os tanques de armazenagem e as estações de bombeamento regulam a vazão da água que flui através das redes, visando a manutenção de pressão adequada e o contínuo abastecimento de água. Está em curso um programa de instalação de válvulas inteligentes que regulam a pressão da água que flui através das redes de distribuição, com o intuito de corresponder automaticamente às variações nas necessidades de consumo verificadas a jusante. Durante o pico de consumo, a vazão da água nos dutos alcança seu mais alto ponto; contudo, quando a demanda cai, a pressão aumenta e o “stress” resultante na rede de distribuição de água pode causar perdas significativas de água através de rachaduras e do aumento das rupturas das tubulações. As válvulas inteligentes são equipadas com sondas programadas, as quais alimentam as referidas válvulas com dados de demanda, permitindo a redução ou o aumento do fornecimento de água às adutoras conforme oscile o consumo de água. 23/02/2007 08:56:07 Pág: 52 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Na Região Metropolitana de São Paulo, a distribuição da água é pouco corrosiva para os materiais das tubulações, apresentando níveis de corrosão relativamente baixo comparativamente à idade da rede. Entretanto, a perda da capacidade do fluxo, em virtude da incrustação nas tubulações de ferro fundido mais antigas é um problema para a Companhia. A Companhia considera adequado o estado de conservação das tubulações e adutoras de água na Região Metropolitana de São Paulo. Em virtude da idade e de fatores externos (tais como, tráfego de veículos e aumento da população), o estado de conservação dos dutos e adutoras de água da RMSP tende a se deteriorar mais que no Litoral e no Interior. Para combater os efeitos da referida deterioração, a Companhia vem mantendo um programa contínuo de manutenção das tubulações e adutoras de água. No Interior e no Litoral, a água, que é derivada de várias fontes de abastecimento, é pouco corrosiva aos materiais das tubulações. As deficiências estruturais ou vazamentos da corrosão interna da tubulação não tem sido um problema para a Companhia. A perda de capacidade de fluxo está relacionada às incrustações nas tubulações de ferro fundido mais antigas. O Litoral apresenta uma incidência baixa de corrosão externa dos mat eriais de tubulação. Os fatores externos acabam contribuindo para os rompimentos causados por movimento do terreno, que ocorrem com mais freqüência nas tubulações menores. As adutoras que requerem manutenção são limpas e, quando necessário, revestidas internamente. A SABESP normalmente é informada pela população sobre rompimentos ou rupturas das adutoras, através de um número de discagem gratuita mantido pela Emissora. Em 2001, os índices médios de atendimento da SABESP com relação a ligações de água eram de 100% no Estado. Nas ligações de água, para consumidores residenciais e comerciais, a SABESP responsabiliza-se pelo custo de instalação de até 15 metros de tubulação, desde a rede de distribuição até o ponto de ligação com a residência do consumidor, sendo o valor excedente de responsabilidade do consumidor residencial e comercial, incluindo os custos de compra, instalação do hidrômetro e mão-de-obra. Os consumidores industriais, por sua vez, são responsáveis por todo o custo da ligação. Região Metropolitana de São Paulo - Produção e Adução de Água A Região Metropolitana de São Paulo é circundada por um cinturão verde de onde provêm as águas superficiais para vários usos, entre eles abastecimento público, industrial, irrigação, geração de energia e transporte. A SABESP opera o sistema integrado da Região Metropolitana de São Paulo, composto por 8 sistemas produtores de água potável, quais sejam, Cantareira, Alto Tietê, Rio Claro, Rio Grande, Guarapiranga/Billings, Alto Cotia, Baixo Cotia e Ribeirão da Estiva. O maior sistema produtor da SABESP é o Sistema Cantareira, formado pela reversão de parte das bacias dos rios Jaguari, Jacareí, Cachoeira e Atibainha, formadores do Rio Piracicaba, além do Rio Juqueri, da Bacia do Alto Tietê, sendo responsável, em sua capacidade na ETA Guaraú, pela produção de cerca de 33 m³/s, que corresponde a quase 50% do abastecimento de água em toda a Região Metropolitana de São Paulo. 23/02/2007 08:56:07 Pág: 53 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO No extremo oposto, ao sul, nos limites da Serra do Mar, está o segundo maior sistema produtor da Companhia, o Guarapiranga, com capacidade de manancial de 14,0 m³/s. Nessa mesma área, encontra-se localizado o Sistema Rio Grande (braço da represa Billings), com capacidade de manancial de 4,8 m³/s e o pequeno Ribeirão Estiva com 0,1 m³/s. À leste encontram-se as nascentes que compõem o Sistema Alto Tietê, responsável atualmente por 10 m³/s da capacidade de produção. Na área de abrangência do Sistema Produtor Alto Tietê está o Sistema Rio Claro, com capacidade de produção de 4,0 m³/s. A oeste está o Sistema Produtor Cotia, dividido em Alto e Baixo Cotia. A estação do Alto Cotia tem capacidade produtiva de 1,2 m³/s e a do Baixo Cotia de 0,9 m³/s. Das ETAs aos pontos de consumo, a água percorre milhares de quilômetros de redes adutoras, reservatórios e redes distribuidoras até as residências, consumindo energia e demandando serviços permanentes, como inspeção de engenharia, manutenção, monitoramento de qualidade e controle de medição e das perdas. A tabela a seguir resume as características de cada um dos principais reservatórios e represas utilizadas pela Companhia para abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo: Capacidade Sistema Produtor Manancial (m3/s) Capacidade Média de Média de Média de de Produção Produção Produção Produção em da Estação em 2003 em 2004 2005 (m3/s) (m 3/s) (m 3/s) (m 3/s) Rios Jaguari, Jacareí, Cantareira 31,3 33,0 31,3 29,8 32,0 Cachoeira, Atibainha e Juqueri Guarapiranga / Billings 14,0 14,0 13,4 13,6 Guarapiranga, Capivari e 13,2 Taquacetuba Alto Tietê 9,8 10,0 9,6 9,4 9,2 Alto Tietê Rio Grande 4,8 5,0 4,7 4,7 4,6 Grande Rio Claro 4,0 4,0 3,8 3,8 3,8 Rio Claro Alto Cotia 1,2 1,2 1,0 1,0 1,0 Cotia Baixo Cotia 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 Cotia Ribeirão da Estiva 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Ribeirão da Estiva Total 66,1 68,2 64,8 63,3 64,8 A superexploração dos mananciais, que gerou problemas para a Companhia nos últimos anos, foi equacionada e a capacidade das estações de tratamento está dimensionada de forma a atender aos níveis de produção da Companhia. A Região Metropolitana de São Paulo enfrenta seus mais altos níveis de demanda durante os meses de verão, tendo uma redução significativa durante os meses de inverno. Os meses de verão, quando a demanda é mais alta, coincidem com a estação das chuvas, enquanto o inverno, 23/02/2007 08:56:07 Pág: 54 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO quando a demanda por água é mais baixa, corresponde à estação da seca na Região Metropolitana de São Paulo. Interior A SABESP possui no interior 6 Unidades de Negócio e uma Distrital, que atuam atualmente em 293 municípios, atendendo a uma população de aproximadamente 5,6 milhões pessoas, equivalente a 32,76% da população urbana da região. A tabela abaixo indica o número de municípios e a área de cobertura da SABESP em cada uma das Unidades de Negócio do Interior: Unidades de Negócio Número de Municípios Operados População Beneficiada (em milhões) Alto Paranapanema 48 0,7 Baixo Paranapanema 62 0,8 Pardo e Grande Capivari/Jundiaí 30 12 0,8 0,7 Médio Tietê 35 0,8 Baixo Tietê e Grande Vale do Paraíba 83 24 0,6 1,3 294 5,7 Total Litoral Atualmente a Companhia opera 36 municípios no Litoral, nas Unidades de Negócio Baixada Santista, Litoral Norte e Vale do Ribeira. A tabela abaixo indica o número de municípios e a área de cobertura da SABESP em cada uma das Unidades de Negócio que abrangem o Litoral: Unidades de Negócio Número de Municípios Operados População Beneficiada (Urbana + Flutuante)* em milhão Baixada Santista Litoral Norte 9 4 2,6 0,5 Vale do Ribeira Total 23 36 0,3 3,4 Tratamento da Água Conhecida como solvente universal, a água sempre retém algum resíduo dos materiais com os quais entra em contato. Mesmo a água doce da natureza, presente nos rios, lagos e lençóis subterrâneos, contém resíduos das substâncias presentes no meio ambiente, como sais 23/02/2007 08:56:07 Pág: 55 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO dissolvidos, partículas em suspensão e microorganismos. A SABESP utiliza processos convencionais de tratamento nas estações de tratamento de água. A Emissora trata toda a água que passa nas estações de tratamento antes de enviá-la para a rede de distribuição. O tipo de tratamento empregado depende da natureza da fonte e da qualidade da água bruta. A água bruta captada de rios exige amplo tratamento, enquanto a água bruta retirada de fontes subterrâneas exige menos tratamento requerendo geralmente, apenas desinfecção por tratamento a base de cloro. Para garantir que a água fornecida à população seja potável, a Companhia busca fontes de água de boa qualidade e utiliza alta tecnologia de tratamento para eliminar todos os poluentes e agentes ameaçadores à saúde. A SABESP possui 201 ETAs, sendo 28 ETAs na Região Metropolitana de São Paulo, 136 ETAs no Interior e 33 ETAs no Litoral (RN, RR, RS). Os oito principais sistemas produtores da Região Metropolitana de São Paulo respondem, historicamente, por, aproximadamente, 71,3% de toda a água distribuída pela SABESP. Nas ETAs operadas pela Companhia, a água bruta passa por diversos processos, tais como desinfecção, coagulação, floculação, decantação, filtração, correção do PH e fluoretação. Dentre esses processos, ressalta-se a fluoretação da água, que consiste na adição de ácido fluorsilícico na água, na proporção de 0,7 parte/milhão de m³, antes de sua distribuição aos consumidores. Este processo tem relação direta com a saúde bucal da população, reduzindo em mais da metade o número de casos de cáries. Todas as etapas de tratamento e o uso de produtos químicos auxiliares servem para destruir microorganismos, que podem causar doenças, retirar impurezas, controlar o aspecto e o gosto, garantindo a qualidade da água fornecida pela SABESP. Qualidade da Água A Companhia fornece à população da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, água tratada de alta qualidade dentro dos padrões de potabilidade estabelecidos e exigidos pela Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde, embora alguns mananciais desta região metropolitana estejam enfrentando o processo de deterioração causado, principalmente, pelo uso e ocupação do solo das suas bacias hidrográficas, que violam as leis de proteção ambiental e dos mananciais. Tal deterioração pode, ocasionalmente, levar ao surgimento de algas nas represas que, como conseqüência, podem causar gosto e odor à água captada. Isto determinou a implantação, pela SABESP, de processos adicionais de tratamento como, adsorção por carvão ativado em pó e oxidação por permanganato de potássio, com objetivo de minimizar estes problemas e, assim, atender a satisfação dos custos de produção. O monitoramento da qualidade da água bruta é feito, periodicamente, em pontos pré-determinados nas represas com a coleta de amostras, as quais são enviadas aos diversos laboratórios da Companhia para que sejam efetuadas as análises. Além do método convencional de coleta e análise, a SABESP possui sensores eletrônicos em algumas dessas represas para o monitoramento, em tempo real, de alguns parâmetros de qualidade da água, o que permite maior 23/02/2007 08:56:07 Pág: 56 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO agilidade na tomada de decisão quanto ao tratamento mais adequado à água captada e ações nas próprias represas para garantir a produção. Algumas análises exigem equipamentos com certo grau de sofisticação e métodos específicos como os de cromatografia e espectometria para compostos orgânicos, e absorção atômica para metais pesados, cujas análises são realizadas no laboratório Central da Companhia. Destaque deve ser dado ao sistema de automação empregado pela Companhia, denominado “Net Control”, que tem proporcionado resultados eficientes das análises físico-químicas e bacteriológicas da água, uma vez que os erros decorrentes de leitura e digitação são minimizados, além de permitir uma sensível redução no tempo de correção de qualquer problema com água no processo de tratamento. Ao todo são 15 laboratórios distribuídos estrategicamente pela Companhia, isso para atender uma demanda mensal de 130 mil análises. Conta, também, com a colaboração de aproximadamente 200 téc nicos entre, biólogos, engenheiros químicos e químicos, adequadamente treinados e capacitados. Os laboratórios da R apresentam certificação ISO 9001-2000, sendo 03 destes acreditados pelo ISSO 17025. Sistema Guarapiranga O Sistema Guarapiranga, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, é o segundo maior operado pela SABESP, atendendo, aproximadamente, 20% das necessidades de água da Região. A Represa Guarapiranga é um lago que vem sendo poluído por esgoto não tratado proveniente de favelas e loteamentos irregulares localizados no seu entorno, violando as leis que se destinam à proteção de mananciais. Na condição de lago tropical com altas temperaturas no verão, a Guarapiranga é um ambiente natural para a floração de algas. O problema é exacerbado pelo aporte de esgoto não tratado, com o qual as algas se alimentam. A SABESP, em face do anteriormente citado, pode, de tempos em tempos, enfrentar problema com floração de algas, que acarreta à água gosto e odor indesejáveis. A fim de minimizar esse problema, a SABESP implementou processos adicionais de tratamento tais como adsorção por carvão ativado em pó e oxidação por permanganato de potássio. Todos os produtos químicos utilizados no tratamento são seguros para o consumo humano, mas a floração de algas acarretam custos adicionais significativos em função da maior necessidade de utilização desses produtos para tratar a água. Caso sejam impostas, no futuro, restrições ao uso da água e caso não sejam implementadas técnicas de tratamento avançadas (ora em projeto de concepção), a água deste manancial poderá piorar de qualidade e os consumidores poderão utilizar volumes limitados desta água ou se recusar a pagar por essa água. Tratamento de Esgotos e Lançamento de Efluentes Até dezembro de 2005, aproximadamente 57%do esgoto coletado na Região Metropolitana de São Paulo, e 71% na Diretoria de Sistemas Regionais, , era tratado nas estações de tratamento da Companhia. O esgoto excedente é despejado diretamente, sem tratamento, em rios e no Oceano 23/02/2007 08:56:07 Pág: 57 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Atlântico. Atualmente a Companhia opera 439 estações de tratamento de esgoto e tem 8 emissários submarinos. A rede de coleta de esgotos é composta por uma série de sistemas construídos em diferentes épocas, feita principalmente de tubos cerâmicos e, mais recentemente, tubulações de PVC. Tubulações com mais de 0,5 metros de diâmetro são construídas, principalmente, de concreto. O sistema de esgotos é geralmente projetado para operar por gravidade, embora sejam necessárias estações de elevatórias em certas partes do sistema de coleta de esgotos para assegurar o fluxo contínuo dos esgotos. Nos casos em que tais estações elevatórias são necessárias, utiliza-se ferro fundido. O tratamento de esgotos da Companhia consiste essencialmente em processos de separação física dos sólidos e em processos biológicos naturais para decompor a matéria orgânica e reduzir o teor de componentes nocivos ao meio ambiente. Esse tratamento visa a atender aos padrões ambientais de lançamento de esgotos em cursos de água estabelecidos no artigo 18 do Decreto Estadual nº 8.468/76 e na Resolução Federal CONAMA nº 357/05. Já as indústrias que despejam seus efluentes líquidos na rede coletora do sistema público de esgotos, quando necessário tratam esses efluentes a fim de atender os padrões de qualidade estabelecidos no artigo 19 do Decreto Estadual n.º 8.468/76. O tratamento de esgotos nas estações compreende várias fases, dentre elas podemos citar: o processo de tratamento primário, que é o principal processo de separação dos sólidos em suspensão presentes no esgoto não tratado. O material sólido (lodo) sedimenta no fundo dos tanques, é removido e conduzido para o processo de tratamento de lodo. O esgoto remanescente após esse processo de sedimentação é submetido, ou a tratamento secundário ou lançado diretamente em corpos d'água. O principal método de tratamento secundário de esgotos utilizado pela SABESP é o processo de lodos ativados, no qual a ação natural das bactérias é empregada para decompor a matéria orgânica contida nos esgotos. No processo de lodos ativados, o esgoto obtido a partir do tratamento primário passa em tanques de aeração que são continuamente reabastecidos com lodo ativado recirculado. A mistura nos tanques é agitada e aerada possibilitando que os microorganismos do lodo ativado degradem o material orgânico contido no esgoto que chega. A mistura de efluentes e lodo ativado produzido por este processo passa para a etapa de sedimentação final. As principais linhas de coleta de esgotos atualmente não são suficientemente extensas para transportar todo o esgoto gerado, ou apresentam, ao longo de sua extensão, pontos de lançamento provisório . Conseqüentemente uma parcela dos esgotos gerados e coletados é liberada sem tratamento em águas receptoras. O programa de investimentos inclui projetos para aumentar a quantidade de esgotos coletados e enviados para tratamento em nossas ETEs. As novas ligações de esgotos são feitas substancialmente nas mesmas bases que as ligações nas redes de água. A SABESP assume o custo de instalação dos primeiros quinze metros das linhas de esgotos a partir da rede de coleta até a nova ligação de esgotos do consumidor residencial e comercial. Os clientes industriais são responsáveis pela totalidade do custo da extensão e conexão à rede de esgotos. 23/02/2007 08:56:07 Pág: 58 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Região Metropolitana de São Paulo A SABESP considera que o estado de conservação das redes de esgotos da Região Metropolitana de São Paulo é, em geral, adequado. Devido ao maior volume de esgotos coletados, ao crescimento da população e ao desenvolvimento comercial e industrial, o estado de conservação das redes de coleta de esgotos da Região Metropolitana de São Paulo é um tanto pior do que as do Interior e Litoral. Visando combater os efeitos da deterioração, a SABESP mantém um programa contínuo de manutenção das redes de esgotos que previne rompimentos decorrentes de obstruções causadas pela sobrecarga do sistema. A SABESP realiza o tratamento de 60% do esgoto coletado na Região Metropolitana de São Paulo, por meio das suas estações de tratamento, sendo que as 5 maiores (Sistema Principal de Esgotos) têm capacidade para tratar aproximadamente 18 m3/s de esgoto. Abaixo tabela indicando a situação atual do tratamento de esgoto na Região Metropolitana de São Paulo: Sistemas Capacidade Nominal (m³/s) Vazão média tratada (m³/s) Extensão do Sistema de Interceptação (km) Barueri Suzano 9,5 1,5 6,5 0,7 74 15 ABC Parque Novo Mundo São Miguel 3,0 2,5 1,5 1,3 2,0 0,6 30 10 10 Total 18,0 11,1 139 Interior A SABESP realiza o tratamento de cerca de 71% do esgoto coletado no total da Diretoria de Sistema Regionais por meio das suas 408 ETEs e 8 emissários submarinos. No Interior, o tratamento de esgoto consiste na maioria dos casos de sistemas de lagoas de estabilização das mais diversas formas, como: (i) facultativas em série; (ii) australiano (anaeróbia seguida de facultativa); e (iii) aeradas, além de casos específicos de lodos ativados nos municípios de Franca e São José dos Campos. No Interior a condição estrutural das redes de coleta de esgotos é considerada, de modo geral, boa. Diferentemente da Região Metropolitana de São Paulo, o Interior geralmente não sofre obstruções causadas pela sobrecarga do sistema de esgotos. Litoral No Litoral, a condição estrutural das redes de coleta de esgotos também é considerada boa. O Litoral enfrenta obstruções em suas redes de esgotos, principalmente causadas por infiltração de areia, verificadas especialmente durante a estação das chuvas nos meses de verão. Além disso, os números de ligações de esgoto do Litoral são significativamente menores do que nas outras regiões atendidas pela SABESP, sendo que apenas 51% de todas as residências do Litoral estão atualmente ligadas à nossa rede de esgotos. 