As regras e a inspeção do Rei (Deus) sobre os convidados das Bodas
Introdução
Deus ao criar o homem, colocou sobre ele seu fôlego (Espírito) fazendo dele uma criatura de alma
vivente. Ou seja, Deus revestiu o homem com seu manto de justiça que tem o poder de trazer
renovação e vida santa ao homem. A justiça que Deus colocou sobre o homem no dia em que ele foi
criado é uma espécie de veste protetora para que por ela o homem tenha força e capacidade de se
renovar e vencer o pecado. Deus ao revestir ou entregar esta veste chamada de veste de justiça, Ele
espera que o homem zele por ela mantendo sempre limpa para seu bem espiritual. Mas é lamentável
que nosso pai Adão e nossa mãe Eva sujaram, manjaram e encardiram suas veste e nós herdamos todas
suas máculas. Mas para recuperar o homem e ajudar ele lavar novamente suas vestes de justiça que
manchou, sujou, empoeirou, encardiu, e deixou que pegasse nódoas, ou permitiu que alguém rasgasse;
veio o filho do rei “Jesus” o dono da festa das Bodas para fazer todos os reparos que foram necessários.
Resumo
Cap. 1 Cap. 1 Mostrar quem é o rei (Deus) o dono da festa ou o anfitrião da festa das Bodas (Mt 22:12)
Cap. 2 Mostrar quem são os convidados do rei (Deus), e que foram os enviados para convidar os
amigos do rei para a festa das Bodas de seu filho (Mt 22:3-6).
Cap. 3 Mostrar as regras e a imposição do rei (Deus) ou anfitrião sobre seus os convidados que irão
participar da festa das bodas de seu filho (Ec 9:8 Mt 22:11 Ap 6:11 16:15 22:14)
Cap. 4 A minuciosa inspeção do rei ou anfitrião sobre os convidados (Mt 22:10-14).
Cap. 5 Avisar aos convidados o que precisam fazer para serem participantes das Bodas do Cordeiro
Cap. 6 A diferença entre as parábolas Das Bodas e da Grande Ceia
Tema: Os objetivos de Jesus nas parábolas das bodas, da grande ceia e das dez virgens
As parábolas das bodas, da grande ceia e das dez virgens falam dos mensageiros, das diferenças entre os
convidados do rei e suas classes sociais, falam das regras do rei, e do que os convidados precisam fazer
para participar da festa das bodas. As três parábolas trabalham e andam uníssona para mostrar como o
rei vai proceder a partir de agora, e que vai acontecer na festa do casamento da igreja com Cordeiro de
Deus na eternidade.
Cap. 1 Mostrar quem é o rei (Deus) o dono da festa ou o anfitrião da festa das Bodas (Mt 22:1-2)
O rei apresentado por Jesus na parábola das bodas é o próprio Deus, que envia seus mensageiros
(profetas e obreiros) para avisar que a mesa estar posta para o banquete nupcial. A festa nupcial está
sendo preparada com todos os requintes e delícias eternas que se possa imaginar. Deus o dono da festa
está preparando a capricho a festa das bodas de seu filho Jesus com sua noiva, a igreja. O objetivo do
dono da festa é deixar todos os convidados satisfeitos e felizes por toda eternidade. Mas para isso Ele
tem pressa porque vê que o diabo está trabalhando de forma incansável para levar com sua cauda
infernal muita gente para o inferno. E número dos que estão sendo levados sem salvação para o inferno
são assustadores e espantosos.
Cap. 2 Mostrar quem são os convidados do rei (Deus), e que foram os enviados para convidar os
amigos do rei para a festa das Bodas de seu filho (Mt 22:3-6).
Os mensageiros apresentado por Jesus na parábola das bodas são os profetas, videntes, Apóstolos e
obreiros em geral; que Deus chama e os envia para levar seu convite às todas as classes de pessoas sem
exceção. Eles foram escolhidos e enviados como ovelhas ao meio de lobos.
