A PARÁBOLA DAS BODAS
Mt 22:1-14
INTRODUÇÃO
Um rei (homem) da uma festa uma festa de
casamento (banquete). Os convidados
fazem pouco caso e partem para os seus
afazeres (apresenta uma série de
desculpas). O rei, insistente, chama-os
novamente (convida os pobres, cegos,
coxos, aleijados, da cidade, virem para a
festa). Não vindo ninguém, manda matar
os convidados (assassinos) que não foram
e impediam de outros irem também.
O reino dos céus se compara a uma
festa de casamento (25:10). A palavra
“bodas” (gamos) encontra-se em Ap
19:7 falando a respeito das “Bodas do
Cordeiro”. A imagem da festa de
casamento era utilizada para ilustrar as
bênçãos da vida vindoura. Isso sugere
que devemos interpretar o texto num
contexto escatológico.
I) Resistência dos Judeus ao Convite
de Jesus (v 1-10)
a) Servos
Mensageiros de Deus, ministradores da
Palavra
b) Convidados
Os que não quiseram ir à festa são os
judeus que recusaram o convite de Jesus.
Ao invés de tomar parte das festividades
nupciais, desprezaram totalmente o
convite real e deram prosseguimento as
suas vidas rotineiras. Foram cuidar dos
seus negócios como se nada de importante
estivesse acontecendo, mesmo sabendo
que os bois e os cevados estavam mortos
(v3-6).
c) Todos que encontrassem independente
de serem maus e bons
O convite era para todos, sem nenhum prérequisito (v9,10). Isso demonstra o ato de
misericórdia do rei.
d) Julgamento dos Relutantes (v7)
O destino dos que rejeitam o convite de
Deus.
II) Convidado com roupas inadequadas (v
11-14)
a) Inspeção do Rei nos Convidados
Os convidados são submetidos a uma
inspeção. Notou-se que um homem não
estava trajado com vestes nupciais. Chamao de amigo (hetairos - termo que só
Mateus usa sempre a respeito de pessoas
cujas ações são contrárias ao que
normalmente se espera de um amigo -
20:13; 26:50). Todos que se declaram
discípulos confessos, um dia, serão
submetidos a uma inspeção também.
b) Vestes Nupciais
Em Ap 19:8 podemos interpretar linho fino
usado pela “noiva” do Cordeiro como “atos
de justiça dos santos”. Esse versículo
adverte os crentes de que, sem uma vida
transformada, serão rejeitados no dia do
julgamento final.
Então, “vestes nupciais” quer dizer: uma
vida transformada pelo poder do
Evangelho que resulta em boas obras.
c) Emudecer (phimoo – reduzir ao silêncio)
O convidado, questionado pelo rei, quanto
a sua presença naquela festa com trajes
inadequados, fica sem explicação alguma.
d) Julgamento dos Impostores (v13)
Aqui Jesus se refere aos fariseus, que eram
“religiosos” e que achavam unicamente
merecedores da graça, do amor, da
misericórdia e salvação divina. Esse é o
destino de todos aqueles que aceitaram o
convite de Deus, mas deixaram de cumprir
com as verdadeiras condições.
CONCLUSÃO (v14)
O convite foi feito para ao Israel todo, mas
apenas uns poucos (os que aceitaram e
seguiram a Jesus) são escolhidos. Somente
os escolhidos é quem demonstram pelas
obras de justiça a realidade do seu
envolvimento no reino.
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A PARÁBOLA DAS BODAS Mt 22:1-14