23/02/2007 08:56:07 Pág: 59 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Em que pese o nível elevado de tratamento, a coleta de esgotos no Litoral ainda apresenta níveis insatisfatórios. No Litoral, a maioria dos sistemas de tratamento de esgotos é constituída pelo processo de lodos ativados; sendo que nos municípios de Santos, Guarujá, Praia Grande, São Sebastião e Ubatuba o descarte de grande parcela dos esgotos é realizado por meio de 8 emissários submarinos, que descarregam o esgoto tratado no Oceano Atlântico. Adicionalmente, a SABESP estuda a implementação dos sistemas de tratamento de esgoto por meio dos processos de lodo ativado convencional e por processo de batelada ( areação alternada). Na região do Vale do Ribeira utiliza-se também o processo de tratamento por lagoas de estabilização. Produção, Disposição ou Aproveitamento do Lodo O resíduo (lodo) gerado nos processos de tratamento de esgotos contém aproximadamente 65% de água e 35% de sólidos. A Companhia utiliza filtros prensa para desidratação do lodo. Alternativamente, a Companhia usa um processo de centrifugação para desidratação do lodo com performance inferior à dos filtros prensa. Em 2005, a Companhia produziu aproximadamente 135.780 toneladas de lodo em base úmida na Região Metropolitana de São Paulo, encaminhado para disposição final em aterros sanitários. A ETE de Franca produz atualmente cerca de 40 t/dia de biossólido. O biossólido da ETE de Franca foi registrado no ministério da agricultura com o nome “Sabesfértil” e é fornecido para os agricultores na plantação de café da região. Estuda-se, ainda, a utilização do lodo como condicionador de solos em lavouras de banana e palmeira pupunha, especialmente no Litoral. Na RMSP, estão sendo desenvolvidos estudos para utilização de biossólidos em plantações florestais, em conjunto com a Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo. Reúso das Águas Reúso é a utilização da água por mais de uma vez, depois de um tratamento adequado. O reúso planejado da água faz parte de um programa global encabeçado pela Organização das Nações Unidas e Organização Mundial da Saúde. A SABESP produz água de reúso dentro de suas ETEs, na RMSP, para utilizações urbanas não potáveis, como lavagem de ruas, pátios, irrigação de áreas verdes, desobstrução de rede de esgotos e lavagem de veículos. A Companhia disponibiliza a água de reuso, via rede, e via caminhão. Atualmente, a SABESP já fornece 20 l/s de água de reuso para a Coats Corrente, via rede exclusiva. Durante o ano de 2005, a SABESP forneceu, , por meio de caminhões pipa, cerca de 231.365 m³ de água de reúso, pelas ETEs: ABC, Barueri, Parque Novo Mundo, São Miguel e Suzano. Programa de Uso Racional da Água – PURA A água está cada vez mais escassa para atender a necessidade humana. Isso se deve tanto ao crescimento demográfico como a mudança nos padrões de consumo e hábitos. 23/02/2007 08:56:07 Pág: 60 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Para fazer frente a este quadro, a Sabesp adotou em 1996 uma política de incentivo ao uso racional da água, que exige mudanças culturais para a conscientização da população. Assim, o PURA é um programa de combate ao desperdício que tem como principal objetivo garantir o fornecimento de água e a manutenção da qualidade de vida da população, promover a redução de consumo, a conservação dos recursos hídricos e, conseqüentemente, minimizar necessidade de investimentos pois permite, na maioria das vezes, postergar obras de grande porte. Principais serviços oferecidos: • • • • • • • • • • Levantamento do perfil de consumo de água e avaliação do seu potencial de redução; Diagnóstico preliminar das instalações hidráulicas prediais; Caracterização de hábitos e vícios de desperdício para elaboração de proposta de mudança de hábitos; Elaboração de cadastro de rede água; Pesquisa e correção de vazamentos em rede, reservatórios e pontos de consumo; Estudo de alternativas para substituição de equipamentos hidráulicos convencionais por equipamentos economizadores de água; Implantação de sistema de gerenciamento de consumo de água setorizado utilizando hidrômetros eletrônicos; Estudos de alternativas para reaproveitamento de água de processo e utilização de água de reuso; Implantação de programa específico para redução de consumo em cozinhas industriais, hotelaria, lanchonetes; Controle sanitário das águas de reservatórios e pontos de consumo, visando garantir redução no consumo de água sem contaminação nos processos que demandam água . Principais ações desenvolvidas em 2005: • Continuidade dos treinamentos do Curso de Pesquisa de Vazamentos, cujos centros de treinamento estão distribuídos na Região Metropolitana, através das Unidades de Negócio Leste, Oeste, Centro, Norte e Sul. Os interessados são orientados quanto aos recursos e práticas para a boa utilização da água, bem como técnicas de pesquisa de vazamento. • Disponibilização do Curso Virtual em 2 módulos sendo um teórico e outro prático, disponível pela intranet, a todos os funcionários da empresa. Também serão disponibilizados brevemente pela Internet. • Conclusão da implantação dos serviços de intervenção do PURA em 50 escolas estaduais localizadas na Bacia do Alto Tietê. Projeto financiado pelo FEHIDRO - Fundo Estadual de Recursos Hídricos. O projeto teve como resultado uma redução média de 50% nos consumos mensais das escolas. • Implantação dos serviços de intervenção do PURA na FUNDAP – Fundação para o Desenvolvimento Administrativo. 23/02/2007 08:56:07 Pág: 61 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO COMERCIALIZAÇÃO O disk-SABESP, telefone 195 é um sistema de atendimento comercial que coloca à disposição dos consumidores, um meio mais fácil e cômodo de resolver seus problemas quanto ao consumo e ao valor da conta, de atender a pedidos de ligação e a outras solicitações comerciais, inclusive pedidos de 2ª via de contas extraviadas, evitando o deslocamento até as agência da Companhia. Outra possibilidade é através da Agência Virtual, onde o portal de acesso via Internet facilita o contato dos clientes com a Empresa, proporcionando economia de tempo na solicitação de serviços e informações. A cobrança dos serviços de abastecimento de água e coleta de esgotos é realizada mensalmente de acordo com o consumo de água. Também, com o objetivo de melhorar a qualidade dos padrões dos serviços operacionais e comerciais, foi implantado o Técnico de Atendimento Comercial Externo (TACE), que emite contas e faz diversos apontamentos de caráter comercial, como atualização cadastral, verificação de possíveis fraudes e irregularidades nos hidrômetros; e operacional, como detecção de vazamentos. Para o cliente, o TACE representa um enorme ganho em termos de atendimento, pois foram eliminados diversos problemas que geravam reclamações e deslocamentos a agências. Distribuição de Água Região Metropolitana de São Paulo A Companhia distribui água através da Diretoria Metropolitana, para 38 municípios de São Paulo, nas Unidades de Negócio Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro. Em dezembro de 2005, a Companhia possuía cerca de 6,5milhões ligações de água, atendendo a 9,0 milhões de economias em toda a sua área de atuação, a extensão das redes de água era de aproximadamente 58.000 km, sendo 27.217 km localizados na Região Metropolitana de São Paulo e 30.783 km no Interior e Litoral . O índice de atendimento de água na Região Metropolitana de São Paulo é de 100%, o que equivale a dizer que 100% dos domicílios urbanos nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo atendidos pela SABESP estão conectados à rede de distribuição. Na Região Metropolitana de São Paulo, cerca de 30% da rede de distribuição é composta por tubulações com mais de 40 anos, que apresentam problemas na distribuição. Para combater os efeitos da deterioração das tubulações hidráulicas, a Companhia mantém um programa contínuo de manutenção das tubulações e adutoras de água. A manutenção é realizada com o conserto dos vazamentos nas redes e ramais, troca de redes nos trechos mais antigos e com alta incidência de vazamento e pela reabilitação de trechos com incrustações, através de limpeza e revestimento da rede. Com relação aos vazamentos, em 2005 o prazo médio dos consertos na Região Metropolitana de São Paulo foi de 14 horas. Em 2005, a Diretoria Metropolitana realizou mais de 101 mil novas ligações de água, construiu 188km de novas redes e executou cerca de 430mil de consertos de vazamento de água. 23/02/2007 08:56:09 Pág: 62 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Interior e Litoral Do total de 368 municípios operados pela SABESP, a Diretoria de Sistemas Regionais está presente em 330 município do Interior e do Litoral. Em 2005, a Diretoria de Sistema Regionais ampliou e melhorou diversos sistemas de abastecimento de água com a execução de 57 mil novas ligações de água, beneficiando aproximadamente 185 mil habitantes. Com relação a reparo de vazamentos de água, em 2005 o prazo médio dos consertos foi de 24 horas. Programa de Redução de Perdas Em 2005 , as perdas de faturamento na SABESP foram de 32,4%. A SABESP vem implementando diversas ações na Região Metropolitana de São Paulo, no sentido de reduzir as perdas físicas e não físicas. A Companhia tem adquirido tubos e peças que atendem as especificações técnicas e normas em vigor e melhorado o treinamento da mão-de-obra própria e terceirizada que atua no conserto dos vazamentos, de maneira a se evitar a repetição de trabalhos e, por conseguinte, as perdas recorrentes de água. Para reduzir as perdas não -físicas, busca-se melhorar o sistema de medição, por meio da troca, manutenção e acerto de hidrômetros, combate às fraudes e ligações clandestinas, e emissão da conta no ato da leitura além da orientação aos clientes pelo (TACE) técnico de atendimento comercial externo. • A SABESP tem dado ênfase na melhoria operacional das redes de distribuição de água e adutoras com o objetivo de reduzir as perdas reais (vazamentos) e aparentes (comerciais). Ainda no combate às causas de vazamentos, a Companhia realiza pesquisas, a fim de identificar as áreas críticas de vazamento. Ao mesmo tempo, o emprego de novas tecnologias de prospecção de vazamentos não-visíveis (aqueles que não afloram à superfície da rua), inclusive por meio de pesquisa com utilização de sonares, também está contribuindo para identificar vazamentos na rede de distribuição. As reduções na perda de água ajudaram a Companhia a atender a uma demanda crescente, em particular na cidade de São Paulo, e melhorar seus resultados. A Diretoria Metropolitana através do Programa de Gestão para Redução de Perdas implantou ou adequou pontos de medição em São Bernardo do Campo, Osasco, Santana e ETA Alto Cotia – Vargem Grande, Em 2005 foi utilizada a ferramenta de qualidade: “Método de Análise e Solução de Problemas” para perdas “MASPP”, com o objetivo de ordenar as ações de perdas de água, através do trabalho em equipe, envolvendo todos os processos: operação, comercial, manutenção, administrativo, financeiro, planejamento, comunicação, recursos humanos e gestão da qualidade. Na Diretoria de Sistemas Regionais foi desenvolvido um sistema, denominado SISPLAN, responsável pelo planejamento e controle das ações de desenvolvimento operacional que, 23/02/2007 08:56:09 Pág: 63 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO associado ao SISPERDAS, permite acompanhar todas as ações de desenvolvimento operacional bem como seus resultados efetivos. No que se refere às ações propriamente ditas e tendo ainda como foco o controle e redução das perdas, foi adotada uma estratégia que atinge todos os fatores intervenientes na composição das perdas reais, com ênfase em: programa de calibração de macro medidores, com aquisição de equipamentos e softwares , treinamento em pesquisa de vazamentos não visíveis, aquisição de geofones e barras de escuta, desenvolvimento e controle da qualidade de materiais e desenvolvimento de padrão para ligação. Para a melhoria das condições de pressão nas redes ampliou-se o parque de válvulas redutoras de pressão – VRP’s, com a instalação de mais 34 válvulas em 2005 na Diretoria de Sistemas Regionais. Coleta de Esgotos Além dos serviços de produção, adução e distribuição de água, a Companhia é responsável pela coleta e tratamento de esgotos, bem como o lançamento e disposição final dos resíduos sólidos, dos efluentes e resíduos resultantes de seu tratamento. Em 31 de dezembro de 2005, a Companhia coletava 82 % e 72% de todo o esgoto produzido nos municípios em que a SABESP opera na Diretoria Metropolitana e nos municípios da Diretoria de Sistemas Regionais, respectivamente, atingindo cerca de 4,9 milhões de ligações cadastradas de esgoto, atendendo a 7,0 milhões de economias cadastradas em sua área de atuação. A Companhia é responsável pela operação e manutenção de aproximadamente 37.181 km de redes de coleta de esgoto, das quais aproximadamente 17.903 km localizados na Região Metropolitana de São Paulo e 19.278 km no Interior e Litoral. Abaixo segue quadro demonstrativo da evolução do sistema de coleta de esgotos: Exercícios findos em 31 de dezembro 2003 Linhas de coleta (em km): Ligações cadastradas (em milhões de unidades): 3 Volume Faturado (em milhões de m faturados): 2004 2005 35.760 36.435 37.181 4,5 4,7 4,9 1.109,6 1.141,4 1.198,2 Em 2005, foram faturados pela Companhia cerca de 1.198,2 milhões de m³ de esgotos no Estado de São Paulo, sendo aproximadamente 811,7 milhões de m³ faturados na Região Metropolitana de São Paulo e 386,5 milhões de m³ no Interior e Litoral. O sistema de esgoto da Companhia é composto por redes constituídas em diferentes épocas, com materiais tais como tubos cerâmicos e, mais recentemente, tubulações de PVC. Linhas de esgotos com mais de 0,5 metro de diâmetro são construídas, principalmente, de concreto. 23/02/2007 08:56:09 Pág: 64 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO O sistema de esgoto da Companhia é projetado para operar por gravidade, embora sejam necessárias estações de bombeamento em certas partes do sistema para assegurar o fluxo contínuo de esgotos. Quando tais estações são necessárias, o sistema é composto de tubos de ferro fundido. O esgoto industrial coletado pela Companhia pode variar significativamente em relação aos efluentes domiciliares quanto à sua composição. As normas para lançamento de efluentes industriais em sistemas de coleta de esgotos estão estabelecidas no artigo 19A do Decreto Estadual n.º 8.468, de 8 de setembro de 1976, modificado pelo Decreto Estadual n.º 15.425, de 23 de julho de 1980. A premissa básica destas normas é que os efluentes industriais interferem no processo biológico usualmente adotado em unidades de tratamento de esgoto e que, portanto, tais efluentes devem ser tratados de forma que o efluente final satisfaça determinados parâmetros estabelecidos na regulamentação citada. A legislação exige que as indústrias que produzem esgoto industrial façam um pré-tratamento desse esgoto, de forma que determinados parâmetros sejam atendidos antes do despejo na rede de esgotos da Companhia. Embora caiba à CETESB, a agência ambiental paulista, verificar e exigir o cumprimento desses parâmetros, a Companhia analisa periodicamente o esgoto produzido por seus clientes industriais. Região Metropolitana de São Paulo Atualmente a SABESP possui 17.903 km de extensão de redes de esgoto na Região Metropolitana de São Paulo e cerca de 3,0 milhões de ligações, atendendo 4,7 milhões de economias cadastradas, atendendo 82% da população desta região. Em 2005, a Companhia obteve na Região Metropolitana de São Paulo um faturamento sobre 811,7 milhões de m³ de volume de esgoto, equivalente a R$ 1.764.580 mil Em 2005, foram executadas 81 mil novas ligações de esgoto, beneficiando cerca de 345 mil pessoas, além do prolongamento de 276 km de extensão na rede de esgotos. A Companhia considera que o estado atual de conservação das redes de esgoto da Região Metropolitana de São Paulo é, em geral, adequado. Devido ao maior volume de esgotos coletados, ao crescimento da população e ao desenvolvimento comercial e industrial, o estado de conservação das redes de esgotos na Região Metropolitana de São Paulo tende a se deteriorar mais rapidamente do que no Interior ou do Litoral. Para combater os efeitos da deterioração, a Companhia mantém um programa contínuo de manutenção das redes de esgoto, visando a solucionar rompimentos e obstruções que ocorrem no sistema. Interior e Litoral Atualmente a SABESP possui 19.278 quilômetros de extensão de redes de coleta no Interior e Litoral, e cerca de 1,9 milhão de ligações cadastradas de esgoto, atendendo 2,3 milhões de economias cadastradas correspondendo a um atendimento de 72% da população desta região. No ano de 2005, a Diretoria de Sistemas Regionais executou 61 mil novas ligações de esgoto, beneficiando cerca de 200 mil pessoas, tendo realizado, ainda, ampliações nos sistemas de esgoto sanitário, em vários municípios, como, por exemplo, Botucatu, Campo Limpo Paulista, Caraguatatuba, Cubatão, Franca, Guarujá, Hortolândia, Monte-Mor, Ilhabela, Paraguaçu Paulista, Paulínia, Itapetininga, Pindamonhangaba, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Santos, Lins, São Sebastião, São José dos Campos, Campos do Jordão, Taubaté e Ubatuba. 23/02/2007 08:56:09 Pág: 65 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada Santista O objetivo do Programa é a implantação de sistemas de esgotamento sanitário que beneficiarão todos os municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista. Compreende a execução de 1.100 km de redes coletoras, 125 mil ligações domiciliares, 85 estações elevatórias, 7 estações de tratamento,1 sistema de disposição oceânica e melhorias na estação de pré-condicionamentode esgotos no emissário submarino de Santos/São Vicente. Em 2005, a Diretoria de Sistemas Regionais teve um faturamento bruto de R$ 521.870 mil resultante da coleta de 386,5 milhões m³ de esgoto. Diferentemente da Região Metropolitana de São Paulo, o sistema de esgotos do Interior geralmente sofre menos obstruções devido a sobrecargas. O Litoral experimenta obstruções em sua rede de esgotos, principalmente causadas por infiltração de areia, especialmente durante a estação de chuvas nos meses de verão. Além disso, o percentual de cobertura dos serviços com ligações de esgoto no Litoral, principalmente na Unidade de Negócio Litoral Norte, é mais baixo do que nas outras regiões atendidas pela Companhia. Principais Mercados e Consumidores No período de 2006 a 2010 estimamos um crescimento de aproximadamente 1.050 mil novas ligações de esgoto, beneficiando uma população de 3,5 milhões de pessoas. Quanto ao potencial de mercado para novas concessões, a Sabesp vê com boas perspectivas, a possibilidade de negociação com os municípios da Região Metropolitana de São Paulo para os quais atualmente vende água no atacado (Diadema, Santo André, Mauá, São Caetano, Mogi das Cruzes, Guarulhos) , a exemplo do contrato assinado com o Município de São Bernardo do Campo assinado em dezembro de 2003, com operação a partir de janeiro de 2004, resultante de encontro de contas de dívidas acumuladas pelo município para com a Sabesp. Esses municípios representam um mercado com cerca de 3,1 milhões de pessoas e uma receita potencial estimada em cerca de R$ 300 milhões/ano. Na verdade a renegociação dos atuais contratos significa a manutenção do atual mercado, com os acréscimos resultantes do crescimento vegetativo das populações. A Companhia presta seus serviços mencionados acima a diversos tipos de consumidores, que podem ser classificados em quatro categorias distintas: (i) residenciais; (ii) comerciais (prestadores de serviços, centros comerciais, universidades e hospitais, bem como qualquer outra atividade incluída na classificação de comércio estabelecida pelo IBGE); (iii) industriais (atividades de manufatura e processamento, de acordo com a classificação estabelecida pelo IBGE); e (iv) públicos (órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, autarquias e fundações públicas). Há também uma outra espécie de consumidor que não se enquadra nas categorias mencionadas acima, que são os municípios compradores de água no atacado que fazem a própria distribuição. Nesses casos, a Companhia não celebra contrato de concessão para prestar os serviços de distribuição de água, que são realizados pelo próprio Município. 