Tipos de convidados: bons e maus
(a). Os Judeus. Povo da promessa e escolhido como a menina dos olhos de Deus; que tem a primazia
dos oráculos de Deus. Mas que ingratos; negligentes, desviados, iníquos, desobedientes e blasfemos do
nome de seu Deus (Mt 22:5-6).
(c). Os gentios. Povo sem promessa: ignorantes, carentes, rejeitados, abandonados, sem direção, maus
comportados e informados, e sem direito aos oráculos de Deus (Mt 22:9)
Deus ao enviar seus mensageiros, com seu convite ao mundo humano composto de judeus e gentios;
seus mensageiros ao irem encontraram tantos judeus como gentios na mesma situação espiritual
degradante. É nas parábolas das bodas, da grande ceia e das virgens, que vemos uma cena que se
descortina no cenário espiritual entre judeus e gentios. As parábolas das bodas, da grande ceia e das dez
virgens mostra o quanto os judeus estavam piores do que os gentios. Desviados, materialistas, carnais,
perseguidores e violentos; e poucos se preocupavam ou perguntavam por Deus ou se esforçavam para
buscar ao Deus de seus pais Abraão, Isque e Jacó. A nação judia embora com seu coração endurecido
espiritual contra Deus, Deus enviou seus mensageiros pra levar seu convite primeiramente pra eles.
A prioridade do convite foi dada a Israel pelo fato de Deus ter prometido a eles na pessoa de Abraão de
que seria benigno e misericordioso com seus descendentes (Mg 7:20 Is 63:16 Gn 22:18). E Deus quando
promete vela no cumprimento de sua palavra. Até porque Israel pode ou poderia dar sua parcela de
contribuição para salvação dos gentios. Pois Deus prometeu a seu amigo Abraão de que em seus
descendentes seriam abençoados, e juntos com eles também seriam abençoados todas as famílias da
terra (Gn 22:15-18. Como a nação de Israel rejeitou ao convite de Deus para a festa das bodas, Ele
direcionou seu convite aos gentios e eles o abraçaram. Entrando assim a chamada dispensação dos
gentios (At 13:44-48).
Cap. 3 Mostrar as regras e a imposição do rei (Deus) ou anfitrião sobre seus os convidados que irão
participar da festa das bodas de seu filho (Ec 9:8 Mt 22:11 Ap 6:11 16:15 22:14).
Depois que o rei convidou, recuperou e limpou as vestes de cada convidado, vem às regras do rei
(Deus), para quem foram convidados para irem participar da festa das bodas. As regras do rei (Deus), o
dono da festa das bodas é bem simples. É só conservar sua veste sempre limpa, e distante de
contaminação para que não volte ser manchada novamente. Essa é a regra principal para todos os
convidados não serem envergonhados no dia em que o rei fizer revista sobre todos os convidados, com
o objetivo de observar quem está pronto e preparado pra Ele levar ao banquete celestial.
As regras-de-fé na prática
Quem pensar que vai adentrar para a festa das bodas do Cordeiro de qualquer jeito está enganado.
Depois que Deus fez sua parte em limpar suas veste para o banquete nupcial, você precisa fazer sua
parte para poder atender as regras e as normas dogmáticas do rei para ter o direito de entrar para festa
no dia em que for convocado. Você pode ficar se perguntando e o que são as regras-de-fé na prática
para eu possa fazer e ser um candidato para a festa das bodas? As regras-de-fé na prática é você
atender as formulações da doutrina dogmáticas e do ensino de Cristo Jesus e aceitar como verdadeiro e
perfeito. Ou seja, você precisa aceitar os dogmas das doutrinas do rei, repassado pelos seus
mensageiros e colocar em prática, ou obedecê-las (At 16:4-5). Se por acaso seu caráter não for
regulamentado, e regido pelas normas e preceitos da doutrina do rei; em fórmula cristalizada que
informa o local apropriado da festa das bodas você não vai entrar lá. As regras são determinações
obrigatórias a serem cumpridas segundo o convite enviado pelo rei. E você como convidado não adianta
tentar viver regido pela lei dos maus costumes, de sua má conduta e das más tradições e querer a todo
custo entrar na festa com toda esta bagagem cheia de imundícia. Não tente burlar as regras do rei,
pensando que vai passar despercebido. Se tentar, é ai que você se engana. As regras ou os dogmas das
doutrinas do rei são fundamentais, e suficientes para sua vida ser edificada. Não questione as normas
do rei. Apenas aceite sem questionar. Em seu convite estão todas as regras, que indiscutivelmente, você
ao obedecê-las vai lhe requisitar como convidado de honra. Se vivendo neste mundo estamos cercados
e subordinados às regras, para nós a igreja que somos os convidados do reino de Deus para participar
das bodas de seu filho Jesus não será diferente.
