Avaliação e Saúde: E nós com isso? Prof. Dr Elizabeth Moreira dos Santos Consultora em M&A/Departamento de DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais e Pesquisadora Colaboradora do LASER/ENSP/FIOCRUZ) Para começo de conversa… O que é monitoramento? O que é avaliação? Que atividades de M&A fazemos em nosso trabalho do dia a dia? Que diferenças elas fazem? Para quem? As mis(ses) concepções O helicóptero ? A frigideira? O cheque soluções ? O espelho ? Desafios: Envolver Stakeholders As “avaliações” prontas Negociação difícil para separar avaliação da gestão, da avaliação das ações de mudança do problema (o imperativo da conformidade x compromisso com a mudança) Pouca valoração da avaliação como prática pedagógica reflexiva Premisas: Trabalho em avaliação O simples, o complicado e o complexo A natureza do julgamento compartilhado seja individual, em grupo ou em rede Problematização e sociedade do conhecimento Institucionalização e profissionalização do campo Processos básicos de uma intervenção Planejamento Implementação Sustentabilidade Monitoramento e Avaliação Potvin,2009 Processos básicos de uma avaliação Planejamento Implementação Uso/Influência MetaMeta-avaliação INTERVENÇÃO Um sistema de ações transformadoras Processos (ações) Em constante transformação no tempo e espaço social Em interação com o contexto Interação que pode ser mediada por processo contínuo de reflexividade AVALIAÇÃO Intervenções e Avaliação: Sistemas de ações Tempo Sistema Intervenção Contexto Sistema Avaliativo Configuração: - hibrido De qual processo avaliativo estamos falando? Problematiza – Identifica fluxos e inscrições Mobiliza Gera interesse e enreda (cria alianças/conexões) Recria e Inscreve-se (materializa-se) Traduz ? Para nossa alegria...há história Gerações Períodos Características I 1800--1930 Medida II 1930-1960 Descrição III 1960-1975 Julgamento IV 1975-Dias atuais Negociação N? ??? ??? Fonte: Egon G.Guba & Yonna S.Lincoln, Atingindo a Maioridade In: Avaliação de Quarta Geração Campinas:Editora Unicamp 2011 [1989] p.27-58 USOS METODO Cronbach Weiss Preskill Owen Chen MacDonald Rossi King Cousins Cook VALOR Suchman Guba & Lincoln House Wolf/Owens Boruch Stake Fetterman Alkin Campbell Patton Wholey Scriven Provus Stufflebeam Tyler Prestação de Contas e Controle Pesquisa Social TRADIÇÕES EM AVALIAÇÃO Alkin (2004) Evaluation Roots, ,Sage Eisner Para nossa alegria.... E as gias... Controvérsias e implicações Teleologia (a moral de época- o propósito) Utilitarismo, distributivismo, neo-liberalismo, pragmatismo Ontologia (a concepção de mundo) Realidade objetiva governada por leis universais “Um único significado verdadeiro” X “significados múltiplos e verdades provisórias” Epistemologia (o avaliador em relação ao avaliando) Dualidade avaliador e avaliando (o avaliador independente/ neutro) X hibridismo/coalescência Metodologia Imperativo da quantificação X métodos mistos E aí ?... ????? Fonte: Egon G.Guba & Yonna S.Lincoln, Atingindo a Maioridade In: Avaliação de Quarta Geração Campinas:Editora Unicamp 2011 [1989] p.27-58 “Conhecer e pensar não é chegar a uma verdade absoluta e certa, mas dialogar com a incerteza” Edgar Morin VESTINDO A NOSSA CARAPUÇA Perguntas de avaliação: A intervenção alcançou os objetivos de implementação propostos? Em que grau? Porquê? As mudanças observadas são de fato devidas às intervenções ? O que teria acontecido se a intervenção não existisse? 17 Processo Avaliativo Causação Focos e Usos Teorias de ação Avaliação Desenho e métodos Grau de Participação EM, Santos, 2007 18 O “Evaluando” Uma política? Um Programa? Um projeto? Um sistema? Uma rede? Em que nivel de atenção? Em que contexto organizacional? Os processos de trabalho? Os efeitos? Quais efeitos? No contexto? Que contexto ? O foco da avaliação e as teorias da intervenção Interface de ajuste: Oportunidade, Acomodação, Aceitabilidade, Acessibilidade Programa Produção (oferta) Qualidade Técnica População Efetividade Eficiência 20 As teorias de julgamento É possivel um julgamento científico? Scriven (1986) envolve teorias: O processo de valoração: mérito e pertinência (valor) padrões e parâmetros A prioridade dos valores Quais e de quem ( de quais atores) ? 