23/02/2007 08:56:09 Pág: 66 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO As tabelas abaixo fornecem dados sobre os volumes físicos de fornecimento de água e coleta de esgoto para os períodos indicados a respeito de cada categoria de consumidores: 3 Volumes (água) – em milhões m Exercícios findos em 31 de dezembro Tipo de Consumidor 2003 2004 2005 Residencial Comercial Industrial 1.199,1 142,5 30,8 1.222,1 142,4 31,8 1.275,8 145,3 33,4 Público Total Varejo 46,4 1.418, 8 44,7 1.441,0 45,7 1.500,2 Atacado Total 346,2 1.765,0 251,4 1.692,4 258,7 1.758,9 3 Volumes (esgoto) – milhões m Exercícios findos em 31 de dezembro Tipo de Consumidor Residencial Comercial Industrial Público Total 2003 2004 2005 918,9 125,6 29,2 947,6 127,4 31,1 997,9 131,9 32,0 36,0 1.109,7 35,3 1.141,4 36,4 1.198,2 Tarifas Praticadas As tarifas dos serviços de abastecimento de água e de coleta de esgotos caracterizam -se por uma estrutura em blocos crescentes – basicamente em quatro faixas de consumo, isto é, com valores marginais mais elevados conforme o nível de consumo praticado. O consumo mínimo na primeira faixa correspondente a 10 m³ por mês, tem por objetivo estabelecer condições econômicofinanceiras para a Empresa manter a operação e a manutenção básica dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Além da progressividade dos valores das tarifas para os usuários dos serviços de abastecimento de água e de coleta de esgotos, a SABESP dispõe de tarifas para municípios denominados permissionários localizados na Região Metropolitana de São Paulo, para os quais fornece água no atacado e disponibiliza tratamento de esgotos, e também tarifas para contratos de demanda firme. Após a atualização do regulamento tarifário em dezembro de 1996, a estrutura tarifária da SABESP sofreu sensíveis alterações ao longo de 1997, com destaque para: − Ampliação dos grupos tarifários, adequando-os ao modelo organizacional descentralizado em Unidades de Negócios; e 23/02/2007 08:56:09 Pág: 67 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO − Ampliação das categorias de consumo, instituindo as categorias: residencial popular e residencial favelas; comercial / entidades assistenciais sem fins lucrativos; e tarifa pública com contrato. Essa ampliação de categorias representou criar tarifas diferenciadas com valores inferiores aos das categorias de origem (residencial, comercial, industrial e pública), privilegiando famílias e setores de menor potencial econômico, buscando atender às premissas adotadas pela SABESP de acessibilidade e universalização dos serviços de saneamento básico. A criação da categoria residencial popular significou uma redução de 50%, em relação à tarifa residencial normal, além da criação de uma nova faixa de consumo intermediária para diminuir a progressividade dos valores praticados. Para a cat egoria residencial favelas, a redução na primeira faixa de consumo foi de 62%, enquanto que na segunda faixa a redução alcançou 75% sobre a tarifa residencial normal. Da mesma forma que na categoria residencial popular, foi criada uma faixa intermediária equivalente a 47% do valor praticado na categoria residencial popular. Em razão das altas concentrações de pobrezas na Região Metropolitana de São Paulo, a categoria residencial favelas foi instituída apenas para a RMSP. Já a tarifa residencial popular foi criada para toda área de operação da SABESP. Considerando que o perfil médio de consumo ocorre, predominantemente, nas duas primeiras faixas de consumo para a categoria residencial, as tarifas para as duas últimas faixas, tanto da categoria residencial popular como da categoria residencial favelas foi mantida no mesmo nível dos valores praticados na categoria residencial normal. Dessa forma, além de instituir um benefício para aumentar o acesso à população de baixa renda, deixou um sinal que o recurso é escasso e deve ser utilizado racionalmente. Atualmente a categoria residencial popular denomina-se residencial social e a redução em relação às tarifas praticadas na categoria residencial normal corresponde a: 66% na primeira faixa de consumo; 62% na segunda faixa; e 24% nas duas últimas faixas de consumo. Já a categoria residencial favelas apresenta uma redução de 74% na primeira faixa; 81% na segunda faixa; e de 24% nas duas últimas faixas de consumo, relativamente às tarifas praticadas na categoria residencial normal. Conforme estabelece o regulamento do sistema tarifário praticado pela SABESP (Dec. Estadual 41.446/96) as tarifas são publicadas na Imprensa Oficial do Estado e também estão disponíveis nas agências e locais de atendimento ao público, bem como podem ser consultadas através da página da Empresa na internet: www.sabesp.com.br. Além das tarifas é possível consultar os critérios de enquadramento para acesso aos benefícios tarifários disponibilizados. Inadimplência e Procedimento de Cobrança Evasão de Receitas A evasão de receitas é uma medida diferente da inadimplência. A inadimplência indica o volume de faturamento que deixa de ser pago a partir do primeiro dia após o vencimento. A evasão de receita é o valor do faturamento menos o total dos recebimentos no caixa durante um determinado 23/02/2007 08:56:09 Pág: 68 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO período, sendo uma medida mais precisa do desempenho da cobrança da Companhia. A Companhia está tomando uma série de medidas visando a continuação da queda do grau de evasão de receitas, nos termos da legislação vigente. No entanto, a Companhia não pode assegurar que conseguirá implementar todas as medidas necessárias, e que tais medidas, uma vez implementadas, garantam a eliminação total da evasão de receitas e da inadimplência. Os municípios adquirentes de água no regime de atacado, dos quais Guarulhos, Santo André, Mauá e Diadema são os mais expressivos, representam um grupo de devedores expressivos da Companhia. Em 31/12/2005 a Emissora possuía um saldo de 728,0 milhões referentes a contas a receber em atraso desses clientes Procedimentos de Cobrança O faturamento dos serviços prestados pela Companhia é processado com base nas medições e leituras de volumes de água e esgotos (fornecidos e/ou recebidos). A medição e leitura dos serviços se processam em duas modalidades: (i) leitura com emissão e entrega imediata da conta; e (ii) leitura com emissão e entrega posterior da conta. Na Região Metropolitana de São Paulo, o processo ocorre de acordo com a primeira modalidad e para todas as categorias de usuários exceto para os clientes especiais que recebem as contas/faturas posteriormente. No Interior e no Litoral o processo ocorre de acordo com a segunda modalidade, todavia já está se iniciando para algumas cidades do Interior o mesmo processo empregado na Região Metropolitana de São Paulo. Para a operacionalização da modalidade de leitura e emissão imediata de contas a Companhia desenvolveu e implementou o denominado programa TACE – Técnico de Atendimento ao Cliente, que tem a função não só de apurar o consumo e entregar o instrumento de cobrança como também atendimento aos clientes. A Companhia cobra multa, juros e correção monetária sobre pagamentos de contas atrasadas, sendo multa de 2%, juros de 1 % ao mês e correção monetária baseada no IPC/FIPE não cobrando multa ou juros de órgãos públicos estaduais. Entre a entrega do instrumento de cobrança e o vencimento do mesmo ocorre um período de no máximo 10 a 12 dias sendo que, o intervalo de apuração entre dois consumos consecutivos é de 28 a 31 dias. A cobrança dos valores devidos e não pagos pelos consumidores é terceirizada, a partir de 45 dias do vencimento da fatura. A realização da cobrança inicia-se por meio de contato com os clientes. Caso o inadimplemento se perdure por mais de 60 dias, contados do vencimento da fatura, a Companhia efetua o corte de fornecimento de água, estimando que 25% desses cortes tornam-se posteriormente ligações clandestinas. Para fins contábeis, a Companhia considera inadimplência quando o atraso no pagamento da fatura é igual ou superior a 30 dias, contados de seu vencimento. Na Região Metropolitana de São Paulo, a SABESP monitora as leituras dos hidrômetros mediante o uso de micro-processadores portáteis. O sistema permite que o leitor do medidor insira os níveis de medição que constam dos medidores no computador e automaticamente imprima a conta de água e esgotos para o consumidor. O micro-processador portátil monitora o consumo de água e a 23/02/2007 08:56:09 Pág: 69 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO quantidade de esgoto em cada local medido e elabora contas com base nas leituras efetivas dos medidores. A Companhia terceirizou esse sistema de faturamento a empresas que empregam e treinam seus funcionários para realizar a leitura dos medidores, realizando a supervisão desse treinamento. A SABESP está atualmente implementando leitura informatizada de hidrômetros em alguns municípios do Interior para os quais presta serviços. Adicionalmente, a Companhia celebrou contratos de risco para fins de cobrança judicial, com início em março de 2002. 23/02/2007 08:56:09 Pág: 70 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO A SABESP, através do critério da Receita Operacional Líquida, mantém a 1ª posição dentro de sua atividade específica de Saneamento Básico, e ocupa a 7ª posição entre as Estatais, conforme publicação da Gazeta Mercantil – Balanço Anual 2005 – exercício 2004– edição de agosto/ 2005. A SABESP destaca-se também por ter obtido, em 2003, o 13º maior EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortizações) entre as Sociedades Anônimas não financeiras. . Selo ANEFAC Transparência 2005 – pela clareza e precisão das informações contidas nas demonstrações contábeis. Em 2005, a SABESP executou aproximadamente 653 km de rede de distribuição e 158mil novas ligações de água nos 368 municípios onde atua, atendendo a 99% da população urbana. Expandiu os serviços de coleta de esgotos realizando cerca de 691 km de rede coletora e 142 mil ligações de esgotos, atingindo o índice de 78% de atendimento em esgotamento sanitário. Dessa forma, no final de 2005, a SABESP atendia diretamente a uma população de cerca de 22,6milhões de habitantes em abastecimento de água e cerca de 18,3 milhões em coleta de esgotos nos municípios operados. A Empresa também reduziu os tempos de atendimento ao cliente, na execução de ligações de água e esgoto de 31 e 55 dias para 5e 14 dias em média, respectivamente nos últimos 10 anos. Em quase todas as algumas regiões já é possível agendar previamente com o cliente, a data mais adequada para execução dos serviços solicitados. Nesse período o tempo médio para reparo de vazamentos caiu de 40 para 17horas e as desobstruções de ramais domiciliares passaram a ser feitas em média em 11horas, contra as 32 horas necessárias anteriormente. A tecnologia envolvida na atividade de saneamento pressupõe a condição de monopólio natural na região concedida, tendo em vista a necessidade de, a partir de algumas estações de tratamento e reservatórios, distribuir água potável à coletividade. Também no caso de coleta dos esgotos, em sentido inverso, há necessidade de, a partir da capilaridade das instalações individuais, coletar o esgoto gerado, e através de instalações adequadas, transportá-los e dar-lhes destinação final. Nessas condições, praticamente inexiste a possibilidade de concorrência. É, portanto, muito importante a presença de um órgão regulador que dê equilíbrio à relação monopolista dos prestadores desses serviços frente a seus clientes. Quanto à perda das atuais concessões, é importante lembrar que na imensa maioria dos casos existem contratos de concessão, que garantem a exclusividade da Sabesp na prestação desses serviços, com previsão de indenizações prévias no caso de ruptura dos contratos vigentes. Nos casos onde a Sabesp opera sem contrato de concessão com os municípios, o Estado de São Paulo assume o papel de Poder Concedente, por se tratar de cidades inseridas em regiões metropolitanas, onde historicamente o Estado se fez presente nas atividades de saneamento básico. Uma de suas Estratégias Empresariais está diretamente relacionada ao tema: “Manutenção das nossas Concessões Atuais e Obtenção de Novas Concessões” e Operações, onde o objetivo é renovar todas as concessões que a SABESP detêm, quando os prazos destas vierem a expirar. Foi criado um grupo de trabalho que será responsável por acompanhar o vencimento de concessões, na medida em que estes ocorrerem. Adicionalmente, está sendo estudando a possibilidade de se obter novas concessões para a prestação dos serviços de água e esgoto em 23/02/2007 08:56:11 Pág: 71 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO municípios do Estado de São Paulo nos quais ainda não opera, ou para os quais apenas fornece água por atacado, o que representa uma população total de aproximadamente 15 milhões. 23/02/2007 08:56:11 Pág: 72 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 01 ESTRUTURA TRAT.ESGOTO PARQUE NOVO MUNDO SÃO PAULO 02 SP 67,000 0,000 11 539,000 539,000 7 SP 881,000 0,000 10 SP 105,000 105,000 14 24,000 0,000 11 SP 23/02/2007 08:56:13 NÃO NÃO NÃO SIM NÃO AV. ALMIRANTE DELAMARE Nº 3.000 SIM NÃO NÃO MUN. ATIBAIA - NAZARÉ PAULISTA NÃO NÃO NÃO R. GRAHAN BELL, 647 TERRENO DO RESERVATÓRIO CONSOLAÇÃO SÃO PAULO SIM R. SUMIDORO, 422 - PINHEIROS ETA-ABV SÃO PAULO 06 7 TERRENO BACIA DE ACUMUL.DO RIO ATIBAINHA ATIBAIA 05 255,000 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - ABC SÃO CAETANO DO SUL 04 AV. MARGINAL DIREITA DO TIETÊ, S/Nº 255,000 TERRENO-PINHEIROS-SEDE SÃO PAULO 03 SP SP SIM NÃO NÃO AV. CONSOLAÇÃO, 1.161 NÃO NÃO NÃO Pág: 73 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 07 TERRENO DO RESERVATÓRIO 13 MAIO SÃO PAULO 08 SP 1.065,000 0,000 32 20,000 0,000 35 SP 192,260 40,840 7 SP 5,000 5,000 14 SP 3,000 3,000 14 SP 23/02/2007 08:56:13 SIM NÃO NÃO NÃO NÃO R. GRAHAN BELL, 647 NÃO NÃO NÃO RODOVIA CÂNDIDO PORTINARI, KM 394,4 SIM NÃO NÃO MUN. BRAGANÇA PAULISTA-SIST.CANTAREIRA MACIÇO DA BARRAGEM JAGUARI MAIRIPORÃ NÃO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE MACIÇO DA BARRAGEM JACAREÍ BRAGANÇA PAULISTA 12 32 ESTAÇÃO DE TRATAMENO DE ESGOTO FRANCA 11 0,000 TERRENO DA ETA THEODORO RAMOS SÃO PAULO 10 R. 13 DE MAIO, 1.642 13,000 TERRENO DA BARRAGEM-CAPTAÇÃO - SÍTIO ITU SÃO VICENTE 09 SP NÃO NÃO NÃO MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ NÃO NÃO NÃO Pág: 74 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 13 CONJ.FLOCULADORES, DECANTADORES E CANAIS SUZANO 14 SP 80,000 0,000 14 SP 2,600 2,600 9 23/02/2007 08:56:13 NÃO NÃO 0,700 0,700 14 SP 7,000 0,000 14 SP 19,000 19,000 14 NÃO NÃO NÃO R. TAIAÇUPEBA, 700 - SUZANO SP SIM NÃO NÃO AV. PRIMEIRO MAIO, S/N SIM NÃO NÃO MUN. BRAGANÇA PAULISTA-SIST.CANTAREIRA TANQUES DE AREAÇÃO-ETE BARUERI NÃO ESTRADA SANTA INÊS, KM 2 T.5 LIG.ATIBAINHA-JUQUERI-7000 M LINEAR BRAGANÇA PAULISTA 18 10 ESTAÇÃO ELEV. ESGOTO BRUTO-BARUERI BARUERI 17 14,000 ETA TAIAÇUPEBA SÃO PAULO 16 ROD. ÍNDIO TIBIRIÇÁ S/N - MUN.SUZANO 14,000 CANAL DE ÁGUA BRUTA F1-ETA GUARAÚ SÃO PAULO 15 SP NÃO NÃO NÃO AV. PRIMEIRO MAIO, S/N NÃO NÃO NÃO Pág: 75 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 19 DECANTADORES 1ª FASE - ETE MAIRIPORÃ MAIRIPORÃ 20 SP MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ 0,090 0,090 14 DESCARREGADOR DE FUNDO - JAGUARI MAIRIPORÃ 23/02/2007 08:56:13 SP NÃO NÃO NÃO MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ 2,000 2,000 14 NÃO NÃO NÃO Pág: 76 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Evolução da Participação do Controlador, Conselheiros e Diretores de 31/12/2005 à 09/02/2007 Acionistas Controlador Posição em 31/12/2005 Novos Movimentação Quantidade % Integrantes Ações Ações Ordinárias Ordinárias 14.313.511.871 50,3 Membros do Conselho de Administração 200.016 0,0 Deixaram de Integrar a Companhia ações ON 8 Posição em 09/02/2007 Quantidade % Ações Ordinárias 14.313.511.861* 50,3 (16) 600.007** 0,0 Membros da Diretoria Membros do Conselho Fiscal 1*** Ações em Circulação 14.165.865.940 Total de ações 28.479.577.827 49,7 100,0 8 (16) 1 0,0 14.165.465.959 49,7 28.479.577.827 100,0 * Diferença decorrente da movimentação de entrada e saída de Conselheiros ** Diferença decorrente da alteração na composição do Conselho de Administração, e entrada de um Conselheiro que possui 400.000 ações *** Houve aquisição de apenas 1 ação por um membro do Conselho Fiscal POSIÇÃO ACIONÁRIA EM 09/02/2007 Acionistas detentores de mais de 5% das ações Secretaria de Estado dos Negocios da Fazenda Ações Ordinárias 14.313.511.861 % 50,3 Acionistas Ações Ordinárias % CONTROLADOR 14.313.511.861 ADMINISTRADORES Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal 600.007 1 AÇÕES EM TESOURARIA - TOTAL 28.479.577.827 AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 14.165.465.959 23/02/2007 08:56:16 50,3 100,0 49,7 Pág: 77 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • Orçamento de Capital A Lei nº 11.605, de 24 de dezembro de 2003, instituiu o Plano Plurianual do Governo do Estado para o quadriênio 2004/2007 relativo aos programas de Saneamento Básico buscando a universalização dos serviços de água e esgoto. De acordo com a referida lei, os investimentos nesse período totalizam R$ 3.870,7 milhões. Valores Financeiros do Orçamento, extraídos do PPA - 2004-2007 / LOA / Acompanhamento Gerencial. (Valores em R$ mil correntes) APLICAÇÕES DE CAPITAL 2005 Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente 610.793 Investimento Imobilizado Diferido TOTAL APLICAÇÕES DE CAPITAL Realizado 1°TRI/2006 2°TRI/2006 140.374 Total Orçado 3°TRI/2006 137.123 2004 176.512 2005 824.800 %T 742.290 (82.510) -10% -10% -10% 610.793 140.374 137.123 176.512 824.800 742.290 (82.510) 610.793 140.374 137.123 176.512 824.800 742.290 (82.510) A Realizar Não realizado 2.005 2006 2007 TOTAL 2008 %T 2009 Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente Investimento Imobilizado 131.497 505.992 770.000 - - 1.407.489 100% 131.497 505.992 770.000 - - 1.407.489 100% 131.497 505.992 770.000 - - 1.407.489 100% Diferido TOTAL FONTES DE CAPITAL Capital de Terceiros Passivo Circulante Exigível de Longo Prazo Não realizado 2.005 163.028 Capital Próprio Investimento realizado Reservas Estatutárias TOTAL Capital de Terceiros Passivo Circulante Exigível de Longo Prazo Capital Próprio Investimento Reservas Estatutárias TOTAL 3°TRI/2006 86.243 2004 525.300 Total Orçado 2005 432.266 (93.034) %T -18% -18% 163.028 (31.531) 269.238 341.555 86.279 54.095 76.913 60.210 86.243 90.269 525.300 299.500 432.266 310.024 (93.034) (31.531) 341.555 54.095 60.210 90.269 310.024 131.497 610.793 140.374 137.123 176.512 299.500 824.800 10.524 (82.510) Realizado (*) FONTES DE CAPITAL 2005 269.238 Realizado (*) 1°TRI/2006 2°TRI/2006 86.279 76.913 Não realizado Realizado (*) 2.005 269.238 2.005 163.028 2.006 249.435 2006 198.545 2007 367.200 269.238 341.555 249.435 204.574 204.574 198.545 307.446 341.555 163.028 (31.531) (31.531) 610.793 131.497 454.009 742.290 A Realizar 2008 10.524 TOTAL 2009 4% 4% -10% %T - - 1.247.446 50% 367.200 402.800 - - 1.247.446 1.224.844 50% 50% 307.446 402.800 - - 1.224.844 50% 505.991 770.000 - - 2.472.290 100% (*) Observação: Os valores realizados de Capital de Terceiros incluem a Contrapartida Sabesp (Capital Próprio). Além disso, a Lei Estadual 12.298, de 8 de março de 2006, que orça a receita e fixa a despesa do Estado de São Paulo para o exercício de 2006, prevê um total de R$ 960,0 milhões de investimento pela Sabesp. R$ milhões PRODUTO 2006 2007 2008 2009 2010 TOTAL ÁGUA 331 346 339 339 339 1.693 ESGOTO 507 518 512 512 512 2.561 OUTROS 122 96 109 109 109 546 TOTAL PPI 960 960 960 960 960 4.800 23/02/2007 08:56:16 Pág: 78 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • Juros sobre o Capital Próprio O início de pagamento do juros sobre o capital próprio declarados, referente ao exercício de 2006, se dará em até 60 dias após a realização da Assembléia Geral Ordinária de 2007. • SABESP e o Novo Mercado A SABESP, à época de sua adesão ao segmento do Novo Mercado da BOVESPA, que congrega as empresas brasileiras cujas práticas de governança corporativa são consideradas as melhores do Brasil, incorporou ao seu Estatuto Social cláusula de Arbitragem. Esta cláusula prevê que: "A Companhia, seus acionistas, Administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei nº 6.404/76, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, do Contrato de Participação do Novo Mercado e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado, a ser conduzida junto à Câmara de Arbitragem do Mercado instituída pela BOVESPA, de conformidade com o Regulamento da referida Câmara, observada a ressalva aplicável aos direitos indisponíveis”. 