As desculpas apresentadas pelos convidados que rejeitaram o convite do rei (Deus).
Alguns convidados não aceitam o convite do rei ao ouvirem que precisam seguir regras. Os convidados
ao ouvirem aos tramites e as medidas de diligências prescritas no convite do rei, ou as regras e
exigências impostas pelo rei a eles; colocaram suas desculpas para não se fazerem presente à igreja que
é o local, ou recinto indicado de preparo e de espera indicado pelo o rei (Deus); e onde Ele irá retirar as
provas dos noves. Ou seja, o dono da festa vai observar as vestes ou vida espiritual de cada convidado
para saber se estão prontos pra subirem. Deus como dono da festa vai enviar seu filho Jesus junto ao
Espírito Santo para arrebatar de forma criteriosa em vinda a todos os que estão aptos ou preparado
para adentrar o salão nupcial, aonde o noivo (Jesus) e a noiva (igreja) vão se encontrar para o banquete
celestial.
Todas as pessoas que professam o nome de Deus ou de um deus, deseja acima de tudo um dia herdar a
vida eterna. Mas nem todos querem seguir as regras ou as normas impostas pelo rei para poder gozar
deste direito. Nas parábolas das bodas, na da grande ceia e na das dez virgens; vemos que a rejeição, as
desculpas apresentadas de alguns para não se apresentarem ao ponto marcado para serem preparados
foram semelhantes; e a vida de negligência que viveram alguns ao se apresentaram foram, às mesmas.
Veja que nas três parábolas Jesus dividiu os convidados em dois grupos. Social e religioso
O grupo A. Classe social. Esse primeiro grupo, é o grupo social. Esse é o grupo dos que rejeitaram o
convite, e estão divididos em classe social. Cada um deles apresentaram suas desculpas pra não atender
o chamado ou o convite do rei. 1. A primeira classe, são os de agricultores (Mt 22:5a Lc 14:18a), 2. A
segunda, são os comerciantes (Mt 22:5b Lc 14:19), 3. A terceira, são os carnais (Lc 14:20), 4. Já a quarta
classe, são os anônimos. Que nem se quer queriam serem identificados. Esses eram os mais violentos e
cruéis (Mt 22:6).
O grupo B. Grupo espiritual ou religioso. Esse segundo é o grupo espiritual. Esse grupo é o grupo dos
que aceitaram as regras e normas impostas pelo rei em seu convite. Alguns viveram em obediência às
regras impostas pelo rei. E outros viveram sua vida espiritual negligentemente. São eles: 5. Os
prudentes e sábios (Mt 25:2). Os prudentes são a classe que segundo Jesus, preenche os quesitos
normativos imposto no convite do rei. Esses sim. São os que conservam suas vestes sempre limpa, e
óleo na vida; e mais uma vasilha com óleo de reseva (Mt 25:4). 6. Os imprudentes e tolos (Mt 25:3).
Essa classe de imprudentes e tolos são os que vivem uma vida espiritual relaxada e descuidada. Essa
classe espiritual de gente que aceitaram o convite, se não se cuidarem; serão rejeitados, envergonhados
e ficaram de fora no dia em que o noivo vier para buscar sua noiva (Mt 25:11-12).
Cap. 4 Avisar aos convidados que o dono (Deus) da festa vai fazer uma minuciosa inspeção sobre
todos convidados das bodas (Mt 22:10-14).