21 Nunca esquecer... Os critérios de julgamento, isto é, que determinam os desfechos de sucesso ou insucesso de uma intervenção (usualmente um gradiente/intervalo) são: a) baseados em teoria b) em experiências anteriores c) expressão de recursos disponíveis d) expressão de interesses de diferentes grupos sociais E NO DIA A DIA… Pressuposto: Objetivo estratégico Ampliar o número de portadores de hepatite C recebendo tratamento Metas Ampliar em 27% o número de portadores de hepatite C tratados, passando de 11 mil para 14 mil. (Linha de Base 2010: 11.600) Marco intermediário Negociação das responsabilidades e competências sobre diagnóstico da hepatite C no SUS com CONASS e CONASEMS. Indicadores de produção •Análise situacional e financeira do diagnóstico de hepatites virais no GT-VS realizada •Elaboração da Portaria de Diagnostico da Hepatite C. •Publicação da Portaria de Diagnostico da Marco intermediário Implantação de exames de biologia molecular para Hepatite C em 33 laboratórios. Marco intermediário Rede de Atenção de Hepatite C organizada. Indicadores de produção •Processo de aquisição de testes laboratoriais realizados •Número de CTA's de Capitais com TR implantado como triagem •Número de testes de biologia molecular para hepatite C centralizados. •Sistema informatizado de monitoramento clínico e de laboratórios desenvolvido Indicadores de produção • • Serviços de atendimento mapeados. Diretrizes do funcionamento dos Serviços de Tratamento Assistido publicado. Indicador de produção (efeito) Nº de portadores de Hepatite C tratados ampliado em 27%, passando de 11 mil para 14 mil em 2012. Pressuposto: O aumento da oferta de tratamento para hepatite C contribui para a melhoria do acesso. Portanto, compreendendo-se acesso como uma categoria multidimensional (oferta, conformidade às boas práticas, acomodação, acessibilidade geográfica) a AE de 2012 a 2015 prioriza o aumento da oferta de tratamentos para hepatite C. A oferta inclui a padronização de protocolos clínicos, capacitação de profissionais, aquisição e distribuição de testes diagnósticos e medicamentos, estabelecimento da rede de atenção organizada com ênfase na alta e média complexidade, o monitoramento clínico e a farmacovigilância. Objetivo estratégico Ampliar o número de portadores de hepatite C tratados Metas Ampliar em 27% o número de portadores de hepatite C tratados, passando de 11 mil para 14 mil. (Linha de Base 2010: 11.600) Marco intermediário Negociação das responsabilidades e competências sobre diagnóstico da hepatite C no SUS com CONASS e CONASEMS. Indicadores de produção •Análise situacional e financeira do diagnóstico de hepatites virais no GT-VS realizada •Elaboração da Portaria de Diagnostico da Hepatite C. •Publicação da Portaria de Diagnostico da Marco intermediário Implantação de exames de biologia molecular para Hepatite C em 33 laboratórios. Marco intermediário Rede de Atenção de Hepatite C organizada. Marco intermediário Aquisição, distribuição e dispensação de medicamentos para Hepatite C. Indicadores de produção •Processo de aquisição de testes laboratoriais realizados •Número de CTA's de Capitais com TR implantado como triagem •Número de testes de biologia molecular para hepatite C centralizados. •Sistema informatizado de monitoramento clínico e de laboratórios desenvolvido Indicadores de produção Indicadores de produção •Protocolo clinico incluindo diretrizes terapêuticas atualizado. •Processo de aquisição de medicamentos realizado. •Número de serviços que recebem medicamentos •Número de serviços que dispensam medicamentos •Sistema informatizado de monitoramento de controle logístico de medicamentos desenvolvido. •Medicamentos com classificação modificada do componente especializado para estratégico • • Serviços de atendimento mapeados. Diretrizes do funcionamento dos Serviços de Tratamento Assistido publicado. Indicador de efeito (produção) Nº de portadores de Hepatite C tratados ampliado em 27%, passando de 11 mil para 14 mil. Obrigado ! [email protected] “Venha provar meu branch Saiba que eu tenho approach Na hora do lunch Eu ando de ferryboat Eu tenho savoir-faire Meu temperamento é light Minha casa é hi-tech Toda hora rola un insight! Samba do approach Zeca Pagodinho