23/02/2007 08:56:16 Pág: 79 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO PROJETOS DE EXPANSÃO E MODERNIZAÇÃO Período 2006 - 2010 EXPANSÃO Água • Atendimento de 100% em abastecimento de água nos municípios operados, inclusive nos recentemente assumidos, através da execução de cerca de 850 mil ligações no período 2006 2010, beneficiando aproximadamente mais 2,95 milhões habitantes. RMSP Estoque de Ligações de Água (un x 1000) 2005 2010 (Previsto) (Atual) 3.925 4.305 Acréscimos no período 2006 - 2010 ?Nº Ligações % 380 9,7 Sistemas Regionais 2.564 3.064 500 21,5 Sabesp 6.489 7.369 880 13,6 • Programa Metropolitano de Água: Em 2004 foi dada continuidade aos empreendimentos da 2ª etapa do Programa Metropolitano de Água (P MA II), em complementação às obras do Programa Metropolitano de Água, num valor total de R$ 380 milhões, com financiamento da Caixa Econômica Federal. O ano de 2005, ao contrário de 2004, começou altamente favorável em termos de pluviosidade, recuperando grande parte das reservas das represas do Sistema Integrado de Abastecimento de Água da RMSP, voltando a crescer o consumo na Região Metropolitana que foi bastante afetada pelo Programa de Incentivo à Redução de Consumo. Buscando minimizar os possíveis ef eitos de desabastecimento de água e garantir a expansão e regularização no atendimento, foram investidos cerca de R$ 75 milhões no Programa Metropolitano de Água (PMA II), por meio da execução de empreendimentos que permitam o aumento da disponibilidade de água nos mananciais, ampliação da capacidade de tratamento e melhoria no sistema de adução e distribuição de água. Para acompanhar o crescimento vegetativo foram feitas cerca de 101.000 ligações de água, mantendo-se assim o nível de 100% no índice de atendimento com serviços de água na RMSP. • Programa de Investimento no Interior e Litoral : Ampliação e melhorias em diversos sistemas de abastecimento de água com a execução até dezembro de 2005 de cerca de 57 mil novas ligações de água, beneficiando aproximadamente 185 mil habitantes em diversos municípios das regiões do Litoral e Interior do Estado, dentre os quais podemos destacar: Bertioga, Botucatu, Campo Limpo Paulista, Caraguatatuba, Cubatão, Guarujá, Hortolândia, Itapetininga, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, São Sebastião, Lins, São José dos Campos, Presidente Prudente, Franca, Itatiba, Santos, Taubaté e Tremembé. 23/02/2007 08:56:18 Pág: 80 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Esgoto • Ampliação dos índices de atendimento da população de 78% para 86% através da execução de 1.050 mil novas ligações (incluindo àquelas referentes aos Projetos Tietê e Guarapiranga) beneficiando aproximadamente 3,3 milhões de habitantes. Estoque de Ligações de esgoto (un x 1000) RMSP Sistemas Regionais Sabesp 2005 (Atual) 2.964 1.914 4.878 2010(Previsto) 3.514 2.414 5.928 Acréscimos no período 2006 - 2010 ?Nº Ligações 550 500 1.050 % 18,6 26,1 21,5 • Projeto Tietê: financiado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), foram empregados, até 2005, recursos da ordem de R$ 720 milhões, o que representa a implantação de 123 km de interceptores e coletores, 1.030 km de redes coletoras e 120 mil ligações domiciliares, além do desenvolvimento de ações de melhoramento operacional e de estudos especiais inerentes ao Programa. Especificamente para o exercício de 2005, a SABESP atingiu a cifra de R$ 180 milhões de recursos investidos, com a execução física de 20 km de interceptores e coletores, 110 km de redes coletoras e 12 mil ligações domiciliares. • Programa de Investimento no Interior e Litoral: Implantação, ampliação e melhorias nos sistemas de esgotamento sanitário com a realização de aproximadamente 61 mil novas ligações de esgoto, , beneficiando cerca de 200 mil habitantes em vários municípios, como por exemplo: Botucatu, Campo Limpo Paulista, Caraguatatuba, Cubatão, Franca, Guarujá, Hortolândia, Monte Mor, Ilhabela, Paraguaçu Paulista, Paulínia, Itapetininga, Pindamonhangaba, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Santos, Lins, São Sebastião, São José dos Campos, Campos do Jordão, Taubaté e Ubatuba. Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada Santista O objetivo do Programa é a implantação de sistemas de esgotamento sanitário que beneficiarão todos os municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista. Compreende a execução de 1.100 km de redes coletoras, 125 mil ligações domiciliares, 85 estações elevatórias, 7 estações de tratamento,1 sistema de disposição oceânica e melhorias na estação de pré-condicionamento de esgotos no emissário submarino de Santos/São Vicente. 23/02/2007 08:56:18 Pág: 81 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO MODERNIZAÇÃO Novo Modelo de Gestão Regional A SABESP hoje é o resultado do Modelo de Gestão implantado pela atual administração com uma estrutura organizacional descentralizada, gerida por Unidades de Negócio regionalizadas, tendo por base no seu planejamento físico-territorial, as bacias hidrográficas, por se mostrarem a mais eficaz unidade para a gestão do saneamento, permitindo também a viabilidade econômicofinanceira em escala regional. A Empresa vem aprimorando o atual Modelo Gestão Regionalizada, focando a excelência no atendimento ao cliente final, através de programas de gestão da qualidade que envolvam toda a cadeia produtiva; da revisão das Políticas Institucionais aprovadas e da implementação de Políticas Institucionais prioritárias; da estrutura organizacional compatível com as premissas do modelo; e de um sistema de avaliação que possibilite a sinergia entre a Alta Administração e as Unidades de Negócio com a permanente avaliação e controle empresarial. Como suporte técnico ao processo de aperfeiçoamento do Modelo de Gestão e garantir que as ações da Empresa estejam efetivamente alinhadas ao Direcionamento Estratégico definido no seu processo de planejamento, a SABESP, iniciou em 2004 a implementação de uma ferramenta de gestão baseada nos princípios do Balanced ScoreCard – BSC, que avalia o desempenho da Organização sob quatro perspectivas: (i) Financeira; (ii) dos Clientes; (iii) dos Processos Internos; e (iv) do Aprendizado e Crescimento. Em 2005, dando prosseguimento à implementação da ferramenta do BSC, a SABESP implantou o Project Management Office – PMO, forma de organização composta de pessoas, processos e sistemas, apoiando as equipes na gestão dos planos de ação do portfolio de iniciativas planejadas no BSC. Foram priorizados e detalhados 54 Projetos/Programas sendo disponibilizados on line no Project Web Server para acompanhamento da execução das ações previstas. Este portfolio de iniciativas voltadas a transformar as estratégias em ações definidas, juntamente com as propostas plurianuais agregadas e coordenadas de orçamento e custeio, comercialização (vendas/arrecadação) e investimento foram consolidados no Plano de Negócios para a SABESP. Em 2005 iniciou -se também a implantação do Processo Decisório com a efetiva operacionalização do Painel de Controle do BSC como Instrumento de Gestão Empresarial e a utilização do Formulário de Resolução de Problemas – FRP. Em agosto, iniciou-se o processo de desdobramento do BSC Corporativo para Diretoria Metropolitana e para a Diretoria de Sistemas Regionais. Suprimentos A SABESP foi a primeira empresa pública a implantar o Sistema de Cotação Eletrônica de Preços via Internet, inicialmente para valores de compras até R$ 16 mil, obtendo maior agilidade e transparência nas aquisições de bens e redução de custos da ordem de 20%. Foram implementadas diversas iniciativas para a otimização do Sistema de Suprimentos, dentre as quais podemos destacar: a) Pregão Sabesp Online – a sua utilização trouxe ao processo licitatório maior agilidade, transparência e uma economia de R$ 41,5 milhões no ano de 2005; 23/02/2007 08:56:18 Pág: 82 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO b) Aquisição de Energia Elétrica no Mercado Livre, a entrada da Sabesp no mercado livre de energia trouxe uma economia de R$.25,6 milhões no ano de 2005 Também estão em desenvolvimento os Projetos: a) b) c) d) e) Informatização da Programação de Produtos Químicos; Avaliação Eletrônica dos Fornecedores de Materiais e Equipamentos; Implantação do Sistema de Gestão de Informações sobre qualificação e inspeção; Implantação do conceito na Sabesp de “Produto Homologado”, Implantação do “Call Center” que visa otimizar o tempo de atendimento aos clientes da área de suprimentos. Prêmio Padrão de Qualidade em Business to Business (B2B) – A Sabesp, pelo terceiro ano consecutivo, esteve ao lado de grandes empresas públicas e privadas para receber o prêmio na categoria “Serviços Públicos – Concessionária Pública”. O Evento é uma iniciativa da Revista B2B Magazine, Câmara e-net e E-Consulting, que promoveram a avaliação dos trabalhos inscritos. A Sabesp foi a vencedora com o Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Licitações –SGL. Prêmio de Excelência em Governo Eletrônico 2005 E-Gov, categoria G2B - o prêmio é uma iniciativa da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação – ABEP, em parceria com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão do Governo Federal. A SABESP foi premiada pelo Sistema de Gerenciamento Eletrônico de Licitações – SGL. Recursos Humanos A gestão de pessoas da SABESP tem sido a base de sustentação para suportar as estratégias organizacionais e criar condições favoráveis em um ambiente de trabalho que estimule o desempenho dos empregados. A implementação da Universidade Empresarial favoreceu o desenvolvimento de competências essenciais à superação dos desafios empresariais, tendo como prioridade a educação à distância. Os resultados de Capacitação e Desenvolvimento foram expressivos totalizando 72.418 participações em atividades presenciais e a distância, o que corresponde a 36,4 horas homem/ treinamento. Gestão de Pessoas por Competências Em sintonia com as tendências mais avançadas do mercado, a Sabesp adota desde 2002, o Modelo de Gestão de Pessoas por Competências.. O Modelo de Gestão por Competências tem-se demonstrado um princípio fundamental para a gestão e o desenvolvimento das pessoas com foco nos objetivos organizacionais, integrando as funções de Seleção, Remuneração, Avaliação e Desenvolvimento das Competências necessárias para a efetiva melhoria do desempenho e dos resultados da companhia. A efetiva realização de mais um ciclo da Avaliação por Competências dos mais de 17 mil empregados da companhia propiciou movimentações e elevou os profissionais a um novo patamar em suas carreiras. 23/02/2007 08:56:18 Pág: 83 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Participação dos Municípios/Regionalização Por meio de um Sistema de Gestão Regional constituído de Assembléia de Prefeitos, que elege a Comissão de Gestão Regional em cada Unidade de Negócio, vem se dando uma intensa participação do poder concedente. Esse Sistema de Gestão Regional já foi instituído em todas as Unidades Regionais de Negócio da Diretoria de Sistemas Regionais e da Região Metropolitana de São Paulo. A intensa e crescente participação dos municípios traduzem uma importante sustentação política do Modelo de Gestão da Empresa. 23/02/2007 08:56:18 Pág: 84 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS A diferenciação entre as regiões do País no tocante à oportunidade de emprego e oferta de serviços urbanos, em condições de forte incremento vegetativo da população, trouxe uma constante migração em direção ao Sudeste, e principalmente a São Paulo, onde a interiorização do crescimento econômico confirmou a expansão da rede urbana do Estado. O intenso processo de urbanização do Estado de São Paulo produziu consideráveis contingentes populacionais que se fixaram em áreas periféricas aos grandes centros urbanos. Essas regiões, deficientes em equipamentos sociais e infra-estrutura sanitária, acentuaram os problemas ambientais próprios a um particular padrão de ocupação espacial caracterizado por assentamentos humanos não regulados, extração e poluição intensivas dos recursos naturais. Como conseqüência desse processo, observa -se um incremento de custos para o setor de saneamento, advindos da poluição dos mananciais, assim como uma demanda crescente pela ampliação de serviços de saneamento decorrentes da expansão da malha urbana. A implantação e operação de sistemas de saneamento estão condicionadas ao atendimento da legislação relativa à proteção ambiental e de recursos hídricos nas esferas federal, estadual e municipal. Entre os instrumentos de planejamento e controle definidos na legislação merecem destaque o licenciamento ambiental (Lei Estadual 997/76, Resolução Conama 05/88, Resolução Conama 237/97, Decreto Estadual 47.400/02 e Decreto Estadual 47.397/02), os padrões de emissão de efluentes e de qualidade dos corpos d’água (Decreto Estadual 8468/76 e Resolução Conama 357/05) e as outorgas de direito de uso e interferências de recursos hídricos (Portaria DAEE 717/96). Para obtenção das licenças, outorgas e demais autorizações necessárias, a SABESP deve atend er aos procedimentos administrativos definidos pelos órgãos competentes, incluindo a elaboração de estudos ambientais e o pagamento de taxas diversas, ficando os cronogramas de implantação de novos empreendimentos condicionados á aprovação prévia dos referidos órgãos. Conforme estabelecido na legislação, a SABESP deve pagar aos órgãos públicos competentes pela análise dos requerimentos e manifestações técnicas referentes ao processo de licenciamento ambiental de seus empreendimentos, cujo valor varia de acordo com a complexidade e tipologia destes. A SABESP deve pagar ainda pela emissão e renovação das licenças ambientais, como também para a obtenção de outorga de direito de uso e interferência nos recursos hídricos. Em 29 de dezembro de 2005 a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou a Lei 12.183/05 que dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos do domínio do Estado de São Paulo, os procedimentos para fixação dos seus limites, condicionantes e valores e dá outras providências. Além disso, a não-observância das leis e regulamentos ambientais pode resultar, independentemente da obrigação de reparar danos ambientais que eventualmente sejam causados, na aplicação de sanções de natureza penal e administrativa. Conforme o disposto na Lei Federal n.º 9.605/98, para as pessoas físicas (incluindo, entre outros, no exercício de suas funções, os diretores, administradores e gerentes de pessoas jurídicas), poderão ser aplicadas penas restritivas de direitos e privativas de liberdade, e, para as pessoas jurídicas, as penas poderão ser de multa, restritivas de direitos e prestação de serviços à comunidade. Administrativamente, as sanções podem variar desde imposições de advertências e multas, até a suspensão parcial ou total de atividades, podendo também incluir a perda ou restrição de incentivos fiscais e o cancelamento ou suspensão de linhas de financiamento junto a estabelecimentos oficiais de crédito, bem como a proibição de contratar com o poder público. 23/02/2007 08:56:21 Pág: 85 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Política Institucional Ambiental e Medidas de Controle Ambiental da Companhia A Companhia tem por missão universalizar os serviços públicos de saneamento no Estado de São Paulo e fornecer serviços e produtos de qualidade nos mercados nacional e internacional, assumindo como princípios norteadores, dentre outros, o compromisso com a salubridade ambiental de forma competitiva e auto-sustentada e a responsabilidade social e ambiental. Para tanto, os projetos da Companhia visam a contemplar as seguintes diretrizes: (i) o uso racional e desenvolvimento sustentado dos recursos hídricos; (ii) a conservação, proteção e recuperação do meio ambiente; (iii) a viabilidade técnica, econômico-financeira, ambiental e social; e (iv) o atendimento à legislação ambiental, que integram a Política Institucional Ambiental da Companhia. Para tanto, a Companhia mantém em sua estrutura unidades organizacionais responsáveis pelo desenvolvimento de estudos, procedimentos, programas e ações ambientais destinadas à proteção, recuperação e conservação dos recursos hídricos, de acordo com as normas e padrões estabelecidos da legislação ambiental vigente. Em 1998, a Companhia instituiu um programa objetivando regularizar progressivamente, em consonância com a legislação ambiental em vigor, a situação dos seus empreendimentos que ainda não haviam completado seu processo de licenciamento ambiental ou que não haviam ainda alcançado padrões ambientais adequados. A Companhia entende desempenhar papel importante no saneamento ambiental dos municípios onde atua, cumprindo adequadamente suas obrigações junto aos órgãos públicos estaduais e municipais relevantes. Entende também que com a progressiva implementação de sistemas de coleta e tratamento de esgoto e aprimoramento daqueles existentes, em consonância com o plano de investimentos, atua na prevenção de danos ao meio ambiente, no sentido de reduzir de forma gradual as ocorrências de poluição causada pelo esgoto gerado pela população das cidades atendidas, dentro de seu papel no saneamento ambiental. Assim sendo, para garantir que as ações da Empresa estejam efetivamente alinhadas ao Direcionamento Estratégico definido no seu processo de planejamento, a Sabesp, iniciou em 2004 a implementação de uma ferramenta de gestão baseada nos princípios do Balanced ScoreCard – BSC, que avalia o desempenho da Organização sob quatro perspectivas: (i) Financeira; (ii) dos Clientes; (iii) dos Processos Internos; e (iv) do Aprendizado e Crescimento. Nesse trabalho foi definido como um dos objetivos estratégicos a diretiva de preparação da Empresa para a excelência ambiental atuando com responsabilidade social. Todo esse trabalho de Planejamento Estratégico e Mecanismos de Suporte a Gestão vem sendo implementado de forma a dar mais um passo qualitativo importante na gestão da Empresa. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Em 2005, a Empresa deu continuidade aos procedimentos técnicos e administrativos regulares, visando o licenciamento ambiental de seus empreendimentos, a partir da elaboração de projetos, estudos e relatórios ambientais pertinentes, como um dos instrumentos de planejamento da Política Institucional Ambiental da Cia. Várias atividades foram desenvolvidas para ampliar e diversificar as ações de proteção da saúde pública com visão ambiental e responsabilidade social, aprimorando os projetos de saneamento 23/02/2007 08:56:21 Pág: 86 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS básico com as melhores práticas de planejamento e gestão considerando as questões ambientais em todas as etapas dos seus empreendimentos. Responsabilidade Social na Empresa O movimento de responsabilidade social assum ido como um compromisso da maior importância para a SABESP, garante um direcionamento institucional e corporativo que contempla a diversidade presente na companhia, tanto no aspecto geográfico, como no cultural e no social, e o fortalecimento da confiança e a garantia da transparência de suas ações, estabelecendo a visão de transversalidade da responsabilidade social junto à sua cadeia de valor. Visa também aprimorar sua prática de negócio e contribuir para o cumprimento de sua missão, que se fundamenta na gestão ética e na sustentabilidade e é pautada por princípios norteadores diretamente relacionados com a responsabilidade social: compromisso com a salubridade ambiental, de forma competitiva e auto-sustentada; atendimento equilibrado e eficiente das vertentes do serviço público e do negócio; atuação ética e foco no cliente, em ambiente competitivo; responsabilidade social e ambiental e defesa do setor saneamento. Além disto, a SABESP tem em seu Código de Ética e Conduta, construído através de um amplo processo participativo, o principal referencial orientador, que sintetiza o conjunto de valores, princípios e normas observados ao longo de sua existência. O Código de Ética e Conduta direciona a forma como a companhia estabelece a relação com os seus diversos públicos de interesse: dirigentes, empregados, clientes, fornecedores, meio ambiente, comunidade e sociedade em geral. Neste sentido, a SABESP se compromete a estabelecer sua prática fundamentada nos seguintes valores: · Respeito ao meio ambiente: Sendo responsável em relação a seus contemporâneos, bem como às gerações futuras, pelo impacto de suas atividades frente à natureza e às pessoas, buscando o desenvolvimento sustentável e promovendo a educação e consciência ambiental. · Respeito às pessoas: promovendo a eqüidade de oportunidades, o respeito às diversidades e o desenvolvimento profissional; estabelecendo relações de confiança e estimulando a participação por meio da comunicação e da integração. · Integridade: agindo com justiça, legalidade, coerência, imparcialidade em todas as ações, práticas e decisões. transparência, honestidade e · Competência: atuando com profissionalismo, agilidade e eficácia, assumindo a responsabilidade e garantindo a qualidade de seus processos, serviços e produtos; valorizando o compartilhamento do conhecimento, a pró-atividade, a criatividade, a inovação, a simplicidade e a flexibilidade na busca de soluções. · Solidariedade: atuando com consciência cidadã e responsabilidade na promoção do bem público. A SABESP tem como balizador os seguintes Princípios Éticos de Ação: 23/02/2007 08:56:21 Pág: 87 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS 1. Atuar garantindo a sustentabilidade (equilíbrio entre as dimensões sociais, econômicas e ambientais). 2. Zelar pelos recursos públicos e privados, utilizando-os de forma eficiente, eficaz e lícita. 3. Atuar garantindo o aperfeiçoamento contínuo da qualidade dos produtos e serviços ofertados e o comprometimento com os resultados. 4. Agir com justiça nas ações e decisões promovendo o equilíbrio e a harmonia, na conciliação dos interesses e propós itos da SABESP e de seus diferentes públicos de relacionamento. 5. Atuar de forma construtiva, estabelecendo a confiança como princípio de relação entre a companhia e seus diferentes públicos de relacionamento. 6. Atuar com transparência, clareza e precisão nas relações, nas práticas profissionais e na comunicação com todos os públicos envolvidos. 7. Atuar garantindo práticas de gestão de pessoas que respeitem a diversidade e fortaleçam a motivação, a satisfação e o comprometimento. 8. Atuar respeitando as leis, normas vigentes e convenções nacionais e internacionais. 9. Atuar no fortalecimento e aperfeiçoamento das comunidades onde atua diretamente e na sociedade em geral. A SABESP ao assumir o compromisso de consolidar sua prática de responsabilidade social empresarial promove um modelo de responsabilidade social, que conta com o conjunto de empregados como protagonistas em sua construção, e tem como objetivos: · Alinhar e potencializar os projetos existentes e promover o surgimento de novas ações para que sejam referenciais internos e externos da prática de responsabilidade social da companhia utilizando como parâmetro o código de ética e conduta; · Promover a atitude de co-responsabilidade, dos diversos públicos de relacionamento da companhia, pelo movimento de responsabilidade social da SABESP; · Consolidar a liderança da companhia como referência da sustentabilidade ambiental; · Capitalizar a liderança mundial da companhia na área de saneamento, influenciando políticas públicas. Principais Projetos Ambientais Projeto Tietê O Rio Tietê corta a Região Metropolitana de São Paulo e recebe a maior parte do esgoto coletado nessa região. Em 1992, após um movimento popular que reuniu mais de um milhão assinaturas e contou com o envolvimento dos meios de comunicação, o Governo do Estado de São Paulo criou o 23/02/2007 08:56:21 Pág: 88 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Projeto de Despoluição do Rio Tietê, que tem por objetivo diminuir progressivamente a carga poluidora oriunda dos esgotos da Região Metropolitana de São Paulo lançada na bacia hidrográfica do Rio Tietê, ficando a cargo da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Sabesp o desafio de acabar com a poluição gerada pelos esgotos da Região Metropolitana de São Paulo. Em função da grandiosidade da tarefa, o Projeto Tietê foi dividido em etapas, sendo que a primeira já foi concluída pela Companhia. Para o desenvolvimento da primeira etapa (1992-1998), o Projeto Tietê contou com investimentos do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento. A Companhia priorizou os investimentos com maior retorno social, por meio da construção de 1.500 km de redes coletoras e 250 mil novas ligações, objetivando afastar os esgotos do contato com a população e melhorando, assim, a saúde dos habitantes da Região Metropolitana de São Paulo. Foram construídas também três novas ETE’s (São Miguel, Parque Novo Mundo e ABC), e ampliada a capacidade de tratamento da Estação de Barueri. Como resultado desse trabalho, os índices de coleta de esgoto passaram de 63% em 1992 para 80% em 1998. Os índices de tratamento passaram de 20% para 60% e a mancha crítica de poluição das águas do Tietê que avançava na Bacia do Médio Tietê, pelo interior do Estado, recuou mais de 100 km. Parte integrante da primeira etapa, a construção do emissário do Pinheiros foi concluída no início de 2000, beneficiando mais de 2,0 milhões de habitantes. Com essa obra, 84 toneladas de esgoto deixaram de ser lançadas no Rio Pinheiros e são encaminhadas para a estação de tratamento de Barueri diariamente. Nas obras da primeira etapa, foi investido um total de US$ 1.100,0 milhões, sendo US$ 450,0 milhões financiados pelo programa BID, US$ 550,0 milhões em recursos próprios e US$ 100,0 milhões aportados pela Caixa Econômica Federal. Atualmente a SABESP está executando a segunda fase do Projeto Tietê, que teve sua conclusão prorrogada de 2005 para 2007, em virtude da ampliação do escopo do programa. A segunda etapa, que envolve recursos no montante de US$ 400,0 milhões, inicialmente previa a implantação de 1200 km de redes coletoras de esgotos, 140 km de interceptores e coletores-tronco, 290 mil novas ligações domiciliares de esgoto e melhorias no sistema de tratamento, visando impedir que esgotos “in natura” cheguem aos rios e córregos otimizando o sistema de coleta e afastamento de modo a conduzir os efluentes às estações de tratamento, promovendo a utilização de sua plena capacidade instalada. Além disso, está previsto um programa de controle de efluentes industriais onde deverão ser monitoradas 290 indústrias pela Cetesb. No entanto, em função dos descont os obtidos na contratação das obras e da variação cambial do dólar foi possível ampliar o escopo do projeto com um programa complementar de obras. O objetivo das obras complementares, avaliadas em R$ 220 milhões é o mesmo do programa inicial. As principais áreas de intervenções nesta 2ª etapa encontram-se nas regiões da Represa Billings, na Bacia do Rio Pinheiros e em municípios da região Oeste da RMSP. Em 2007, com a conclusão das obras, serão atingidos índices de 84% de esgotos coletados na RMSP, dos quais 70% serão tratados, considerando-se o censo do ano 2000 (IBGE). Neste programa, iniciado em 2001, foram investidos até março de 2006, cerca de R$ 757 milhões correspondentes a US$ 278 milhões. O programa de obras inicialmente previsto está com andamento normal, obedecendo ao cronograma previsto, podendo-se considerar um avanço de cerca 80%. Além disto, tiveram continuidade as ações ambientais referentes a: 23/02/2007 08:56:21 Pág: 89 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS - Programa de Acompanhamento da Qualidade das Águas do Rio Tietê e de seus principais afluentes, objetivando avaliar os resultados das obras da 2ª fase do Projeto Tietê na qualidade de rios e córregos situados nas áreas de abrangência das intervenções; - Monitoramento dos coletores principais; - Programa de Educação Ambiental através de convênios com organizações não governamentais. Além das ações citadas, está incluído também na 2ª Etapa do Projeto Tietê, um programa de melhoramento operacional para a Empresa, com destaque para a 1ª etapa de implantação do Sistema Georeferenciado de Informações GIS na RMSP, focado nos sistemas comerciais, de atendimento e de serviços. Esta etapa do GIS está praticamente concluída e recebeu o nome de SIGNUS. Estão previstos também alguns estudos especiais destacando-se o Estudo Tarifário, já concluído. Programa Guarapiranga A Represa do Guarapiranga, cuja bacia abriga uma população superior a 750 mil habitantes, concentrada predominantemente em áreas urbanizadas de baixo padrão habitacional, é o segundo maior manancial da Região Metropolitana de São Paulo - RMSP, responsável em 2004 pela 3 produção média de 13,62 m /s de água para o abastecimento público. A grande ocupação populacional na região da Bacia Guarapiranga ocasiona problemas crescentes na qualidade da água do reservatório. No Programa Guarapiranga, que envolveu diversos órgãos municipais e estaduais, a Companhia atuou na ampliação do sistema de coleta e afastamento de esgotos que poluíam a água, além de desenvolver projetos e estudos tecnológicos para melhorar a qualidade de serviços na Região Metropolitana de São Paulo. Este programa está concluído, mas o manancial Guarapiranga mantém-se objeto de preocupações e estudos no âmbito do Programa de Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê. Programa de Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tiet ê O êxito das ações do Programa Guarapiranga, conjugado com a crescente necessidade de enfrentamento dos problemas relativos à qualidade da água dos mananciais da RMSP e, inclusive, a necessidade de melhoria do atendimento a populações mais pobres, impulsionou o interesse no desenvolvimento de um novo e mais abrangente programa de saneamento ambiental dos mananciais da Bacia do Alto Tietê. As bacias Billings e Guarapiranga constituem as áreas de concentração principais desta nova iniciativa. O denominado Programa Mananciais encontra-se em fase preparatória, sob a coordenação do Governo do Estado, através de sua Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, e conta com a participação de várias organizações públicas, além da própria Sabesp: Secretaria do Meio Ambiente, Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano e sete prefeituras municipais da RMSP, inclusive a de São Paulo. Planeja-se que o Programa seja co-financiado pelo Banco Mundial. A Carta Consulta do Programa, com orçamento global de US$ 342,5 milhões de dólares (dos quais US$ 114 milhões correspondem à participação da Sabesp), foi encaminhada ao exame do Ministério do Planejamento no mês de março de 2004, posteriormente submetida a 23/02/2007 08:56:21 Pág: 90 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS alterações e reencaminhada em agosto do mesmo ano. A implantação do Programa, caso o mesmo venha a ser aprovado, está prevista para o período 2006-2011. Programa de Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada Santista Este Programa será implementado com financiamento parcial do Japan Bank for International Cooperation - JBIC, da ordem de ¥21.320 milhões (R$ 422,8 milhões), e, recursos da Companhia no montante de ¥17.901 milhões (R$ 355,0 milhões), totalizando um investimento de ¥39.221 milhões (R$ 777,9 milhões), visando a despoluição da Região Metropolitana da Baixada Santista e a garantia de oferta de água em quantidade e qualidade. (¥1,00 = R$ 0,019833 cotação de 30/12/05). A assinatura do contrato de empréstimo entre a Sabesp e o JBIC ocorreu em 06 de agosto de 2004 e a sua efetividade em 03 de dezembro de 2004. Este contrato de empréstimo tem prazo de 25 anos, sendo a carência de 7 anos, amortização de 18 anos e taxas de juros entre 1,8 e 2,5 % a.a. O contrato de Gerenciamento do Programa foi assinado em 12 de maio de 2005. A Autorização de Serviço foi emitida em 1º de junho de 2005. Com relação à licitação para a execução das obras constituintes do Programa, até 31 de dezembro de 2005, ocorreram os seguintes eventos: • A publicação do edital de pré-qualificação no Diário Oficial do Estado de São Paulo ocorreu em 29 de abril de 2005; • As propostas para a pré-qualificação foram recebidas pela Sabesp em 1º de agosto de 2005; e • Em 11 de novembro de 2005 foi encaminhado o Relatório Final de Pré-Qualificação para apreciação do JBIC / Rio de Janeiro e do JBIC / Tóquio para obtenção do “No Objection”. Reabilitação do Sistema Cantareira Para construção do Sistema Cantareira, em 1967, foram realizadas várias interligações por túneis e canais entre as represas que abastecem esse sistema. As obras executadas para construção do Sistema Cantareira exigiram a extração de argila e de rochas, causando impactos ambientais que foram se agravando com o tempo. Desde 1996, a Companhia desenvolve um projeto restauração do solo e reflorestamento das áreas degradadas que circundam algumas represas do Sistema Cantareira. Em 2005 foram concluídas as atividades relacionadas ao manejo agro -cultural nas áreas de implantação do projeto de Reabilitação de Áreas Degradadas – Proteção dos Mananciais do Sistema Cantareira. Atualmente, é mantida a atividade de inspeção dessas áreas. A Sabesp já realizou o plantio e replantio, nessa área de 212ha, de um total de 445.400 mudas, dentre as quais predominam as de espécies nativas da mata atlântica. Viveiros Florestais Os viveiros são elementos essenciais na reabilitação ambiental e conservação dos recursos vivos para o desenvolvimento sustentável. Neste sentido, a Sabesp mantém os viveiros florestais de Vargem e Morro Grande onde são realizadas coleta e beneficiamento de sementes e estacas e cuja capacidade de produção é de 40 mil mudas por mês (aproximadamente 500 mil mudas por 23/02/2007 08:56:21 Pág: 91 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS ano). Todo esse investimento visa o equilíbrio natural nas áreas dos mananciais, para garantir a qualidade da água e a saúde da população, além de capacitar a Empresa no cumprimento de acordos de cooperação como o acordo firmado pela Cia. com o Consórcio Intermunicipal das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí para a doação de 200.000 mudas de árvores, além de atender Órgão e Instituições Públicas (Prefeituras, Secretaria de Estado do Meio Ambiente, etc.), e Organizações Não Governamentais – ONGs, com ações voltadas à recuperação e preservação ambiental e dos mananciais. Em 2005 foram fornecidas 97.000 mudas florestais para atender esta demanda e com esta finalidade, qual seja: a de preservação ambiental. Centro de Educação Ambiental do Jaguari – CEAJ Inaugurado em 2002, o Centro de Educação Ambiental do Jaguari – CEAJ conta com anfiteatro para 90 pessoas, além de outras instalações adequadas para atividades de educação ambiental. Durante 2005, o CEAJ recebeu cerca de 2.400 alunos, sendo 1.255 do ensino fundamental; 895 do ensino médio, e 250 do ensino superior e pós -graduação. Também neste Centro foram realizadas várias reuniões durante o ano de 2005, promovidas por várias Instituições, com destaques para: Comitê de Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – CBHPCJ, Consórcio Intermunicipal das BH-PCJ, Prefeituras de Atibaia e Piracicaba e Concessionárias de Saneamento (Sanasa-Campinas e Semae-Piracicaba). Ao todo foram aproximadamente 1100 participantes dessas reuniões. Termo de Cooperação Técnico-Científico Sabesp e PUC-Campinas Em 2005 a Empresa deu continuidade ao conjunto de atividades decorrentes do Termo de Cooperação Técnico e Científico celebrado entre a Sabesp e a PUC-Campinas, objetivando a realização de estudos ambientais relacionados com a fauna aquática nas represas Jaguari, Jacareí e Paiva Castro, do Sistema Cantareira. Ações Ambientais Corporativas § § § § § § Celebração de termo de cooperação entre a SABESP e o DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica, objetivando a regularização das outorgas de direito de uso dos recursos hídricos; Gestão do Processo de Regularização do Licenciamento Ambiental e das Outorgas de Direito de uso dos recursos hídricos; Programa de Minimização de Resíduos (piloto) e Plano Gerenciamento de Resíduos Sólidos (em desenvolvimento) Elaboração de procedimentos ambientais corporativos; Atuação junto aos órgãos competentes para revisão e atualização da legislação ambiental (em especial para regulamentação do uso do lodo de esgotos na agricultura e revisão da Resolução Conama 20/86- atual Resolução Conama 357/05); Participação da Empresa, como co-fundadora, na Mesa Redonda Paulista de Produção Mais Limpa e partícipe da 3ª Conferência Paulista de Produção Mais Limpa, objetivando a consolidação da produção mais limpa e a adoção da responsabilidade sócio-ambiental no estado de São Paulo; PURA - Programa de Uso Racional da Água 23/02/2007 08:56:21 Pág: 92 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS A água está cada vez mais escassa para atender a necessidade humana. Isso se deve tanto ao crescimento demográfico como a mudança nos padrões de consumo e hábitos. O consumo de água tem forte correlação com a temperatura e, conseqüentemente, apresenta um comportamento associado a sazonalidade das regiões. Desta forma, nos meses de verão, com temperaturas mais elevadas, há sensível acréscimo nas demandas de água e, conseqüentemente, na geração de esgotos. Por sua vez, nos meses frios, há uma redução dos valores de demanda de água e da geração de esgotos. Essas variações dos volumes faturados têm reflexos nas receitas médias auferidas pela SABESP ao longo do ano. Para fazer frente a este quadro, a Sabesp adotou em 1996 uma política de incentivo ao uso racional da água, que exige mudanças culturais para a conscientização da população. Assim, o PURA é um programa de combate ao desperdício que tem como principal objetivo garantir o fornecimento de água e a manutenção da qualidade de vida da população, promover a redução de consumo, a conservação dos recursos hídricos e, conseqüentemente, minimizar necessidade de investimentos, pois permite, na maioria das vezes, postergar obras de grande porte. Principais ações desenvolvidas em 2005: • Continuidade dos treinamentos do Curso de Pesquisa de Vazamentos, cujos centros de treinamento estão distribuídos na Região Metropolitana, através das Unidades de Negócio Leste, Oeste, Centro, Norte e Sul. Os interessados são orientados quanto aos recursos e práticas para a boa utilização da água, bem como técnicas de pesquisa de vazamento. • Disponibilização do Curso Virtual em 2 módulos sendo um teórico e outro prático disponível pela intranet, a todos os funcionários da empresa. Também serão disponibilizado brevemente pela Internet. • Conclusão da implantação dos serviços de intervenção do PURA em 50 escolas estaduais localizadas na Bacia do Alto Tietê. Projeto financiado pelo FEHIDRO - Fundo Estadual de Recursos Hídricos. O projeto teve como resultado uma redução média de 50% nos consumos mensais das escolas. • Implantação dos serviços de intervenção do PURA na FUNDAP – Fundação para o Desenvolvimento Administrativo. Reúso Planejado da Água Reúso é a utilização da água por mais de uma vez, depois de um tratamento adequado. O reúso planejado da água faz parte de um programa global recomendado pela Organização das Nações Unidas e pela Organização Mundial da Saúde. Esse programa pretende alcançar três importantes elementos que coincidem com os objetivos da Sabesp: proteção da saúde pública, manutenção da integridade dos ecossistemas e uso sustentado da água. Dentre as inúmeras vantagens da utilização da água de reúso, destaca-se a diminuição do volume de água bruta retirada dos mananciais. Cada litro de água de reúso aproveitado representa um litro de água potável destinada para uso mais nobre: o consumo humano. 