Nas parábolas das bodas, da grande ceia e das dez virgens, Jesus mostra como será no fim de tudo. Ou
seja, como será no dia de sua vinda e de como será os critérios na escolha dos que irão serem
arrebatados. A igreja é uma espécie de salão vip ou local onde Deus tem feito com que seus
mensageiros ajuntem o máximo de convidados pra dentro dela. Pois é dentro dela que Ele vai retirar as
provas dos noves. Ou melhor, é dentro da igreja que Deus vai ver quem estar vestido com veste nupcial
para adentrar a grande Ceia do Cordeiro e viver feliz pra sempre (Ap 19:7-9). No dia de sua vinda Ele vai
fazer vista grossa nos convidados e em suas vestes de justiça, se estão realmente no padrão digno de
um convidado para adentrar e morar no céu.
A igreja como salão vip é onde se encontram todos os convidados de honra ou indivíduo de grande
prestígio. Todos os que estão dentro dela são os convidados especiais para fazer parte da grande Ceia
do Cordeiro e de seu cortejo nupcial com sua noiva a igreja na eternidade. Por isso o rei quer que todos
seus convidados os (crentes) estejam de prontidão esperando o momento em que Deus o rei; vai
chamar ou arrebatar sua igreja para região celestial. Uma coisa podem contar com certeza: esta
inspeção será feita na igreja antes de entrarmos para o banquete nupcial. O objetivo desta inspeção é
de separar os escolhidos minuciosamente segundo a cor da roupa e pela reserva de óleo de cada
convidado. Os escolhidos dentre os convidados participarão das delícias da mesa de Deus no céu (Mt
22:14 Ap 19:7-9).
O dia da inspeção do rei será dia do fim de toda hipocrisia humana
O dia em que o rei enviar seu filho Jesus junto ao Espírito Santo para arrebatar sua noiva, será o dia em
que muitos convidados que viveram uma vida na hipocrisia, irão amarelar e ficar envergonhados na
presença do rei: o dono da festa. Esse sim será o dia em que veremos que viveu uma vida sincera com
Deus e seu semelhante. Neste dia será descoberto toda qualquer hipocrisia na vida de quem tentou o
tempo todo ludibriar a Deus, e vivendo uma vida de aparência à vista de seu semelhante. Esse será o dia
em que Deus vai dar um basta na hipocrisia do homem que brincou de ser cristão. Mas em momento
algum teve mudança de comportamento, viveu só de aparências. A vinda de Cristo para arrebatar a
noiva sua igreja, será dia em que tudo será colocado em pratos limpos. Ou melhor, na vinda de Cristo
será o dia em que se descobrirá quem viveu sempre cuidando de sua veste espiritual e guardou sempre
óleo de reserva pra hora da necessidade.
Cap. 5 Avisar aos convidados o que precisam fazer para serem participantes das Bodas do Cordeiro
Quando olhamos nas parábolas das bodas e da grande ceia, Jesus apresenta todos convidados e todos
os que rejeitaram o convite do rei. Já na parábola das dez virgens, Jesus apresenta todos os que
atenderam o convite do rei. É na parábola das dez virgens que Jesus apresenta uma boa porcentagem
de convidados que tomaram suas lapadas, e se prontificaram a irem à festa das bodas. E outros
aceitaram o convite, e aceitaram Jesus como seu Salvador pessoal (Mt 25:1-2), e partiram com toda
garra para participar da festa das bodas mas imprudentemente (Mt 25:3). Quem deseja ir para a festa
das bodas, precisa fazer o seguinte:
1. Ter sempre o poder do Espírito Santo como óleo de reserva sobre sua vida (Pv 9:8).
Todo o cristão é consciente que, pra ir para a festa das bodas, acima de tudo ele precisa mais do que
nunca; ter o óleo sobre sua vida espiritual e uma vasilha com reserva de óleo para abastecer sua
lâmpada na hora em que ela estiver começando a diminuir a força da combustão, ou começar a
fumaçar. O óleo pode ser interpretado e imputado como sendo a oração e o jejum. Lâmpada
2. Ter vestes brancas e resplandecentes (Mt 25:10)
O segundo ingrediente que qualifica o cristão para entrar para a festa das bodas, é ter um traje branco
e decente. E este traje é de cor única (Mt 25:3-4).