23/02/2007 08:56:21 Pág: 93 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS A água de reúso atualmente produzida e disponibilizada dentro das estações de tratamento de esgotos pode ser utilizada para lavagem de ruas e pátios, irrigação e rega de áreas verdes, desobstrução de rede de esgotos e águas pluviais, assentamento de poeira em canteiros de obra e cura de concreto. O fornecimento de água de reúso pela Sabesp já é uma realidade: o projeto começou com a Coats, empresa fabricante das Linhas Correntes, que utiliza o efluente pós-tratado da ETE Jesus Neto na lavagem e tingimento de seus produtos. A água é transportada por uma tubulação de ferro fundido de 800 metros de comprimento, com diâmetros de 150 a 200 milímetros. Em maio de 2001, o município de São Caetano do Sul passou a fazer a lavagem de ruas, após as feiras livres e rega de jardins, com o produto retirado na Estação de Tratamento de Esgotos ABC. No início de 2002, os municípios de Barueri e Carapicuíba também começaram a utilizar a água de reúso. Em julho de 2002, foi assinado contrato para fornecimento de até 172 mil litros por dia de água de reúso a várias construtoras. O produto é retirado nas estações ABC, Barueri e Parque Novo Mundo, com caminhão-pipa das empresas. Em agosto de 2002, na estação de tratamento de esgotos ABC, foi inaugurado o Centro de Reservação de Água de Reúso com capacidade para 50 mil litros. Em função do exposto, ainda em 2002 a Sabesp concluiu um novo diagnóstico e o respectivo mapeamento da utilização da água de reúso, via rede, pela indústria na RMSP. Este estudo indica a existência de demanda de 673 litros/segundo em 2005, nas estações de tratamento do ABC e São Miguel (mercado potencial mais significativo), e de 878 litros/segundo em 2025. Para sua implantação será necessário investimento da ordem de R$ 70 milhões. Em outubro de 2003 foi assinado o contrato com a Prefeitura de São Paulo para fornecimento de água de reúso, por atacado, produzida nas estações de tratamento de esgotos do ABC (188m³/dia), Barueri (158m³/dia) e Parque Novo Mundo (263m³/dia), dando, assim, seqüência ao processo de ampliação do reúso de água na RMSP. Em março de 2004 o município de Diadema passa a utilizar a água de reúso com assinatura do contrato de fornecimento de até 100m³/dia. Também em 2004 foram assinados contratos com empresas prestadoras de serviço de perfuração para instalação de tubulação da Comgás. Essa ação foi motivada pela empresa que ressalta este uso como uma alternativa ambientalmente correta. Durante o ano de 2005 foram fornecidos 231.365 m³ de água de reúso, pelas ETEs: ABC, Barueri, Parque Novo Mundo, São Miguel e Suzano. Visando incorporar as questões de sustentabilidade e responsabilidade social empresarial nas atividades cotidianas da companhia e em seu relacionamento com os públicos de interesse, o ano de 2005 foi palco de inúmeros projetos sociais envolvendo atores de todo o universo SABESP. Houve a mobilização de centenas de profissionais das mais diferentes áreas em torno de 189 projetos de Responsabilidade Social, dos quais 73% são voltadas para a comunidade externa e 27% para a comunidade interna. Dentre eles destacando-se os seguintes projetos ambientais que formaram a base para o Balanço Social da Cia. em 2005: 23/02/2007 08:56:21 Pág: 94 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Projetos destinados à comunidade externa da Sabesp 1. Água Limpa na Comunidade 2. Apa do Carmo 3. Apoio as Pesquisas do Projeto Biota (Usp – Fapesp) na Reserva Florestal do Morro Grande 4. Biossólido Sabesfértil 5. Canoagem Ecológica do Rio Juqueriquerê (recuperação de rios e praias) 6. Clubinho Sabesp 7. Embu das Artes 8. Estudo das Comunidades Biológicas das Represas Do Sistema Cantareira 9. Exposição Educacional 10. Paisagismo - Marginal Pinheiros 11. Plano de ação e contingência para acidentes com produtos químicos perigosos na rodovia BR116 - trecho Vale do Ribeira 12. Plantio de 40 mil mudas - espécies nativas 13. Processo de Articulação e Representação Institucional 14. Programa Prosanear 15. Projeto Bairro Verde 16. Projeto Meio Ambiente e o Futuro - Piracaia 17. Projeto Piracaia – Parque Cachoeira, Viveiro de Mudas e Centro de Estudos Ambientais 18. Promoção do desenvolvimento econômico com conservação do meio ambiente galpão de agronegócios 19. PURA: Curso de Vazamento e Palestras 20. Reabilitação das áreas degradadas 21. Recuperação do Rio Perequemirim São Sebastião (recuperação de rios e praias) 22. Rede 21 Macroleste 23. Reúso de Efluentes de Lagoas de Estabilização 24. Revitalização de Praças 25. Tratamento de Poços Freáticos 26. Uso Disciplinado dos Recursos Naturais do Município de Joanópolis 27. Verde Vida Projetos destinados à comunidade interna da Sabesp 1. Artes Cênicas – Oficina de Teatro Ambiental 2. Artes Cênicas – Oficina de Teatro de Bonecos 3. CIRA – Comissão Interna de Uso Racional de Água 4. Coleta Seletiva 5. Lixo Limpo 6. MO Colorida 7. Oficina de arte de confecção de papel reciclado 8. Programa de Incentivo e Redução de Consumo 9. Programa de minimização e destinação responsável de resíduos 10. Programa de Redução da Quantidade de Produtos Químicos na ETAS 11. Projeto em comemoração ao Dia do Meio Ambiente (Mês do Meio Ambiente) Ações de Qualidade 23/02/2007 08:56:21 Pág: 95 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Alinhada à Visão de Futuro da SABESP, em ser reconhecida como empresa “Padrão mundial de excelência na prestação dos serviços de saneamento ambiental”, vem sendo desenvolvido e implementado o Programa de Excelência da Gestão da Qualidade, que tem como principal objetivo integrar os movimentos de qualidade, potencializando os impactos nos resultados globais da empresa. Este Programa é aderente às Diretrizes e Objetivos Estratégicos definidos no Planejamento Estratégico 2004-2005, e aos parâmetros de cumprimento da Lei Sarbanes -Oxley. Está baseado na adoção e convergência dos fundamentos de excelência da Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, e nas Certificações ISO/OHSAS. A SABESP possui atualmente vinte e três Certificações ISO 9001, uma Certificação ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental, na Unidade de Tratamento de Esgotos, pelo sistema de tratamento de esgoto da cabeceira do Rio Tietê, em Salesópolis) e três Credenciamentos ISO 17025. Nas áreas de atuação da Diretoria de Sistemas Regionais, uma de suas prioridades foi a implantação do Sistema de Gestão da Qualidade, conforme requisitos da Norma ISO 9001:200 2 para a Certificação da Diretoria como um todo (Multi Site), com foco nos processos do produto “água”, desde sua captação até a disposição final dos esgotos. Em 2005 foram certificados os 330 municípios operados pela Companhia, conferindo à Diretoria de Sistemas Regionais um padrão de qualidade reconhecido mundialmente. Racionalização do Uso e Redução de Gastos com Energia Elétrica Em 2005 a Sabesp ampliou de 6 para 11 a quantidade de instalações que compram energia elétrica através do Mercado Livre, proporcionando uma redução dos gastos, no ano, de R$ 25,6 milhões. As ações decorrentes do seu programa de eficiência energética e otimização dos contratos de fornecimento de energia elétrica resultaram em economia adicional de R$ 5 milhões. Celebrou o segundo convênio com a Elektro, no valor de R$ 1,5 milhões, para a implementação de projetos de eficiência energética em instalações da Diretoria de Sistemas Regionais. Recebeu o Prêmio Estadual FIESP de Conservação e Uso Racional de Energia referente à implantação do projeto de eficiência energética e redução de perdas de água no sistema de distribuição do setor Santana, da RMSP. Estabeleceu um plano de ação específico de otimização do uso da energia elétrica no Planejamento Estratégico da Empresa. Monitoramento da Qualidade da Água dos Mananciais da RMSP São monitorados os recursos hídricos das respectivas bacias hidrográficas dos sistemas produtores que abastecem a RMSP, sendo avaliados 159 pontos de controle e, inclusive, o controle das captações dos grandes mananciais, enfocando os seguintes aspectos principais: - evolução da qualidade da água ao longo do tempo; - identificação de locais onde a qualidade da água é mais comprometida; - padrões sazonais de qualidade; e - conformidade da qualidade da água com padrões legais. Em 2005 foram realizadas cerca de 55.706 análises, representando o total de parâmetros físicoquímicos, orgânicos, hidrológicos e microbiológicos, somando-se todos os pontos de monitoramento analisados. Outras Ações Ambientais 23/02/2007 08:56:21 Pág: 96 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Também no rol das ações ambientais realizadas durante o ano de 2005, podemos destacar ainda: Na Região Metropolitana de São Paulo: § § Prosseguimento do convênio com a USP / IEE / Cenbio para estudo de aproveitamento de biogás de esgoto. Como resultado do esforço de recuperação ambiental, as seguintes estações de tratamento de esgoto - ETEs obtiveram, Licenças de Operação e Certificados ISO 14.000: Licenças de Operação: . obtidas em 2004: Salesópolis, Remédios, Embu e Cipó; . obtidas em 2005: Arujá; . obtidas em 2006: Pirapora. ISO 14000: . em set/02: Remédios . em jul/04: Salesópolis . em maio/06: Arujá e Biritiba Mirim Premiações em 2005 O reconhecimento externo é um dos parâmetros de mensurar a repercussão das práticas adotadas frente à realidade de mercado, e que tem ocorrido em virtude da eficiência e qualidade dos serviços prestados pela SABESP. Neste ano, foram conquistados os seguintes prêmios de destaque: - Guia Exame de Boa Cidadania 2005 – A SABESP mais uma vez foi citada na publicação da Revista Exame na edição do Guia Exame de Boa Cidadania 2005, com o trabalho da “Universidade Empresarial Sabesp” voltada ao público interno. - Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento – PNQS – concedido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, a mais importante premiação do setor de saneamento da América Latina, foi obtida pela Unidade de Negócio Sul – MS da Diretoria Metropolitana de Distribuição da SABESP, na qualificação Nível II. - Prêmio “As Luzes da Água”, pelo conjunto de suas ações junto à água, aos recursos hídricos e à tecnologia, a SABESP foi premiada durante o 7º Simpósio Internacional da Água, instituído pela ONU - Organização das Nações Unidas, realizado em Cannes, na França, entre 27 de junho e 1º de julho de 2005. - Prêmio Estadual de Conservação e Uso Racional de Energia 2005 – PROCEL, na categoria energia elétrica – Concedido pela FIESP à SABESP pelo Programa de combate ao desperdício de energia elétrica, desenvolvido na Estação Elevatória de Santana - Capital. Assim, nota-se que a Sabesp encerrou 2005 com o desenvolvimento de projetos e promoção de ações de grande alcance sócio-ambiental, além de variadas iniciativas de educação ambiental implementadas pelas suas Unidades de Negócio. 23/02/2007 08:56:21 Pág: 97 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Tais medidas vêm consolidando um Programa Ambiental na Empresa, cujo objetivo é possibilitar uma redução gradual das suas demandas ambientais e um incremento sustentado dos níveis de conformidade legal da Organização. 23/02/2007 08:56:21 Pág: 98 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO 1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 4 - % LUCRO LÍQUIDO 5 - PROVISÃO 6 - VL.PROVISIONADO LÍQUIDO 7 - VL. TOTAL AÇÕES (Reais Mil) (Reais Mil) 8 - OBSERVAÇÃO 01 TRABALHISTA 0,00 0,00 02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 0,88 8,61 58,84 0 0 SIM 74.510 398.910 SIM 509.311 1.627.411 Prefeitura Municipal de Bragança Paulista - valor: R$ 134,5 milhões - Fiscal 03 OUTRAS 6,00 Ministério Público de São Paulo - R$ 116,9 milhões - Ambiental Ministério Público de São Paulo - R$ 82,8 milhões - Ambiental Estes são os processos considerados mais relevantes. Os demais processos estão pulverizados. 23/02/2007 08:56:23 Pág: 99 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, OBJETO E DURAÇÃO ARTIGO 1º - A COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO SABESP (a “Companhia”), sociedade anônima cuja constituição foi autorizada pela Lei Estadual n° 119, de 29 de junho de 1973, com as alterações promovidas pelas Leis Estaduais nº 6851 de 03 de maio de 1990 e nº 12.292 de 02 de março de 2006, se regerá pelo presente Estatuto Social e disposições legais aplicáveis. Parágrafo único - A Companhia é resultante da fusão da Companhia Metro politana de Água de São Paulo - COMASP com a Companhia Metropolitana de Saneamento de São Paulo - SANESP. ARTIGO 2º - A Companhia tem por objeto social (i) planejar, executar e operar serviços de saneamento básico em todo o território do Estado de São Paulo, compreendendo a captação, adução, tratamento e distribuição de água e coleta, afastamento e disposição final dos esgotos, (ii) comercializar esses serviços e os benefícios que direta ou indiretamente decorrerem de seus empreendimentos. Parágrafo 1º - A Companhia poderá prestar, no Brasil e no exterior, os serviços previstos no “caput” deste artigo, bem como serviços correlatos com seu objeto social, podendo ainda participar, desde que autorizada pelo Executivo, de empresas públicas ou de sociedades de economia mista nacionais, beneficiando-se dos incentivos fiscais, conforme legislação aplicável e participar de convênios ou consórcios nacionais ou internacionais. Parágrafo 2º - A Companhia poderá, mediante autorização legislativa, para cada caso, constituir subsidiária, beneficiando-se dos incentivos fiscais, conforme a legislação aplicável, ou sob a mesma condição e fora do âmbito do Estado, coligar-se ou participar de qualquer empresa privada ligada ao setor de saneamento básico. ARTIGO 3º - A Companhia tem sua sede e foro na Capital do Estado de São Paulo, podendo instalar, manter ou extinguir filiais, sucursais, agências ou escritórios em qualquer ponto do território nacional e do exterior, por deliberação do Conselho de Administração. ARTIGO 4º - O prazo de duração da Companhia é indeterminado. CAPÍTULO II CAPITAL SOCIAL, AÇÕES E ACIONISTAS ARTIGO 5º - O capital social da Companhia subscrito e totalmente integralizado, é de R$ 3.403.688.565,23 (três bilhões, quatrocentos e três milhões, seiscentos e oitenta e oito mil, quinhentos e sessenta e cinco reais e vinte e três centavos), representado por 28.479.577.827 (vinte e oito bilhões, quatrocentos e setenta e nove milhões, quinhentos e setenta e sete mil, oitocentas e vinte e sete) ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. 23/02/2007 08:56:26 Pág: 100 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo 1° - O capital social será exclusivamente representado por ações ordinárias. As ações serão indivisíveis em relação à Companhia e cada ação ordinária confere ao seu titular o direito a 1 (um) voto nas deliberações das Assembléias Gerais. Parágrafo 2° - A Companhia poderá cobrar ou autorizar a instituição depositária, encarregada do registro das ações escriturais, cobrar do acionista o custo do serviço de transferência da propriedade das ações, observados os limites fixados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM (a “CVM”). ARTIGO 6º - A Fazenda do Estado de São Paulo manterá sempre a maioria absoluta das ações ordinárias da Companhia. Parágrafo 1° - É vedada a emissão de partes beneficiárias em favor de acionistas ou de quaisquer terceiros. Parágrafo 2° - Observado o que dispõe este Artigo, poderão participar do capital social da Companhia pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado. ARTIGO 7º - Por deliberação do Conselho de Administração, ouvido previamente o Conselho Fiscal, a Companhia poderá emitir ações dentro do limite de R$ 4.100.000.000,00 (quatro bilhões e cem milhões de reais), independentemente de modificações do Estatuto Social, observadas as prescrições legais e deste Estatuto Social. Parágrafo 1° - Cabe ao Conselho de Administração, observados os preceitos legais e estatutários, deliberar sobre as condições de emissão, colocação, subscrição em dinheiro ou crédito e integralização das ações, indicando expressam ente: a) o número de ações que serão emitidas; b) as formas e as condições de subscrição; c) as condições de integralização, prazo e número de parcelas de realização, observado o estabelecido no "caput" do artigo 8°; d) o preço mínimo pelo qual as ações poderão ser c olocadas ou subscritas, observada a legislação em vigor; e e) o prazo para colocação ou subscrição da emissão. Parágrafo 2° - A emissão de ações para integralização em bens dependerá de prévia aprovação pela Assembléia Geral. Parágrafo 3° - Em todas as publicações de documentos em que declarar o seu capital autorizado, a Companhia deverá indicar o montante do capital efetivamente subscrito e integralizado. ARTIGO 8º - A integralização das ações adquiridas ou subscritas em aumento de capital da Companhia realizar-se-á de conformidade com as condições fixadas pelo Conselho de Administração, facultado o seu parcelamento. Parágrafo único - O acionista que deixar de realizar as integralizações nas condições e prazos estabelecidos em boletim de subscrição ficará de pleno direito constituído em mora, sujeitando-se ao pagamento de juros de 1% (um por cento) ao mês, de correção monetária pelo mesmo indexador aplicável ao capital da Companhia e de multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da inadimplência. 23/02/2007 08:56:26 Pág: 101 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ARTIGO 9º - Em caso de aumento do capital social, emissão de debêntures conversíveis e/ou bônus de subscrição mediante subscrição particular, os acionistas terão direito de preferência na proporção do número de ações que possuírem na ocasião, observado o disposto no Artigo 171 da Lei n° 6.404/76. O direito de preferência deverá ser exercido dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação da Ata da Assembléia Geral ou de avisos no Diário Oficial do Estado e em jornal de grande circulação. Parágrafo único - Expirado o prazo para exercício do direito de preferência de que trata o “caput” deste Artigo e havendo sobras de valores mobiliários não subscritos, o órgão que tenha deliberado pela emissão deverá dispor sobre a destinação de tais sobras. ARTIGO 10 - Por deliberação do Conselho de Administração, ouvido o Conselho Fiscal, a Companhia poderá adquirir ações de sua própria emissão para efeito de cancelamento ou de permanência em tesouraria, determinar a sua revenda ou recolocação no mercado, observadas as normas expedidas pela CVM e demais disposições legais aplicáveis. CAPÍTULO III ASSEMBLÉIA GERAL ARTIGO 11 - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social, para os fins previstos em lei e no Estatuto Social, e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem, por convocação do Conselho de Administração, da Diretoria, do Conselho Fiscal ou dos acionistas, na forma da lei. Parágrafo 1° - A Assembléia Geral deve ser convocada por meio de edital publicado com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência, em primeira convocação, e com 8 (oito) dias de antecedência, em segunda convocação. Parágrafo 2° – Todos os documentos a serem analisados ou discutidos em Assembléia Geral serão disponibilizados aos acionistas na Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA (a “BOVESPA”), bem como na sede social, a partir da data da publicação do primeiro edital de convocação referido no parágrafo anterior. Parágrafo 3° - A Assembléia Geral será instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração ou seu substituto em exercício, que escolherá entre os presentes o secretário. CAPÍTULO IV ADMINISTRAÇÃO ARTIGO 12 - São órgãos de administração da Companhia: I - O Conselho de Administração; e II - A Diretoria. 