A parábola das dez virgens fala por si. Ou seja, Jesus por meio desta apresenta um grupo simbólico para
revelar que todos os convidados na parábola eram crentes, que se apresentam com boa aparência
espiritual; como tendo óleo e trajes decentes digno de quem vai entrar para as bodas. Só que segundo
esta narração parabólica, cinco delas foram desaprovadas e envergonhadas na hora da inspeção do rei
do dono da festa das bodas. A veste nupcial pode ser considerada e imputada como sendo as boas obras
praticadas com justiça em favor de seus familiares e seu semelhante.
3. Ser prudente e vigilante (Mt 25:5-6)
Segundo Jesus o cristão precisa ser prudente como serpente, e simples como pomba. Prudente, é uma
marca registrada da serpente. Quero citar um fato que aconteceu na serra dos Três Irmãos no do
estado do Piauí, certo homem ia todo santo dia pela manhã ainda escuro para seu roçado. E certo dia
ele teve a infelicidade de cruzar com um cascavel a beira da vereda onde ele passava para trabalhar em
seu campo. O que ele fez: ele pegou aquele cascavel com um cipó, e deu varias cipoadas com este cipó
no cascavel que chegou a ferir aquele animal. Aquele homem após dá aquela surra no cascavel, foi para
seu roçado despreocupado pensando que nada valia. Mais foi engano. O cascavel ficou injuriado com
aquele homem; e começou uma incansável caçada para pegar aquele homem na vereda.
O homem continuou indo pra seu roçado todos os dias sem se preocupar. Mas não sabia que tinha
adquirido um inimigo que não desistia das coisas tão fácil. Para sua surpresa certo dia ele ia para seu
com dia ainda escuro foi interceptado pelo inimigo. O cascavel ficou posicionava a beira da vereda o
tempo todo procurando uma oportunidade que fosse viável para dar um bote certeiro naquele homem.
Os dias se passaram, e o homem já havia se esquecido das cipoadas que havia dado no cascavel. Certo
dia, para surpresa dele, ao passar em uma curva da vereda onde tinha uma moita de cipó de tatu, sentiu
uma suada vindo de dentro da moita de cipó. De repente ele viu um vulto se aproximar, e percebeu que
era um cascavel. Como o dia já estava clareando ele reconheceu que era exatamente o cascavel que ele
havia dado as cipoadas; e que ainda estava com as marcas dos ferimentos das cipoadas. Ai o homem
ficou assombrado. Como ele estava assombrado, mudou de vereda para seu roçado. A cobra ao sentir a
ausência da passagem do seu inimigo pela vereda todas as manhãs, tomou a iniciativa; e pegou a vereda
em busca do inimigo. Ao andar cerca de 20 km, encontrou a casa do oponente; ficou a espreita na porta
da frente para pegar o homem pela madrugada assim que abrisse a porta. Quando pela manhã, o
homem ao começar abrir a porta da frente de casa, ouviu a suada do chocalho ou guizo da ponta da
cauda do cascavel que balançava de ódio contra aquele homem. Ele ao ver a presença do cascavel gritou
pelos seus vizinhos para ajudar matar a serpente que passou vários dias tentando lhe matar porque
havia lhe açoitado, brincado e zombado dela. Segundo a Bíblia a serpente é o símbolo do diabo. E com o
diabo não se tira brincadeira e nem se zomba dele. Mas se repreende pelo poder de Deus.