23/02/2007 08:56:26 Pág: 102 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL TÍTULO I CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ARTIGO 13 - O Conselho de Administração será composto por, no mínimo 5 (cinco) e, no máximo, 11 (onze) membros, todos acionistas da Companhia, eleitos pela Assembléia Geral, a qual deverá fixar sua remuneração e demais benefícios. Parágrafo 1º - Dentre os Conselheiros eleitos, 20% (vinte por cento), no mínimo, deverão ser Conselheiros Independentes. Parágrafo 2º - Quando em decorrência da observância do percentual mínimo referido no parágrafo anterior, resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro: (i) imediatamente superior, quando a fração for igual ou superior a 0,5 (cinco décimos); ou (ii) imediatamente inferior, quando a fração for inferior a 0,5 (cinco décimos). Parágrafo 3º - Será considerado Independente, o Conselheiro eleito mediante a faculdade prevista no artigo 141, parágrafos 4º e 5º ou no “caput” do artigo 239, da Lei n° 6.404/76. Parágrafo 4º - O Conselheiro de Administração que não for eleito conforme o disposto no parágrafo anterior será considerado Independente, desde que atenda aos seguintes requisitos: a) não tenha qualquer vínculo com a Companhia, exceto a participação no capital social e a condição de usuário de serviços públicos; b) não seja Acionista Controlador, cônjuge ou parente até segundo grau daquele, ou não seja ou não tenha sido, nos últimos 3 (três) anos, vinculado a sociedade ou entidade relacionada ao Acionista Controlador (pessoas vinculadas a instituições públicas de ensino e/ou pesquisa estão excluídas desta restrição); c) não tenha sido, nos últimos 3 (três) anos, empregado ou diretor da Companhia, do Acionista Controlador ou de sociedade controlada pela Companhia; d) não seja fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de serviços e/ou produtos da Companhia, em magnitude que implique perda de independência; e) não seja funcionário ou administrador de sociedade ou entidade que esteja oferecendo ou demandando serviços e/ou produtos à Companhia; f) não seja cônjuge ou parente até segundo grau de algum administrador da Companhia; e g) não receba outra remuneração da Companhia além da de conselheiro ou membro do Comitê de Auditoria (proventos em dinheiro oriundos de participação no capital estão excluídos desta restrição). Parágrafo 5º - A qualificação como Conselheiro(s) Independente(s) deverá ser expressamente declarada na ata da Assembléia Geral que o(s) eleger. 23/02/2007 08:56:26 Pág: 103 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo 6° - A Assembléia Geral elegerá, dentre os membros do Conselho de Administração, 1 (um) Presidente e 1 (um) Vice-Presidente, que substituirá o Presidente em suas faltas ou impedimentos. Parágrafo 7° - Fica assegurada a participação de um representante dos empregados no Conselho de Administração da Companhia, com mandato coincidente com o dos demais Conselheiros. Parágrafo 8° - O representante dos empregados será escolhido pelo voto destes, em eleição direta organizada pelas entidades sindicais que os representem, com a colaboração da Companhia, quando solicitado. Som ente poderá ser eleito Conselheiro Representante dos Empregados quem for empregado da Companhia há mais de 2 (dois) anos. Parágrafo 9° - Um membro do Conselho poderá ser eleito em votação em separado na Assembléia Geral, pela maioria dos titulares de, no mínimo, 15% do total das ações da Companhia, excluindo-se o acionista controlador e observado o disposto no parágrafo 4°, do Artigo 141 da Lei n° 6.404/76. Parágrafo 10° - Mesmo na hipótese de não ser possível aos acionistas minoritários alcançar o percentual referido no parágrafo 9° acima, será sempre assegurada a sua representação no Conselho de Administração, nos termos do Artigo 239 da Lei n° 6.404/76. ARTIGO 14 - O mandato unificado dos membros do Conselho de Administração será de 1 (um) ano, permitida a reeleição. Parágrafo 1° - Os membros do Conselho de Administração serão investidos em seus cargos mediante assinatura do competente Termo de Anuência dos Administradores, exigido pela regulamentação aplicável e do termo de posse no livro de Atas das Reuniões do Conselho de Administração. Os membros do Conselho de Administração deverão, no início e no término de seu mandato, apresentar declaração de bens, na forma da legislação em vigor. Parágrafo 2° - Terminado o prazo de seu mandato, os membros do Conselho de Administração permanecerão no cargo até a posse de seus sucessores. Parágrafo 3° - Ocorrendo vaga, a qualquer título, no Conselho de Administração, deverá ser convocada Assembléia Geral para a eleição de substituto pelo prazo restante do mandato. Parágrafo 4° - O Presidente do Conselho de Administração será substituído nos seus impedimentos temporários pelo Vice-Presidente, ou, na falta deste, por outro Conselheiro por ele indicado. Parágrafo 5° - No caso de vaga no cargo de Presidente do Conselho de Administração, assumirá o Vice-Presidente, que permanecerá no cargo até que a Assembléia Geral escolha o novo titular ao cargo de Presidente do Conselho de Administração. ARTIGO 15 - O Conselho de Administração reunir-se-á mensalmente, em caráter ordinário, e extraordinariamente, sempre que convocado por seu Presidente ou por deliberação da maioria de seus membros, ou ainda, por solicitação da Diretoria. 23/02/2007 08:56:26 Pág: 104 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo único - As reuniões do Conselho de Administração só serão instaladas com a presença da maioria de seus membros e as deliberações serão tomadas por maioria de votos dos presentes, cabendo ao Presidente ou ao seu substituto, em caso de empate, o voto de qualidade. ARTIGO 16 - Compete ao Conselho de Administração: I- fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; II - eleger e destituir os Diretores da Companhia e fixar -lhes as atribuições, observado o disposto neste Estatuto Social; III - fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros atos; IV - convocar a Assembléia Geral, quando julgar conveniente, ou no caso do Artigo 132 da Lei n° 6.404/76; V- manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria, inclusive sobre os planos e orçamentos econômico-financeiros e de execução de obras, anuais e plurianuais; VI - deliberar sobre a emissão de ações nos termos do Artigo 7° deste Estatuto; VII - autorizar a alienação de bens imóveis, nos termos de legislação pertinente, bem como a constituição de garantias reais, a oneração de bens e a prestação de garantias a obrigações de terceiros; VIII - escolher e destituir os auditores independentes; IX - deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real, pública ou privada, nominativa ou escritural, oportunidade da emissão, o montante, quantidade de títulos, data da emissão e vencimento, condições de amortização e remuneração, juros, prêmio, resgate das debêntures e demais itens aplicáveis, nos termos previamente deliberados em Assembléia Geral dos Acionistas; X- atribuir a um diretor as funções de relações com investidores, a ser exercida cumulativamente ou não com outras funções executivas, competindo ao mesmo prestar informações aos investidores, à CVM e às Bolsas de Valores em que a Companhia tenha seus valores mobiliários negociados, conforme legislação aplicável; XI - deliberar sobre as recomendações da Diretoria quanto à captação de recursos. ARTIGO 17 - A Companhia terá um Comitê de Auditoria composto por 3 (três) Conselheiros de Administração, que atendam cumulativamente aos requisitos de (i) independência, (ii) conhecimento técnico e (iii) disponibilidade de tempo. 23/02/2007 08:56:26 Pág: 105 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo 1° - Todos os integrantes do Comitê de Auditoria deverão atender aos requisitos de Independência previstos na legislação pertinente, sem prejuízo das exonerações porventura admitidas. Parágrafo 2° - Todos os integrantes do Comitê de Auditoria deverão ter conhecimento técnico suficiente em matéria contábil e financeira, sendo recomendável que pelo menos um deles também seja versado nas normas de contabilidade utilizadas nos Estados Unidos da América, “United States Generally Accepted Accounting Principles” (US-GAAP) e com experiência em análise, preparação e avaliação de demonstrações financeiras, conhecimento de controles internos e de políticas de divulgação de informações ao mercado. Parágrafo 3° - A disponibilidade mínima de tempo exigida de cada integrante do Comitê de Auditoria corresponderá a 30 (trinta) horas mensais. ARTIGO 18 - Os membros do Comitê de Auditoria poderão ser indicados simultaneamente à sua eleição para o Conselho de Administração, ou por deliberação posterior do próprio Conselho de Administração. Parágrafo único – Os integrantes do Comitê de Auditoria exercerão a função enquanto perdurar o respectivo mandato de Conselheiro de Administração, ou até deliberação em contrário da Assembléia Geral ou do próprio Conselho de Administração. ARTIGO 19 - Compete ao Comitê de Auditoria: a) avaliar e recomendar ao Conselho de Administração a contratação de empresa de auditoria independente, bem como os parâmetros para fixação da respectiva remuneração e outras condições de prestação dos serviços; b) propor justificadamente a substituição da empresa de auditoria independente; c) manifestar-se previamente sobre a contratação de outros serviços da empresa de auditoria independente, ou de empresas a ela vinculadas, que não estejam compreendidos nas atividades típicas de auditoria; d) opinar, a qualquer momento, sobre a atuação das áreas de contabilidade e de auditoria interna, propondo à Diretoria as medidas que julgar cabíveis; e) articular-se diretamente com a auditoria interna e com os auditores independentes, acompanhando os respectivos trabalhos, em conjunto com a Diretoria Econômico-Financeira; f) examinar os relatórios da auditoria interna e dos auditores independentes, antes de serem submetidos ao Conselho de Administração; g) zelar pela adequação dos recursos materiais postos à disposição da auditoria interna; h) acompanhar a elaboração e emitir opinião sobre os balancetes trimestrais e as demonstrações financeiras, buscando assegurar a sua integridade e qualidade; i) avaliar permanentemente as práticas contábeis, os processos e controles internos adotados pela Companhia, buscando identificar assuntos críticos, riscos financeiros e potenciais contingências, e propondo os aprimoramentos que julgar necessários; j) acompanhar as atividades de “compliance” da Companhia; 23/02/2007 08:56:26 Pág: 106 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL k) solicitar a contratação de serviços especializados para apoiar as atividades do Comitê de Auditoria, cuja remuneração será suportada pela Companhia, dentro do seu orçamento anual aprovado; l) receber e processar denúncias e reclamações de terceiros sobre assuntos relacionados com contabilidade, controles contábeis internos e auditoria. Parágrafo 1° - O Comitê de Auditoria deliberará pela maioria de seus membros, sem prejuízo da faculdade de seus integrantes solicitarem individualmente informações e examinarem os livros, documentos e papéis da Companhia. Parágrafo 2° - Os relatórios produzidos pela auditoria interna e pela empresa de auditoria externa serão sempre encaminhados simultaneamente à Diretoria e aos integrantes do Comitê de Auditoria. ARTIGO 20 - O Comitê de Auditoria elaborará o seu Regimento Interno, submetendo-o à aprovação do Conselho de Administração. Parágrafo único - O Regimento Interno poderá ampliar as competências do Comitê de Auditoria, cabendo-lhe ainda dispor sobre a realização de reuniões periódicas, a forma de registro de suas manifestações e deliberações, além de outros assuntos considerados pertinentes ao bom andamento dos trabalhos. ARTIGO 21 - A remuneração dos integrantes do Comitê de Auditoria será diferenciada em relação à dos demais Conselheiros de Administração, em função da maior dedicação e responsabilidades assumidas. ARTIGO 22 - O Comitê de Auditoria terá orçamento anual próprio aprovado pelo Conselho de Administração. Pará grafo único - A Diretoria deverá disponibilizar imediatamente os recursos financeiros solicitados pelo Comitê de Auditoria para desempenho de suas funções, até o limite do orçamento aprovado. ARTIGO 23 - Por deliberação do Conselho de Administração, poderão ser constituídos outros Comitês com áreas de atuação específica, sob coordenação de um Conselheiro, sendo também admitida a participação de pessoas que não sejam Conselheiros. TÍTULO II DIRETORIA ARTIGO 24 - A Diretoria será composta por 6 (seis) Diretores, residentes no país, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, sendo um designado Presidente e os demais diretores sem designação específica, os quais exercerão suas funções nos termos das atribuições estabelecidas pelo Conselho de Administração. Parágrafo Único - A remuneração e os demais benefícios dos membros da Diretoria serão fixados pela Assembléia Geral. ARTIGO 25 - O mandato dos membros da Diretoria será de 2 (dois) anos, permitida a reeleição. 23/02/2007 08:56:26 Pág: 107 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo 1° - Os membros da Diretoria serão investidos em seus cargos mediante assinatura do competente Termo de Anuência dos Administradores, exigido pela regulamentação aplicável e do termo de posse, no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria. Os membros da Diretoria deverão, no início e no término do seu mandato, apresentar declaração de bens, na forma da legislação em vigor. Parágrafo 2° - Terminado o prazo de seu mandato, permanecerão no cargo até a posse de seus sucessores. os membros da Diretoria Parágrafo 3° - Ocorrendo vaga, a qualquer título, na Diretoria, o Conselho de Administração designará o substituto para preenchê-la, devendo o término de seu mandato coincidir com o dos demais membros da Diretoria. ARTIGO 26 - A Diretoria reunir-se-á, no mínimo, uma vez por mês, e sempre que convocada pelo Presidente ou pela maioria de seus membros. Parágrafo Único - As deliberações da Diretoria serão tomadas por maioria de votos dos presentes, cabendo ao Presidente ou ao seu substituto, em caso de empate, o voto de qualidade. Para validade das deliberações da Diretoria exige-se a presença de, no mínimo, metade dos Diretores eleitos. ARTIGO 27 - A Diretoria terá amplos poderes de administração e gestão dos negócios sociais, podendo realizar todas as operações que se relacionarem com o objeto da Companhia, inclusive contrair empréstimos, alienar bens móveis, abrir, movimentar e encerrar contas em estabelecimentos de crédito, sacar, endossar e aceitar títulos cambiais, emitir e endossar notas promissórias e, obedecendo o disposto no Artigo 16, Inciso XI, estes últimos títulos quando na qualidade de valor mobiliário (regulado pelo Conselho Monetário Nacional), emitir e endossar cheques e demais títulos de crédito, renunciar a direitos e transigir, dar cauções, avais e fianças em operações de interesse da Companhia, observadas as disposições estatutárias aplicáveis. Parágrafo 1° - A alienação e a oneração de bens imóveis da Companhia dependerão sempre de prévia autorização do Conselho de Administração. Parágrafo 2° - Os atos e documentos que envolvam a responsabilidade financeira da Companhia ou exonerem terceiros de responsabilidade para com ela, conterão a assinatura conjunta de (i) dois Diretores ou (ii) de um Diretor e um procurador, ou (iii) de dois procuradores, investidos de poderes especiais. ARTIGO 28 - A Companhia, representada (i) por seu Presidente em conjunto com um Diretor, ou (ii) na ausência ou impedimento do Presidente, por dois de seus Diretores, poderá constituir procuradores “ad -judicia” ou “ad-negotia”, especificando no respectivo instrumento de outorga os poderes a serem conferidos e o modo como exercê-los, estabelecendo para as procurações “adnegotia” o prazo de duração do respectivo mandato que será, no máximo, até o último dia do ano para o qual foram outorgadas. Parágrafo 1° - A Diretoria poderá autorizar excepcionalmente a constituição de um único procurador para a representação da Companhia perante órgãos da administração pública. Parágrafo 2° - Sem prejuízo do disposto no parágrafo 2º do Artigo 27 deste Estatuto Social, os procuradores com poderes “ad-judicia” poderão atuar em conjunto ou isoladamente. 23/02/2007 08:56:26 Pág: 108 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ARTIGO 29 - Sem prejuízo do disposto no Artigo 28, compete à Diretoria: I - praticar todos os atos necessários ao funcionamento regular da Companhia; II - aprovar o Regimento Interno e Regulamentos da Companhia; III - propor ao Conselho de Administração as diretrizes fundamentais dos negócios sociais; IV - submeter à Assembléia Geral proposta de aumento de capital e reforma do Estatuto Social, após a aprovação do Conselho de Administração e ouvido o Conselho Fiscal, quando for o caso, observadas as demais disposições legais aplicáveis; V - propor ao Conselho de Administração a alienação ou oneração de bens imóveis da Companhia; VI - apresentar ao Conselho de Administração os planos e orçamentos econômico-financeiros e de execução de obras, anuais e plurianuais; VII - deliberar sobre a indicação, pelo Presidente, de substituto dos demais Diretores, nos casos de impedimento temporário e licença; VIII - deliberar sobre a baixa de bens patrimoniais; IX - indicar substituto ao Presidente nos seus impedimentos ocasionais, se por qualquer motivo não o houver feito o próprio Presidente na forma do Artigo 30, letra “f” ; X - apresentar o Relatório Anual e as contas da Diretoria à Assembléia Geral Ordinária, ouvidos o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal. ARTIGO 30 - Compete ao Presidente: a) representar a Companhia ativa e passivamente, em juízo ou fora dele; b) convocar e presidir as reuniões de Diretoria; c) criar e extinguir cargos ou funções, fixando-lhes os vencimentos; d) coordenar e supervisionar os diversos ramos das atividades sociais e orientar, de modo geral, os estudos econômicos e financeiros, pertinentes aos objetivos sociais; e) submeter ao Conselho de Administração a distribuição dos encargos entre os Diretores; f) indicar o seu substituto em seus impedimentos ocasionais; g) submeter à Diretoria a indicação de substituto dos Diretores, nos casos de impedimento temporário e licença. ARTIGO 31 - Compete aos Diretores: a) participar das reuniões de Diretoria; 23/02/2007 08:56:26 Pág: 109 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL b) exercer as funções que forem determinadas pelo Conselho de Administração e pela Diretoria; c) assinar, em conjunto com outro Diretor, os papéis e atos que reclamem a assinatura de dois Diretores. CAPÍTULO V CONSELHO FISCAL ARTIGO 32 - A Companhia terá um Conselho Fiscal de funcionamento permanente, com as atribuições previstas em lei, composto de 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e igual número de membros suplentes, residentes no país, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária, observado o disposto no artigo 240 da Lei n° 6.404/76, permitida a reeleição. ARTIGO 33 - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral Ordinária que os eleger. ARTIGO 34 - Em caso de vaga, falta ou impedimento dos membros efetivos, serão convocados os suplentes. ARTIGO 35 - Os membros do Conselho Fiscal serão investidos em seus cargos mediante assinatura do competente Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal, exigido pela regulamentação aplicável e do termo de posse no Livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal. Os membros do Conselho Fiscal deverão, no início e no término de seu mandato, apresentar declaração de bens, na forma da legislação em vigor. CAPÍTULO VI EXERCÍCIO SOCIAL, BALANÇO E DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS ARTIGO 36 - O exercício social se inicia em 1° (primeiro) de janeiro e se encerra no dia 31 (trinta e um) de dezembro de cada ano, quando então se procederá à elaboração das seguintes demonstrações financeiras: I- Balanço Patrimonial; II - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; III - Demonstração do resultado do exercício; IV - Demonstração das origens e aplicações de recursos. ARTIGO 37 - Serão observadas as seguintes regras em relaç ão ao resultado das atividades sociais, apurado no balanço patrimonial: I - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para imposto de renda; II - O lucro líquido assim apurado terá a seguinte destinação: 23/02/2007 08:56:26 Pág: 110 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL a) 5% para a constituição da reserva legal até que ela atinja os limites fixados em lei; b) atribuição de dividendos aos acionistas, em valor não inferior a 25% do lucro líquido apurado de acordo com a lei e este Estatuto; c) o saldo remanes cente terá o destino que a Assembléia Geral determinar, consubstanciado em proposta da Diretoria, ouvidos o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal. Parágrafo 1° – Sempre que o montante do dividendo mínimo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a administração poderá propor, e a Assembléia Geral aprovar, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. Parágrafo 2° - A Diretoria, ouvido o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal, poderá autorizar o pagamento aos acionistas de juros a título de remuneração sobre o capital próprio, na forma da legislação vigente, os quais poderão ser imputados ao valor do dividendo estatutário, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos legais. ARTIGO 38 - Os dividendos serão distribuídos aos acionistas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação da ata da Assembléia Geral que os aprovou. Parágrafo único - Os dividendos aprovados não venc em juros e os que não forem reclamados dentro de 3 (três) anos da data da Assembléia Geral que os aprovou, prescreverão em favor da Companhia. CAPÍTULO VII LIQUIDAÇÃO ARTIGO 39 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei, competindo à Assembléia Geral determinar o modo de liquidação e nomear o liquidante, fixando sua remuneração. CAPÍTULO VIII ARBITRAGEM ARTIGO 40 – A Companhia, seus acionistas, Administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigam -se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei nº 6.404/76, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, do Contrato de Participação do Novo Mercado e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado, a ser conduzida junto à Câmara de 23/02/2007 08:56:26 Pág: 111 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Arbitragem do Mercado instituída pela BOVESPA, de conformidade com o Regulamento da referida Câmara, observada a ressalva aplicável aos direitos indisponíveis. CAPÍTULO IX ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO E CANCELAMENTO DO REGISTO DE COMPANHIA ABERTA ARTIGO 41 - A alienação do controle acionário da Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do controle se obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas da Companhia, observando as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BOVESPA, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador . Parágrafo único – A Companhia não registrará qualquer transferência de ações para o Comprador do poder de controle, ou para aquele(s) que vier(em) a deter o poder de controle, enquanto este(s) não subscrever(em) o competente Termo de Anuência dos Controladores, exigido pela regulamentação aplicável. ARTIGO 42 - A oferta pública referida no artigo anterior também deverá ser realizada nos casos em que: I. houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar na alienação do controle da Companhia; e II. houver alienação de controle de sociedade que detenha o poder de controle da Companhia, sendo que, neste caso o Acionista Controlador Alienante ficará obrigado a declarar à BOVESPA o valor atribuído à Compan hia nessa alienação e anexar documentação que comprove seu valor. ARTIGO 43 - Aquele que já detiver ações da Companhia e venha a adquirir o poder de controle acionário, em razão de contrato particular de compra de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a: I. efetivar a oferta pública referida no Artigo 41 deste Estatuto Social; e II. ressarcir os acionistas dos quais tenha comprado ações em bolsa de valores nos 6 (seis) meses anteriores à data da alienação de controle da Companhia, devendo pagar a estes a eventual diferença entre o preço pago ao acionista controlador alienante e o valor pago em bolsa de valores por ações da Companhia nesse mesmo período, devidamente atualizado até o momento do pagamento. ARTIGO 44 - Sem prejuízo das disposições legais e regulamentares, o cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia será precedido por oferta pública de aquisição de ações, a ser efetivada pelo acionista que detiver o Poder de Controle (“Ofertante”) tendo como preço mínimo, obrigatoriamente, o valor econômico apurado em laudo de avaliação mediante utilização de metodologia reconhecida pela CVM ou com base em critérios que venham a ser definidos por esta, na forma do artigo seguinte. 23/02/2007 08:56:26 Pág: 112 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ARTIGO 45 - O laudo de avaliação de que trata o artigo precedente deverá ser elaborado por empresa especializada, com experiência comprovada e independente quanto ao poder de decisão da Companhia, seus administradores e controladores, além de satisfazer os requisitos do parágrafo 1º do artigo 8º da Lei n° 6.404/76 e conter a responsabilidade prevista no parágrafo 6º do mesmo artigo da Lei. Parágrafo 1° - A escolha da empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia é de competência da Assembléia Geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva deliberação ser tomada por maioria absoluta dos votos das ações em circulação manifestados na Assembléia Geral que deliberar sobre o assunto, excluindo-se os votos em branco; Parágrafo 2º - Sem prejuízo do parágrafo anterior, caso a Assembléia Geral seja instalada em primeira convocação deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de ações em circulação. Em sendo instalada em segunda convocação, poderá contar com a presença de qualquer número de acionistas representantes das ações em circulação. Parágrafo 3° - Os custos de elaboração do laudo de avaliação deverão ser suportados integralmente pelo Ofertante. CAPÍTULO X SAÍDA DO NOVO MERCADO ARTIGO 46 - A saída da Companhia do Novo Mercado será aprovada em Assembléia Geral de Acionistas, devendo a deliberação especificar se a saída ocorre em razão do cancelamento de registro de companhia aberta ou porque os valores mobiliários por ela emitidos passarão a ter registro para negociação fora do Novo Mercado e deverá ser comunicada à BOVESPA por escrito com antecedência de 30 (trinta) dias. Parágrafo 1º - O Acionista Controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição de ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo respectivo valor econômico, a ser apurado na forma prevista no artigo 45, caso a saída da Companhia do Novo Mercado seja motivada: I. quando os valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para negociação fora do Novo Mercado; ou III. em virtude de operação de reorganização societária, na qual a companhia resultante dessa reorganização não seja admitida para negociação no Novo Mercado. Parágrafo 2º - A notícia da realização da oferta pública deverá ser comunicada à BOVESPA e divulgada ao mercado imediatamente após a realização da Assembléia Geral que houver aprovado a referida saída ou reorganização. 23/02/2007 08:56:26 Pág: 113 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO XI DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 47 - De acordo com o disposto na lei, a Companhia sucede em todos os direitos e obrigações a Companhia Metropolitana de Água de São Paulo - COMASP e a Companhia Metropolitana de Saneamento de São Paulo - SANESP, de cuja fusão resultou, responsabilizando-se, quer em relação às referidas companhias, quer em relação a terceiros, inclusive poderes públicos e entidades nacionais e internacionais, pelas obrigações de caráter financeiro por elas assumidas. Parágrafo único - A Companhia se sub-roga nos direitos e obrigações da Superintendência de Água e Esgotos da Capital - SAEC e do Fomento Estadual de Saneamento Básico - FESB, nos termos dos Artigos 9° e 17° e respectivos parágrafos únicos, ambos da Lei Estadual n° 119, de 29 de junho de 1973, que autorizou a sua criação, com as alterações promovidas pelas Leis Estaduais nº 6851 de 03 de maio de 1990 e nº 12.292 de 02 de março de 2006. ARTIGO 48 - Na condição de Mantenedora e Patrocinadora da Fundação SABESP de Seguridade Social - SABESPREV, autorizada a funcionar pela Portaria MTPS n° 3556, de 08.08.90, a Companhia participará da SABESPREV, obedecidas as seguintes condições: I - A contribuição mensal da Patrocinadora não poderá ultrapassar 2,1% (dois vírgula um por cento) da folha de pagamento (salários brutos, excluídos os encargos), obedecida a legislação previdenciária aplicável. II - No caso de insuficiência de recursos para atender os beneficiários a Patrocinadora não poderá ultrapassar esse percentual de 2,1% da folha de pagamento, devendo a SABESPREV corrigir a parcela de contribuição dos Empregados, ou reduzir proporcionalmente os valores dos benefícios, observada a legislação pertinente. III - A formação do patrimônio da SABESPREV, para compor o seu ativo, deverá ser feita com recursos próprios ou, caso a Companhia necessite efetuar a transferência de bens móveis e imóveis, fazer investimentos, arcar com despesas de custeio, ou prestar garantias para a SABESPREV, deverá obter prévia e expressa autorização do CODEC ou do Secretário da Fazenda cujos valores serão objeto de compensação com a contribuição fixada no inciso I, deste artigo, por ocasião das transferências mensais. IV - Para que não haja distribuição indireta de recursos, além do limite prefixado, deverá ser objeto também de compensação e manifestação prévia do CODEC ou do Secretário da Fazenda, a cessão de Empregados da Companhia à SABESPREV ou a contratação de serviços de qualquer natureza entre ambas. V - Os Diretores da Companhia, além de suas responsabilidades definidas em lei, serão também responsabilizados pelo eventual descumprimento das normas fixadas estatutariamente, e relativas ao patrocínio da SABESP à SABESPREV. 23/02/2007 08:56:26 Pág: 114 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ARTIGO 49 - A Companhia assegurará aos Diretores, Conselheiros de Administração, Conselheiros Fiscais e empregados ou prepostos que atuem por delegação dos administradores, a defesa técnica jurídica, em processos judiciais e administrativos, que tenham por objeto fatos decorrentes ou atos praticados no exercício de suas atribuições legais ou institucionais. Parágrafo 1º - A garantia de defesa será assegurada mesmo após o agente ter, por qualquer motivo, deixado o cargo ou cessado o exercício da função. Parágrafo 2º - A critério do agente e desde que não haja colidência de interesses, a defesa será exercida pelos advogados integrantes do quadro funcional da Companhia. Parágrafo 3º - O agente poderá optar pela contratação de advogado de sua própria confiança, cujos honorários serão adiantados ou reembolsados desde logo pela Companhia, conforme parâmetros es tabelecidos pelo Conselho de Defesa dos Capitais do Estado - CODEC. Parágrafo 4º - Além da defesa jurídica, a Companhia arcará com as custas processuais, emolumentos de qualquer natureza, despesas administrativas e depósitos para garantia de instância. Parágrafo 5º - O agente que for condenado ou responsabilizado, com sentença transitada em julgado, ficará obrigado a ressarcir à Companhia os valores efetivamente desembolsados, salvo quando evidenciado que agiu de boa-fé e visando o interesse social. Pará grafo 6º - As disposições deste artigo são aplicáveis desde que já não estejam cobertos por seguro de responsabilidade civil contratado às expensas da Companhia. ARTIGO 50 - Os casos omissos neste Estatuto Social serão resolvidos pela Assembléia Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei n° 6.404/76, e suas atualizações posteriores. 23/02/2007 08:56:26 Pág: 115 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA Governança Corporativa As ações da SABESP são admitidas à negociação na BOVESPA. Desde 24 de abril de 2002, as ações da SABESP estão listadas para negociação no Novo Mercado da BOVESPA, que é um segmento de listagem destinado à negociação de ações emitidas por companhias que voluntariamente se submetem a algumas práticas de governança corporativa e a exigências de divulgação suplementares àquelas impostas pela legislação. Nesse contexto, a SABESP, seus acionistas controladores, conselheiros e diretores comprometeram-se a submeter à arbitragem todos e quaisquer litígios ou controvérsias decorrentes das normas do Novo Mercado ou de quaisquer outras questões societárias. Quaisquer tais litígios ou controvérsias serão dirimidos por meio de arbitragem conduzida de acordo com as normas de arbitragem da BOVESPA, na Câmara de Arbitragem da BOVESPA. Logo após a adesão ao Novo Mercado, em maio de 2002 a SABESP passou a negociar parte das açõs de sua emissão forma de American Depositary Shares - ADS, nível 3, na Bolsa de Nova Yorque, a New York Stock Exchange – NYSE. As práticas de Governança Corporativa da SABESP são orientadas pelo Estatuto Social, pela Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e pela Política de Negociação de Valores Mobiliários e têm como objetivo garantir a qualidade e a transparência da informação divulgada ao mercado, bem como proteger os interesses dos acionistas, acionista controlador, conselheiros, executivos e demais colaboradores que tenham acesso a informações relevantes. Em 2005 foi concedido à Sabesp pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC, ao lado da Companhia de Concessões Rodoviárias – CCR, como melhor empresa de governança corporativa do Brasil. A Sabesp foi premiada por estar enquadrada e respeitar, rigorosamente, itens como respeito aos acionistas, transparência na publicação de resultados, garantia de tag along para os acionistas minoritários, totalidade de ações ordinárias nominativas com direito a voto e free float de pelo menos 25% das ações. Ainda nesse ano a Sabesp esteve no 6º lugar, entre as 35 melhores empresas do ranking de práticas com investidores e mercado, rankeada pelo jornal Valor Econômico, onde pesam critérios como acesso e conteúdo das informações disponíveis, política de transparência, e estrutura do Conselho de Administração, entre outros pontos. (fonte: site Sabesp – Premiações 2005) Assembléia geral De acordo com o Estatuto Social, a Assembléia Geral é o órgão superior da Companhia, com poderes para deliberar sobre todos os negócios relativos ao objeto social e tomar as providências que julgar convenientes à defesa e ao desenvolvimento das mesmas. Conselho de Administração O Conselho de Administração da SABESP é composto por no mínimo 5 (cinco) e no máximo 10 (dez) membros, todos acionistas da Companhia, eleitos e destituíveis pela Assembléia Geral. Há previsão estatutária de que os empregados da SABESP podem eleger um membro do Conselho de Administração, devendo esse membro ser empregado da Companhia há mais de dois anos. Atualmente não há no Conselho de Administração conselheiro nomeado por empregados. Além disso, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, em se tratando de sociedade de economia 23/02/2007 08:56:29 Pág: 116 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA mista, como é o caso da SABESP, no mínimo um membro do Conselho de Administração deve ser nomeado por seus acionistas minoritários. Os membros do Conselho de Administração da SABESP são eleitos pelos acionistas em Assembléia Geral para um mandato unificado de 1 (um) ano, permitida a reeleição. De acordo com o disposto na Lei da Sociedades por Ações, os membros do Conselho de Administração devem ser acionistas da Companhia e, de acordo com o Estatuto Social da Companhia, devem ser residentes no Brasil. Conselho Fiscal O Conselho Fiscal da Companhia funciona em caráter permanente, sendo composto por 05 (cinco) membros e 05 (cinco) suplentes. O Conselho Fiscal é eleito anualmente pelos acionistas da Companhia em Assembléia Geral Ordinária. 23/02/2007 08:56:29 Pág: 117 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 20.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS QUADRO 03.01 – EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL • Alteração: Item 10 Ações em circulação no mercado – Ordinárias – Quantidade Item 14 Ações em circulação no mercado – Total – Quantidade QUADRO 08.01 – CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES • Alteração: Item 02 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 03 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 04 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 05 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 06 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 07 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 08 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido Item 09 13 - Valor Nominal 14 - Montante Emitido QUADRO 14.03 – OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • Alteração: Evolução da participação do controlador, conselheiros e diretores Posição acionária de detentores de mais de 5% das ações 23/02/2007 08:56:31 Pág: 118 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO 43.776.517/0001-80 ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA 01 01 IDENTIFICAÇÃO 1 01 02 SEDE 1 01 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1 01 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2 01 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 2 01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 01 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 3 01 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 3 01 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 3 01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3 02.01 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 4 02.01 02 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 5 02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E 03 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 21 03 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS 22 03 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES 23 04 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 24 04 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 25 04 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 25 06 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 26 06 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 27 06 04 DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 27 07 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 28 07 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 28 08 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 29 09 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 37 09 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 40 09 03 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS 48 10 01 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 49 11 01 PROCESSO DE PRODUÇÃO 50 11 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 62 11 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 71 13 01 PROPRIEDADES 73 14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA 77 14 05 PROJETOS DE INVESTIMENTO 80 15 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 85 16 01 AÇÕES JUDICIAIS 99 18 01 ESTATUTO SOCIAL 100 20 00 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 116 20 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 118 23/02/2007 08:56:33 6 Pág: 119