(d) viver sua espiritual independente de quem quer seja
O cristão precisa ter uma vida espiritual madura que possa viver de forma independente, e possa
também ajudar a quem precisa. Durante o tempo de fé nós temos visto dezenas de cristãos que vivem
sós de pedir oração e ajudar para sobreviver espiritualmente. Ele nunca se amadurece na fé. Vive o
tempo de sua fé pegando carona nos amigos, na família e nas lideranças; e lamentando sua fragilidade
espiritual. O cristão precisa se amadurecer, porque no dia em que rei vier buscar seus convidados
ninguém pode pegar mais carona por meio da oração, louvor pregação e jejum. Esqueça os
empréstimos espirituais e comece ser independente diante de Deus e dos homens. Porque segundo
Jesus, estes dias de pegar caronas vão se acabar (Mt 25:8-10). Não confie porque seu pai ou sua mãe
são santos, seus amigos e sua liderança pensando que pode lhe ajudar no dia da vinda de Cristo quando
vier buscar sua igreja.
Do que retrata a parábola das bodas
A parábola das bodas apresentada por Jesus vem com várias personagens tendo cada uma delas posição
e caráter diferente. A parábola das bodas é semelhante a da grande ceia. As duas andam nas mesmas
direções; e falam da festa do casamento do noivo Jesus, com sua noiva à igreja após seu arrebatamento
pelo poder do Espírito Santo. À semelhança da parábola da grande ceia; a parábola das bodas também
retrata o envio dos servos do rei (Deus). E fala também do convite que eles levaram do rei, e também do
local da festa, e da rejeição por parte de alguns convidados. O que a parábola mais realça ou coloca em
mais evidência, é sobre a veste e a inspeção do rei, e o local da festa. A veste é as nossas obras de justiça
e caráter que recebemos do rei (Deus) desde o jardim do Éden; e que foi recuperada por Jesus na cruz
do Calvário. Ela fala do destino final dos convidados que aceitaram e dos rejeitaram o convite; ou dos
que não deram a menor importância ao que lhe fora repassado no recinto “igreja”, onde permaneceram
muitos anos sendo avisados e preparados para o dia do banquete celestial. O local, sala ou recinto onde
os convidados (crentes) estão permanentemente sobre a constante inspeção do rei (Deus), é a igreja.
Cap. 6 As diferenças ou divergências entre as parábolas Das Bodas, da Grande Ceia e das dez virgens.
Como já me referi dos objetivos do que se tratam essas três parábolas; agora quero falar dos pontos que
elas divergem uma das outras. Se o leitor for perspicaz vai perceber que toas as três andam em uma só
direção. Ou seja, todas mostram da festa ou bodas do Cordeiro, que acontecerá no céu.
Então vejamos as diferenças que irei apresentar aos leitores.
1. A primeira diferença entre as parábolas das bodas e das dez virgens é que a parábola da grande ceia
apresenta um relatório dos mensageiros do rei dizendo: que a missão foi realizada com sucesso, e o
convite foi entregue a tempo. Esta diferença ou divergência é apresentada por Lucas (Lc 14:22a).
2. A segunda diferença entre as parábolas das bodas e das dez virgens e da grande ceia, é que na
parábola das bodas o rei não autoriza seus mensageiros utilizarem o poder da indução para forçar os
convidados a entrarem para fazer parte do montante de convidados. Já na parábola da grande ceia, o rei
autoriza aos seus mensageiros utilizar do poder da indução para força os convidados a entrarem para
serem candidatos à festa das bodas ou da grande ceia na eternidade. Esta diferença ou divergência é
apresentada por Lucas (Lc 14:23).
3. A terceira diferença entre as parábolas das bodas, e das dez virgens pra da grande ceia, e que nos
chama mais a atenção, é no que os mensageiros diz ao dono da festa. Os mensageiros ao chegarem da
missão dizem ao rei que a missão foi um sucesso, e que o convite foi entregue a tempo como foi
especificado pelo rei. Mas a novidade que eles revelam ou retratam do tempo de Deus, e que ainda há
lugar; e que o rei espera que seu convite alcance o máximo de gente. Esse tempo que Deus está dando
ao mundo mostra suas inúmeras misericórdias que são incontáveis. O convite para a festa das bodas do
filho do rei ainda há tempo e oportunidade pra todos que queira ingressar ou se candidatar para o
banquete celestial. Deus como dono da festa está esperando que seu convite seja estendido, e que o
recinto (igreja), se encha por todas as classes de pessoas, não importando sua faixa etária ou seu status
social. Esta diferença ou divergência é apresentada por (Lc 14:22).
4. A quarta diferença entre as parábolas das bodas, e das dez virgens pra da grande ceia, se refere ao
castigo do rei aos que rejeitaram seu convite (Mt 22:7). A parábola das bodas que apresenta este
castigo. Como o convite foi enviado primeiro ao povo de Israel que sempre foram detentores das
promessas de Deus. O castigo do rei veio logo para os que rejeitaram na época em que foi enviado. Esse
castigo foi levado a efeito no ano 70 d.C., que veio o General Tito, aproveitando uma revolta
encabeçada pelo grupo dos Zelotes, que era um grupo político que faziam oposição ao império romano,
e lutavam pela independência de Israel. Mas depois do arrebatamento da igreja, e do milênio e do fim
de tudo; Deus o dono da festa vai jogar no lago de fogo a todos quantos rejeitaram seu convite para
participar da festa das bodas. Esta diferença ou divergência é apresentada por Mateus (Mt 22:7).
5. A quinta diferença entre as parábolas das bodas, e das dez virgens pra da grande ceia, é que, assim
como os convidados rejeitaram o convite do dono da festa das bodas, também Ele vai rejeitar a todos
não quiseram adentrar na eternidade sem passar pelas regras e as normas do rei. Esta diferença ou
divergência é apresentada por Lucas (Lc 14:24).
6. A sexta diferença das parábolas das bodas, e das dez virgens pra da grande ceia, é que a parábola das
dez virgens; apresenta o segundo ingrediente (óleo) que os convidados precisam ter na vida para
poderem estar prontos, para que, no momento que o rei; o dono da festa chamar todos estejam
prontos para subir.
7. A sétima diferença das parábolas das bodas, e das dez virgens pra da grande ceia, é que na parábola
da bodas Jesus apresenta o segundo componente (veste) que os convidados precisam manter sempre
alva para poderem estar prontos, e não ser envergonhado pelo dono da festa nupcial quando forem
convocados pra subir pra eternidade.
Os evangelhos sinópticos
A festa retratada por Jesus é apresentada mediante as três narrações parabólicas feitas por Ele em dois
dos evangelhos sinópticos. No caso Mateus e Lucas, eles revelam na íntegra de como será a vinda de
Jesus para buscar seus escolhidos deste mundo. E o que vem a serem os evangelhos sinópticos?
Sinópticos é um termo referente à sinopse. Ou seja, é um termo que permitem o exegeta fazer ou ver
de uma só vez as diversas partes de um conjunto dentro de um texto de forma resumida. Os sinóticos
podem apresentar suas divergências um do outro. Mas quando juntamos os relatos dos textos dos três
evangelhos sinópticos eles mostram de forma uníssona a verdade dos fatos de forma clara e resumida.
O que é uma parábola? A parábola é uma narrativa alegórica que transmite uma mensagem direta ou
indireta por meio de comparação. Que pode ser imaginária ou verdadeira. O objetivo da parábola é
apresentar ou revelar uma verdade ou fato com maior precisão. Dependendo do tipo da narração
empregada, ela pode revelar com maior precisão a verdade ao interlocutor, ou pode até encobri-la. A
narrativa parabólica tende mostrar às personalidades e o caráter dos envolvidos e sua maneira de viver.
Este tipo de figura de linguagem dar maior realce na ilustração da homília.
Conclusão
A noite vai passando e a aurora do dia em que o Rei (Deus) vai enviar seu Espírito Santo trazendo o
Noivo para arrebatar a noiva (igreja) e conduzi-los a ambos para as entradas celestiais, onde está
preparado um banquete para a grande festa das bodas com tudo o que é de delícias divinas imagináveis.
Este será o dia em que descobriremos quem viveu uma vida santa e sem camuflagem diante de Deus e
dos homens. Amém! Vida eterna o todos os vencedores do pecado, que conservaram o óleo de reserva
na sua vida e lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro. E estão livres deste mundo conturbado e
confuso. Autor: Pbsena Fortaleza 19/05/2014
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As Sete Decisões